Fanfics Brasil - Capítulo 56° Sete Pecados ( Seven Sins )

Fanfic: Sete Pecados ( Seven Sins ) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 56°

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~X~


Aos soluços, eu me sentia uma infeliz. Estava deitada pensando em como havia sido inconsequente com as palavras, e tudo era culpa da minha insistência em fazer parte daquele passado nada bom. A revolta tomou conta de mim, tanto que não pude conter os sentimentos de rancor. Aquela biscate sabia de tudo e eu não! Ele precisava de mim e eu sentia isso, mas chegar nele era impossível e agora mais ainda. Por mais que eu tentasse era tudo em vão, Christopher ia me odiar por eu ter insistido, pude ver aquilo quando ele me olhou. Percebi como a raiva lhe consumia. Tive medo de o meu antigo marido retornar e se isso acontecesse estaria tudo perdido de vez. — Não devia ter dado uma chance a Christopher querida. Ele nunca ira mudar o ser promíscuo que é por essência. Essa frase se repetia várias e várias vezes na minha cabeça. Amanda a disse com bastante convicção, mas eu não podia acreditar. Em todos esses tempos ele vinha se mostrando diferente, mesmo que em situações como aquelas fizessem seu semblante mudar.


Meus pensamentos foram interrompidos pelo barulho da porta se abrindo. Ele havia voltado. Limpei o rosto com as mãos imediatamente, tentando esconder o caos em que ele me deixara e para tentar crer no que via. Com o mesmo olhar obscuro, ele se aproximou e se sentou na poltrona. Cruzou as pernas e encaixou os dedos, apoiando seu queixo. Ao perceber que nada havia mudado, decidi permanecer calada sem provoca-lo, até que sua voz amargamente dura se pronunciou”


 


— Se faz tanta questão de saber. Eu vou contar. “meus olhos se arregalaram incrédula. Pensei que ouviria toda sua raiva sendo exposta, mas não, eu estava plenamente enganada”.


— Não é que eu faça questão... Apenas quero que confie mais em mim “ele me olhou sério e começou a contar o tão triste fato”


 — Eu tinha cerca de oito anos. Minha mãe era relativamente muito bonita e lembro-me de que em todos os bailes que íamos, os amigos do meu pai a admiravam e a cobiçavam com seus olhares maliciosos. Percebia também que ela os provocava em retorno, ou seja, não os ignorava como seria correto. Como meu pai quase sempre tinha que viajar para negociar no exterior, geralmente Maite e eu ficávamos com ela. Na maioria das vezes ela ia se encontrar com homens e me levava como pretexto de. Passear com filho. Até então eu não entendia o que exatamente acontecia nesses encontros, jurando serem inofensivos. Minha mãe era quem eu mais admirava, para mim ela era perfeita.


Christopher pausou dando uma forte inspirada, soltando o ar devagar, antes de dar continuidade.


 — Minha decepção foi iniciando com o avanço da idade. Já com dez anos, comecei a notar que o que ela fazia era mais que visitar amigos, e mesmo assim, continuei servindo de pretexto para suas saídas. Maite como era muito pequena nunca nos acompanhava. Num certo dia, eu estava sentado no sofá esperando para irmos embora, quando ela surgiu e me chamou para dentro do quarto onde estava com Albert, o pai de Amanda, que na época era amigo do meu pai. Ele foi seu caso de longa data...


 


Eu o olhava, atenta a cada palavra, não escondendo minha admiração por ele não me poupar nenhum dos detalhes. Mesmo falando abertamente, sua expressão era distante. Aquilo era horrível e eu sabia. Minha vontade era de abraça-lo, mas decidi esperar.


— Porque ela te chamou até o quarto?


— Porque queria que eu visse o que ela ia fazer “meus olhos paralisaram e eu não tive reação quando ele me respondeu aquilo”


— Ela chamou você para que visse?! “aquelas palavras me saíram rasgando a garganta”


— Eu entrei e ela me mandou sentar, enquanto Albert sorria olhando para o meu rosto completamente assustado. Mantive-me quieto até que ela começou a andar até ele e os dois se beijaram. Eu fiquei em choque, aterrorizado, nunca tinha visto nada do tipo. Eles sorriam da minha inocência e das minhas expressões. Cheguei até a pensar que aquilo iria acabar, mas não, Albert começou a estimulá-la enquanto ela gemia. Ambos me ignoraram completamente... E o que mais me intrigava era o fato de eu estar totalmente preso naquela cadeira, não conseguia levantar. Mesmo assim isso não foi o pior... “céus, ainda havia pior” — Comecei a sentir meu corpo estranho... Foi aí que notei que eu estava ereto “ele pronunciou aquilo num balbucio de forma indignada, negando com a cabeça, em desaprovação”.


— Você era uma criança, não sabia o que fazer... Isto é mecânico do corpo.


— Mecânico? Sentir desejo pela sua mãe não é algo mecânico Dulce. Eu conheço isso por outro nome, e é Pecado! Chega a ser um crime! “disse enojado e completamente alterado”


— Pecado e crime quem cometeu foi ela Christopher! “ele se levantou e começou a andar desordenadamente, descontrolado e sem rumo pelo assoalho, enquanto meu olhar o perseguia”.


— Eles continuaram o que faziam e fizeram sexo na minha frente “continuou, ignorando totalmente a minha fala” — Quando ela percebeu que eu estava excitado, pausou o que fazia na mesma hora e ainda nua, se levantou vindo até mim. Nunca havia presenciado um corpo nu, muito menos de uma mulher e muito menos da minha mãe. Ainda em choque eu tentei me esconder com as mãos, mas ela se abaixou e pegou nas minhas pernas.


 


Há anos atrás...


P.O.V Christopher


 


— Meu bebê! Você está mesmo crescidinho, veja só o que temos aqui! “ela pegou em mim me fazendo sentir medo por estar ali. Eu queria correr, mas não podia. Minhas pernas já estavam trêmulas demais para dar qualquer que fosse o passo. Porque mamãe? Porque você me fez um menino ruim?” — Veja Albert, meu pequeno está excitado com o que viu!


— Muito bem. Ele tem bom gosto, e além disso é um menininho do mal! Sentir prazer pela própria mãe?  “eles sorriam satisfeitos com a minha dor e desespero. A vontade de chorar estava lá, eu queria chorar, mas nem isso consegui fazer”


— Vamos, venha meu amor... Se junte a nós, não precisa ter medo “ela passava as mãos por cima da minha roupa, pegando onde estava duro. Aquilo doía pulsante, e eu sabia que não era a hora e nem a coisa certa”.


 


A breve lembrança o fez parar os passos para se recompor e continuar a revelar seu pesadelo.


— Ela não fez nada. Somente me tocou e foi terminar o que estava fazendo... Desde então isso se tornou rotina, ela me levava para seus encontros toda vez que meu pai viajava. Até ele chegar e tudo ficar, aparentemente normal. Quando ele começou a me notar mais distante, calado.  Perguntou-me o que estava a acontecer, mas ela me olhava sério, ordenando a permanecia do meu silêncio. E eu obedecia, logicamente, levando em conta que não era algo do qual eu me orgulhava ou quisesse falar.


 


Christopher parou no meio do cômodo, cruzando os braços como se tentasse se recuar de si próprio. Olhando para o chão.


 


— Um dia ela foi para mais um de seus encontros, só que eu não pude ir, pois estava enfermo e por isso acabei ficando em casa... Neste dia, sua carruagem não se sabe por qual motivo, perdeu a direção e caiu penhasco a baixo. E ela morreu.


— Você deveria agradecer por não estar junto dela naquele dia... Se não, ia ter o mesmo destino “aquele pensamento me fez arrepiar em temor. Senti medo de imaginar a possibilidade de não tê-lo conhecido”.


— No velório, eu não parava de desejar ter ido com ela. Eu chorava sim, mas era de raiva por não estar morto. Todos pensavam que eu sofria pela minha mãe morta, mas na verdade não era. Eu me sentia sujo e não merecedor da vida...


— Não diga isso nunca mais!


 


A convicção daquela frase fez meu coração de apertar como se ele  esmurrasse meu peito. Juntando todas as minhas forças, me inclinei levantando-me para estar ao seu lado. Ainda de costas ele não notou quando fiz aquele movimento. Christopher só veio até mim quando comecei a cambalear me segurando na coluna da cama e ele então, ouviu os meus passos apertados.


 


— Esta maluca! Não pode levantar, está debilitada demais! “fingi não tê-lo ouvido, me segurando ao seu corpo. Dando-lhe um abraço, pondo minha cabeça sobre seu peito, ouvindo claramente seu coração bater as pressas. Ao ouvir apertei mais ainda seu corpo ao meu e chorei. Ele me ajudou, apoiando suas mãos nos meus ombros” — Porque choras anjo?


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Autor(a): SamiaGreen

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Meus amados que acompanham esta historia feita com tanto carinho ^^ Me desculpem pela grande ausência. Se fosse minha vontade, sem sombra de dúvidas estaria aqui todos os dias postando e comparilhando com vocês o máximo possível... Mas há uma boa notícia... minhas férias estão proximas! Ou seja, estarei mais tempo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 107



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  • leticia.tomaz Postado em 16/07/2016 - 18:54:53

    Linda desaparece não.. sua fic é ótima <3

  • lili.alves Postado em 04/07/2016 - 11:55:53

    Vondy juntos é um amor <3 continuuuaaaa

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 19/06/2015 - 13:24:14

    Amei a morte deles...Vondy só love...continua!

  • nathycandy Postado em 18/06/2015 - 10:56:31

    Nossa adorei a morte da Amanda e do Emanuel ......aiii ta tão lindo vondy...tem que continuar assim

  • kelly Postado em 17/06/2015 - 20:36:55

    Ah! Bem feito pra essa amanda e pra esse emanuel! Vondy felizes! Sempre

  • Geoohig Postado em 10/06/2015 - 13:46:41

    Continuua

  • kelly001 Postado em 09/06/2015 - 10:40:12

    essa mãe merecia queimar no fogo do inferno! estou xonada por eles! continua

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 08/06/2015 - 22:17:08

    Tadinho do Ucker T.T!

  • amanda_savinon_uckermann_vondy Postado em 08/06/2015 - 22:16:34

    CONTINUA!

  • nathycandy Postado em 08/06/2015 - 20:03:26

    Ownt que lindo....muito lindo eles


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