Fanfic: Dê Uma Chance ao Amor – Miguel y Lupita | Tema: Herroni

Dei de ombros. – O Senhor deve ter observado que as notas caíram, certo? – ele assentiu. – E isso se deve a aluna... Lupita... Eu acho que é esse o nome da moça... – murmurei incerto.

- Ah, a aluna Fernández? – ele sorriu. – Sim, certo. Os dois andam juntos para lá e pra cá... Bom, quero dizer... O seu irmão fica correndo atrás dela – riu, mas logo parou ao ver que eu não achava graça de nada. Ele pigarreou e continuou. – Não podemos fazer nada em relação a isso... – sorriu sem graça.

Assenti. – Tudo bem... De qualquer maneira obrigado Gandia, por me receber – coloquei-me de pé e peguei meu terno colocando-o em seguida.

- Certo. Até a próxima – Pascual se pôs de pé com um sorriso no rosto.

- Até! – sai de lá meio frustrado por não ter conseguido nenhuma solução.

Caminhei sem rumo pelo colégio distraidamente. Até que passei por um certo lugar do mesmo e escutei um choro. Olhei ao redor e vi uma garota de costas para mim logo à frente chorando, aparentemente. Ela tinha os cabelos longos e negros. Lindos por sinal. Eu tinha vontade enorme de ir até a mesma, perguntar o que acontecia, por que estava naquela situação e que tudo iria ficar bem, mas o meu bom senso me impediu. Então continuei a caminhar deixando-a em prantos, porém algo foi mais forte que eu e me fez voltar até a garota. A ternura que senti por ela foi enorme e havia algo mais que eu não sabia o que era, mas existia algo mais sim... Algo doce e puro...

- Algum problema? – me aproximei dela com cautela.

Assustada mirou-me. Seus olhos negros estavam espantados e inchados de tanto chorar.

- Não... está tudo bem... – respondeu com a voz embargada limpando as lagrimas de seu rosto. – Estou bem...

- Tem certeza? – insisti.

Dessa vez mirei-a de um modo intenso... Essa garota despertava em mim ago novo e estranho.

Ela apenas assentiu com a cabeça.

Sorri de leve. – Certo. Então eu já vou – comecei a caminhar.

- Espera! – ela chamou-me de volta.

Então dei meia volta e parei diante dela.

- Sim? – sorri de canto.

- Obrigada por... Por se preocupar comigo sem ao menos me conhecer – encolheu seus ombros acanhada.

- Tudo bem. Não se preocupe – ameacei toca-la, mas meu braço parou do meio do caminho. Era muito íntimo, conclui. – Tchau... – me despedi meio relutante.

Ela apenas sorriu e acenou um “tchau” com a mão e então sai de lá.

Fui até o estacionamento do colégio, peguei meu carro e sai em seguida em disparada. Já estava anoitecendo e o trajeto até minha casa era longo. Minha cabeça estava cheia... Problemas, problemas e mais problemas... Estava cansado de tudo cair sobre mim e não ser reconhecido... Entendo que Santos tem somente 18 anos, mas precisa amadurecer crescer... Pois ele tem que ver que não sou seu Pai, sou eu irmão... Não quer que eu o trate como filho, mas não me trata como um irmão... Fomos criados de maneira totalmente diferente, até porque são 20 anos de diferença.

Estava tão distraído em meus pensamentos que mal pude reagir quando uma carreta entrou na contra mão. Girei o volante do carro, mas já era tarde demais. Houve uma batida de frente, bati minha cabeça nem ao menos sei onde e apaguei.

E aí meninas, a web já começa DAQUELE jeito kkkkkkkkkkk O que acham que vão acontecer? Deem suas opiniões, beijos!