Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

    Depois do debate da sala; ficou decidido o jantar em família de festa grande. Todos se puseram a dormir. Já no quarto, eu vestia minha camisola de cor preta, e me preparava para deitar. Christopher como de costume lia um livro. Concentrado. Mais algo estava me martelando. “Quem era a tal Amanda que falavam” Ouvi bem quando Christopher disse que não queria problemas. Ela traria problemas?

— Oque foi Dulce? Porque está me olhando assim? “eu fiquei atônica, ele não estava lendo? O livro ainda cobria seu rosto. Mais logo após falar ele o baixou”.

— Não estava olhando você. Só me perdi em pensamentos respondi me posicionando ao seu lado. Ele ainda me olhava fixo. “Parecia tentar ler minha mente, em reposta eu olhei para o lado oposto”.

— O que me esconde?

— Porque diz isso? 

— Porque eu lhe conheço muito bem. “rentei controlar a respiração, para não ser denunciada” —  Porque ignorou Emanuel, se já o conhecia? “que diabos! Esse homem não deixava passar nada!”.

— Você me conhece tão bem, que chega a imaginar coisas que não existem. Eu só não fui com a cara desse seu amigo. E por isso. Agora tenho que gostar de todos? 

— Calma meu anjo, apenas fiz uma pergunta. 

— Que eu já respondi. Agora vamos deitar para amanhã iniciarmos os preparativos de natal. “Dei-lhe um selinho, para acalmar os ânimos. Por fim dormi”

           Na manhã seguinte me acordei sentindo mais frio que o comum. Agarrei-me com força em Christopher. Seu corpo extremamente quente, sempre me aquecia...Seu cheiro me embriagava.

— Dulce. Acorde.

— O que ouve? Deixe-me dormir... “falei ainda de olhos fechados”

— Não consigo respirar. “ele disse rouco. Eu estava muito agarrada ao seu corpo. Soltei-me devagar, sorrindo da situação”. 

— Desculpe-me. Excedi-me no abraço.

— Tenho uma coisa para lhe mostrar. “ele tentou me levantar da cama, mais meu corpo pesava, retornando ao mesmo local” — Deixe de preguiça. Você vai gostar “mesmo sonolenta ele me arrastou até a janela. Quando aos pouco abri olhos. Percebi que tudo estava branco, tentei limpar a vista para melhorar a visão, mas permaneceu assim. Eu arregalando os olhos, me surpreendi com a quantidade de neve que havia lá fora. Sorri para ele que estava ao meu lado, Se deliciando com a minha alegria”.

— É lindo Christopher! Como conseguiu cair tantos flocos tão depressa? O estabulo! Ucker deve estar com frio! 

— Quem? “perguntou franzindo o cenho”

— Coloquei o nome do meu cavalo de Ucker. “respondi intimidada” 

— Colocou meu apelido, num cavalo? Você não deixa de me desafiar Dulce Maria. “seu rosto pareceu sério. Fiquei a espreita de uma possível discursão, mais logo seu semblante se converteu em risadas. Fazendo-me relaxar”.

— Sem graça. 

— Se você não gostasse tanto desse bicho, eu até podia reclamar. Mais acredito que foi uma homenagem.

— Que convencido. Foi só o primeiro nome que me veio a mente, ouviu bem! “retruquei batendo perna. Ele me deu um abraço forte. Aquecendo-me novamente”,

~X~

            Na sala todos já estavam de pé. Perroni usava vários casacos que a fizeram ganhar uns “três quilos á mais”. Eu vesti alguns agasalhos comprados por Christopher. A família brincava na beirada da porta da frente. Jogando bolas de neve uns nos outros. Eu tentei correr assim que percebi o que acontecia, mas Christopher me impediu de fugir. Agarrando minha cintura.

— Me solte Christopher!  Não vou. Estou morrendo de frio!  “ele dava gostosas gargalhadas, enquanto me debatia”

— Nada disso! Maite. Prepara uma pra mim. “a irmã se divertiu preparando uma bola e entregando a Christopher, que em seguida jogou na minha cabeça”.

—Você vai me pagar por essa! “Soltei-me correndo atrás dele que percorreu toda a extensão da sala, desviando nos móveis, eu corria frenética, fingindo um aborrecimento, e ele gargalhava. Christopher foi em direção à saída, me fazendo segui-lo. Mais quando menos esperei, estávamos fora, e ele me puxou caindo os dois aos berros no chão coberto de neve”.

           Entrei novamente trêmula, meus dentes batiam, soando engraçado. Eu não sabia se brigava ou se gargalhava.

— Muito bonito senhor Casillas! Estou congelando.

— Não se preocupe “ele se aproximou e me envolveu nos seus braços. Como ele conseguia ser quente, mesmo com tanto frio? Fechei meus olhos de imediato” — Estou perdoado? 

— Ainda vou avaliar seu caso “com a cabeça no seu peito, me passou uma vontade estranha pela cabeça, que não resisti. Eu virei totalmente o rosto para seu peito e dei uma mordida de leve bem ali. Ele deu um salto. Olhando-me fixo. Logo depois deu um sorriso provocador”.

—Você quer mermo se esquentar não é meu anjo. 

— Desculpe, me deu vontade de fazer isso. “saí dos seus braços, mais ele me puxou com força de volta”.

— Já me provocou. Agora você não vai sair. “meu rosto se ruborizou, enquanto seus olhos me comiam viva”.

— Vocês se comportem! “se pronunciou entrando na sala, me deixando mais sem jeito” — Aqui não é local para essas coisas ouviram! “Maite não conseguia segurar as gargalhadas, com seu bebê no colo”.

— Christian! Controle sua brincadeiras.

— Ah!  Não mesmo meu amor. Esses dois se agarrando em plena sala enquanto eu estou em abstinência! “Maite ficou pior que eu em rubor,  dando uma tapa no ombro de seu esposo”. 

— Por favor! Poupe-me dos detalhes sórdidos com a minha irmã. “dei um sorriso discreto em surpresa. Nunca havia visto ele com ciúmes de alguém que não fosso eu”.

— A ceia! Maite, vamos ajudar as mulheres na cozinha. “Era hoje e ninguém sequer se lembrou” 

— Isso eu não perco por nada “zombou cômico, ao mesmo tempo em que Christian”. 

—Vamos... Deixem os engraçadinhos aqui. “gargalhando ela foi sendo puxada por mim”