Fanfic: Dê Uma Chance ao Amor – Miguel y Lupita | Tema: Herroni

Que bom que está torcendo para o Miguel suenosurreal, mais um capitulo dedicado a vc *-*

No outro dia despertei com barulhos, sim barulhos de pessoas conversando. Resolvi acordar de vez, sentei-me na cama e vi que Diego, Tomaz e Giovanni arrumavam suas malas. Levantei-me e subi as escadas indo para o banheiro. Lá tomei banho rápido, vesti uma bermuda preta, uma camisa vermelha e um tênis. Desci as escadas em seguida peguei minha mochila sobre a cama – que eu nem tinha desfeito – meu Ipod junto ao fone colocando-o ao redor de meu pescoço e assim sai de lá em seguida. Ao lado de fora o ônibus já estava a nossa espera, a maioria do pessoal já entrava no mesmo em fila indiana. Roberta já estava lá dentro, Santos também a maioria, até Diego e o resto do pessoal já estavam lá dentro. Entrei no automóvel e percebi que tinha dois lugares vazios. Um do lado de Lupita e outro ao lado de Santos. Resolvi ir até Santos, pois se eu me sentasse com Lupita, seria no mínimo estranho, pensei.

Coloquei minhas coisas no lugar devido e me sentei ao seu lado.

- Oi – o saudei com um sorriso. – Posso me sentar aqui?

- Já está sentando – bufou.

Suspirei. – Se quiser que eu saia tudo bem...

- Faça o que quiser! – retrucou ele.

Fiquei calado... Se eu achava que ele era somente assim comigo, estava equivocado.

- Notei que gosta de Lupita – puxei papo.

- E daí? – Santos me fitou com desdém.

- E daí que percebi que ela não te dá bola...  – falei. – Digo, que precisa de um tempo – concertei.

- Ela te disse isso? – ele me fitou com interesse agora.

Assenti. – É, disse – concordei e em seguida mirei a mesma que estava na outra fileira um pouco mais a frente. Ela mantinha a cabeça no vidro, pensativa.

Santos sorriu. – Isso significa que gosta de mim... Bem ela já me disse antes, porém eu sou cabeça dura... – sorriu amarelo.

- Sei... – sorri sem vontade, porque na verdade não estava me agradando muito servir de “cupido” para os dois, mas pelo o que parecia era a única forma de eu me aproximar de meu irmão. – Mas ainda acho que deve focar em outra coisa, porque você me transmite um pensamento de que somente faz as coisas por ela e para ela. Que deixa sua vida de lado, sabe... – expliquei.

Não devia ter tido isso, pois ele logo fechou a cara. – Você me lembra tanto o meu irmão mais velho... – fez uma carranca. – Fala igual a ele!

- Ah, é? – sorri nervoso. – E ele mora aqui?

- Sim, mas está viajando a negócios a alguns dias.

Franzi o cenho. – Serio?

- Serio sim. Por quê? – Santos questionou impaciente.

Dei de ombros. – Nada...

- Quer saber, já me encheu me deixa em paz! – ele se alterou.

O fitei incrédulo. – Ok... – concordei confuso.

Me coloquei de pé e peguei minha mochila. O único lugar vago era onde Lupita estava, caminhei em sua direção e vi que ela estava acordada, apenas pensava como eu havia imaginado antes.

- Lupita, será que eu poderia me sentar? – perguntei.

Ela me fitou e me respondeu com um sorriso gentil nos lábios. – Sim, claro.

Assenti com um sorriso de alivio e coloquei minhas coisas no devido lugar, como antes.

Então me sentei ao seu lado. Ela na janela e eu no lado do corredor.

- Obrigado – sussurrei a fitando.

- Não tem que agradecer – disse ela com os olhos brilhando.

Não entendi muito o porquê de sua reação, mas deixei para lá, pois isso também não me interessava.

Algum tempo depois o ônibus começou a se movimentar e com mais ao menos 5 minutos de viagem, com o estomago embrulhando falei a ela com a mão na boca.

- Escuta Lupita, por favor, deixa eu ir na janela que eu fico enjoado – falei aflito, não queria vomitar em cima dela, seria um mico e muito vergonhoso.

- Tá... claro... – ela concordou um pouco confusa e então trocamos de lugar. Abri a janela e coloquei meu rosto para o lado de fora, suspirando de alivio.

- Valeu... – agradeci a ela em um suspiro.

- Não tem de quê – Lupita riu. – Mas tem certeza que está bem agora?

Coloquei minha cabeça ao lado de dentro novamente para lhe responder, e quando fiz isso e me virei para fita-la percebi que seu rosto estava muito próximo do meu, já que a mesma estava inclinada para a frente. Esqueci até o que eu ia dizer. Engoli em seco, nervoso com a situação e sem saber o que fazer.

Se não fosse a figura de Santos me fuzilando com o olhar neste instante eu sim, teria tomado os lábios da garota em um beijo, que era o que eu queria.

- Estou sim – respondi me afastando um pouco dela que corou e também fez o mesmo.