Fanfic: A menina de olhos azuis-uma vida depois do fim | Tema: Anna, Astrid Hofferson, Elsa, Fada (Fada do Dente), Flynn Rider, Hans, Hiccup/Soluço, Hiro Hamada, J

**1800**

Amanha faço, 14 anos. O meu aniversário é o melhor dia de sempre, à festa, comida, música....é quando a minha família toda se junta. Bem sou rapariga do campo, meus pais são camponeses a vida é difícil, trabalho e mais trabalho, mas nos meus anos todos fazem o possível e o impossível para que este dia seja o melhor de sempre. Não ando na escola, a escola é para os meninos e meninas mais ricos, eu ajudo meus pais.

Como de costumo eu ia à cidade vender flores, todas as quintas era assim, eu gosto de ir à cidade, é muito agitada, mais do que lá na aldeia e há sempre pessoas muito simpáticas.

Este dia estava a ser o melhor de sempre, até que aconteceu uma coisa estranha, mas não liguei. Quando estava a voltar a casa ainda na cidade, passou uma mulher de cabelos vermelhos, olhos brilhantes, parecia aflita, fugia de dois guardas. Continuei, até que a mulher, me puxou para um canto, tapou me a boca eu lutei para tentar falar, mas só um minuto depois consegui falar, quando ela destapou me a boca.

–Eih que quer?!

–Filha tu és perfeita! Com te chamas?!-perguntou a senhora.

–Milena!

–Milena! Tu és especial! Toma e bebe!!!-disse dando me um frasco para beber.

–Eu não vou beber isso!

–Bebe! O mundo depende de ti!

O que vou fazer beber ou não, se beber também não ade fazer mal, então bebi e a mulher desapareceu, fiquei a olhar para ela que desatou a correr, não tinha percebido nada, bem continuai o meu caminha até casa.

Cheguei a casa, comi e foi para a cama, amanhã ia ser o meu aniversário. Vamos cantar os parabéns logo de manha ás oito horas que foi quando eu nasci, era sempre assim, era como uma tradição.

Acordei antes das oito, bem faltava uns cinco minutos, vesti me e desci. Minha família já estava toda reunida à volta do bolo. Cantamos os parabéns até que chegou a altura de apagar as velas e apanhei, mas depois o mundo parou, minha respiração ficou lenta, toda a gente parou, apenas eu podia me mexer. De repente meu cabelo loiro ficou vermelho, meu olhos castanhos ficaram azuis e meu vestido rotou e verde ficou azul até ao joelhos.

De repente a respiração voltou ao normal, as pessoas voltaram a mexer se, mas nada voltou a ser igual. Assim que olharam para mim ficaram chocados.

–Filha que se passou?! Que vestido é esse?!!!-perguntou minha mãe.

–Que cabelo é esse?! E os teu olhos?!

Tentei falar, mas nenhuma palavra sai da minha boca, minha família tento me ajudar, agarro se a mim tentou fazer com que falasse, mas nada. A partir dai, andei de médico em médico, mas nada, todos diziam que era impossível não havia explicação. As pessoas deixaram de me falar, eu passava mais tempo no quarto do que lá fora, mas eu preferia estar longe.

Um dia, meu pai entrou no meu quarto para me falar, eu sentia me estranha encostei me a um canto do meu quarto, para tentar fugir dele, mas ele aproximou se e tocou me na perna. De repente seus olhos se esbogalharam, ficou paralisado, depois cai ao chão, agarrei me a ele já a chorar. Tentei gritar por ajuda mas nada consegui dizer nada, sai a correr procurando minha mãe, mas só vi minha irmã agarrei a no braço para leva la até ao meu quarto, mas depois ela cai no chão.

Minha mãe apareceu, afastou me da minha irmã, tento fazê la mexer, mas nada, ela desatou a chorar, de repente a minha outra irmã saiu detrás da porta da sala, depois contou lhe que tinha visto. Minha mãe me olhou e olhei a cheia de lágrimas, aproximei me dela, mas ela fugiu de mim.

–Afasta te tu não és minha filha!

Em pânico corri para o meu quarto e tranquei me.

Um dia, minha mãe bateu me à porta, eu achei estranho ela nunca mais tinha batido, não abri a porta, mas ela abriu a porta à força. Apareceram dois homens de batas brancas agarraram me, ainda fugi mas eles me agarraram e levaram me para o CDPDEVS. Todos os dias me faziam "experiências" para saber o que se tinha passado, mas com o tempo foi passando a vontade de saber o que se tinha passado. Foi considerada um perigo para a civilização e foi mantida aqui até agora.

Matei meu pai e minha irmã, nunca mais consegui falar, mudei e ainda não sei porque, vivo sem resposta e sem futuro aparente.