Fanfic: A Prince In My Life – Herroni y Levirroni | Tema: Herroni, Levyrroni

P.O.V Poncho

Despertei com uma dor de cabeça muito forte. Abri meus olhos e percebi que estava em um lugar claro e estanho. Sentei-me em uma espécie de cama e olhei ao redor. Objetos estranhos em um cômodo, tudo estranho para mim, não somente pelo fato de eu não conhecer o lugar em que eu estava, mas também por ter coisas estranhas que nunca tinha visto antes. Ao tentar me levantar senti uma dor ainda maior em meu abdômen que me fez colocar a mão no local. Quando por fim me levantei para prevenir-me peguei minha espada pronto para qualquer coisa.

Assustei-me quando um cão começou a latir. De onde ele surgiu?, perguntei-me.

- Ei, calma amigão – falei a ele acariciando-lhe o pelagem grande.

Ele parou de latir e balançou o rabo.

- Oh meu Deus! – ouvi um grito feminino.

Ao virar-me deparei com uma mulher com trajes estranhos, vulgares eu diria e com uma frigideira em mãos.

- Largue essa espada ou você vai ver! – ela me ameaçou com a panela.

- Ah... – olhei ao redor confuso.

Afinal o que estava acontecendo aqui?

- Estou te avisando! – a madame me fez acordar de meus pensamentos.

- Certo... eu.... – não sabia o que dizer. – Não vou te fazer mal... – deixei a espada cair no chão fazendo um grande barulho.

Ela suspirou aliviada e abaixou sua “arma”.

- Você é louco, não é? – quis saber ela aparentemente incrédula. – Eu te ajudo e ainda faz isso comigo? Quer me assaltar? Vá embora agora! – cruzou os braços irritada.

Não falei nada, afinal o que ia dizer?

- Escute-me Milady. Não quero lhe fazer mal algum, somente desejo entender o que se passa aqui – falei calmo me aproximando.

- Não se aproxime! – disse ela ameaçando-me com a frigideira novamente.

- Ok... – ergui minhas mãos em forma de redenção.

- Olha a maneira como fala... Você é esquizofrênico, né?

- Ah... Não sofro de nenhuma psicose Milady, apenas quero saber onde estou – tentei novamente.

- Está de brincadeira com minha cara? – indagou ela impaciente.

- De maneira alguma. Sinto muito se te ofendi de alguma forma, ou se estou lhe deixando irritada – aproximei-me mais. – Mas é que tente me entender senhorita... Ou senhora?

- Senhorita – ela respondeu mais calma.

- Certo – pausei. – Estou perdido. Tudo está estranho – olhei ao redor. – Somente quero que me diga Milady, onde estou?, Quem é você? e como me encontrou?

- Ok. Muitas perguntas – ela fechou os olhos por um breve momento. – Primeiramente: Você está em Londres. Segundo: Me chamo Maite e terceiro: Te encontrei jogando no chão com essa roupa no mínimo estranha e todo ferido.

- Estou em Londres? – indaguei confuso e confesso que um pouco perplexo. Fiquei perdido, não sabia mais o que dizer sobre isso.

- Sim, está em Londres – disse ela estranhando minha atitude, creio.

- Qual é o seu nome Milady? – perguntei-a, já que teria que me conformar que jamais entenderia o que estava acontecendo.

A mulher abaixou a panela e respondeu confusa: - Ah... Me chamo Maite como já tinha tido antes – disse, tenho certeza que acreditava que eu era louco.

Aproximei-me dela com cautela.

- Me desculpe. É que acho que levei uma pancada na cabeça – falei para dar uma boa “impressão”, se é que fosse possível depois de tudo.

- Ah, mas isso não precisava me dizer. Está na cara – ela disse e não estava brincando.

Sorri de leve, ergui minha mão e beijei-lhe a sua.

- Prazer Milady. Sou Alfonso Herrera Rodríguez II – apresentei-me. – Da realeza Espanhola.

- Certo... – concordou ela estática. – Você... É de uma família real? – questionou em seguida.

- Sim, sou sim – respondi. – Da Espanha – sorri gentil.

- Meu Deus, mas ainda costuma de usar essas roupas na Espanha? – abafou o riso.

Franzi o cenho não entendendo. – Como assim Milady?

- Ainda se pronunciam essas palavras? Falam assim tão formalmente? – ela riu ainda mais.

Não estava entendendo nada dessa conversa maluca.

- Mas... O que tem de errado com minha roupa? – olhei para mim mesmo, no Maximo estava suja de sangue e nada mais. – E com a maneira de falar? Não vejo nada de mais... – voltei a fita-la.

- Se você acha que está tudo bem, o que mais posso dizer? – ela disse segurando o riso.

Fiquei ainda mais confuso com sua ultima declaração, mas não questionei, apenas mudei de assunto: - Sua casa é realmente grande – andei pelo ambiente indo até a janela que estava aberta. Ao olhar o lado de fora colocando minha cabeça na janela me surpreendi ao ver a vista.

Por hj é só meninas, comentem o que estão achando, beijos!