Indecisão. Desejo. Dúvida. Christopher saiu da cozinha disposto a entrar naquele banheiro juntamente como Dulce, assim como Chris disse. No meio do caminho ele parou. Não poderia fazer isso... não agora. Sabia que seria difícil se segurar. Já tinha sido durante a noite, na qual ele mal conseguiu dormir com a pele macia e seminua ao seu lado. Tinha plena certeza que sua consciência iria atormenta-lo por dias caso tomasse Dulce pra si tão rápido.
Por outro lado... ele já tinha declarado seu amor. Prometeu a Dulce que iriam lutar para ficarem juntos. Qual era o problema agora? Existia tanta diferença entre beijar e namorar a meia irmã e fazer amor com ela? Existia. Claro que existia. O pecado era bem maior.
E novamente vinha seu lado mais perverso se enfiando em seus pensamentos. Quem disse que era pecado amar? Amor é amor... de qualquer jeito, em qualquer hora, em qualquer lugar. Independe de raça, fé, sexualidade.
Christopher sentou-se no sofá e colocou as mãos no rosto. Ele precisava se decidir. Ou se entregava, entrando de cabeça nesse relacionamento e esquecendo preconceitos ou desistia de vez. Abrir mão de sua felicidade. Abrir mão da mulher que ele amava... e que o amava também.
Quantas pessoas tem a mesma sorte que ele? Amar e ser correspondido com a mesma intensidade? E ele aqui... ainda pensando em certo e errado. Danem-se as convenções. Ele não iria mais sufocar um sentimento tão puro que surgiu sem que soubesse quem eram realmente.
Levantou-se disposto a tomar seu banho com Dulce. Seria homem o bastante para se controlar e não fazer nada. Não passava de romantismo da parte dele. Dulce não precisava ter sua primeira vez com ele num banheiro, feito dois animais no cio que só buscam sexo. Entre eles deveria haver mais que isso.
Subiu as escadas e parou no corredor. Ele seria realmente forte a ponto de conseguir se conter? Tentando dar um basta nessa indecisão, Christopher abriu a porta do quarto e entrou, passando a chave. Tirou a camisa e jogou-a sobre a cama. Tirou também a calça de moletom, ficando apenas com a boxer preta. A passos lentos foi em direção ao banheiro. Ouviu a voz doce e melodiosa de Dulce cantando uma música agradável. O box esfumaçado não permitia que ele a visse. Inspirou profundamente e abriu a porta do box. Dulce, que estava com a cabeça baixa, passando a esponja pelas suas pernas, ergueu a cabeça e seus olhos brilharam. Endireitou o corpo e então Christopher pode admira-la em toda sua perfeição. Os cabelos ficaram mais escuros devido a umidade e contrastavam com a pele branca. Desceu o olhar pelo pescoço esguio, pelos seios médios e firmes. Deteve seu olhar nos bicos róseos e intumescidos, sentindo sua boca salivar. Desceu mais um pouco, observando a barriga reta, lisa até parar em seu sexo. Ele arfou audivelmente e imediatamente seu corpo deu sinal de vida. Seu membro latejou, ficando tão duro que Christopher imaginou que sua boxer não seria suficiente para conte-lo. Observou as coxas macias e torneadas, mas seu olhar traiçoeiro voltou-se para o sexo pequeno e convidativo.
Dulce permanecia parada, trêmula somente por vê-lo ali à sua frente, usando apenas a boxer que já não segurava sua ereção. O corpo era perfeito, muito mais do que imaginou. Peito e ombros largos, barriga definida e coxas musculosas. Sentia sua respiração acelerar gradativamente e seu sexo queimar e umedecer ao mesmo tempo.
_ Você é lindo.
_ Você é muito mais que linda... perfeita.
Christopher deu um passo à frente e Dulce fez um gesto com mão, impedindo-o.
_ Toma banho assim? Não vai tirar?
Christopher sentiu seu rosto ficar quente, provavelmente tinha ruborizado. Nunca foi homem de muitos pudores. Mas uma coisa era ficar nu em frente a prostitutas pagas para dar prazer. Outra era estar nu em frente ao amor de sua vida. Ele se sentia um virgem em sua primeira noite.
_ Quer que eu te ajude?
Dulce perguntou e mordeu os lábios. Rapidamente Christopher tirou sua boxer. Não sabia se suportaria as mãos de Dulce sobre sua pele sem fazer nada. Dulce engoliu em seco e seus lábios entreabriram-se ao ver seu membro grosso e grande apontado diretamente para ela. Seus seios endureceram ainda mais a ponto de doer. Ela esticou a mão, que Christopher pegou e no instante seguinte seus corpos estavam colados. Eles estremeceram devido ao contato de suas peles e gemeram baixo. Christopher abraçou a cintura de Dulce e ela, na ponta dos pés, enlaçou seu pescoço. Suas bocas se encontraram famintas, urgentes e apaixonadas. Dulce agarrou-se aos cabelos dele quando sentiu sua língua invadir sua boca, pedindo espaço ao mesmo tempo em que seu membro quente latejava em sua barriga. Dulce arfou e enroscou uma perna na perna de Christopher, roçando seu sexo nele.
Christopher se assustou com o rompante e atrevimento de Dulce, mas não se conteve e remexeu a perna, friccionando o clitóris dela a ponto de faze-la gemer mais alto.
_ Dulce... não me faça perder o controle.
_ Mas eu quero que você perca o controle. Eu quero que você me jogue contra essa parede e me faça sua.
_ Não... eu não quero assim.
Christopher negou, mas seu corpo novamente o traiu e ele carregou pela cintura, prensando o corpo dela entre a parede e seu corpo. Deslizou-a um pouco para baixo de forma a deixar seu membro em contato com o sexo dela. Dulce ergueu a cabeça, sempre gemendo e cravando as unhas nos ombros dele.
_ Por favor...
Dulce choramingou e pegou o membro de Christopher, levando-o até sua entrada e passando a cabeça em seu clitóris.
_ Puta que pariu, Dulce... pare.
_ Não...
Christopher se afastou um pouco, mas segurando-a firmemente. Passou seu dedo entre suas dobras, separando-as e dizendo um palavrão ao sentir o calor proveniente de Dulce. Deixou que seu dedo deslizasse para dentro do corpo de Dulce, o polegar acariciando seu clitóris. Baixou a cabeça e alcançou seu seio, chupando e beijando, entre gemidos. Dulce o masturbava freneticamente, acariciando-o de cima a baixo, passando o dedo sobre a fenda em sua glande e voltando a fazer movimentos de cima para baixo. Lentamente Christopher começou a estocar seu dedo dentro dela, colocando mais um e aumentando o ritmo. Dulce gemia, rebolava e continuava punhetando Christopher que crescia e latejava em sua mão.
Logo o banheiro foi preenchido pelos gemidos dos dois e pouco depois o grito abafado de Dulce ao gozar. Christopher veio logo após, gozando intensamente na mão de Dulce, rosnando feito leão enjaulado enquanto ainda sugava seu seio.
_ Não... não me solte.
Dulce pediu, pois sabia que suas pernas não suportariam seu peso. O orgasmo foi tão intenso que ainda sentia seu sexo latejando e as pernas bambas. Christopher encostou a cabeça na parede, de olhos fechados. Felizmente era forte o bastante para continuar de pé. Nem mesmo quando estava dentro de uma mulher ele sentiu um prazer tão arrebatador, a ponto de deixar sua mente fora do ar por breves segundos. Afastou-se e olhou nos olhos de Dulce quando sentiu seus dedos acariciando sua nuca.
Ela mordeu os lábios, temerosa. Não queria ver arrependimento nos olhos dele. Mas tudo o que viu foi amor... carinho... paixão.
Hey gautas...sem tempo pra responder os comentários , mas agradeço as que comentaram e continuem comentando...mil beijo