Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

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~X~

As semanas seguintes deram início às rotinas de todas as manhãs era fazer os cuidados em Dulce, alimentavam-na com um material específico que o médico havia lhes dado, seus banhos eram feitos por Mercedes e Maite, com a ajuda de Anahí. Ela havia emagrecido, sua pele estava pálida, tinha perdido o brilho que sempre estampava seu rosto. Quando era noite, Christopher deitava ao seu lado da cama, velando o sono da esposa, sempre encostando seu rosto ao peito dela, para ouvir seu coração bater. Precisava daquilo para enfim dormir tranquilo, era uma forma de se certificar de que estava viva. A poltrona que tinha no quarto se tornou sua cama. Ele não se importava com as dores que sentia todas as manhãs ao acordar, pelo desconforto. A cama era exclusiva dela, mesmo assim ele sentia necessidade de dormir ao seu lado. Na hora do café, sempre ocorria as discussão, entre Alfonso e ele, que trocavam farpas e acusações. Por muitas vezes, se continha para não fazer algo mais grave contra ele.

 — Sabe o que eu acho? Que já cansei de vocês dois, já cansei de todas as manhãs serem a mesma coisa! “exclamou Christian”

— Também já cansei. Por mim já deu “Alfonso disse se levantando e jogando o guardanapo que estava sobre suas coxas, na mesa”.

      Terminando seu café, Christopher foi trabalhar em silencio, se adiantando ao máximo que podia, para chegar cedo a sua casa e ficar com Dulce. As transações e reuniões pareciam nunca ter fim. Durante as transações, Christian e Alfonso eram os únicos a se manifestar. Ele permanecia em silencio com os pensamentos distantes e ausentes. Varias desprazeres lhe ocorriam, entre ele, lembrar-se do acidente. A falta dos sorrisos da esposa, de como se penteava todos os dias, enquanto ele lhe admirava pelo reflexo do espelho. Dos seus passeios a cavalo, suas noites de amor. Tudo aquilo era maior que sua raiva por morar no mesmo teto que o homem que lhe roubara os pensamentos. No fundo sabia que Dulce gostava de Alfonso. E isso lhe machucava. Todas as lembranças o fizeram se levantar, deixando todos na mesa para traz. Christian não tocou no assunto com ele, pois já podia imaginar os motivos da sua desatenção. Chegando a mansão, ele foi tomar banho e se trocar.

     Quando terminou foi se sentar no mesmo lugar de todos os dias “ao lado dela”. Seu rosto era cansado, sem expressão alguma.

— Você precisa se animar Christopher “disse Maite o abordando ao entrar no quarto”.

— Me diga como faço isto? Todos os dias eu fico aqui, olhando ela por horas, tentando lembrar o seu sorriso, sua risada, dos seus cabelos esvoaçantes enquanto monta a cavalo... E meu filho Maite... Eu sou o responsável.

— Eu já lhe falei para parar de dizer essas coisas. Você não fez nada, Deus quis assim “ela o abraçou, e ele pode senti um frio por dentro dos seus ossos” — Também sinto falta dela. Dulce iluminava a casa com seu sorriso, sua gentileza. Não podemos nos lamentar como se estivesse morta. Ela esta bem ai, viva, e precisa da nossa força.

— Sim eu sei.

— Posso lhe perguntar uma coisa?

— Sobre...

— Porque bateu em Alfonso, ate hoje não compreendo. “ele a olhou em reprovação, não queria mais tocar naquele assunto... Anahí então entrou no quarto, interrompendo os dois”.

— Olá. Desculpe-Me, eu atrapalho vocês? “perguntou percebendo os olhares voltados a ela”

— Não Annie. Apenas conversávamos. “disse lhe retribuindo um sorriso” — Vou ver Christian. Até mais ver. “antes de ir, Maite lhe deu um aperto no ombro”.

— Como esta?

— Não tão bem, como pode ver, mas estou tranquilo.