Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

Esta história iniciou como qualquer outra das minhas tentativas... O único que jamais poderia imaginar, era a quantidade de pessoas maravilhosas e companheiras viriam junto dela. 
Nunca vou esquecer o carinho que recebi dos meus leitores no | Instagram | Vocês me fizeram a mais feliz ♥ 

A partir de agora, Compartilho ela com todos vocês do FanficsBrasil ♥ Leiam-na e o simples fato de comentarem "continua" ou "dizer um Oi" Me satisfaz muito! 

♥ Boa Leitura ♥ 

#SamiaGreen

Os primeiros raios de sol brandos como um leve toque, anunciam um novo dia de uma preguiçosa segunda-feira. Dulce parecia estar colada a cama de tal forma, que a impedira de sair. Mais seu fio de sono foi sendo cortado pela gritaria em sua casa. O mesmo de quase todos os dias. Seu pai Fernando e sua mãe Blanca discutiam sabe-se lá por que. Os xingamentos ressoavam por toda a gigante casa onde moravam. "Quem os vê nos bailes de gala, jamais imaginaria o que realmente acontece na família Espinosa." Se pôs de pé e rumou aobanheiro, fez sua higiene completa e desceu para o café.

– Bons dias “tentei um cumprimento, mais ambos estavam em cada ponta da mesa, não se olhavam, só comiam” – Mercedes! Como está se sentindo hoje? “Ela era minha acompanhante, para ser mais precisa, quem fazia todos os meus caprichos, que não eram tantos. Havia adoecido por uma semana inteira, e eu já estava a ficar preocupada”.

– Estou bem menina, muito agradecida por sua preocupação “Assenti em alegria e ela então se retirou, após por minha xicara de café”.

– Então Dulce Maria, já está preparada para os seus 18 anos?“Aquilo me fez perder oapetite. Eu sabia que sua preocupação não era o meu aniversário e sim o maldito acordo das famílias”.

– Na verdade não meu pai. Não estou nem um pouco ansiosa. Ainda falta um mês “respondi ao mesmo tom”

– Pois deveria. Seu noivo Christopher Casillas lhe aguarda com ânsia “Disse de formapravo”

      Aquele hipócrita mimado, a toda semana se ouve novas histórias de suas aventuras com inúmeras mulheres. "Perfeito par". Pensar naquele compromisso me asfixiava, e nem havia começado.

—Com sua licença “me retirei da mesa, aborrecida. Aquele assunto me deixara sem fome”.

      Os jardins da Fazenda eram belos, como era outono, as folhas caiam cobrindo toda grama. Fui ate o estábulo pegar o meu cavalo. Adorava cavalgar. Era um belo alazão de pelagem branca como a neve. Meus cabelões esvoaçavam pelo vento que batia em meu rosto. Aquele era o único momento onde me podia sentir livre. A realidade tornou quando me recordei de um compromisso. Já era hora. Alfonso devia de me esperar no belo chalé afastado, onde nos encontrávamos as escondidas. Ele era bonito, viril; tinha um belo par de olhos verdes, traço afilado, muito cobiçado e de família tradicional. "Porque não ele?" ele sim deveria ser meu escolhido, um perfeito marido “O que eu havia feito para merecer o leviano” Era assim que eu chamava Christopher, meu marido arranjado.

         Assim que cheguei, desci do cavalo aos pulos, com a imagem que se refletia a mim. Alfonso estava encostado a uma árvore de braços cruzados, me olhando se aproximar dele. Saltei em seu pescoço e nos enlaçamos num beijo.

—Estava com saudades meu amor “falou enquanto tocava meu rosto de uma forma doce, que me fazia aquecer”.

—Eu também. Mais precisamos conversar “O convidei para dentro do chalé, e já sentados, continuamos o diálogo”.

—Deixe-me adivinhar. Seus pais?

—Na verdade foi só meu pai. Ele voltou a tocar no assunto do meu aniversário “vi o semblante de Alfonso mudar, ele agora estava em fúria”.

—Esse casamento é ridículo! Você ama a mim! Como ele te obriga a isso.

—O que há de se fazer. Sabes que tentei me negar ao máximo, até implorei!

—Vamos fugir! Tenho como manter nós dois numa vida de luxo, estruturada. Fuja comigo “já havia cogitado a ideia por varias vezes, mais sabia que seria impossível, o meu nome e o das famílias seriam jogados a lama, principalmente a sua segurança”.

—Seria suicídio! Meu pai nos encontraria até onde não houvesse chão.

            Aquela realidade nos amedrontava, Alfonso sabia dos riscos. Seria um escândalo, e toda a cidade comentaria. Isso não me preocupava, mais temia o que meu pai seria de capaz de fazer "Podia mata-lo" movi a cabeça para espantar os pensamentos, ficamos juntos trocando mais alguns beijos, para afastar a sensação ruim, estarmos juntos era o único que importava no momento. Retornando a mansão, vi que alguém estava à espreita na janela, não muito contente. Guardei meu cavalo e entrei. A recepção de Blanca, minha mãe, não foi das mais calorosas.