Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

— Calma. Foi só um sonho ruim. Você esta bem?

— Sim. Só estava lendo e acabei adormecendo.

— Devia estar cansada de passar a tarde toda com Maite.

— Sim estava. E você, chegou faz muito tempo?

— Não, cheguei a pouco e te vi se debatendo na cama. Assustou-me “era possível ver em seus olhos, que realmente estava preocupado, isso me fez sorrir” — Já comeu?

— Ainda não. Estou sem fome.

— Isso sim eu não admito. Você vai comer algo e agora. Preciso de você forte e disposta pra mim.

— Bom saber quais as suas prioridades "meu bem" “ele deu uma leve risada espontânea”

— Não tenho culpa se seu corpo faz isso comigo.

— Pare já com isso!  “reclamei começando a alterar minha cor”

— Tudo bem. “disse levantando as duas mãos como se eu anunciasse um assalto” — Tenho um presente pra você. “ele me apontou uma caixa grande que estava sobre a cama”

— O que é isso?

— Maite me disse que você não comprou nada para vestir no baile.

— Para lhe ser sincera, nem o lembrava mais.

— Pois bem. Isto é um vestido. E quero que o use com isto “acrescentou abrindo outra caixa, só que menor, que continha uma linda tiara todo em ouro com detalhes em diamantes”.

— É linda “agradeci admirada com a peça” — Acho que vou abrir uma joalheria.

— Você merece tudo isso e muito mais. Agora vamos. Você precisa comer.

         Logo após o jantar, ficamos juntos na sala batendo papo e rindo alto enquanto Christopher falava algumas coisas de Maite na infância.

— Vou ter que deixa-las por uns minutos. Tenho que ir verificar umas coisas no escritório “se despedindo com um beijo na minha testa, ele se foi”.

— Fico tão feliz de vê-los assim, que bom que se acertaram. Essa casa ganhou um pouco mais de paz “Maite abraçava as mãos, entusiasmada”.

— Você ouvia nossas brigas?

— Não só eu, como todos os que moram aqui “sorri envergonhada pela situação, ao mesmo tempo aliviada. Essa era nossa antiga rotina”.

— Eu também estou feliz. Christopher é outro. Às vezes tenho até medo de me sentir dessa forma.

— Não diga isso. Vocês vão permanecer assim. E quando puderem ter um filho. Isso ira se firmar “arregalei os olhos em resposta. Nunca parei pra pensar naquilo. Mais não sei se era o momento. Ainda tinha tempo” — Não precisa me olhar assim! Isso um dia vai acontecer não é. Eu por exemplo, quero ter vários do Christian.

— E terá!  “respondi lhe dando um abraço forte. May me era como irmã, uma que eu nunca tive. A adorava”.

         Tempos depois, numa tarde de sol brando, Maite, Christopher e eu, decidimos ir cavalgar juntos. Eu e ele como sempre, Disputávamos corrida, já May, mal conseguia nos alcançar. Paramos no riacho, Mas desta vez preparados, para tomar um bom banho. Aquele local era lindo e o riacho tinha uma pequena queda d’agua semelhante a uma cachoeira. Tirei a roupa e fiquei somente de maiô, me jogando na água. Christopher fez o mesmo vindo para trás de mim, nós brincávamos de quem ficava mais tempo submerso, e como esperado, eu perdi em todas as tentativas. Meu marido insano não tirava seus olhos de cobiça de cima de mim, aquilo me deixava totalmente corada. Sendo que a minha roupa não favorecia. Ficamos por lá uma boa parte da tarde, jogando conversa fora ate começar a escurecer.

       Na volta, Maite começou a correr nos deixando para trás, como eu havia prendido meu cavalo ao de Christopher, Tive que seguir seu ritmo.

— O baile já é depois de amanhã. Maite está eufórica com a chegada do marido.

— Imagino. Eles não se veem faz quase um ano.

— Porque seu pai pediu para os noivos morarem lá na mansão? O noivo dela não pode levar a esposa para sua casa.

— Na verdade, é porque o pai de Christian é muito amigo de meu pai e ele fez questão que a filha ficasse na nossa casa. Embora seu noivo que eu saiba. Mora próximo daqui “aquela historia na me agradava, eu sentia uma espécie de mau pressentimento” — Não me diga que ainda está com ciúmes de Anahí meu anjo?

— E desde quando senti ciúmes dela? “retruquei dando de ombros”

— Tudo bem. Deixemos esse assunto de lado. Vamos parar um pouco aqui debaixo desta árvore.

— May pode ficar preocupada se demorarmos.

— Não irá “afirmou pausando os cavalos e me ajudando a descer” — Eu pedi a ela que fosse à frente.

-—Christopher! O que ela irá pensar?

— Que somos marido e mulher “me respondeu ironicamente me puxando pra si. Deitamos na grama por cima da camisa dele, minha cabeça repousava no seu peito, eu podia sentir as batidas do seu coração. O sol já estava de saída e a vista era belíssima”.

— Aqui é muito agradável.

— Sim é. Por isso quero lhe pedir uma coisa “ele me olhou, olhando para o céu, como se recordasse de algo” — Quero que cante pra mim.

— O que?  “aquele pedido não fazia sentido. Eu não teria coragem, ia morrer de vergonha” - Mais pra quê eu...

— Você canta muito bem eu já ouvi. E quero ouvir aqui. Só para mim. Não precisa ter vergonha anjo “disse pegando meu queixo”

— Com alguém me olhando eu não consigo. “respondi baixando a cabeça, totalmente desconfortável com a situação”.

— Então tudo bem. “ele fechou os olhos” — Prometo que não vou olhar. “Fiquei o observando um pouco antes de Começar a cantar. Para me certificar que cumpriria sua promessa, os meus se fecharam em concentração”.