Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

~X~

Christopher estava deitado ao lado de Dulce, por mais uma noite. Pegando no seu cabelo. Ele se assustava o pelo quanto eles pareciam ter perdido a vida. Segurando a mão dela que estava morna, áspera “perdera a maciez” pensou, relembrando seus toques suaves.

— Queria te contar uma coisa. Sabia que nos íamos ter um bebê meu anjo? “perguntava como se fosse obter resposta” – Eu não sabia com te falar... Mais ele se foi

    “ele sentiu uma lágrima brotar dos seus olhos, pela saudade que tinha dela e de tudo o que eles haviam construído. De repente os dedos que Christopher segurava, começaram a se movimentar, como pequenas tremidas. Ele se assustou, olhando diretamente para Dulce que também iniciou alguns movimentos “Ela esta se mexendo?” se perguntou, descrente”.

— Dulce? Você esta me ouvindo? “falou pegando seu rosto” — Dulce Maria?

  Depois de tanta escuridão... Eu podia sentir o quanto meu corpo pesava. Todas as lembranças da noite em que caí da escada retornaram como uma bomba, causando dor na minha cabeça. Ele havia descoberto tudo o que tanto temi. As nossas noites de amor estavam perdidas, se transformaram em ódio, rancor, desprezo. Christopher com certeza me odiava agora. “és uma vagabunda” foi o que ele me disse. Eu preferia ter a vida tirada de uma vez. A ter que sofrer tanta humilhação. Pude ver Christopher no fim do quarto escuro, me estendendo a mão, com um sorriso e rosto de traços angelicais. Era como um ser divino. Minha salvação. Ele chamava por mim, dizendo meu nome. Segurei o vestido branco correndo em sua direção, ele então abriu os brações e me agarrou -.

— Christopher “ele agarrou meu corpo me puxando para perto de si. Mesmo com a visão semicerrada, pude ver seus olhos que estavam cheios de ansiedade e euforia”.

— Não se esforce. Estou aqui.

— Tenho sede... “clamei por agua, como se houvesse passado meses no deserto, perdida”

— Sim. Não fale, eu vou mandar buscar água. Maite, Mercedes! Venham ate aqui “pude ouvir seus passos apressados próximo porta. Elas entraram nervosas, segurando seus rostos, surpresas”.

— Dulce! Ela acordou. Christian! Annie! “Maite parecia tão feliz quanto ele. Começou a chamar por todos aos gritos. Minha dor de cabeça não agradeceu” — Graças a deus!

      Bebi a agua com toda a agonia que uma sede podia provocar. Christopher já chegava com um médico, que me avaliou de todas as formas. Causando-me desconforto. Já me sentia melhor, aquilo não era necessário. Ele mencionou estar tudo bem comigo, os mandando realizarem a compra de um a porção de medicamentos.

— Christian você pode buscar esses remédios?

— Mais está tudo fechado há essas horas.

— Mande-os abrir! Ordene que abram onde for necessário.

— Tudo bem. Vou mandar preparar a carruagem. Como já e tarde e parece que vai cair um temporal

 “ele saiu. Christopher pediu que Maite não deixasse ninguém entrar, pois eu “necessitava” descansar e não seria bom muita gente em cima. Enquanto me esforçava para manter os olhos aberto, não consegui compreender a grande preocupação do homem que havia me tratado tão mal. Aquilo confundiu minha cabeça. Mas a fraqueza foi maior, me fazendo fechar os olhos uma outra vez”