Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

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       Todos da mansão pareciam contentes pela boa convivência que passamos a ter. Além das grávidas encherem cada espaço com sua energia e ansiedade da chegada dos herdeiros. Era contagiante a felicidade dos Casillas e Herrera. Ver a vida se transformar foi meu único reflexo durante todo o tempo que passava sozinha. Como tantas situações haviam ocorrido naquela família cheia de controvérsias. Alfonso e eu morávamos na mesma casa. Chegava a ser engraçado as peças da vida. Apesar disto, minha alegria em estar ao lado de um homem discreto e misterioso que me deixava mais apaixonada a cada novo despertar. Era realizador.

       Distraída como sempre, me concentrava em arrumar meu cabelo de leves ondas, sentada a penteadeira. Sentindo o cheiro característico, junto de seus passos firmes. Christopher se aproximou dando-me um beijo na bochecha.

— Não me canso de te ver se penteando aqui, sabia? 

— O que tem demais nisto senhor Casillas?

 — Sua vaidade é admirável. Adoro o fato de se arrumar pra mim “sua possessividade era bem presente na afirmação, enquanto apoiava as mãos na cadeira, sussurrando ao meu ouvido”.

— Estou lhe achando muito pretencioso senhor. Sabes se isto é direcionado a você?  “ele virou a cadeira de imediato, me fazendo gargalhar”. 

— Se não for para mim. Tenho pena da vida do pobre homem. Ele Ira perdê-la.

— Não creio que seja necessário. Pois jamais me arrumaria para outro que não fosse o que esta a minha frente neste instante “sorrimos juntos, então ele encostou levemente seu lábio ao meu. Fechamos os olhos como se saboreássemos nossas bocas. Esse momento foi interrompido pelo bater fervoroso da porta”.

 — Senhor Christopher, dona Dulce. O bebê da senhora Maite vai nascer!

“demos um pulo em susto com o aviso de Mercedes. Corremos até a porta e logo em seguida, ao quarto de Maite, que gritava fervorosamente. Christian estava em agonia pelo sofrimento da esposa”.

— Onde está a parteira?

— A caminho senhora. Dona Annie foi busca-la junto de seu esposo.

— Christopher, leve Christian e esperem lá embaixo. 

— Tudo bem. Meu amor vai dar tudo certo “Disse olhando de forma amorosa para May. Ele sabia que não podia ficar ali”.

        Antes de a parteira chegar, Maite se agarrou a mim com o suor a escorrer por seu rosto. A dor era visível a cada nova contração que resultavam em caretas desesperadas na amiga.

— Dulce. Estou fraca demais!

— Calma, vai ficar bem minha amiga “os seus gritos ecoavam por toda a casa”.

        Assim que a parteira chegou. Todos os materiais foram entregues. Bacia com água, panos limpos, tesoura e todo o resto.

       Enquanto Maite fazia forca para realizar o parto, na sala Christian andava de forma aleatória. Rondeando todo o local. Christopher que estava sentado, só observava o desespero do cunhado.  Ele estava ao lado de Alfonso que parecia rir da situação, imaginando sua própria expressão quando chagasse a vez de Anahí.

— Tente se acalmar Christian

— Por deus. Ela esta a sofrer Christopher!

— Eu lhe entendo. Daqui uns meses esse será meu dilema “Alfonso mudou a expressão ficando mais sério”

— Imagino que seja difícil. Mais céus. Tente parar de se mover por um segundo! Estou ficando tonto! “antes que Christian pudesse contestar, o grito de Maite foi mais intenso que os demais. Ele arregalou os olhos assustado. Era possível sentir a sensação de medo que transmitiu pelo seu olhar”.

— Porque ela gritou assim? “todos se levantaram nervosos, prontos para buscar noticias, quando logo ela se silenciou. Dando espaço ao choro de criança, que agora ecoava pelos corredores”.

        O esforço de May foi intenso, até enfim conseguir dar a luz. O bebê era tão incrível. Annie a abraçou, que agora já chorava de alegria. A parteira terminou de limpa-lo e foi entregar a mãe.

— É uma bela menina “Maite a olhou da melhor maneira. Eu estava muito emocionada. Posicionei-me bem ao seu lado”.

— É linda.

— Meus parabéns May. Ela é perfeita. “falei admirando, as expressões da pequenina”.

— Muito obrigada meninas “nos disse ainda cansada” — Adoro muito as duas. E Christian, onde está?

— A senhora precisa se limpar e arrumar-se. Em seguida chamamos seu esposo. “May concordou sem relutar”.

        Annie e eu a ajudamos a se arrumar. No banho e vestimenta. Maite usava um belo vestido salmão, com um laço que prendia abaixo do busto e soltava no restante. Arrumamos o seu bebê com um macacão amarelo, uma touca e sapatinhos, todos de lã. Feitos por nós.

— Vou ate lá em baixo, avisar que já podem subir.

— Chame ele rápido Dulce. “balancei a cabeça em afirmativa e desci”

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       Quando me aproximei da sala, visualizei Christian de um lado a outro sem parar. Afonso e Christopher estavam sentados. Notando minha presença, Christian correu até mim segurando meus ombros.

— E então?

— Pode ficar tranquilo. Sua menina nasceu muito bem. Elas o esperam lá em cima “o seu rosto pareceu se iluminar, correndo os degraus para  encontro”

    Christopher segurou minha cintura e Alfonso fez o mesmo com Anahí. Nós observávamos o momento de Christian e Maite eles pareciam encantados a cada movimento que a bebê fazia.

— Já pensou no nome dela May?

— Não Dul! Você tem razão, nem pensei. Meu amor tem alguma sugestão? “perguntou olhando para Christian que estava sentado ao seu lado na cama”

— Quero um tão bonito quanto ela. Vejamos... “ele se pôs a pensar” — Pode ser algo que lembre o seu ou o meu nome.

— Boa ideia. Pode ser... Perroni o que acham? “sugeriu olhando para nós que estávamos de pé”.

— Não deixa de ser um nome estranho.

— Christopher! “falei o repreendendo”

— Meu anjo, só falo a verdade. Mas... Não é feio.

— Não ligue pra ele May, o nome está perfeito!

— Também concordo com Annie. Meu esposo que às vezes perde a noção das palavras. “Christian e Maite deram risadas”

— Nem me diga. É meu irmão Dul.