Fanfic: Dê Uma Chance ao Amor – Miguel y Lupita | Tema: Herroni

Capítulos dedicados a suenosurreal e chaverronis2foverever. Espero que vcs compreendem com os proximos capítulos o que aconteceu com o Miguel kkkkkk

Antes mesmo que a Limusine parece de fato eu já havia abrindo a porta e saído do automóvel. Nem ao menos olhei para trás, apenas atravessei a rua e fui ao encontro de Santos.

- Oi – falei entusiasmado e com esperanças de que ele soubesse quem eu era, e claro que iria saber.

E então e ele fitou-me, analisou-me de cima em baixo com o cenho franzido.

- E aí – disse somente. – Te conheço? – questionou.

Meu sorriso se desfez na hora. Droga! Ela não estava me reconhecendo... Eu mudei tanto assim de vinte anos para cá?

- Ah... Não, mas podemos ser amigos. O que acha? – sorri sem graça. – Eu sou irmão da Roberta - completei.

- Sou amigo da Roberta – comentou Santos. – Ela é gente boa.

- É sim, é meio maluca, mas é gente boa – concordei sorrindo.

- Falando de mim? – ela chegou de repente pulando em minhas costas. Depois desceu e foi até Santos.

- E aí Roberta! – Santos a cumprimentou com dois beijos no rosto.

- Viu como meu irmão tá doido hoje? – ela riu. – Nós dois somos. Claro, até porque somos filhos da mais louca do mundo. Somos filho de Alma Rey! – ela riu no final e eu engasguei, tive um troço na verdade. – O que foi maninho? – questionou ela preocupada dando leves tapas em minhas costas.

- A-Alma Rey? – indaguei boquiaberto e atônico. – A cantora?

Roberta arregalou os olhos. – Serio. Estou com medo de você hoje... – murmurou temerosa. – Você está bem? Quantos dedos têm aqui? – mostrou ela, dois dedos.

- Dois. Não estou maluco... Ainda – suspirei com minha cabeça a mil.

- Amigas! – Roberta exclamou de repente contente. – Que Bom já chegaram! – e assim abraçou duas garotas.

Meu coração saltou pela boca quando vi que uma das amigas de Roberta era a mesma que mexeu muito comigo no outro dia. Fiquei hipnotizado em vê-la novamente. Estava tão linda, tão meiga com um vestido florada de cor leve e uma jaqueta preta por cima do mesmo.

- Oi – Santos sorriu para a morena.

- Oi Santos – ela o cumprimentou corando em seguida.

- Ihhh, agora o casal vai ficar babando um pelo outro – zombou Roberta.

- Bom... Na verdade eu já vou indo... – disse Santos sem jeito, com um sorriso sem graça no rosto.

- Tá bom... Xau... – a outra amiga de Roberta disse rindo.

- Nossa! Vocês deixaram o coitado sem graça – a morena repreendeu as duas.

- Ui! – zombou a outra caindo na risada.

Enquanto as três conversavam fiquei vigiando Santos de longe.

- Esquece isso. Quero apresentar a vocês meu irmão. O Miguel – Roberta disse.

Sorri para as duas de leve. – Oi meninas.

- Oi – respondeu as duas ao mesmo tempo.

E eu somente tinha olhos para a morena que sorria para mim... Será que ela lembrava de mim? Não... Acho que não, se nem Santos soube quem eu era.

Eu não conseguia tirar meu sorriso idiota dos lábios e isso era mal, muito mal.

- Essa é a Josy – Roberta interrompeu meus pensamentos.

- Oi e aí? – Josy me saudou.

Apenas sorri de forma gentil.

- E essa é Lupita.

- Oi Miguel – disse apenas com um doce sorriso nos lábios.

Espere aí... Lupita? Como assim? Então... Quer dizer que aquela que era a garota que ele era apaixonado? Por que tinha que ser logo... Ela?

- Lu-Lupita... Fernández? – indaguei gaguejando.

- Sim... Por quê? Me conhece?

- Claro... Digo... – olhei para Roberta atônico. – Roberta já me falou de você – sorri nervoso. – E da Josy também – completei.

- Ah tá... – murmurou ela menos confusa.

Suspirei aliviado silenciosamente. Depois continuei a vigiar meu irmão de longe.

- Não liga não.  Hoje ele não está bem, está pior do que normalmente é – escutei Roberta dizer as suas amigas, mas nem liguei.

- Escuta. Eu já vou indo, vou conhecer o colégio – anunciei quando vi Santos entrar no mesmo.

- Ok, então – concordou Roberta.

Adentrei o colégio, mas perdi Santos de vista.

- Droga! – reclamei.

Logo reconheci a escada que dava acesso aos dormitórios masculinos, pois já fui estudante daqui. Subi pela a mesma e fui caçando o meu quarto, logo vi meu nome em um deles. Abri a porta e não vi ninguém. Fechei a mesma e peguei uma das camas. Sentei-me na mesma e coloquei os fones de ouvido fechando meus olhos em seguida.