Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde

~X~

        Enquanto eu me aprontava, Christian estava sentado na cadeira de balanço, com Perroni nos braços.  Ele a ninava e aquilo me fez relaxar. Adorava vê-lo como pai. Eu os amo tanto, refleti.

      Meu vestido foi simples, era branco com um leve casaco longo em renda. Nunca gostei de coisas com cintura tão marcadas como Dulce adorava. Ela ficava linda, mais Não era meu estilo. Fiz uma trança lateral e coloquei um lindo broche de ouro.

— Meu amor; acho que alguém enfim dormiu. “disse se aproximando devagar, com a bebê no colo, a dormir”.

— Ótimo “respondeu sussurrando” — Coloque-a no berço, para podermos descer. Vou avisar Mercedes, para vir olha-la de vez em quando.

— Tudo bem “ele se moveu devagar, olhando a sua filha em admiração. E lentamente a pôs para dormir”.

— Vamos?  “o chamei assim que ele se aproximou de mim”.

— Sim, vamos “ele agarrou minha cintura, e andamos juntos. Mais antes de chegar à porta ele parou, apertou minha cintura com mais força” — Antes de ir, quero te agradecer.

— Pelo quê?  “perguntei confusa”

— Por me dar a filha mais linda do mundo. Por ser a melhor esposa. Por tudo. Eu te amo muito meu amor “eu me emocionei com suas palavras, meu olhar retribuiu a ternura do dele. Esse homem me dera Perroni. Meu maior presente”.

— Eu também te amo “nos beijamos com doçura. Lento. Aproveitando cada movimento dos nossos lábios”.

— Agora sim podemos ir “disse se afastando com um sorriso, que retribui. Então Fomos em direção à sala”.

~X~

       A sala estava impecável!  Trabalho cumprido. A decoração era simples mais marcante. Tudo era suave e luxuoso, a casa em si, ajudava bastante.  A mansão dos Casillas era uma joia; os móveis, a tapeçaria e cortinaria, eram obras de arquitetura. Os empregados estavam vestidos a caráter, todos bem produzidos. Eu fiz questão de comprar roupas adequadas a todos. Sebastião novamente estava ao lado de Mercedes, que se mostrava intimidada. Ai tem coisa, pensei, com um sorriso no rosto. Foi sequencial. Primeiro desceu eu e Christopher, em seguida Maite e Christian.  Anahí e Alfonso demorarão alguns minutos a mais “imaginei que deveriam ter sido pela procura dos vestidos”. Já apostos. A música era agradável, todos conversavam. 

      Maite se aproximou de Mercedes e falou algo em seu ouvido. Que a fez subir em seguida. Christian beijou sua mão e a arrastou para uma dança suave. “como era lindo o casamento deles. Era um sonho”. Alfonso imitou o cunhado, puxando Anahí para dançar. Seus olhos brilhavam enquanto eles sorriam para “vento”. A gravidez a deixou mais bela. Fiquei por alguns segundos, perdida em pensamentos.

— Feliz meu anjo?

— Demais! Este é o melhor natal da minha vida. Pela primeira vez, sinto que tenho uma família de verdade.

— Também estou feliz. Nunca fui muito ligado a estas coisas. Na verdade, nunca passei um natal sequer, em casa.

       Veio-me à cabeça a vida que ele levava, assim que o conheci. Com certeza vivia em noitadas, quando eram essas ocasiões. Isso me fez lembrar a tal Amanda. Havia esquecido, de perguntar isso. Mais não podia ser pra ele.  Se não, teria certeza de que eu ouvi aquela conversa. Novamente a pergunta fixou na minha mente. Quem é ela?

      Christopher estava sentado no sofá com as pernas cruzadas e um copo cheio de uísque.  Eu o observava de longe, enquanto me servia de um ponche. Ele estava longe, pensativo. Aquilo me intrigou. De repente vi que Emanuel acabava de entrar, todo a caráter. Estava elegante. Ele era abominável, mais não se podia negar sua beleza. . Maite se aproximou sorridente, me abraçando, fazendo eu me desconcentrar.

— Esse ano esta sendo ótimo!  Nunca havíamos feito nada do tipo. A sua ideia foi perfeita Dulce!

— Tem razão, todos estão se divertindo bastante.

— Isso é! Christian não para de se mexer.  Meus pés já estão nas últimas. “aquele comentário me fez sorrir espontânea”

— Maite. Tire-me uma dúvida. Você conhece alguma Amanda? “ela ficou com a expressão pensativa, parecia repuxar a memória”.

— Esse nome me é familiar... Mas não estou conseguindo recordar quem seja agora. Por quê?  “antes que eu pudesse falar algo, Mercedes nos interrompeu”.

— Com sua licença senhoras. Mas vim lhe avisar que a pequena Perroni despertou “Maite, fez gesto de cansada”.

— Desculpe-me Dulce, mas já sabes né, tenho que ir. Assim que eu voltar, terminaremos a nossa conversa. “ela piscou em aprovação, eu sorria assentindo, então ela se foi”.

         Eu já estava agoniada de ver como Emanuel não soltava Christopher. Que tantos assuntos falam! De longe ele me lançou um olhar sedutor, enquanto emborcava o copo, fingindo ouvir o que o seu amigo falava. Mesmo de distante, meu rosto se ruborizou. Eu entendi seu recado. A nossa noite ia prometer. Então decidi andar.

        Todos já estavam ocupados. Anahí sorriu pra mim quando passei por ela, de imediato retribui seu gesto. Continuei minha caminhada até a cozinha, analisando cada local decorado e os trechos escuros. Apesar de a casa estar animada, fora o salão principal, sempre o restante dos cômodos ficavam desertos.

        Inclinei-me para pegar algo quente para beber. Havia uma jarra de chá já preparado, me servi numa xícara e bebi. Eu pensei ter ouvido um som estranho. Eram passos? — Christopher?  Annie? “perguntei sem sucesso. Ninguém respondeu”.

        Tentei caminhar até o local do barulho.  Era a porta dos fundos, que dava acesso a saída.  Abrindo a porta, senti a brisa forte e gelada que me fez recuar, mas antes de completar e recuo senti um pancada forte na cabeça que me fez ir ao chão de imediato. Antes de totalmente fechar os olhos, vi um par de pernas a minha frente, mesmo assim não deu tempo de raciocinar. Tudo ficou na mais repleta escuridão.