Fanfics Brasil - 20*Fazenda do Seu Benício Cenas Cortadas de Viúva Neuta e Dinho - Novela América

Fanfic: Cenas Cortadas de Viúva Neuta e Dinho - Novela América | Tema: Neuta e Dinho - Novela


Capítulo: 20*Fazenda do Seu Benício

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Capítulo 20 ~* Fazenda do Seu Benício


"L: Dona Neuta, aquele todo preto alí que a senhora está querendo é meu, podemos negociar. Tenho aquele terreno em São José do Rio Preto, e mais algum boi do seu interesse em troca do Bandido.
Neuta deu uma enorme gargalhada.
N: hahaha Só sonhando seu Larte!
L: Dona Neuta... A senhora sabe aquela fazenda que tenho em Mirassol né!?
N: (rindo) Sei...
L: Os dois terrenos e dois bois, em troca do Bandido!
N: Seu Larte, meu boi não está à venda!


Vinha chegando com dois copos de chopp seu Genésio, um fazendeiro da região.


Quando dona Neuta chegava, os fazendeiros e peões das redondezas tinham o costume de querer agradá-la de alguma forma, mas da maneira mais sutil possível. Geralmente era a única mulher entre os fazendeiros comprando gado, pelo menos a única que entendia do assunto.
Sempre muito apreciada pelos homens dali pelos seus conhecimentos a respeito dos animais e seu pulso firme em comandar sua fazenda e seus negócios. Seus touros e cavalos eram muito bem treinados e domados, os peões faziam questão de agradá-la fazendo o serviço direitinho! E ai de quem fizesse o trabalho pela metade!
Ali ninguém duvidava dos boatos de que o Boi Bandido era a reencarnação do finado! Todos viam motivos de sobra pro seu marido querer encarnar no boi pra se vingar dos admiradores da viúva! E que boi era aquele! Ficavam com medo até de olhar pra ele! Era o boi mais famoso que já se tinha ouvido falar! O mais bravo e mais destemido! Só podia ser o falecido!
Sabiam muito bem que ela não abriria mão de seu touro, parecia que queriam mais era puxar assunto com a viúva, oferencendo mundos e fundos só para testá-la ... E também vê-la abrindo o maior sorriso ao ver a fama do boi. Mas que sorriso lindo, e que viúva espetacular...!!! Pois então nada melhor do que cobiçar o amado boi de dona Neuta, porque, se cobiçassem a dona do boi, na frente dela, não sobraria pedaço! 
Então, por qualquer que fosse o motivo, nenhum fazendeiro tinha interesse de desagradá-la, muito pelo contrário! Também não queriam perder negócio com ela. Quando ela chegava, virava o assunto no lugar! Mas Neuta não virava os olhos, não dava a menor trela pra homem nenhum...
Aliás, exceto um, que conhecemos bem! ... Coincidentemente ou não, um peão! ... Hm... E que peão ein!
Seu Genésio, cheio de sorrisinho colocou um dos copos de chopp que vinha trazendo na mesa bem em frente à Neuta.
G: (estendendo a mão) Dona Neuta.
N: Oi Seu Genésio! (cumprimentou e olhou pro chopp na mesa, sem encostar).
G: Como está a senhora?
N: Ah, to ótima! Mas já ouviu aqui né seu Genésio! O boi Bandido não tá a venda viu! – riu.
G: Ah, uai a senhora cansou de falar né dona Neuta. Mas não vou insistir com a senhora, não é do interesse no boi que quero tratar. Vamos sentar ali na nossa mesa, pra falar de uma boiada que eu trouxe essa semana aqui... (indicando uma mesa do outro lado) tenho certeza que é do seu interesse da senhora!
N: Ah sim, então tá! Já já eu vou lá! (acenou com a cabeça).
G: Tudo bem, dona Neuta!
Seu Genésio foi pra sua mesa. E seu Laerte continuou insistindo.
L: Olha lá Dona Neuta... Aquela fazenda de Mirassol... Vou levar a senhora lá, pra dar uma olhada...
N: (sorrindo) Mas seu Laerte, meu boi eu não vendo por nada nesse mundo, não tem negócio!
Chegou por trás da viúva seu Benício, com um copo de quentão na mão.
Seu Benício sempre promovia reuniões, festas e leilões em sua fazenda, e fazia questão de comprimentar e servir bem seus convidados, que assim como ele tinham grande interesse em negócios rurais.
B: Olá seu Laerte! Seja bem-vinda dona Neuta! (apertando sua mão). 
N: Brigada seu Benício!
Seu Benício olhou o copo de chopp, intacto, afastou com uma mão e colocou o quentão bem na frente dela com a outra.
B: Aqui, pra senhora!
N: Ah, obrigada!
B: Já vi que a senhora não arreda o pé pra vender o boi da cara branca né!
N: Haha, magina seu Benício! Aqui já estão todos avisados! Mas tem uns e outros aqui querendo me vencer no cansaço (olhando pro Laerte) ... hahaha, mas não tem jeito! Aquele lá não tem negócio!
Ela pegou o copo de quentão e deu um gole e fez uma careta pelo gosto forte da pinga.
B: É dona Neuta, aquele boi vale ouro! Não tem porque vender não!
N: É claro...
B: Mas depois quero levar a senhora lá atrás nas baias que chegou um cavalo branco e preto belíssimo que a senhora vai adorar!
N: Ah é!? Que cavalo?
B: É um puro-sangue inglês.
N: Ah, vou gostar... Vou gostar mesmo... (afirmando com a cabeça) depois vamos lá sim!
B: Aquele eu deixei reservado pra senhora ver primeiro, não vai pra esse leilão de agora não! Mas bom, então fiquem à vontade! Depois eu volto aqui! (saindo) 
L: Faz assim dona Neuta (falou analisando ela, com a mão no queixo) vai lá na minha casa amanhã, pra gente conversar com calma... (sorrindo maliciosamente).
N: (interrompendo) hahaha Mas seu Laerte, não tem negócio, o Bandido eu não dou, não troco, por nada nesse mundo! Fazenda nenhuma... Haras nenhum... (rindo).
L: Tudo bem dona Neuta... (sorrindo pra ela) Veremos então... Mas vamos até ali na minha mesa, pra gente negociar o boi preto ali que a senhora quer então!
Neuta se virou, procurou rapidamente por Dinho e depois voltou seu olhar pra mesa do Laerte, nela haviam dois peões da fazendo de seu Laerte sentados na mesa.
N: Ah, e a Irene não veio?
L: Ah dona Neuta, a Irene... A Irene a senhora sabe como é... Ela só atrapalha aqui... E também não entende nada dessas coisas (mediu Neuta com o olhar rapidamente). Não é como a senhora (sorriu) ... que sabe tratar de negócios né... (nem preciso dizer pra onde ele estava olhando naquele momento).
Ela arregalou os olhos e piscou algumas vezes, ela adorava ser adulada, mas às vezes ficava indignada com a cara de pau de alguns. E já estava começando a se perguntar cadê Dinho?
Dona Neuta até levou um susto quando chegava por trás dela o filho do Seu Arlindo, um fazendeiro dali da região.
Arnaldo era um moço bem-apessoado e vinha com um belo sorriso no rosto e um copo de vinho quente na mão.
A: (se aproximando) Dona Neuta, dá licança, trouxe um vinho quente pra senhora, acho que está do seu gosto.
N: Ah, obrigada... (ela olhou pra ele, analisou e depois olhou pro copo. Aiaiai se Dinho vê isso... Ainda bem que ele não tá aqui, ela pensou) Você é filho do seu Arlindo né!? (e tomou um gole do vinho).
A: Sim senhora, se a senhora quiser, estamos sentados ali naquela primeira mesa. Meu pai tá de olho num boi que é da senhora.
N: (sorrindo) Não é o Bandido não né!?
A: Ah não, não é não, pq esse o meu pai já ofereceu tudo que podia e o que não podia, mas a senhora não quis, não é verdade!?
N: Ah ta, então tá bom! Que bom, porque o Bandido não tem jeito, não vendo mesmo! (rindo) Né, seu Laerte!? (pegou o copo de vinho quente e estendeu em direção à ele) Mas a gente trata dos outros bois. 
A: É um dos que tão lá na arena mesmo! Todos estão pro leilão?
N: Ah aqueles sim! Mas se quiserem negociar direto comigo, eu vou lá na mesa de vocês antes do leilão, seu... ?
A: Arnaldo! Só Arnaldo! Estou indo lá ver os bois da arena, espero a senhora! Prazer dona Neuta (pegou a mão dela e beijou).
Nisso Dinho já vinha se aproximando, medindo esse tal de Arnaldo da cabeça aos pés, olhando de canto de olho, não gostando nada do tal. Indignado com a audácia do sujeito de vir com beijinho na mão. Mas será possível, não pode afastar dois minutos de dona Neuta... Onde já se viu! ... E esse seu Laerte, que tanto tá de conversa com minha viúva!?
Dinho se sentou e seu Laerte foi se afastando um pouco.
L: Dona Neuta então vou esperar a proposta da senhora pra gente negociar os bois. – saindo.
Dinho olhou desconfiado pra ele.
D: Ah aquela boiada toda que tá no canto ali é do seu Larte! E tá cheio de frescura lá... Que bão pode passar a cerca... só negociam na mesa dele, e que não vão leiloar hoje (virou os olhos e olhou pra mesa, reparando nos copos)... Que isso?
N: (olhando pra baixo) Isso o que? ... Ah, quer Dinho!? (levantou o copo de vinho que estava bebendo)
D: Trouxeram pra senhora?
Ela afirmou com a cabeça enquanto bebia mais um gole do vinho, olhando de ladinho, meio que disfarçando.
D: (balançou a cabeça) A senhora não pode vir sozinha nesses lugares dona Neuta...
N: (ela se virou pra ele) Como não posso? Não posso por que?
D: Digo, desacompanhada....
N: Que isso Dinho, eu sempre venho, sozinha, acompanhada... qual problema!? (falou tranquilamente, fazendo um biquinho de "não tem problema algum!")
D: Não, nenhum, nenhum...(olhou pro lado, desconversando) Só quis dizer que sempre que a senhora quiser, eu to disponível pra ir aonde a senhora quiser. 
Neuta virou os olhos pra cima, com um leve riso nos lábios e tomou o restante do vinho. Colocou o copo na mesa e deu duas batidinhas na mão de Dinho, se levantando.
N: Ah é!? Então venha Dinho, vamos ali comigo ver os bois que estão pra lá das cocheiras...


(...)


~*



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Autor(a): gabicampo

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Capítulo 21 ~* A fazenda de seu Benício era enorme, e assim que se afastaram das mesas do leilão, passaram pelos pastos em direção às cocheiras. Neuta ia segurando sua bolsa e caminhando em passos largos, toda apressada e inquieta, enquanto Dinho a seguia um pouco atrás em seu encalço.Chegaram num estábulo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • thainazanluqui Postado em 14/07/2015 - 23:00:36

    Continua 🙏😫

  • grumpymermaid Postado em 01/06/2015 - 02:06:05

    Continuaaa!

  • thainazanluqui Postado em 23/04/2015 - 12:35:14

    Continua , ta muito legal

  • beatriz_ Postado em 27/03/2015 - 20:46:08

    Continua


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