Fanfics Brasil - Primeiro dia com novatos Reviewing my own concepts

Fanfic: Reviewing my own concepts | Tema: Original


Capítulo: Primeiro dia com novatos

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Pov. Ryan


Acordei com minha mãe batendo na porta e dizendo que já estava na hora de me levantar. Levantei-me ainda cambaleando e fui até o banheiro, despi-me e passei alguns segundos encarando-me no espelho, como de costume. Meus músculos estavam cada vez maiores graças aos meus treinos e idas diárias a academia durante as férias. Abri o chuveiro e esperei que a água gelada caísse primeiro. Entrei no banho e deixei com que a água caísse em minha cabeça para despertar.


Sequei primeiro meu corpo e depois passei a toalha pelo cabelo, para tirar um pouco do excesso de água. Segui até meu quarto, peguei uma blusa folgada e uma calça jeans e me vesti. Comecei a arrumar minha mochila, com alguns livros e minha roupa para o treino de futebol. Desci rápido, estava começando a ficar um tanto atrasado, já que tinha que chegar junto com minha equipe. Passei pela cozinha e peguei uma maçã e uma caixinha de suco de manga na geladeira. Sentei perto da porta e calcei meus tênis que eu havia deixado lá no dia anterior.


– To saindo mãe – disse e ela logo apareceu, dei um beijo em sua bochecha e segui para a porta.


– Boa aula! – ouvi sua voz, que vinha da cozinha, enquanto eu mordia a maçã e a porta se fechava atrás de mim.


Caminhei rapidamente pelo caminho mais rápido para chegar à escola. Tudo parecia mais quieto do que de costume, quase nenhum carro, cachorros em silêncio. O único barulho que se ouvia era do vento que agora bagunçava meus cabelos ainda molhados.


– Bom dia! – disse me aproximando dos meus colegas.


– Olá capitão, – Joana disse caminhando em minha direção – temos problemas. – ela era tão rigorosa e já vinha logo jogando na cara os “problemas”, nem bom dia era capaz de dar antes.


– Quais são esses “problemas”? – disse com um a voz autoritária o que a fez rir.


– Gabriel e Logan ainda não apareceram. – ela disse colocando as mãos na cintura.


– Com eles eu me viro. – disse rindo o que a fez ficar com mais raiva.


Um tempo se passou e os novos alunos estavam começando a chegar, fomos encaminhando todos aos poucos, para que ninguém ficasse sem grupo e se perdesse no caminho. Estava encaminhando um garoto quando alguém colocou a mão no meu ombro.


– Desculpa o atraso capitão. – Gabriel disse limpando os olhos.


– Tanto faz – digo sem dar muita importância – vai lavar os olhos e acelera porque já tem muita gente chegando.


Os alunos novos chegavam aos montes, e íamos recebendo um a um com a maior calma do mundo. Alguns alunos veteranos, que não tinha haver com o conselho, com seus respectivos grupos de atividades extras, como teatro, lideres de torcida, etc., haviam montado estandes e estavam divulgando seus trabalhos e no caso dos atletas seus músculos.


Alguns novatos nem quiseram conhecer a escola, estavam mais interessados em interagir com os líderes e participantes dos grupos da escola. Eu, como sempre, precisava fazer minhas anotações a respeito de cada novato. Eu possuía uma ficha com foto e informações básicas sobre cada um e precisava preenchê-las com a minha visão sobre cada um ao longo do ano, para depois entregá-las ao diretor e aos coordenadores. Era um trabalho chato, eu admito, e sempre sobrava pra mim. O diretor nunca aparecia no primeiro dia, quer dizer, a não ser que ele resolvesse preparar uma festa depois do turno das aulas.


Andei com um grupo de cinco pessoas onde cada um se apresentou; Rafael foi o primeiro, ele era magro, mas possuía porte de atleta, cabelos loiros, olhos claros, tinha 17 anos e estava no terceiro ano; Bruno era diferente, era alto e possuía um corpo nada atlético, era magrelo, tinha olhos mais claros meios esverdeados e cabelos castanhos em uma franja, tinha 16 anos e era considerado um “gênio” por muitos, de acordo com ele, e também ia para o terceiro ano; Bianca tinha olhos escuros e um sorriso cativante, com 17 anos ia cursaria o terceiro ano, seus cabelos eram lisos com algumas ondulações, porte de atleta e um charme, meio masculino, no jeito com que se vestia, muito diferente de sua irmã; Flávia, essa possuía 16 anos e um ar de quem não gosta de se envolver em muitos esportes para não quebrar a unha, tinha cabelos loiros e olhos castanhos misturados, o que, na minha opinião, a tornava muito bonita, ela ia para o segundo ano, junto com meu irmão Caio; e por fim, Marcele, ela com 15 anos e corpo de 17 ia para o primeiro ano, a mais novinha, mas não deixava de ser bonita, tinha cabelos ruivos e olhos verdes.


Caminhamos pela escola, eu e meu grupo mostrávamos a eles cada canto, as salas de música, artes, laboratórios, salas de aula etc.. Notei que Flávia não parava de encarar-me e quando eu a olhava, ela desviava o olhar e eu apenas sorria comigo mesmo.


– Olá pessoal. – Samanta disse se aproximando de mim e me abraçando.


– Olá – alguns disseram enquanto outros apenas sorriram.


– Gente – falei e todos me olharam – essa é Samanta, ela é a líder das líderes de torcida da escola.


– Prazer! – Samanta disse sendo gentil e todos sorriram para ela – Te encontro depois da aula? – ela perguntou sussurrando em meu ouvido.


– Dessa vez não, tenho muitas tarefas, não sei a hora que vou sair daqui – disse dando um beijo em sua bochecha.


– Poxa – ela disse com uma voz meiga.


– Sinto muito Samanta – eu disse dando um beijo em sua testa e ela se foi.


– Tá dando pra notar já Capitão, vê se manera – Jade disse com um tom seco, como se aquilo a incomodasse de algum modo.


Ignorei-a e seguimos para o segundo andar para ver as salas do primeiro, segundo e terceiro ano.


Era quase meio dia, então, encaminhamos todos até ao pátio da frente, onde os estandes estavam montados, e agora haviam também diversas cestas de piquenique.


– Pessoal, – eu disse em um microfone para que todos me ouvissem – hoje como primeiro dia, não haverá aulas, o diretor liberou não só os novatos como também os veteranos. Será um dia para que possamos conhecer uns aos outros e nos divertir. – eu disse abrindo um sorriso e todos vibraram – Então ai está, um piquenique para novatos e veteranos, espero que gostem – eu disse sorrindo e entregando o microfone para Joana que apenas o guardou e ambos seguimos para parto dos outros.


Sentei-me ao lado de uma cesta junto com Duda e Gabriel. Jade e Joana estavam em outro lugar, conversando com outros alunos. Flávia, Lane, Marcele, Bianca e Caio se juntaram a nós alguns minutos depois.


– Como foi o dia irmãozinho? – eu disse provocando Caio que me encarou com desgosto.


– Foi legal – ele disse enquanto preparava um pãozinho.


– Capitão, vocês vão treinar hoje? – Duda perguntou enquanto se recostava em meu ombro e sorria de lado.


– Provavelmente não princesa. - eu disse sorrindo e vi Flávia me encarar.


– Você é o capitão de que? – Flávia perguntou


– Por que te chamam de Capitão? – Bianca disse sorrindo.


– Eu acho que não me apresentei para vocês né? – eu disse sorrindo e Bianca concordou com a cabeça – Bem, eu sou Ryan, estou no terceiro ano, sou presidente do concelho estudantil e capitão do time de futebol – eu disse rindo sem graça e passando a mão pela nuca, pois ela não parava de me encarar.


– Entendi Capitão – ela disse sorrindo – o time aceita mulheres? – ela disse empolgada


– Acho que não em maninha – Flávia disse com deboche.


– Nenhuma nunca se candidatou na verdade – Caio disse encarando-a com uma cara de surpreso.


– Quem sabe, algum dia, alguma se candidate – Bianca respondeu com um tom brincalhão o que fez meu irmão quase babar.


– Fecha a boca Caio, se não entra mosca – eu disse rindo e zoando ele, o que sempre o irritava muito.


– Cala a boca Ryan – ele disse nervoso e sem me encarar.


Conversamos por mais um longo tempo, enquanto eu apenas observava os outros grupos e sentia algumas pessoas me encarando também.


– Que tal jogarmos um jogo? – Flávia perguntou olhando diretamente para mim.


– Que jogo? – perguntei dando uma golada na coca-cola em seguida.


– Verdade ou consequência.


– Por mim tudo bem – respondi sorrindo e os outros concordaram.


– Me dá essa garrafa ai então! – ela disse apontando para uma garrafa de vidro, que antes estava com coca-cola, que estava a minha direita.


Entreguei a garrafa a ela, ela a botou no meio de nós e a segurou.


– Se cair a boca da garrafa apontando pergunta para quem estiver do outro lado da garrafa ok? – todos concordamos e então ela girou a garrafa.


– Caio pergunta pra Bruna – ela indicou.


– O que quer lindinha? – Caio perguntou jogando charme.


– Verdade.


– Tem namorado?


– Não não, nunca namorei.


A garrafa foi girada diversas vezes até que Flávia sorriu satisfeita.


– Ryan – ela disse abrindo um sorriso enorme – o que quer?


– Verdade.


– Você namora?


– Não – respondi sorrindo e ela pareceu satisfeita com a resposta que ouviu.


Fizemos mais algumas rodadas e rimos bastante quando Caio teve que dançar na frente de todos quando foi desafiado por Bianca que quase rolou de tanto rir ao ver meu irmão pagando mico. O dia começava a entardecer, quando meu celular tocou e eu a atendi.


“Alô?” – eu disse ao ver o número desconhecido.


“Ryan, que bom que te encontrei ! Aqui é Lulu, a secretária do diretor, ele pediu pra você dar um pulo, voando, aqui que ele tem uma novidade na piscina e quer te ver agora na sala dele para saber sua opinião sobre a ideia dele.”


“Ok, estou subindo”.


– Gente, vou ter que deixar vocês.


– Por quê? – Flávia disse segurando meu braço – Fica com a gente Ryan – Ela disse com a mesma voz que Samanta fazia quando queria ser meiga.


– Desculpa moça, são ordens do diretor.


– Você fez besteira? – perguntou Caio sarcasticamente.


– Não sou você. – respondi seco.


Sai de perto e segui pelo gramado até a porta principal, segui passeando pelos corredores e então subi até a sala do diretor, me perguntando que “surpresa” seria aquela, já que ele não havia me deixado levar os alunos novos até as piscinas. Chego até a sala e Lulu, que apenas aponta para que eu entre. Bato na porta e ouço o diretor falar para entrar.


– Olá Ryan – ele diz assim que fecho a porta atrás de mim.


– Olá diretor Stiven.


– Eu queria falar com você antes que os alunos fossem embora.


– E o que o senhor deseja? – perguntei tentando ser formal.


– Quero que avise a todos, que hoje, as 20 horas haverá... - ele fez uma pausa dramática o que me fez ri, se levantou e mexeu os braços em forma de arco-íris sorrindo e completou – ...uma festa na piscina!


– Oi? Isso é sério? Nunca fizemos isso diretor! – eu disse meio assustado.


– Relaxe Ryan, fiz questão de cuidar dos detalhes pessoalmente, e por isso não permiti a entrada de ninguém na área das piscinas, avise aos alunos, novos e veteranos, quero todos aqui presentes, tenho boas notícias também e quero compartilhá-las com vocês.


– Certo! – eu disse sorrindo animado.


– Então vá! Anda! Antes que eles saiam!


Desci correndo pelos corredores e escadas até o pátio principal, onde alguns já começavam a se despedir, peguei rapidamente o microfone.


– Pessoal! – eu disse um pouco alto o que fez um som horrível sair do microfone – Desculpe, mas é que a pedido do nosso querido diretor, vim aqui lhes avisar que... – eu disse puxando folego, mas com uma cara séria, o que fez muitos acharem que seria algo ruim – ...teremos uma festa na piscina para todos os alunos! – eu disse e todos começaram a falar uns com os outros e sorrir, e gritar animados – Pessoal, a festa será hoje, as 20 horas, espero que todos compareçam! – eu disse com um ar entusiasmado.


Sai do palanque e segui em direção aos meus amigos.


– Ei Capitão, vai trazer o violão né? – Duda disse me abraçando de lado.


– Claro,– eu digo rindo – porque não... – digo sorrindo e isso parece animá-la.


– Você toca? – disse Flávia se aproximando de nós.


– Toco sim – disse rindo.


– E canta maravilhosamente bem!- Duda disse dando ênfase em suas palavras.


– Não exagera Dudinha – eu disse dando um beijo em sua testa.


– Então to indo pra casa, tenho que pegar minhas coisas e cuidar da Molly.


– Molly? Quem é? – Flávia perguntou parecendo interessada.


– É minha irmã mais nova. – respondi com um sorriso enorme – Bom, já vou indo então... Até logo.


– Até mais tarde – eles disseram enquanto eu me afastava.


Segui para casa sozinho. Andei rapidamente, já que não tinha muito tempo pra arrumar tudo. Assim que, cheguei Molly veio logo me abraçar.


– Oi princesinha – disse dando um beijo em seu rosto e ela sorriu.


– Ryan, quero dedeira – ela disse meio embolado.


– Mamãe não te deu?


– Não – ela disse esfregando os olhinhos com sono e chupando o bubu.


– Vamos lá fazer – eu disse indo em direção a cozinha e deixando minha mochila no pé da escada.


Fiz a mamadeira de Molly enquanto ela ficou sentada no balcão comendo biscoito. Assim que terminei, peguei-a no colo e subi as escadas até seu quarto. Botei ela deitada confortavelmente em seu quarto e liguei a televisão para que ela pudesse se distrair.


Desci novamente e peguei minha mochila. Subi até meu quarto e larguei minhas coisas no chão. Peguei uma sunga vermelha, uma blusa branca básica, uma bermuda azul e branca e meu tênis de caminhada, já que o outro estava muito sujo e a deixei sobre a cama. Tomei um longo banho e sai enrolado em um roupão. Arrumei-me e depois ajeitei minha mochila com algumas roupas, uma toalha e peguei meu violão.


Fui até o quarto de Molly e ela já estava dormindo, dei um beijo em sua cabeça, deixei seu ursinho Tibbers a seu lado e desliguei a televisão. Desci as escadas e encontrei Olavo espalhado no sofá, não dei nem oi, apenas sai.


Peguei o carro no trabalho antes de segui para a escola. Pry era aluna nova e como morava do lado do trabalho, lhe chamei.


– Pry – eu gritei da rua e ela apareceu da janela em seguida.


– Já vou!


Entrei novamente no carro e liguei o som. Pelo touch do som acessei meu pen drive, a música que começou a tocar foi “New Thang”. No meio da música vejo Pry sair fingindo tocar saxofone ao som do que tocava na música e comecei a rir. Sai do carro e a ajudei com uma bolsa e um violão.


– Não sabia que tocava – eu disse pegando o violão de sua mão e indo até a mala do carro para colocá-lo lá.


– Tem muitas coisas sobre mim que não conhece – ela disse séria, mas depois sorriu.


Abri a porta do lado do carona para ela que riu e dei a volta para entrar no banco do motorista.


– Seu irmão não vem? – ela perguntou enquanto mexia no som do carro e selecionava a música “Latch”.


– Sabia que estava esquecendo de algo! – falei já fazendo manobra no carro para voltar pra casa.


Dirigi de volta pra casa e lá estava Caio, sentado na calçada me esperando.


– Demorou em! – ele disse abrindo a porta.


– Foi mal.


– Olá Pry.


– Oi Caio.


Seguimos cantando as músicas que tocavam no som e em poucos minutos já estávamos na escola. Estacionei no estacionamento da escola, sai do carro e tirei as coisas da mala e fechei tudo.


– Bom, até mais tarde – Pry disse e foi andando e Caio a seguiu.


Andei de vagar e vi Flávia vindo em minha direção. Ela estava com um biquíni branco e um short jeans, pisando descalça na grama.


– Você chegou – ela disse sorrindo e me dando um abraço que eu não esperava.


– Olá – eu disse meio sem graça e retribuindo o abraço.


– Vem – ela disse me puxando pelo braço.


Entrei na área da piscina e estava tudo enfeitado, um globo espelhado girava no tento e a música rolava solta.


– Isso aqui tá de mais! – Gabriel disse vindo em minha direção e pegando o violão.


– Tá mesmo... Guarda meu violão no meu armário por favor?


– Claro Capitão.


– Nada disso, pode parando – Duda disse com as mãos na cintura – o senhor vai cantar hoje senhor Capitão. - ela disse com uma cara séria.


– É sério? – disse sem ânimo, mas todos pareciam animados com a notícia.


– Pode ir se animando! Você vai catar – ela disse me dando um beijo na bochecha.


– Ok né.


Tirei a camisa e a deixei sobre a mesa em que estávamos sentados. Todos estavam comendo e conversando entre si. Resolvi dar um mergulho, nadei um pouco. Vi que Duda estava um pouco mais a frente, então afundei sem que ela me visse e peguei-a quando subi até a superfície.


– Oi – eu disse sorrindo e ela me abraçou.


– Que susto! – ela disse rindo.


– Faz parte – eu disse brincando e ela me deu um beijo na bochecha e ficou abraçada comigo.


– Tá gostando da festa?


– Tá maneira, não esperava que o diretor a fizesse.


– Nenhum de nós né – ela disse rindo.


– Ele disse que tem uma notícia, só não sei qual.


– Fiquei curiosa! Poxa, não deveria ter me contado! – ela disse fazendo dengo e eu a puxei pra perto.


– Vamos comer algo?


– Sim sim, estou morrendo de fome.


– Sua gorda – eu disse brincando e ela me bateu.


Sai da piscina e notei que muitas pessoas nos encaravam. Segui até onde meu irmão estava sentado com uns garotos do time e umas garotas.


– Fala ai – Luan disse enquanto abraçava uma garota.


– Dá pra você parar de chamar atenção um cadinho – Tobias disse rindo.


– Como assim?


– O corpo que todas desejam – João Victor falou com deboche.


– Ah! Para com isso! Meu Deus! Nada a ver! Superem isso galera! – eu digo rindo da brincadeira e debochando deles.


– É sério, dá uma olhada, um monte de novata babando – Caio disse rindo.


Eu apenas ri e sentei na mesa. Caio saiu um pouco chateado e tirou a blusa se jogando na piscina. Duda veio em minha direção e sentou em minha perna.


– Ei – eu disse rindo e ela fez uma cara de nervosa e eu apenas sorri.


– Quando vai cantar? – ela perguntou ansiosa e pegou um salgadinho pra mim.


– Eu não sei – disse rindo e abraçando-a enquanto ela me dava o salgadinho na boca.


– Vou ficar muito mimado assim – eu disse rindo.


– Que tal cantar agora? – Samanta disse se aproximando e fitando Duda com raiva.


– Pode ser! Claro – Duda disse animada me puxando para o palco improvisado.


– Gabriel, pega meu violão – eu consegui dizer antes delas me empurrarem.


– Oi galera! – Duda disse e todos levantaram seus copos e gritaram – Gente, hoje vamos ver uma coisa nunca vista antes, nosso querido Capitão Ryan cantará para nós finalmente! – todos fizeram uma algazarra com a notícia e eu fiquei mais sem graça do que já estava.


Todos que estavam lá gritaram e logo depois encararam o palco, em silêncio, eles esperavam que eu começasse a cantar. Peguei meu violão e respirei fundo, sentei-me em um banquinho e encarei a plateia, meu irmão com uma garota que não conhecia, eles estavam conversando e Samanta fitava Duda com raiva, mas Duda nem ligava. Ajeitei o violão e o microfone e respirei fundo.



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Autor(a): RooBastos

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