Fanfic: SOS É minha vida! | Tema: Amizade, Comédia, Romance

Passei na cozinha para roubar uns bolinhos à minha tia, logo foi descoberta e levei com dois beijos molhados na testa.

–Correu bem a escola?

–Sim, tia Ema!

Subi para o meu quarto, julguei a mochila no chão e saltei para cima da cama. Peguei no celular e já tinha cinco mensagens da minha melhor amiga Kira. Nos conhecemos desde crianças, ela é como uma irmã mais velha que eu nunca tive.

Depois de responder as mensagens dela, foi mudar de roupa e daqui a pouco vou ter que passear o Baki.

Miau!

Ele me saltou para o colo, Baki é o meu gato. Ele é quase todo branco excepto as patas e a orelha direita são amarelas, tem um olho azul e o outro verde e o nariz rosa claro. Ele adora passear de trela como se fosse um cão e adora água, o meu Baki é o contrario de um gato normal. Achei ele quando ainda mal andava, junto de uma árvore. Por sorte a minha tia deixou me ficar com ele.

Foi buscar a trela e pôs lha e depois saímos para o nosso passeio. O tempo estava frio, era outono, as folhas já caiam. Enquanto passeava o Baki distrai me com os meus pensamentos. Tenho tantos trabalhos para este fim de semana, lá se vai meu tempo livre e mais, vou ter que ajudar a minha tia na feira. Bufei e voltei um pouco à terra. Baki estava muito feliz, geralmente fica sempre assim quando saímos, é para admirar ele ainda não ter tentado escapado.

Miu! Miau!

Baki parou, não entendi o por que, cheirava estranhamente um rapaz tudo vestido de preto, que estava sentado num banco do jardim.

–Anda Baki!-puxei a trela.

Ele nem ando, depois saltou para o colo do garoto que lhe deu uma festa, ouvi uma risada muito fofa vinda do rapaz e ri também.

–Ele gostou de ti!-disse ainda a rir.

–Não, ele não gosta de mi!-disse de uma maneira fria.-Devias ir embora, Baki!

O garoto poisou ele no chão e continuou com a cara na direção do chão. Baki ficou olhando, puxei ele, contrariado acabou por vir.

–Xau!-disse afastando me.

Depois de ter estado com aquele rapaz Baki não voltou a comportar se direito. Depois de umas cinco tentativas falhadas de escapar peguei nele ao colo e voltamos para casa.

Jantei e foi tomar banho. Voltei ao quarto, a janela estava aberta, fechei a. Acabei de me vestir e depois pôs me à procura do Baki, procurei o pela casa tudo, até que me lembrei da janela aberta. Aquele filha da mãe tinha saído por lá. Peguei num casaco e na trela do Baki e foi procura lo à rua.

Depois de correr que nem uma louca por montes de ruas vi o a entrar num jardim de uma mansão, fogo que sitio para se ir. Eu tinha de o ir buscar, trepei o enorme portão e depois de já estar do outro lado, meti me nuns arbusto.

Segui Baki sempre de longe, ao que parecia ele estava a ir para a parte traseira da casa. Saltou dos arbustos e subiu uma árvore. Fui até bem lá em cima, chegou se à ponta de um dos ramos. O ramo chegava a uma janela que estava aberta, ele parou e olhou la para dentro.

Miau! Miu!

De repente um garoto de olhos roxos, cabelo preto e em tronco nu apareceu na janela, ficou admirado ao ver Baki. Rapidamente Baki se atirou ao garoto.

–Baki! Que fazes aqui!?

O meu cérebro começou a pensar, aquele rapaz era o do parque. Ele pegou no meu gato e o levou para dentro. Nossa o meu gato apaixonou se. Furiosa, saiu dos arbustos e trepei à árvore, ninguém fica com o meu Baki.

Já lá em cima, olhei cá para baixo e a altura era bem grande, fechei os olhos e me mandei para a janela.

–UI!-dei um grito de dor.

Abri os olhos e vi o garoto a olhar para mim, muito espantado e o Baki esfregava se nele.

–Oi!-levantei me atrapalhada.

Miua!

Baki miou e o garoto deixou de olhar para mim e toda a sua atenção passou para o felino. Bufei e fiquei a olhar para os dois. O garoto era mesmo lindo.

–Menino Kyo, trago lhe os livros para amanhã!

–Vem ai gente!-o garoto exaltou se e começou a olhar para todos os lados.

Pegou no Baki e pôs lo debaixo da cama, depois pegou em mim como uma princesa, fiquei hipnotizada ao tê lo tão perto de mim.

–Cuidado!

De repente ele me mando da janela a baixo. Senti uma enorme dor na perna.

–Dona do Baki!?

Ficou tudo negro.