Fanfic: Dê Uma Chance ao Amor – Miguel y Lupita | Tema: Herroni

Sai do banheiro sem saber o que fazer. Fui até o guarda-roupa que lá havia e peguei umas peças qualquer. Que era: uma calça jeans azul, uma camiseta vermelha, uma camisa xadrez com tons quentes e por ultimo uma jaqueta azul escura. Calcei meu tênis preto, peguei uma mochila sobre o sofá no canto do quarto, que acreditava ser minha, o violão que chamou minha atenção, pois eu gostava de tomar e por fim sai do quarto. Desci as escadas com cautela, observando o que eu encararia. No fim da mesma vi que na copa, na mesa tomando café da manhã estava a tal Roberta acompanhada de uma senhora, não tão senhora assim, que eu já tinha a visto em algum lugar, mas não lembrava onde. Aproximei-me da mesa sem jeito, totalmente atrapalhando e sem saber como agir.

- Bom dia meu filho – me saudou a senhora, com um belo sorriso estampado no rosto.

Sorri nervoso. – Bom dia... – murmurei, depois puxei a cadeira para que eu pudesse me sentar e assim fiz.

Em seguida coloquei minha mochila no chão junto ao meu violão e depois quando levantei-me vi que as duas me encaravam.

- Falei que ele está estranho hoje... Mais do que o normal na verdade – comentou Roberta.

A fitei confuso, afinal não tinha feito nada de mais.

- Deixa seu irmão em paz Roberta! – pediu “minha” Mãe.

Roberta apenas deu de ombros e continuou a tomar seu café da manhã.

- Filhote, não vai comer, não? – quis saber a senhora, em seguida tocou meu rosto. Isso era muito estranho, não sei se me acostumaria com isso, na verdade nem ao menos estou acreditando que isso está acontecendo comigo e nem entendendo o que se passa.

Sorri de uma maneira forçada para ela e peguei um pedaço de bolo colocando-o em meu prato e um copo com suco.

- Animando para o seu primeiro dia no Elite?

- Mamãe, será que a senhora ainda não viu que o bobo nem acordar direito não acordou? – alfinetou Roberta.

- Estou acordado sim – discordei mirando-a. – Só um pouco... – minha voz morreu, não sabia o que dizer.

- Um pouco avoado? – ela riu.

Dei de ombros. – Perdido eu diria.

- Está mais louco que o normal maninho, eu diria – comentou Roberta enquanto comia o farelo de seu bolo no prato.

- Roberta Alexandra! Se está com fome, pegue outro pedaço e não fique fazendo isso! Como se não tivesse comida aqui, não é? – sua Mãe de repente gritou, mas não parecia estar brava, era seu jeito de ser mesmo.

O povo dessa cada era tudo maluco, pensei comigo mesmo.

Roberta rolou os olhos.  – Tudo bem mãezinha... – suspirou cortando outro pedaço do bolo.

- MORRIS! – gritou a mulher de repente, só que dessa vez quase me deixou surdo.

Tampei meu ouvido disfarçadamente.

-MORRIS! – gritou ela de novo.

Logo surgiu um velho, baixo e negro bem vestido ao seu lado.

- Sim senhora – respondeu ele com um enorme sorriso no rosto.

- Prepare a Limusine. Vamos para o colégio.

- Sim senhora – concordou ele se retirando em seguida.

- Como assim “vamos para o colégio”? – questionou Roberta intrigada.

- É ué, o que tem demais eu querer levar vocês dois ao primeiro dia de aula?

Roberta bufou. – Ninguém merece isso! – levantou-se pegado sua mochila. – Então vamos logo de uma vez!

- Roberta, por que tanta pressa assim de repente?

- Quero ir logo. O que tem demais? – questionou ela impaciente.

- Por mim tudo bem – falei terminando meu café da manhã. – Já estou pronto – peguei minha mochila e o violão.

- Então vamos! – a mulher se pôs de pé e fomos.

Digo mulher, porque esqueci o nome que Roberta tinha dito alguns minutos atrás em meu quarto. Juntos nós três entramos no automóvel, que logo saiu em disparada. Mirando pela janela o mundo lá fora fiquei tentando imaginar como seria minha vida de agora por diante... Se eu iria acordar desse sonho estranho ou não...

Quando me dei conta estavas na porta do Elite Way... Mas o que iríamos fazer aqui? Espera... Esse que é o colégio? Quer dizer que irei estudar no mesmo colégio do Santos?

De longe avistei o mesmo com alguns garotos.

- O meu irmão! – exclamei contente.

- O que? – Roberta questionou confusa olhando para o lado de fora. – Como assim o Santos é seu irmão? – me olhou como se eu fosse doido. – Serio Miguel, estou preocupada com você... – murmurou.

- Não... É que... Eu o considero como meu irmão... – sorri nervoso. – É que somos... Somos grandes amigos... – tentei inverter a situação.

- Conhece o Santos? – questionou ela intrigada.

- Sim... Conheço – tentei soar natural.

- Hum... Ok, então... – concordou Roberta voltando sua atenção para o celular.

Por hj é só, beijos e comentem *-*