Fanfic: H.E.A.V.E.N | Tema: Cavaleiros do Zodíaco

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É lindo... - murmurou baixo. Acomodando-se ao corpo do outro, que o envolveu em seus Fortes Braços.

- Eu sei... - sussurrou em seu ouvido. - Eu o trouxe aqui justamente porque sabia que iria gostar. - beijou seu pescoço ao terminar, ganhando assim um gemido baixo em resposta.

Os olhos de Safira então passaram a Observar a Paisagem que seu amado escolhera para Agracia-lo.

O Sol já começava a se por no Horizonte, descendo em direção ao cume das duas mais longínquas e Imponentes montanhas à frente. O azul forte agora misturava-se ao Laranja flamejante, que escurecia as poucas nuvens presentes naquele céu de um ton cinzento sombreado que era de encantar os Olhos. Típico cenário de Fim de Tarde, mas que devido as suas Obrigações, nunca realmente parara para Apreciar.

Do Colo de seu amado, que encostado numa árvore o envolvia, ele pode se deixar relaxar alguns Minutos. O vento soprava forte, levando consigo as Folhas secas do Outono que caíam daquele Carvalho em direção ao tapete verde que existia por toda a Colina. Gritos carregados pelo Ar chegavam a seus ouvidos em ton mais baixo, vindos da Arena que ali perto havia, onde os discípulos treinavam para um dia conseguirem a Honra de serem Cavaleiros de Athena.

Logo mais a Frente, doze majestosos templos de Arquitetura Grega podia ser vistos, seguido de um Décimo Terceiro, maior e mais destacado, e logo acima, a Estátua da deusa que Protegiam.

Sem as Preocupações pelas Futuras Batalhas que viriam lhe ocupando a mente naquele momento, ele finalmente encontrara tempo para apreciar com mais sossego o local aonde vivia... O Santuário de Athena até que era uma Paisagem Bela afinal, se olhado da Forma como ele estava se permitindo olhar naquele momento.

O Palco de Sangrentas Batalhas de Outrora agora não parecia carregar o peso das Mortes, da Glória e da Honra daqueles que já lutaram e morreram em meio aqueles templos.

Era uma percepção interessante de se notar em seu dado momento.

Sentiu um aspirar forte de seu Amante no alto de sua cabeça, como se procurasse se inebriar com seu aroma tão típico de Sândalo e um sorriso se formou nos lábios finos. Um beijo entre as Mechas louras ocorreu então e os Fortes braços que o envolviam  prensaram-no contra o outro corpo com mais firmeza, fazendo-o sentir um volume crescente próximo as suas Nadegas.

- Sabe Shaka, eu vi meu Irmão... - comentou de forma a deixar transparente no timbre da voz a emoção que sentira.

- Mesmo?! Aonde?! - perguntou o loiro, virando-se levemente para olha-lo por sobre o ombro.

- Quanto o Saga me mandou ir atrás da Falsa Athena, e eu tive que Lutar com o Seiya. A Alma de Aioros na Armadura de Sagitário o ajudou, e eu não somente senti o calor de seu cosmo novamente, como também o vi... Como um Anjo de Ouro pairando sobre nós... Emprestando seu poder ao Garoto... Lutando como um Verdadeiro Cavaleiro. Hoje eu sei que meu Irmão é um Herói. E me sinto bem com isso... - comentou, deixando resplandecer um Brilho lacrimoso nas Íris Esmeralda.

- Eu imagino... - comentou o Loiro. - Eu mesmo o julguei muito Mal, mas sei assumir quando erro, e hoje, sei que Ele fora o Melhor de Nós. O Senso de dever e a Honra dele são realmente Incorruptíveis. - Sim, é verdade... - sorriu o maior ao beijar a pele do rosto de seu amado. - Fico feliz que por hora, tenha acabado. - o comentário foi findado por mais um Beijo.

O Loiro já sentia o volume teso sarrando levemente em si, e tendo em vista todo o Carinho que lhe era dado pelo seu Amante, mais a Surpresa de o tê-lo levado aquele local aonde poderiam se curtir um pouco sem interrupções, o Virginiano já havia entendido quais eram as Intenções de seu Amado.

- Sim, concordo... - gemeu ao sentir a Mão do Leonino lhe entrar por baixo das vestes e tocar-lhe a pele diretamente. - Só queria saber se todos eles passam bem depois da Luta que tiveram conosco nas doze casas. - suspirou no último toque, sentindo o outro parar...

- Sim, tenho certeza que devem estar... Porque a Preocupação?! - questionou em um ton um tanto mais sério.

- Ora Aioria, somos Cavalheiros de Ouro, uma luta Contra Nós é sempre difícil para qualquer um... Só apenas comentei por comentar mesmo, afinal, eles foram guerreiros mais honrados que nós naquele dia, pois lutaram pela Causa certa... - comentou ainda mantendo o leve sorriso nos Lábios.

- huh... - bufou o Leonino. - Espero que não esteja preocupado com aquele Moleque que te enfrentou na Casa de Virgem. O tal Ikki... - foi áspero ao citar o outro Leonino. - Tipinho mais abusado, eu vou te contar viu... - reclamou, apertando Shaka ainda mais forte.

- Ora Aioria, por Buda. Que Pensamento mais Absurdo! Aquele Moleque é uma Criança ainda... Um Menino que mal saiu das Fraudas... Pelos deuses, mas que pensamento descabido. - sorriu levemente.

- Humm... Sei... Me lembro bem que você disse que ele te surpreendeu naquele dia. - murmurou um tanto irritado, apoiando o queixo no ombro do outro, ralando de leve com a barba curta por fazer na pele alva.

- Sim, do mesmo jeito que você comentou sobre o Seiya, que o Milo ficou impressionado com o Hyoga, e por aí vai... Isso por acaso é Ciúmes Leão?! - provocou.

- O quê?! Ciúmes de quem?! Daquele pivete?! Até parece... - sorriu com desdém. Estava convicto de sua superioridade sobre o Cavaleiro comentado.

- Então pare com essa tolice. Com sorte, nunca mais verei aquele Garoto... E mesmo que visse, alguém como ele não me atrai em nada. Na verdade, em minha Busca pela Iluminação, o Amor pode ser uma distração fatal, que pode me desviar do caminho que busco seguir... - apertou forte as Mãos do outro, evolvendo-as nas suas. - Mas você Aioria, me provou o contrário, me provou que o Amor é um Sentimento muito mais Poderoso do que eu possa imaginar ou compreender, me provou que existe apenas um Homem para mim, e este é você... Leão Dourado de Athena. - Virou-se e tomou os lábios grossos com os seus, sentindo a boca lhe abrir passagem e permitir que aquele beijo tímido inicialmente, pudesse se tornar intenso com o apertar dos corpos, e o passear ousado das mãos alheias pelos físicos um do outro.

O Beijo então cessou... Ambos respiravam mais intensamente devido a falta momentânea de ar... As Testas estão coladas uma na Outra, e os olhos mantinha-se fechados.

Aioria levou uma das mãos ao rosto de Shaka, tocando-o, sentindo a suavidade da pele, e assim, deixando que cada um deles, a seu tempo, fossem abrindo lentamente os Olhos até poderem fixar as Visões um na Íris do Outro. O Azul do Céu do Virginiano, com o verde do Mar do Leonino.

- Adoro quando estamos sozinhos e você abre os olhos só pra mim... - disse Aioria, ajeitando uma mecha teimosa do loiro para detrás de sua Orelha.

- Eu te Amo, Aioria de Leão... - comentou em baixo ton o Indiano, fazendo os olhos do outro se arregalarem e um sorriso bobo de menino brotar em sua face já tão adulta e Máscula. - Te amo como nem Buda poderia explicar em seus Ensinamentos. Te amo como jamais imaginei Amar. Te Amo muito além do que se é permitido Amar nessa Existência. Eu te Amo... - sorriu por fim, vendo o rosto do Homem à sua Frente se iluminar.

- Eu também te Amo, Shaka de Virgem. Te amo mais que a qualquer coisa... Você é meu Paraíso. - disse aproximando-se, e tomando novamente os Lábios daquele homem com os seus. Os Lábios do Homem que o Pertencia. Os Lábios de seu Amante.

O Sol finalmente encerrou sua Luz naquele dia ao contemplar aquele beijo, deixando um manto azul escurecido tomar todo o Céu... O vento agora soprava friorento pelas galhadas da Árvore, e ali, entre carícias e declarações, eles permaneceram relembrando momentos passados, batalhas vividas, mágoas pendentes, e conversando simplesmente sobre tudo, pois a muito as Formalidades que os eram Incumbidas não os permitiam ter momentos como aqueles.

----- X -----

A Lua já brilhava no Céu, cheia como deveria estar a tingir de prata com sua Luz todos aqueles Templos tão peculiares que formavam a estrada para Athena.

Shaka e Aioria subiam as longas escadarias rumo ao Templo de Leão. Conversavam amigavelmente, como velhos amigos que todos sabiam que eles eram... Afinal, Shaka fora o Primeiro a reconhecer Aioria como amigo dentre os Cavaleiros de Ouro, numa época aonde a imagem da Suposta traição de Aioros ainda recaia sobre as Costas do Leão.

Dessa Amizade tão especial, surgiu um sentimento maior, mais forte, que logo os consumou como Paixão, e que agora viviam e aproveitavam de tal no Silêncio, escondidos do Conhecimento dos Outros.

Não que fosse errado ou proibido, muito pelo contrário... Tais comportamentos eram aceitáveis no meio em que viviam... Afinal, outros Cavaleiros de Ouro também mantinham relações amorosas entre si, como o já escrachado romance tórrido de Camus e Milo, que teve seu fim após o Cavaleiro de Aquário ter sido derrotado por seu próprio pupilo. A relação pitoresca dos finados Máscara da Morte e Afrodite, ou o Amor claro e limpo de Mu e Aldebaran.

Aioria e Shaka sempre tiveram a certeza de que pertenciam um ao Outro, no entanto, preferiam ocultar seus sentimentos, reservando-os apenas um para o outro. Assim, poderiam viver esse Amor tão nítido que os dominou, e ainda assim cumprir seus deveres como Cavaleiros.

Deram então o primeiro passo para dentro da Casa de Leão, já sentindo o clima de despedida que havia no Ar, pois ali Leão ficaria e Virgem prosseguiria para sua respectiva Casa.

Shaka deu um último passo à frente, já pensando em Virar-se para se despedir de seu Amado, mas nesse instante, sentiu seu braço ser tocado com certa força, e seu corpo puxado de Encontro a parede de Músculos bronzeados que era o corpo do Leonino.

Ainda um pouco surpreso e desnorteado com o ocorrido, Virgem só levou o tempo em mirar os Olhos verdes de Aioria, que brilhavam de uma forma totalmente diferente agora... Uma Feição séria, enigmática, luxuriosa era o que se fazia ver no rosto de Aioria, e escondidos ali, entre as Sombras da Casa de Leão que estava em total Breu, e iluminados piamente pela Lua dos Amantes, Shaka entendeu o pedido mudo de Aioria para o que estava por vir...

Os rostos foram se aproximando lentamente, enquanto a expressão de Shaka também se modificava para a mesma misteriosa e imprevisível de seu Amor. Os Lábios se devoraram com Volúpia e ardor nos segundos Seguintes. As Mãos de Aioria percorriam o corpo de Virgem que velocidade, desejo e selvageria... Os Toques eram Ousados, a pegada era Forte com o enlaçar dos Braços, a maneira como se entregavam um ao outro denunciava aos Seus que nenhum pudor ou impedimento havia mais ali.

Os Dentes capturavam os lábios alheios com ânsia de Prazer... Os Gemidos altos e os Afagos abafados pelo beijo incessante ecoavam pela escuridão da Noite. Aioria já levantava o tecido Vermelho do Sari de Shaka, prensando suas pernas lisas, coxas torneadas e bunda arrebitada com suas Calejadas Mãos ásperas.

Num pulo, ergueu o loiro para o alto, o fazendo lhe enlaçar a cintura com as Pernas, enquanto a Boca ainda era ocupada pelo beijo afoito.

Leão poderia Possui-lo ali mesmo, mas  mesmo ante o desejo que o consumia, que o fazia perder o discernimento e a Razão, ele milagrosamente conseguiu levar Shaka ao seu quarto no andar superior de seu Templo.

Largado em cima de sua Enorme Cama, parcialmente despido, com as vestes praticamente destruídas, o cabelo longo espalhado na cabeceira como um leque dourado e a face rubra de desejo e tesão, a visão que Shaka o fornecia era praticamente um pedido claro para que o Possuísse.

E Leão assim o fez... Beijos, Carícias, gemidos, afagos, aranhões e Mordidas se sucediam na Penumbra quase Impenetrável daquele quarto. E o Leão urrou sua Majestade ao Vento quando sentiu enfim sentiu os Lábios do amante escorregar por seu membro teso. Grande, Grosso, com veias na Extensão que vinham desde a Base com pelos aparados até a Glande Roxeada na Ponta... Shaka sentia com sua Língua cada parte daquela carne juntamente com seu Sabor. E o calor da Boca alheia lhe envolvendo a Cabeça e deixando-a molhada da Saliva que escorria fazia Aioria afagar alto e gemer o nome de seu Amante sempre que o Momento se intensificava.

Ele não suportaria mais tempo, e não queria que terminasse logo... Puxou Shaka fazendo se debruçar sobre si e o beijou... Beijou-o Selvagemente e descompassadamente, virando-se sobre ele e tomando as rédeas finalmente.

Desceu pela pele alva, com beijos e mordidas, enquanto procurava em meio a Escuridão daquele quarto encontrar o caminho para o seu Paraíso.

Levou um de seus dedos aos finos lábios, deixando que Shaka o umedecesse ao mesmo tempo em que o estimulava tocando-lhe o membro e o movimentando.

Virgem estava entregue... Os Beijos e as Carícias se sucederam até o dedo babado lhe entrar no Íntimo. Primeiro, depois outro, e entre beijos e movimentos, Aioria o virou, deixando-o com os quadris erguidos enquanto explorava seu interior ainda com seus grossos dedos.

Shaka já gemia em pura combustão, e mesmo com a pouca luz, o brilho lacrimoso em seu Olhar, a Expressão manhosa e o rubor denunciavam o seu querer.

Já não havia o que esperar... Aioria posicionou seu membro e penetrou Shaka lentamente, sentindo as paredes interiores do Amante lhe prensarem o membro rígido a cada centímetro que avançava para dentro.

Demorou, mas estava enterrado até o talo no Corpo daquele homem. Deitou-se sobre ele fazendo o seu forte falo o atingir fundo, deixando que ele aproveitasse o sabor agridoce de dor e Prazer que lhe proporcionava com tanto carinho...

Beijou suas costas e sua nuca, afastando o Cabelo molhado pelo suor da região e tornando a provar daquele gosto levemente Salgado da pele de Virgem...

- Aio...ria... - sussurrou, de olhos já fechados e suspirando pesadamente, em um novo pedido ao Amante.

Leão então moveu-se dentro dele, retirando metade de seu membro e o estocando brutalmente nele... Observando cada reação e expressão de dor e prazer que o outro fazia. Os Movimentos antes lentos e profundos, tornaram-se rápidos e ainda mais Profundos, a ponto de levar Aioria há uma total dormência racional, devorando a sua presa por completo como um Leão faria com uma Gazela.

Shaka gritava, gemia, urrava, entregava-se de corpo e alma aquele Homem e aquela sensação. E quanto mais alto gemia, mais Violento Aioria movia-se, deixando que o Prazer os Conduzissem ao Nirvana. O Gozo veio sem Aviso tamanho o Prazer que sentiam... Shaka sujara o Lençol da Cama de seu Amado e Aioria se despejava dentro do loiro, o marcando para sempre como seu.

Caiu então sobre o corpo desfalecido do indiano, deixando que a Respiração  e o Batimento de seu Coração fosse regularizado.

Ele não soube por quanto tempo permaneceu ali, mas quase teve a Impressão de que Shaka adormecera devido a intensidade do Sexo. Mas fora um ledo engano. Virgem estava ali, com seus Olhos abertos, olhando para a luz do Lua que entrava por uma janela aberta no quarto e iluminava parcialmente o lugar, mesmo sem ainda chegar na cama.

Aioria ergueu-se levemente, fitando o rosto do amado e retirando uma mecha grudada na pele pelo suor. Shaka virou-se para si e pode então responder ao olhar brilhante e cheio de vida de seu Homem.

- Eu te Amo. Você é o meu Paraíso. - sorriu ao dizer isso e deu um beijo leve nos lábios do Loiro.

- E você é o meu Aioria... O Nirvana eu alcanço em seus braços. Com o seu Amor...- retribuiu o beijo, tomando a Iniciativa desta vez.

Eles ainda não sabiam, mas ainda enfrentariam com seus três colegas remanescentes duras Batalhas que estariam por vir. Mas independente disso, eles tinham a certeza que não precisavam temer o Inferno, pois o Paraíso prometido era reluzente e visível nos Olhos um do outro.

FIM