Fanfic: TalVez é Amor - Adaptada AyD | Tema: AyD, Portiñon, Anahi e Dulce, Rbd

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Acordei e não tive coragem de abrir os olhos... Minha cabeça estava doendo demais! Não conseguia exercer nenhuma lembrança do dia anterior por mais que eu quisesse... E quando me forcei a lembrar, veio uma dor bem mais forte do que a de antes... Abri os olhos...

``Meu Deus, onde eu to?``

Olhei em volta e não reconheci o quarto de jeito nenhum... Tentei me lembrar das coisas que fiz ontem... Não consegui... Fiquei sentada na cama olhando para o quarto tentando reconhecer sem sucesso. E poucas lembranças de ontem começaram a vir.... A imagem da Dulce ficando com o Christopher fez a minha cabeça quase gritar de dor...

``Então não tinha sido mesmo um pesadelo!``

Tentei lembrar mais de alguma coisa... Lembrei da Michelle e da Gabriela me controlando para não beber, dizendo que elas teriam que ir embora cedo e não queria que eu ficasse mal sem elas para cuidarem de mim... Do Poncho me pedindo em namoro mais uma vez - pff -... E enquanto vou observando o quarto, vou começando a reconhecer alguns móveis e quando estava quase chegando na minha conclusão, a porta se abre e eu me deparo com a Dul... E foi o suficiente para a minha cabeça começar a doer demais, uma dor quase insuportável...

- Tá com dor de cabeça? - ela perguntou apontando para o lado, olhei aonde ela tinha apontado e tinha um café da manhã até consideravel - Não estou com fome, então resolvi deixar pra você comer... Deve estar precisando mais que eu.

Iria agradece-la... Mas lembrei que se tratava da Dul, e eu também estava com raiva dela ainda por ter ficado com o Christopher.

- Que que eu to fazendo aqui? Meu Deus... Eu to na sua casa! - falei desesperada - Resolveu me sequestrar? - falei com a inevitalmente baixa.

- Não, impedi que você apodrecesse no meio da rua. - disse séria e se sentou na cadeira do computador - Não vai comer? Parece faminta...

- Muito estranho você estar cuidando de mim... - disse desconfiada.

- Você acha o que? Que eu coloquei veneno na sua comida? - ela disse rindo e ironica -

- Talvez... - minha ironia não morre nem se eu estiver de ressaca. Ela tornou a ficar séria.

- Vai comer ou não?

Pensei em não comer... Mas realmente estava morrendo de fome, e aquele sanduíche estava com cara de estar maravilhoso! Peguei o nescau e o sanduíche e comi até mais rápido que o normal... Ela estava no computador enquanto eu comia.

- Que horas são? - perguntei.

- 4 horas... Mas relaxa, eu peguei o número da sua mãe na sua agenda telefonica e falei com ela hoje de manhã, disse que você havia perdido seu dinheiro e não pôde pegar taxi, portando foi para minha casa que era mais perto.

``Uau...``

- Ah, sim.

Ela pensa que eu vou agradecer por alguma coisa? Nunca! Deitei de volta na cama e fiquei torcendo para a dor de cabeça passar... Mas o mal estar não passava de jeito nenhum... Eu estava querendo ir embora para casa, a presença dela era insuportavel, ficar na casa dela mais ainda, mas havia um problema: Minha cabeça doía demais, meu corpo também. E o pior é que eu nunca havia ficado de ressaca na vida - muito menos bebada -, e eu não estava nenhum pouco acostumada com a sensação e não sabia nenhum truque para melhorar... Para não ficar fazendo nada, resolvi levantar, escovar os dentes e voltar a me deitar... Fiquei rolando na cama e a dor não melhorava...

- Ainda tá com dor de cabeça? - ela perguntou de novo, se aproximando de mim e colocando a mão na minha testa, me arrepiei toda e acho que ela percebeu isso também (merda) - Sua pele tá muito gelada... Vou fazer um chá pra ver se você melhora... - ela saiu se levantando.

Não sei por que... Não pude deixar ela ir...

- Dul, espera! Ela se virou para mim. - Por que tá tão preocupada comigo? - minha voz saiu inevitalmente soave, o que me fez ter ódio de mim mesma. A expressão dela mudou também...

- Não sei Anahi... Sinceramente, não sei...

- Pra tudo tem um motivo... Você tem alguma adoração por mim, só pode... - disse convencida - A voz dela voltou a ser ironica.

- Digamos que você certa parte da noite ontem pareceu uma pessoa normal... Não estava arrogante, nem parecia você... Portando fiquei com peninha de te deixar que nem mendiga na rua.