Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

     Sai praticamente correndo daquele local. Pedi para que o porteiro me preparasse à carruagem e fui para a cidade. Durante todo o trajeto, eu chorei pela forma que fui criada. Como pude crescer naquele lugar. Minha infância era infernal, Blanca sempre me ignorou e eu nunca havia entendido, até hoje. Ela fez questão de dizer o quanto eu fui indesejada, um fardo que ela “teve que carregar” Devia saber.

    Cheguei ao meu destino e fui direto a sala de Christopher. Ele estava sentado revisando alguns papéis, mas quando viu a forma que entrei, ele como num susto chegou até mim. Corri para seus braços que me receberam com afeto. Era isso que eu precisava neste momento. Ele permaneceu agarrado a mim em silêncio.

— Meu anjo, o que aconteceu?!

— A odeio! Ela é um monstro.

— De quem está falando?

— Blanca. Ela me disse coisas horríveis. Não devia ter ido ate lá... Não devia.

— Se acalme. Venha, sente-se aqui. “ele se levantou buscando um copo com água, que bebi em seguida”

— Deus te colocou no meu caminho pra me salvar de lá. Daquela casa. Daquela família!

— Você precisa ficar calma. O que ela lhe disse ...

— Que fui indesejada, que não queria ter me parido nunca... Eu fui uma desgraça em sua vida.

— Você é quem deve sentir pena dela, por não ver a filha maravilhosa que tem. E o quanto perde se afastando de ti. 

— Fiquei em coma Christopher... Pensei que ela não soubesse, por isso não tinha ido me ver, mas não, ela sabia... E meu pai também. Nenhum se importou se eu tivesse morrido “ele segurou meu rosto, limpando as lágrimas que estavam lá, beijou minha testa, bochecha e selou seu lábio ao meu suavemente”.

— Eu me importaria! Morreria contigo... “meus olhos ficaram calmos. Contudo que havia acontecido eu o tinha ali, pra mim, só meu”.

— Você é tudo que eu tenho.

— Tem uma nova família agora. Tem a mim, a Maite, Anahí, Mercedes e até... Alfonso “falou duro” — Que agora não é mais ameaça. “ sua segurança me fez sorrir” — É assim que gosto de ter ver, com esse sorriso que me faz ganhar o dia.

— Te amo Christopher. “me puxando, pelo rosto, ele deu um beijo quente como seu corpo. Era meu ar. Seu beijo pausou, e sua boca foi em direção ao minha orelha. Christopher usou a ponta da língua para massagear ali antes de falar”. 

— Eu também te amo... Meu anjo “saiu num sussurro que eu gravei majestosamente. Ele disse que me ama. Agora sim eu o sentia mais meu. Não esperei lancei meus brações sobre seu pescoço, e me enlacei. Ele me levantou e me pôs, encaixada nos seus quadris. Cruzei as pernas de imediato. Andamos sem desgrudar nossos lábios. Ele então me jogou em cima da mesa, derrubando tudo que havia ali”.

— Senhor Christopher, esta tudo bem? “a secretária perguntou batendo na porta. sorrimos pela insensatez no que estávamos fazendo. Ele me olhou firme. Seus olhos queimavam de prazer. Iguais aos meus”.

— Sim. Só deixo avisado que não estou para ninguém. E não me incomode. 

— Sim senhor. Não se preocupe. “percebemos o som dos seus sapatos se afastarem. Eu já estava em puro rubor. Ele me deitou ali, e me virou de costas. Fiquei sem reação. Bem devagar ele começou a desamarrar o meu acessório”.

— Vou ser cuidadoso com este, você te que sair impecável como entrou meu amor “murmurou ao meu ouvido. Meu corpo se arrepiava com o seu ar quente soprando sobre minha pele”.

       Conseguindo terminar de desamarrar o espartilho, ele o jogou de frente a mesa.. Começou a desabotoar meu vestido. Quando minhas costas por fim estavam nuas, iniciou beijos em vários locais e momentos. Fazendo-me contorcer. Levantou meu vestido sem cerimonia e senti que ele estimulou um lugar diferente. Fiquei assustada, e como resposta, puxei um pouco o meu corpo.

— Não tenha medo. Confie em mim. Não vou te machucar.

   “sua fala me anestesiou. Eu confiava nele de corpo e alma. Relaxei e ele me penetrou devagar. Senti uma dor semelhante a quando me entreguei pela primeira vez, mas agora era com ele. Seu movimento se acelerou junto com meus gemidos. Não podiam mais se controlar. Senti seu corpo se jogar sobre mim, exausto em seguida beijando-me com ternura”.

         Estávamos jogados em cima da mesa sorrindo. Meu corpo doía no local desconhecido. O seu ápice foi mais depressa, talvez pelo novo lugar, ainda nunca descoberto. Aquilo havia sido diferente do que eu sequer pudesse imaginar. Ele me aproximou do seu peito. Tanto que eu pude ouvir o som do seu coração bater.

— Como se sente? 

— Com um pouco de dor “respondi envergonhada” 

— Esta incomodada como que aconteceu anjo?

 — Não.

— Tem certeza? 

— Sim “disse em reposta, somente um rugido. Ele sorriu”. 

— Você gostou? “perguntou próximo ao meu ouvido. Fazendo que meus cabelos da nuca se arrepiassem”.

— Christopher! Pare de perguntar isso! “falei em puro rubor”.

— Eu só gostaria de saber como minha esposa se sente. O que tem de mal nisto?

— Falas como se não soubesse.

— Quero que diga. “ele já estava me instigando, minha boca começou a secar. Lembrando-se do que acabara de acontecer”.

— Gostei... “respondi tapando os olhos com minhas mãos. Ele sorriu se deliciando. Em seguida, as afastando para me olhar”.

— Sempre me surpreende Dulce Maria.

— E você adora me deixar desta forma... Sem palavras 

— Gostaria de passar a tarde toda assim meu amor, mas tenho que trabalhar para manter a mulher consumista que tenho. 

— Seu abusado! “falei lhe dando uma tapa em seu braço, que ele recebeu sorrindo” — Fala como se eu lhe desse prejuízo! Nem sou consumista!

— Claro que não. E nem precisa ser. Você ficar melhor sem nada de vestidos ou joias. A prefiro nua. “meu rosto ficou tão vermelho que fiquei sem fala. Ele me olhava com posse, seu olhar percorreu meu corpo. Fazendo-me cobrir o que pudesse. E sem perceber eu fiz o mesmo com ele”. 

— Pare de me olhar assim! Temos que nos vestir. 

— Gosto de como me olhou agora “fixou em mim”— Você é insaciável meu anjo. Eu gosto muito disso.

— Você devia se mais discreto Christopher. “disse ao me levantar para ajustar minha roupa” 

— Discreto? “se questionou franzindo o cenho” — Acho que disse para a pessoa errada. Que eu saiba só conheço uma, bem aqui, que adora gemer aos gritos. “senti necessidade de enterrar a cabeça, igual um avestruz. Ainda bem que estava de costas para ele. Paralisada de vergonha. Senti suas mãos se encaixando na minha cintura. Em provocação”.

— Vamos nos vestir. “falei quase que sussurrando”

— Adoro te deixar assim. Silenciosa. Mas agora vou somente lhe ajudar a se vestir, meu bem, realmente tenho muito trabalho.

      Christopher ajustou seu colete, e logo em seguida seu casaco Terminado de se arrumar ele se direcionou a mim, abotoando a parte detrás do meu vestido, me ajudando. Em seguida, juntou meu espartilho e me vestiu com ele. Segurei-me firme e me inclinei na mesa, para que ele o puxasse. Meu corpo estava feito uma pedra. Não podia pensar demais. Só de ele me tocar, sentia tudo se estremecesse dentro de mim. A cada puxão que ele me dava, eu ia com força para trás. Meu marido tinha força. Mais não apertava para machucar. Já vestida. Arrumei o cabelo e respirei fundo como se acabasse de sair debaixo d´agua.

— Me espera ou já vai para casa? 

— Acho que vou ao mercado. Quero comprar um presente para a pequena Perroni.

— Esse nome ainda me soa estranho.

— Isto você deixou bem claro agora a pouco quando disse a sua irmã. “Falei repreensiva. Ele sorriu de canto”.