Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

      Meu coração sentiu o impacto daquelas palavras. Tentei manter a firmeza do rosto. Eu queria ser forte. Precisava ser.

— Então você decidiu se separar. E meu nome, o que pensa em fazer? “que pergunta era essa? Minha preocupação não era isso. E sim perdê-lo para sempre”.

— Não se preocupe Dulce. Não vai ser nada divulgado. Eu não vou manchar seu nome com um divórcio formal. Jamais faria isso com você “eu não sabia que reação ter. Só sei que me levantei e fiz menção de sair”

— Aonde vai?

— Está tudo decidido. Não há mais o que discutir.

      Quando enfim sai do quarto. Tentei manter a firmeza. Desci as escadas passando por May e Annie que conversavam enquanto faziam peças em croché na sala. Retribui os sorrisos que recebi e fui em rumo à porta da casa.

       Corri até o estábulo, quase sem forças para continuar. Desabando. As lágrimas se apossaram do meu rosto. Não conseguia imaginar como toda a minha felicidade havia ido para o fundo do poço. Estávamos tão bem, e de repente as coisas se complicaram e tudo se acabou. A vida parecia ser muito injusta comigo.

      Fiquei lá por alguns minutos, até ouvir passos se aproximarem do local “ninguém pode me ver assim” pensei em desespero. Corri para dentro da baia onde ficava o meu cavalo, escondendo-me. Ouvi uma voz chamando Sebastião. Era Christopher.

— Apronte o meu cavalo. Vou sair “era por volta das dezessete horas. O sol já estava se preparando para partir. Ele subiu no animal e saiu em disparada, por um caminho conhecido. Só podia ter ido a um lugar. Olhei para Ucker que parecia se preparar para eu monta-lo”

— Será que eu consigo? “ele baixou a cabeça para ser acariciado. Tentei montar bem devagar. Ele entendeu meu medo e ficou aguardando minha manobra. Assim que conclui. Meu coração batia em nervos. Respirei fundo e soltei devagar rédeas. Ele saiu andando lentamente. Senti-me livre. O medo estava passando. Com um leve sorriso de satisfação, dei as ordens e ele começou a correr”.

~X~ 

       Aproximando-me do riacho, confirmei minha suspeita. Ele estava sentado na beira, com uma das pernas flexionadas, jogando pedras na água. Aproximei-me, trotando. Christopher percebeu o movimento e se virou.

       Quando me viu, foi se levantando com o olhar fixo. Seus olhos me hipnotizaram de tal forma, que fiquei ali parada, em cima do cavalo a retribuir o olhar. Tentando ser firme desci e amarrei ucker próximo ao cavalo dele, que ainda estava parado no mesmo lugar. Fui chegando para mais perto. Parecendo recuperar a fala.

— O que faz aqui?

— Vim espairecer. Gosto de vir aqui para pensar. E você?

— Fazer o mesmo. “sorri” — Faz bastante tempo que não vinho aqui. Nem montava a cavalo. 

— Então hoje é o dia das recordações “Meu coração não se controlava quando o assunto era Christopher. Tentei manter ao máximo possível, o meu lado racional”

— Acho que sim. Recordar... É viver. Não é isso que dizem?

— Sim. Por isso vou embora, não quero estragar seu passeio “Christopher foi andando para perto do seu cavalo. Assim que passou ao meu lado, eu me pronunciei”. 

— Eu soube da poltrona “voltando os passos, ele me olhou confuso”

— Poltrona?

— Porque não me disse que dormia lá todas as noites quando eu estava em coma?  “suas pupilas se dilataram e ele me olhou atônico, mas logo voltou com o semblante sério que carregava”.

— Quem lhe disse isso?

— Não importa. Porque não me falou nada?

— Que diferença ia fazer. Não queria que sentisse piedade ou coisa do tipo. Não fiz aquilo para pedir seu perdão em troca. “meu ultimo fio de razão de foi, dando espaço ao meu frágil emocional”.

— Perdão pelo quê? Por ter sentido ciúmes? Por eu ser uma desastrada? Pelo acidente que ninguém podia evitar? “Pausando o rosto. Seu olhar era tão profundo que parecia enxergar minha alma”.

— Não precisa fazer isso Dulce...

— Fazer o quê Christopher?! Eu sou uma idiota, que teve um choque e te falou coisas horríveis, mas que não pode se imaginar sem você... “neste momento eu já estava em prantos. Não me importei em me abrir totalmente. Ele se moveu para a minha frente, pegando meu rosto com as duas mãos; minha reação foi segurar as suas com as minhas” — Eu te amo. Amo-te Christopher Casillas.

     Ele me puxou com força pra um beijo, mal me deixando terminar de falar. Joguei meus braços na sua nuca me enlaçando a ele. Seus braços foram para a minha cintura. Fixando-me cada vez mais. Christopher pausou o beijo, ofegante, suas mãos então voltaram para o meu rosto.

— Meu anjo... Eu te quero tanto... “Murmurou ainda com os lábios sobre os meus”

— Sou sua... Você já me têm... “voltamos ao beijo buscando ar a cada movimento. Ele me carregou no colo, me levando para o lado onde a grama era mais macia e verde. Deitando-me, vindo logo em seguida para cima de mim. Senti a pressão da sua excitação sobre minhas pernas. Como aquele toque podia me dar tanta vida”.

        Christopher me pressionava contra o chão, com firmeza. Meu corpo começou a ser estimulado pelo seu toque. Estávamos sendo cobertos pela escuridão, o sol já havia ido. Suas mãos me percorreram, agarrando meus seios por cima da roupa. Enquanto nos beijávamos, soltei um gemido abafado pela sua boca, em resposta. Isso o fez ser mais agressivo. Pegando os fios que prendiam a frente do meu vestido e os puxando, fazendo com que se rasgassem me expondo. Eu dei um sorriso pelo seu desespero de sempre, que botavam fim aos meus trajes.

       Tínhamos sede um pelo outro, sua boca foi acariciando meus mamilos, que logo ficaram protusos. Neste momento nos ajudamos a nos despir, eu arranquei sua calça e ele levantou o meu vestido. Contorci-me de prazer, assim que ele retirou seu membro totalmente ereto e me penetrou devagar. Com as minhas unhas arranhei suas costas, para senti-lo mais firme. Ele era viril, ágil, Sabia se movimentar da forma mais agradável possível.