Fanfic: Imagine Ancelo | Tema: Ancelo
Um final de ano diferente do que haviam planejado.
Depois de uma atitude impensada, tudo que Angela menos queria era ver, saber e ouvir falar de Marcelo.
Ele por sua vez, parecia... Digamos arrependido?
Curtiu foto de fã clube da torcida em comum, apareceu um pouco abatido, desejou feliz aniversário.
Ela continuava nas respostas mal criadas, se metendo em tudo que era assunto que dizia respeito a ele.
Cada um tentando viver a sua vida, se auto afirmando de que nunca tiveram nada, e de que nem existia mais sentimento, mas apenas provando uma única coisa: de que não tinham superado.
Era muita intriga, muita coisa mal resolvida, muita gente interferindo e até quem queria ajudar, acabava atrapalhando.
Marcelo se questionava o motivo que Angela vivia afirmando por aí que não é rancorosa, perdoou até o Junior, são melhores amigos e ele, nada?
Se a única coisa que ele fez foi querer muito o bem dela, e nada mais?
Já a Angela reprimia qualquer coisa que viesse a sentir por Marcelo.
Mas sabia de todos os passos que ele dava. Irônico, não?
Na cabeça dela, ele sempre seria a pessoa que provou pra ela que perfeição não existia. E que errar só vale quando o erro é nosso.
O destino devia estar na dúvida se girava o mundo e fazia acontecer um encontro.
Resolveu que tentar, não custaria nada.
Ou não...
Chegou o carnaval, Angela no RJ e adivinhem? Marcelo também.
Se um dia antes da chegada, ela estava no camarote do amigo dele, no dia seguinte o cenário mudou.
Bem, o cenário tentou mudar.
Os camorotes ficavam lado a lado.
Eles se viram?
Sim.
Sorriram?
Sim.
Se falaram?
Não...
Marcelo viu, sorriu e saiu.
Angela não entendeu a atitude dele, achou logo que ele estaria acompanhado.
A pulguinha ficou catucando.
Ele ficou feliz pelo sorriso. Pra você ver como tem gente que se contenta com pouco. Ou muito nesse caso né, grande avanço.
E aí mais nada né?
Passou o carnaval, chegou o aniversário dele.
Festinha antecipada em São Paulo.
No bendito hotel que foi a festa dela.
No bendito lugar que remetia tantas coisas boas.
Agora já não fazia mais sentido.
Teriam só as lembranças.
E o que aconteceu?
Isso mesmo, nada novamente.
A Angela foi pro RJ.
Que desencontro né?
Pro coitado parecia uma tortura ficar naquele lugar que o fazia lembrar tanto dela.
E foi aquele lugar que fortificou mais ainda o que ele sentia.
Como se fosse ainda possível.
No dia do aniversário, Angela travou uma batalha interna, entre a "emoção" de desejar parabéns e a razão de ignorar.
Marcelo também travou outra batalha: ela não vai desejar, ela não vai desejar, entretanto, verificou o dia inteiro o celular.
Até que quase no finzinho da noite, chegou uma mensagem:
19:26 - Angela:
Parabéns :)
O coração do menino disparou.
Ele ficou extremamente feliz, vocês conseguem imaginar?
Já tinha valido a pena.
Achou melhor não responder na hora, porque seria efusivo demais e era a ultima coisa que ele queria.
Angela ficou resmungando:
- 20h e ele nem me agradeceu.
Sou uma tonta.
Deve estar aproveitando a noite com alguma mulher.
Já deve ter esquecido mesmo de mim.
Depois do jantar com a família, Marcelo agradeceu os fãs e se mostrou bastante feliz.
Mas o principal ele esqueceu.
De agradecer a dona encrenca.
Foi a gota d`água né?
Ficou nas provocações a semana inteira.
O destino ainda queria um pedido de desculpas.
O destino e a torcida do Flamengo.
Eis que surge uma proposta curiosa:
Um evento em Paranaguá, onde ofereceram um cache 8 vezes maior que o dela.
Pediu para que a assessoria checasse se era seguro e após sinal verde, aceitou.
Marcelo recebeu a mesma proposta.
E também aceitou.
Dado o dia do evento, Angela desembarcou no aeroporto e de lá foi direto para o local se arrumar.
Marcelo chegou, e a equipe o encaminhou ao camarim.
Entrando no local, ele sentiu aquele cheirinho tão familiar, até que os olhares se encontram através do espelho.
A: O que você está fazendo aqui?
M: Eu te devolvo a pergunta!
A: Não é meio óbvio? Estou aqui para um evento, me disseram que seria com um modelo e...
M: Ah não, me disseram a mesma coisa.
Não acredito que a modelo é você!
A: Estava bom demais pra ser verdade, não acredito nisso.
Aposto que você sabia!
M: Já falei que não sabia de nada. Que coisa.
Você acha mesmo que eu aceitaria fazer evento com alguém que me chama de desafeto por aí? Como você mesma diz: tenha dó, meu mundo não gira torno de ti.
Angela se não estivesse sentada, bambearia com o que ele havia acabado de dizer.
A: Você é um idiota, eu te odeio.
M: E você é insuportável.
Ele até quis dizer que também a odiava, mas é o Marcelo né?
M: E outra, já que estamos aqui, vamos tentar ser o mais profissionais possível. Vamos ter que passar o dia inteiro juntos.
A: Por mim - disse sacudindo o ombro.
Mesmo depois de tudo que aconteceu, Marcelo ainda sentia vontade de colocar uma mecha de cabelos atrás da orelha dela igual ele sempre fazia.
Tentou afastar a vontade lembrando do que ela havia dito a poucos instantes.
Já Angela não conseguia parar de pensar que em nenhum momento ele pediu desculpas, agradeceu o parabéns.
A: Você podia não me tocar?
M: Se você quiser ficar que nem um robô nas fotos vá em frente.
Angela fez uma careta e falou: Tem razão. Mas não se aproveite não.
M: Se enxerga, guria!
Uma menina muito bonita ao aproximar-se para tirar fotos disse que só queria tirar com Marcelo.
Angela se afastou, mas ficou de olho.
A menina agarrou o Marcelo e tentou beija-lo, mas ele virou o rosto e segurou os ombros dela, dando um sorriso sem graça.
Angela vendo a cena automaticamente cruzou os braços e ficou vermelha com raiva, só se dando conta quando ele olhou pra ela e levantou a sobrancelha.
Angela não perdendo oportunidade: Tá cheio de conquistas né Marcelo, porque não deixou ela te beijar?
Marcelo começou a rir deixando Angela com mais raiva.
A: Você tá rindo do que? Contei alguma piada?
M: Não, não é nada, disse ainda sorrindo.
O evento correu tudo bem dentro do possível.
A atmosfera estava um pouco carregada.
Se tratando dos dois, é fogo ou tempestade.
Foram ao camarim para se trocarem, e uma das organizadoras do evento os agradeceu pelo sucesso do evento, disse que eles combinavam muito e os convidou para jantar. Eles se entreolharam e resolveram aceitar, o voo de Angela era as 23:20h.
Marcelo ficou incomodado durante todo o tempo.
Tinha alguma coisa diferente.
Angela não largava do celular.
Ele fechou a cara e desejou não ter ido no jantar.
Queria se controlar, mas não sabia nem o porque de estar agindo daquela forma.
A unica interação entre eles foi de Angela perguntar porque ele não iria brindar e ele respondeu secamente que estava dirigindo.
Ambos encurtaram a sobremesa para que aquela tortura acabasse logo.
Se despediram com um aperto de mãos, um cumprimento estranho para duas pessoas que se conheciam tão bem e seguiram: Marcelo em seu carro e Angela com os organizadores do evento.
Não deu 15 minutos e o carro em que Angela estava furou o pneu.
Não tinha nada a fazer, e se ela esperasse vir alguém para ajudar, perderia seu voo.
Como Marcelo vinha atrás, parou para ver o que estava acontecendo e ofereceu leva-la até o aeroporto.
A: Não preciso da sua ajuda, eu vou de táxi!
M: Você que sabe, mas não tô vendo ninguém por aqui.
A: Eu vou pedir pelo aplicativo e...
Ah não, acabou a bateria.
Marcelo apenas deu de ombros, não iria obriga-la.
A: Você pode me levar ainda? - Com cara de arrependida.
M: Posso - Falou já abrindo a porta do carro.
Estabeleceu-se um silêncio, onde o único som era o radio.
Ambos perdidos em pensamentos até que Angela diz:
Você não vai falar comigo?
M: Sobre o que você quer falar?
A: Quer saber, Marcelo? Esquece.
Era melhor eu ter pego um táxi do que ficar olhando pra essa sua cara de bosta.
M: Guria, você tem prazer em desfazer de mim né?
Estou te levando no aeroporto porque eu quero.
Embora você ache e fale por aí que eu sou a pior pessoa do mundo, estou eu aqui, sendo otário e tentando te provar o contrário.
Mas você só entende e aceita o que quer né?
Angela olhou pela janela e não disse mais uma palavra.
Marcelo olhava de canto de olho, achou que tinha sido um pouco rude, mas não tinha mais jeito. Muitas coisas ele vinha aguentando calado.
Chegando no destino final, Angela:
Marcelo, muito obrigada pela carona.
Vê se toma cuidado na estrada, essa chuva fina é perigosa e...
M: E o que, Angela?
A: Nada não, deixa pra lá. Obrigada mesmo. Tchau
Marcelo deu as costas e foi em direção a seu carro, deixando Angela parada ali sem nem um "de nada", ou um "tchau".
Ela entrou, ficou procurando o guichê da companhia, e quando localizou, a informaram de que o check-in havia sido encerrado.
Não se deu conta de que já havia passado da hora, estava sem relógio e sem bateria no celular.
Já Marcelo estava no carro ainda parado no aeroporto, não aguentou e deixou que as lagrimas que estavam sufocando rolassem. Tinha sido bastante complicado pra ele ficar o dia inteiro com ela, tratando apenas como uma mera conhecida.
Agir daquela forma também estava lhe custando muito, mas ele queria `pagar` na mesma moeda.
Angela tentou remarcar a passagem, mas já não tinha mais voo para São Paulo, só no final do dia seguinte, aquele era um aeroporto pequeno, então realmente haviam poucas opções.
Aí sim bateu o desespero.
O que iria fazer?
Tentou se acalmar - em vão, mas acabou decidindo que iria pra algum hotel.
Foi aí que Marcelo a viu parada.
Mais uma vez, indo contra a sua própria vontade, enxugou as lagrimas, ligou o carro e foi até ela.
Desceu do carro, parou em frente a ela, que estava de cabeça baixa.
M: O que aconteceu? Você está chorando porque?
Angela não respondeu.
M: Angela, me fala o que aconteceu, por favor?!
A: Vai embora, seu idiota, tonto.
Saí da minha vida.
Nesse momento começa a chover mais forte.
Marcelo fica parado de frente pra ela de braços cruzados enquanto a chuva os molhava.
M: Eu não vou embora Angela, pode falar o quanto quiser.
A: Eu perdi o voo. E não tem nenhum pelas próximas horas.
Porque você tá aqui ainda? - Disse baixando a guarda.
M: Eu, eu... Eu tava fazendo umas ligações.
A: Você conhece algum lugar por aqui perto pra eu ficar?
Tô cansada, meu dia hoje não foi dos melhores - começando a chorar novamente.
Marcelo vencendo o receio e a distancia que foi imposta naturalmente, secou as lagrimas dela:
M: Não chora, eu te levo pra algum lugar, não vou te deixar sozinha.
Vamos sair dessa chuva antes que um de nós fique doente.
Já no carro Marcelo falou:
Quer ir lá pra casa? Fica a mais ou menos 1:30h daqui.
A: Melhor não confundir as coisas.
M: Confundir o que? Ta louca? Só dei essa sugestão pra você ficar se sentir mais comoda. Foi mal.
A: Obrigada, mas realmente não acho uma boa ideia.
Você sabe que eles não morrem de amores por mim.
M: Tá, então vamos procurar algum hotel.
Ficaram calados nos próximos minutos, ate que:
Porque você me desejou feliz aniversário?
A: Porque!? Hã?
M: É isso mesmo, porque você me mandou mensagem? Você não queria me excluir da sua vida? Não tinha esquecido que eu existo?
A: Eu não sou esse monstro que você imagina não.
M: Não?
A: Então é isso que você pensa de mim?
M: Já parou pra pensar que essa é a imagem que você transmite?
A: Ah claro, eu passo uma imagem de uma pessoa ruim... Tá certinho.
M: Você acha que não?
Você me condena pelos erros da twitcam, mas você além de ter uma parcela de culpa, conseguiu se igualar fazendo os comentários mais ridículos possíveis. Ou você acha que eu não vejo?
Olha tudo que você já falou de mim. E mesmo assim eu não consigo me desvencilhar de você.
Olha tudo que você já falou de mim. E mesmo assim eu não consigo me desvencilhar de você.
A: Muita coisa que eu falo, é na hora da raiva, eu não aguento mais todo mundo falando o tempo todo nesse assunto.
M: Que raiva é essa que depois de 6 meses ainda está assim tão forte?
Se todo mundo fala nisso o tempo todo é porque você alimenta.
Você não pode ver ninguém falando nada de mim que já vai toda ríspida.
E na hora da raiva, falamos o que pensamos, e você tem esse estilo. De soltar as palavras pra magoar as pessoas.
A: Se você pensa isso tudo de mim, se eu sou tão má assim, como você consegue dizer que ainda gosta?
Desde que a gente se conheceu eu nunca fui boa o suficiente. De mim você só reclama.
Eles estavam ali, tendo a conversa que ambos desejavam, mas que nenhum teve a coragem de dar o passo inicial.
M: Você quer mesmo falar disso agora?
A: Que outro momento vamos conseguir conversar?
Então Marcelo para o carro no acostamento e se vira pra ela.
M: Você age como se eu tivesse matado alguém.
A: Você lembra tudo que você falou de mim? Você queria que eu agisse de que forma?
M: Eu realmente não lembro de tudo que eu falei. Mas porra Angela, eu estava com a cabeça a mil, depois de tudo que me falaram...
A: O problema é que você acredita em tudo o que falam pra você.
Não quer saber se é mentira, não quer contestar a história.
Você critica o meu modo de ser, mas quando quer, você é um estúpido.
M: Eu tenho que aguentar muita coisa calado.
Eu nunca disse que eu sou esse santo que todo mundo acha.
Também tenho as minhas crises.
A: E sabe o que me deixou mais chateada? Eu realmente esperei você me procurar depois de tudo o que fez. Eu esperei um pedido público de desculpas. Porque não foi só eu a atingida.
M: Você queria que eu te procurasse? Te conhecendo como eu acho que conheço?
Observando você nem pronunciar meu nome?
Você acabou montando um personagem de sofrida e eu de carrasco, mas se eu tivesse o mínimo de vergonha na cara, não teria te procurado mesmo depois de tudo dentro do programa. Que alias, você agora se intitula como "grande jogadora". Foi jogo o que tivemos aqui fora também? Não estava mais valendo 1 milhão e meio. Não tinha porque fingir.
Algumas lagrimas estavam a caminho nos olhos de Angela.
Mas ela controlou e virou o rosto pra ele não perceber.
A: Falta muito pra chegar?
Eu tô cansada demais.
Marcelo entendeu que ela não queria mais conversa e respeitou.
M: Mais uns 30 minutos.
Angela eu...
A: Tá tudo bem... - Disse tentando dar um sorriso. Que não saiu, é claro.
Já passava de 1h da manhã quando chegaram ao hotel.
Angela tinha adormecido e Marceli ficou admirando-a dormir e não conteve o instinto de passar a mão nos cabelos dela.
M: Como eu queria que as coisas fossem diferentes. - Pensou alto.
Angela despertou e ele logo recuou.
M: Chegamos!
Eu entro e vejo se tem algum quarto disponível, ai volto pra te chamar, pode ser?
Ela apenas balançou a cabeça que sim.
M: Vem, não é dos melhores, mas como você é teimosa, vai servir.
A: Obrigada mais uma vez.
M: Bem, então adeus né?
A: Não acha melhor você ficar? Tá chovendo muito e...
M: Porque você nunca completa as frases? Fala!
A: Eu vou acabar ficando preocupada, tá chovendo muito e você também está cansado.
M: Eu tô acostumado, não precisa fingir preocupação não.
A: Não tô fingindo, para com isso meo.
M: Desculpa.
A: Vem?
M: Tá bom vai...
Ao chegarem no quarto o clima era de total... Descontração? Longe disso.
Era de pura tensão mesmo.
M: Acho que precisamos terminar a conversa.
A: Eu acho que não.
M: Para de fugir. Eu sei que você também quer que nos resolvemos.
Nossa vida gira gira e para sempre no mesmo lugar.
Ninguém consegue nada, e nem vai conseguir enquanto a gente não se entender.
A: Nós dois já seguimos a vida, já arrumamos outras pessoas.
M: Diga-se muitas pessoas né Angela?!
A: O quê?
M: Esquece.
Foi no banheiro, tomou uma ducha rápida e voltou enrolado na toalha.
Angela tentou não olhar - missão falha, e pensou como ele era implicante e audacioso.
Pegou uma cadeira, sentou de frente pra ela:
M: Imaginamos tanta coisa e não conseguimos fazer nada.
Olha só pra nós.
A: Nosso caminho foi traçado pelas nossas atitudes.
Começamos errados, você queria que terminássemos de que forma?
M: Nós não terminamos...
A: Você acabou com tudo. Você colocou um ponto final a força.
M: Mais fácil eu levar a culpa de algo que mais cedo ou mais tarde aconteceria né?
A: Aconteceria?
M: Lembra quando eu disse que enquanto existe dois ninguém corre risco sozinho? Então, eu não te sentia perto. Difícil levar um quase relacionamento sozinho.
A: Você ficou comigo sabendo do meu jeito. Eu te disse que não era pessoal. Eu jamais tentaria fazer dar certo se eu não quisesse.
M: Queria mesmo?
A: Você sabe que sim.
Eu depositei em você a expectativa de viver algo diferente. Eu não precisava fingir. Eu sabia que a gente poderia brigar, mas você estaria lá.
M: Você nunca demonstrou!
A: Quer demonstração maior do que tentar? Eu não sou igual a você, entende isso!?
Marcelo abaixa a cabeça e Angela continua.
Sempre quando eu baixava a guarda e começava a achar que finalmente as coisas iriam deslanchar, você passava feito um trator por cima dos meus sentimentos, você vacilava comigo.
Foi quando saímos do programa, que depois de tudo que rolou você foi incapaz de me defender na maratona, foi na "campanha" do dia dos namorados, foi na twitcam.
Não basta tudo que eu sofri, você sabia dos meus medos e ressalvas e mesmo assim, não pensou em contribuir mais um pouco.
M: Eu sei que errei muito contigo.
Na verdade na ânsia de dar certo, nós dois estragamos tudo.
A: Você idealizou demais.
Esqueceu de deixar as coisas acontecerem naturalmente.
O sentimento não foi suficiente pra sustentar.
M: Como você acha que não?
Eu fiquei contra todo mundo por você e seria capaz de ir além.
Nesse momento, com os olhos marejados segura o rosto dela e olhando nos olhos diz:
M: Sempre foi você.
Eu achava que estava encantado por você no programa, quando nos acertamos aqui fora eu achei que era apaixonado...
Mas hoje eu tenho certeza.
Eu te amo. Muito.
É difícil pra você acreditar?
Você nunca recebeu meus sentimentos de braços abertos.
A: Eu nunca duvidei eu só não...
M: Só não sente a mesma coisa.
A: Não fala isso.
O que eu sinto é forte demais.
E eu não consigo uma definição.
Eu dou meus chiliques pra chamar a sua atenção. Pra você me notar.
E você não percebe. Só me ignora.
Eu acho que nunca vou superar.
Tá aí, tudo que um queria ouvir do outro, mas na hora errada.
E eu também te devo desculpas.
Não vou enumerar quantas vezes eu errei, mas por tudo.
O coração do menino ficou feliz pelas palavras que ele achou que nunca escutaria dela e triste por saber que aquele realmente seria o fim.
Esqueceu de tudo e a abraçou.
E ela não recuou.
Ficaram ali, quase que em uma bolha.
Desejando eternizar o momento.
M: Angela, eu...
A: Shiu, não fala nada.
Nós nunca voltaremos a ser o que já fomos um dia.
Quebrou, não dá remendar.
Marcelo não se segurou e deixou que as lagrimas rolassem.
Angela secou e o beijou.
Não foi um beijo desesperado.
Foi um beijo calmo sabe? Transmitiu um fervor de sentimentos, parecia que nada mais existia. E de fato, não existia mesmo.
E a saudade, como fica?
Não fica.
Eles se renderam a paixão ali.
Nada mais natural que duas pessoas que se gostam e enfim se resolveram...
M: Eu espero que você não se arrependa! - Falou acariciando os cabelos de Angela enquanto ela estava deitada sobre seus braços.
A: Pode ter certeza que não.
M: Acho que essa nossa reconciliação, falo de tudo, do conjunto. Precisávamos disso pra conseguir seguir.
Vai além de te perdoar.
É conseguir ter paz.
A: Então estamos acertados já?
M: Estamos né.
Eu queria muito você comigo!
A: Nós entramos em sintonia uma vez.
Agora realmente não é o nosso tempo.
Quem sabe um dia?
"Eu não sou o João pra prever o futuro."
Ele dá um beijinho na ponta do nariz dela.
A: Estamos de bem? - Falou com um enorme sorriso e estendeu o dedinho.
M: Você é linda, linda, mas esse seu dedo... - Estendeu o dedo, e sorrindo também, selaram enfim a harmonia.
A: Eu quero que você entenda que embora eu seja desse jeito que você já conhece, eu não te esqueci um dia e nem vou esquecer. Obrigada por tudo!
M: Sua chatinha, eu também te amo, e vou lembrar de você pra sempre!
<3
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Autor(a): imagineancelo
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