Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

~X~

— Dulce! Acorde! Eu Estou mandando! “Christopher a segurava em seus braços. Chorando como se não houvesse amanhã”

        Maite estava em choque, segurando seu rosto aos prantos. Christian já estava avisando todos os empregados do acontecido – Chamem o médico! “Gritava”.

— Vamos levá-la ao quarto...

      “Maite pediu antes dele pega-la no colo a levando. Seu corpo estava amolecido causando medo em Christopher. Assim que entraram, ele a deitou na cama. E ficou observando o quão vulnerável Dulce estava. Tentou chamar seu nome na esperança de um retorno, mais isso não aconteceu. A sensação de impotência consumia todo o seu ser”.

     Anahí e Alfonso chegaram ao quarto. Christopher não se importou com a presença dele ali, sua única fonte de concentração era a mulher de cabelos cor de fogo, desacordada adiante dos seus  olhos. Alfonso se aproximou querendo toca-la, mas Anahí o impediu.

— Alfonso. Acho melhor sairmos daqui.

— O que você fez? O que houve aqui?

— Ele não fez nada. Dulce escorregou e caiu da escada... "Maite respondeu mesmo que a pergunta não tivesse lhe sido direcionada"

— Eu fiz sim. Ela correu por minha culpa. “retrucou ele, levantando-se”

— Não diga isso. Foi apenas um acidente.

— Eu vou sair daqui. E se algo sério tiver acontecido a ela. Espero que consiga conviver com essa culpa “Alfonso se retirou do quarto batendo os pés, com lágrimas nos olhos. Aquelas palavras fizeram Christopher baixar a cabeça. Ele tinha certeza da sua culpa”.

— Não ligue para ele. Você não teve culpa. Não faça isso consigo mesmo.

— Deixe-me a sós, com ela. E assim que o médico chegar mande-o entrar imediatamente “não se opôs, saiu e fechou a porta. Seus olhos se encheram novamente de lágrimas, vê-la daquela forma o destruiu, ele se aproximou de seu corpo e afastou uma mecha de cabelo que estava em seu rosto” — Porque correu meu anjo? Eu não ia bater em você. Lembra que te prometi? Eu não ia fazer nada... “enquanto tocava seu rosto, as lágrimas dele caiam sobre ela”.

Quando seus olhos se abriram, ele percebeu que o colchão começou a mudar de cor. Estava vermelho. Em pânico foi observar melhor. Saia sangue por detrás de Dulce. Levantando num salto ele gritou por ajuda — Maite! Cadê o médico! Ela está a sangrar.

       O medico pareceu ouvi-lo. Ele entrou em seguida as pressas, mandando todos saírem do quarto, mas Christopher não quis. Christian começou a puxa-lo para traz, tentando convencê-lo.

— Você deve sair Christopher. Não pode ficar aqui. Acalme-se. “Mesmo de má vontade, ele acatou o pedido”.

         As horas passavam, enquanto todos estavam sentados à sala, esperando noticias. A auxiliar do médico saia e entrava o tempo todo no quarto. Buscar materiais. Mais não dizia uma palavra sequer. Só pedia para que todos esperassem. Christopher já estava para furar o chão de tanto que se movimentava. Maite e Christian estavam abraçados pareciam rezar juntos, Alfonso e Anahí estavam distantes cada um com seus pensamentos, ele tinha o rosto coberto de hematomas. Resultada da briga há alguns minutos.

Maite de tanto aguardar acabou adormecendo nos ombros de Christian, que permanecia em estado de alerta.

— Alfonso, vamos para o nosso quarto. Christopher qualquer coisa nos avise “concordando com a cabeça ele a acalmou e ela se foi”

— Eu não vou a lugar nenhum. Se você quiser que vá.

— Ah, mais você vai. Já tivemos muitas brigas por hoje. E vais arrumar uma comigo agora se não for. Vamos!

— Quem você pensa que é?

— Sua esposa! E Dulce, é esposa dele “disse apontando pra Christopher que não se manifestou perante á discursão” — Ao menos uma vez em sua vida, seja prudente “Annie se mostrou decidida, e incapaz de mudar de opinião. Querendo ou não, ele acabou cedendo ao pedido”.

      A esta altura ele não tinha forças para brigar ou expulsá-lo dali. Anahí sabia que a situação era esta, a presença dele o incomodava. Quando o médico enfim desceu. Todos se puseram de pé, aguando sua aproximação. Ele enxugava suas mãos com um pano branco e o semblante sério. A tensão começou a se alastrar no ambiente, causando ansiedade por respostas. Os olhos de Christopher o perseguiram ate ele parar no centro da sala. Maite se despertou com chamado de Christian, ela então se juntou atenta.

— E então. Como minha esposa esta?

— Primeiramente quero lhes pedir que sentemos um pouco. Estou cansado e vocês também, eu acredito “todos sentaram receosos em obediência”.

— Não queremos rodeios. Seja direto, por favor.

— Não se preocupe senhor Casillas, eu serei. Bom, a senhora Dulce Maria está o que costumamos dizer “estabilizada”.

— Ela já acordou? “perguntou Maite”

— Este é outro ponto que temos que deixar claro. Devido à queda, ela ainda não acordou, e nem temos como saber a hora ou dia exato que ela ira acordar. Então só o que posso pedir é paciência. De todos. “seu olhar foi direto ao mais desinquieto “ser” que estava lá. Christopher. Ele se encontrava ausente em seus pensamentos naquele momento. “então é serio” pensou ele. A culpa tomou conta de si, enquanto passava as mãos sobre os cabelos, demostrando sua angustia e desespero”.

— Como nos pede paciência. E se ela não acordar mais!

— Christopher não pense assim. “Maite tentava ser forte para amparar o irmão, segurava seu ombro lhe passando acolhimento”.

— Isso mesmo senhor, tenha fé. Tudo acabara bem “o medico pausou a fala, tentado encontrar uma maneira mais suave de transmitir a outra noticia” – Há outra noticia... Espero que seja forte.

— O que houve? “perguntou engolindo em seco, ao perceber que a voz do medico se modificara”.

— Dulce estava grávida, por isso a quantidade de sangue no colchão. Ela sofreu um aborto.

       Christopher estava de pé, no momento que sentiu seus joelhos se flexionarem indo ao chão, enterrando seu rosto nas mãos. Ele chorou desesperado gritando “eu matei meu filho” Maite não cessou o choro quando viu o estado em que seu irmão se encontrava. Ela se jogou ao chão junto dele, lhe pondo em seus ombros. Estava triste pela amiga. Como direi isso a ela quando abrir os olhos? Questionou-se enquanto tentava manter a calma, mas nada parecia resolver.