Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

— Ela é uma boa mulher. E agora casada. Isso é tudo.

— Casada mais não desinteressada, pelo que percebo.

— Deixe de bobagens “Christopher voltou a tentar nossa aproximação, segurando minha cintura e apertando-a. Quando se encostou ao meu pescoço, senti sua respiração quente enquanto falava, e isso me provocava arrepios” — Ela é apenas uma mulher.

— Não me importo Christopher. Se quiser ficar com ela, sinta-se livre! Nunca impedi seus passatempos “Falei empurrando seu braço e subindo o mais rápido em meu cavalo, correndo de volta a mansão”.

       Christopher sabia que aquela cena era porque sua esposa demostrava sentir ciúmes, ele podia sentir nos seus olhos, que eram tão expressivos, e isso o fazia sorrir satisfeito enquanto corria atrás dela a caminho de volta. Já na mansão ela entrou a passos rápidos, quase correndo e ele não deixou de persegui-la.

— Dulce me espere.

 “Ela fingiu não ouvi-lo. Deu de ombros e seguindo seu trajeto. Ele enato a perdi de vista quando por fim, subiu as escadarias”.

— Brigaram de novo Christopher “Maite surgira por detrás dele, segurando o seu ombro” — Deviam deixar de tolices e conversarem civilizadamente. O que houve?

— Não sei dizer ao certo. Estávamos conversando e ela começou a falar de Anahí, e dê repente se chateou.

— Sério? “Maite disse eufórica” — E você não sabe por que ela se chateou?

— Não. Algo de mais?

— Homens são realmente lentos! Isso se chama ciúmes “Disse afagando o braço do irmão, subindo a escada aos risos”.

     “Ciúmes?” pensou ele. Christopher confirmou sua suspeita “eu estava certo” Dulce havia de senti-lo. Ele se direcionou ao escritório para revisar alguns papeis, antes de subir até o quarto. Mas antes que abrisse a porta por completo, ele foi surpreendido pela voz serena e afinada da esposa, que cantarolava enquanto fazia alguns bordados, sentada próxima da janela. Ele se esquivou para ficar menos visível, observando-a apenas pela fresta da porta, entre aberta. Decidiu ficar ali, somente lhe escutando, assim que ela parou. Ele enfim entrou.

— Incomodo? “perguntou empurrando a porta”.

— Faça o que quiser “respondi indiferente. Ainda bordando”.

— Deveria tratar melhor o seu marido. Você está muito insolente “reclamou vindo a minha direção”

— Estou é? “larguei o que estava fazendo e me pus de pé” — Então me bata! Não é isso que quer fazer? Bata! “gritei agindo em total impulso de raiva”

     Christopher a fitou de forma imparcial. Sim, fora esta mulher que ele havia esperado por anos. Essa bela mulher, que se entregou a outro. Fechando os olhos ele queria esquecer que sabia daquilo. Adiantando os passo, ele se aproximou a centímetros dela, tanto que era possível ouvir o som do seu respirar.

— Embora sim eu esteja com vontade de lhe matar, só de lembrar o que me fez. Eu não o conseguiria.

— Não vejo nada que o impeça. Você sempre faz o que quer.

— Não voltarei a fazer aquilo com você, já devia saber disso.

— Saber algo de você? Impossível Christopher. A última coisa que eu consigo é entendê-lo. Sabe o que você é? Um bipolar! Isso que és. E eu não sei se me ama ou me odeia, se me quer longe ou perto, o único que eu sei, é que este casamento não existe

“aquela situação já fora longe demais. Eu estava cansada de á cada momento Christopher me tratar de uma forma diferente. Se ele pensava que eu ia ficar a espera do seu próximo distúrbio de humor, estava errado. Depois do acabara de lançar sobre ele, me direcionei a saída e senti que a sua mão pegou meu braço me contendo, fazendo-me virar para olha-lo”.

— Vamos tentar? “aquela pergunta me fez engolir em seco”

— Tentar... Tentar o que?

— O nosso casamento. Para dar certo “eu fiquei ali, olhando-o bem a fundo os seus olhos. Tentando  me garantir que ele não estava num dos seus momentos”.

— Christopher eu sinceramente não estou disposta para os seus joguinhos. Acabei de lhe falar sobre isso. Suas mudanças de humor. E ainda a faz!

— Falo sério Dulce. Como nunca o fiz antes. Nós já estamos casados e eu sei que você não me ama, e talvez nem vá amar. Mais podemos tentar nos dar melhor

“eu não o amava? Eu não sabia se amava. Eu só sabia que eu o queria perto. Que quando ele me toca eu me perco. E ele estava ali, dando uma chance pra nós dois. Mas e Alfonso. Mesmo tendo se passado um tempo desde a última vez que nos vimos, eu ainda não sabia o que sentia por ele. Antes eu achava que o amava, mais agora tudo é diferente. Eu estava muito confusa”

— Como isso seria possível. Olha a vida que leva. Nunca teve consideração por mim, se envolvendo com várias mulheres e nem se da ao trabalho de esconder.

— Eu não sou perfeito. Só preciso de tempo. Tenha paciência comigo e eu terei com você. Vamos aprender juntos...

 “eu não entendo como aquilo mexeu tanto comigo. Mas me agarrei a ele pela primeira vez, eu o beijei, eu o puxei pra perto. E fui totalmente correspondida. Christopher era meu marido, nós éramos casados e merecíamos aquela chance. Alfonso também ia se casar, mais não pensei nele aquele momento. Só pensei no homem que estava a minha frente se entregando a mim e eu a ele. Foi isso que fiz. Dei uma chance não só pra Christopher, mas para mim, para que eu entendesse o que estava sentindo por aquele homem. O leviano”.