Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

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         Chegamos ao portão da minha antiga casa. Olhei tudo aquilo com recordação. Era a mesma sensação de tristeza, embora fosse um lugar fechado. Passei bons momentos aqui. Nós nos Despedimos com um beijo.

— Assim que sair, vá até o escritório da cidade e me procure para voltarmos juntos, tudo bem? “assenti, e ele se foi”.

      O porteiro assim que me viu, cumprimentou-me antes de eu entrar. Na sala as empregadas todas sorriram em recepção. Abraçaram-me e eu as correspondi. Todos os funcionários me tratavam com carinho enquanto morei lá. Eles eram a minha família.

— Soltem-na “a voz rochosa de minha mãe Blanca, entrando, ecoou pelo cômodo, todos se afastaram em nervos, se despedindo receosos. Deixando-me totalmente sem jeito. Bem vinda de volta. As coisas permaneciam as mesmas naquele lugar”

— Sempre amiguinha de empregados não é Dulce Maria. 

— Bom dia a você também mamãe.

— Que surpresa você aqui. O que quer? 

— Só vim fazer uma visita. Até porque tenho certeza que soube que estive em coma não é... E não foi me ver “meu peito doía, a pesar de tudo, ela era minha mãe, eu queria seu carinho, seu conforto”.

— A única coisa que soube, foi que você mais uma vez, foi uma desastrada. Que todos falavam de seu possível divórcio. E que por pouco sujou nosso nome “ ela se expressava chateada em repreensão” — Será que nunca vai aprender a fazer as coisas corretas? “eu estava a sangrar por dentro. Por que vim até aqui? Me fiz essa pergunta varias vezes”. 

— Como pode ser assim? Porque diz esses absurdos? O que eu fiz pra me odiar tanto? “ela me olhava dura, séria, fria como gelo. Tinha um porte elevado, e me olhava de cima”. 

— Porque nasceu. Eu devia dar um varão ao seu pai. E olha o que me aparece. Uma menina insolente, irresponsável e que não se parece em nada comigo. Apesar dos meus esforços. E pra piorar, graças a você, eu não pude ter mais filhos “a olhei de forma abismada. Não podia crer no que estava ouvindo. Meus olhos se encheram”.

— Também não pedi para nascer do ventre de um ser humano como você. Que não sabe o que é ser mãe. E nunca saberá!

— E você, acha que fica desprotegida? Eu sei que perdeu seu filho no acidente. E que eu saiba já se faz um tempo que isso aconteceu. E ate agora não engravidou novamente. Pode ser que nisso, se pareça comigo “disse sorrindo em triunfo”.

— Você é desprezível. “a acusei chorando, saindo de onde estava”

Sai correndo ate a saída. Sem perceber topei com força em meu pai.

— Mas que diabos esta acontecendo aqui? Porque corre dessa forma Dulce Maria? “tentei enxugar as lágrimas, mais varias outras vinham sem controle”.

— Não ouve nada. Já estou de saída.

— Como de saída. O porteiro acabou de me avisar que chegara a poucos instantes. Porque chora desta forma?

— São apenas os efeitos de rever dona Blanca, meu pai. Nada que seja novidade. 

— Soubemos que estava em coma. Como se sente agora?

— Estou bem. Isso faz certo tempo, já me recuperei por completo.

— E seu casamento. Esta tudo bem? “era incrível como o assunto na minha casa, para comigo, se resumia a isso”.

— Se quer realmente saber. Sim. Está tudo ótimo. Christopher é um excelente marido. Não me falta nada, tenho tudo que quero e vocês estão mais ricos por causa disso. Feliz? Agora me deixe ir. Preciso ir.

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