Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

     Enquanto estávamos em movimento, ele não cessava. Sua língua pausou o beijo e foi para a minha orelha, lambendo e dando pequenas mordidas. Meu corpo inteiro se arrepiava com aquilo. Eu fiz o mesmo, retribuindo o carinho. Sua mão foi se direcionando a parte superior do meu sexo, e ele começou a massagear ali. Uma sensação estranha me percorreu. Aquilo era novo. Fiquei mais sensível que o normal, meu corpo parecia receber uma carga elétrica, tudo tremia e a sensação de prazer era intenso demais.

       Meus gemidos eram altos. Sua penetração foi se aprofundando junto com a rapidez dos seus estímulos. Meu corpo parecia querer se desmanchar. A minha fraqueza começou a surgir junto com a dele, eu sentia vontade de me agarrar como se fosse cair. Nossas respirações eram rápidas, ofegantes, fortes. De repente senti meu ventre se contrair de forma absurda, meu gemido foi o que selou o término do ato, um pouco antes dele se jogar definitivamente sobre o meu corpo.

       Deitamos por alguns minutos. Tentando descansar. Ele então me puxou para seus braços, me acolhendo.

— Você está bem?

— Estou ótima “disse sorrindo. Eu não sabia o porquê, mais dentro de mim, percorria uma alegria e satisfação imensas. Ruborizei, assim que percebi o que havia dito”. 

— Você dizer que me ama, foi uma surpresa.

— Por quê? “perguntei intrigada”

— Isso sempre foi um tabu pra mim. Nunca tive certeza do que realmente sentia por mim “disse me dando um beijo na testa” — Agora acho que já sei.

— Você acha? “dei um leve beliscão na sua barriga, o fazendo sorrir” — Confesso que antes, nem eu sabia ao certo o que sentia. E quando vi a possibilidade de te perder para sempre. O desespero tomou conta de mim “me inclinei o bastante para olha-lo nos olhos enquanto falava”. 

— Eu fui fraco. Pela primeira vez vou ter que concordar com aquele imbecil do Alfonso.

— O que ele tem haver?

— Isso não importa. Estou com você ao meu lado. Isto basta “me impulsionei para beija-lo sem me importar em continuar com a dúvida. Aquele beijo foi suave, Christopher era meu calmante”.

  Continuamos deitados vendo tudo se perder na escuridão da noite.

 — Temos que ir, está muito escuro. Pode ser perigoso.

— Tem razão.

         Nós nos levantamos e nos vestimos, meu cabelo estava um embolado só, ele sorria enquanto eu tentava desembaraça-lo com os dedos. Meu vestido nem se podia imaginar. Tentei unir os fios que restavam para tapar o decote.

— Pegue, use o meu casaco “ele pôs o traje em mim. Ficando somente de colete”.

        Assim que terminei, Christopher me ajudou a subir no cavalo, depois subindo no seu. Amarrei as rédeas no dele e fomos embora, juntos e lentos. No caminho conversamos sobre coisas banais. Ele me olhava de forma prazerosa, que me faziam sentir frio na barriga. Ele sempre me intimidava, seja lá qual fosse a sua expressão. Tudo nele era intenso.

        Chegando à mansão, entramos de mãos dadas. Eu estava sorrindo por algo que ele havia me dito. Maite e Annie nos olharam de forma assustada. Que logo depois deu espaço para uma amostra de alegria. Não disseram uma só palavra, apenas retribuíram os sorrisos, enquanto subíamos as escadas. Comecei a imaginar as coisas que elas podiam estar pensando pela cena que acabaram de presenciar. Nós dois éramos o casal mais inconstante, e por incrível que fosse; todos já sabiam disso.

         No quarto, decidi ir tomar um banho para retirar a sujeira do chão onde deitamos. Dirigia-me ao banheiro, quando senti o peso da mão de Christopher.

— Posso ir junto? “meu rosto se ruborizou, ele sempre me intimidava com sua personalidade autoritária. Não respondi nada, somente concordei com a cabeça e ele me seguiu”.

         Na banheira, decidimos entramos juntos. Ele se sentou logo atrás de mim e me deitei sobre seu peito. Recebi uma massagem nos ombros que me fez fechar os olhos em alivio.

— Ainda vai voltar para Madri? 

— Por quê? Arrependeu-se do que me disse há umas horas atrás? “fiz cara de zangada, e ele sorriu”.

— Claro que não. Só perguntei por que imaginei que tivesse algo pendente por lá, e não queria prejudicar seu trabalho. 

— Não se preocupe. Você me conhece, já deixei tudo resolvido antes de vir. “enterrei um pouco mais a minha cabeça na região da sua clavícula, estava bem relaxada com o movimento de suas mãos”.

— Com tudo o que aconteceu, nem consegui te dizer uma coisa. Desculpa-me? “ele pausou as mãos, me virando devagar, deixando-me de lado, para olha-lo”.

— Não peça isso. Ninguém teve culpa de nada. “disse passando o dorso da mão no meu rosto”

— Fui tão injusta contigo, tão egoísta. Não pensei em nós. Quando imagino que hoje ele podia estar sobre meus braços “uma lágrima começou a derramar, expressando o vazio que havia dentro de mim”.

— Ouça-me “suas mãos me seguraram mais firme” — Eu também estou mal. O único a se fazer é pensar no agora. Que estamos você e eu aqui, juntos. E isso basta por agora.

— Tem razão. Não falamos mais disto “lhe dei um beijo como resposta. Enquanto nossos lábios se envolviam, senti meu corpo responder aos estímulos. Éramos viciados um pelo outro. Naturalmente demos início a uma nova sequência de carinhos. E fizemos amor outra vez. Derramando água por todo o banheiro”.