Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

—Vamos! Levante-se Dulce Maria. “Tentei fingir ainda dormir, quem sabe ela fosse embora” — Não chamarei novamente, deixe de infantilidades.

—Pronto “respondi me levantando num salto” — Já estou acordada!

—Muito bem. Precisa se arrumar. Quando estiver pronta, Desça! Don Fernando lhe aguardará na sala principal. “era assim que se tratavam, sem apelidos ou nomes carinhosos” — Aliás, “disse voltando dois passos” — Não se esqueça sobre tudo que conversamos. Agora irá morar na mansão dos Casillas. Não vá nos envergonhar. “Enfim saiu”

         Mercedes me ajudou com o espartilho e logo em seguida com o vestido. Estava dando os últimos retoques na maquiagem. Embora não fosse o dia mais feliz da minha vida, eu sempre presei minha vaidade e andar bem vestida.

—Está tão linda menina. Mais tire essa expressão triste do rosto. Parece que vais a um enterro, e não ao seu casamento.

—É desta forma que me sinto “reclamei em dor”— Como meu pai pôde fazer isso comigo. O que eu o fiz?

—Nada. Mais as coisas são assim. Deve se casar com ele. “a olhei inconformada. Cada peça que vestia, era como uma lástima. Até por fim ficar pronta”.

     Quando desci as escadas, todos me aguardavam. Os olhares eram meus; Elogios, presentes. Tudo me fizeram em agrado.

—Vamos “disse oferecendo o braço para que eu o agarrasse, assim o fiz”.

— Papai não faça isso comigo! Reconsidere!  “supliquei assim que entramos na carruagem”.

—Cale-se! Aceite seu destino “me respondeu frio” — Não sei do que tanto reclama Maria. Este rapaz pertence à família mais influente de todas essas redondezas, um dos maiores exportadores de café do país.

—Mais eu nem o conheço, e acima de tudo não o amo! “Meu pai ergueu a vista, em minha direção. Seus olhos pareciam queimar”.

—Vais ter bastante tempo para conhecê-lo. E falas de Amor? Deixe de ser tola. Isso vem com o tempo. Se é que vêm ou exista.

         Decidi não discutir mais, de que adiantava; meu pai jamais seria capaz de entender o que eu sentia ou pensava. Eles me planejaram uma vida igual à deles, sem amor, apenas tolerância.  No restante do trajeto ele me dava instruções absurdas de como ser uma boa esposa. Assim que chegamos à bendita igreja todos se levantaram. Voltei a agarrar seu braço e entramos. 

         Enquanto andava em direção ao altar. vi um homem de pele branca, olhos cor de mel, cabelo ondulado, rosto fino e angelical. Era Christopher. Ele sorria de forma dura, com o maxilar contraído, praticamente forçado “Ótimo!” éramos dois. Foi então que percebi que, aquele casamento também não era do seu agrado. Meu pai se aproximou do altar me entregando a ele, meus nervos se contraiam por seu toque; sim ele era muito bonito, mais ainda era o mesmo, “leviano” a quem eu aprendi a odiar por existir.