Fanfic: Entre Duas Versões | Tema: A Feia Mais Bela

Depois que paramos com os beijos e as carícias que, eu bem queria continuar, eu e ele nos arrumando e descemos para tomar café. Mami não tinha chegado ainda, mesmo assim fomos rápidos. Não tínhamos muitas cenas para gravar hoje, porém, havia uma em exceção, que era preciso mais tempo dedicado a ela. Era a segunda noite de amor entre lety e fernando, que seria mais detalhada que a primeira. Ainda estava um pouco envergonhada pela bebedeira da noite anterior. Após isso, eu realmente teria moderação com a tequila. Enfim. Fui juntamente com o jaime no carro dele, que ainda estava aqui, já que foi com o próprio que ele me trouxe ontem.

Chegando à televisa, nos dirigimos direto ao camarim de cada. Conversamos sobre e vários assuntos aleatórios no caminho, sem pronunciar exatamente nada que acontecera pela manhã, muito menos sobre as palavras ditas, como por um exemplo `` eu quero você, angie`` do Jaime, que não saía dos meus pensamentos. Logo, como de costume, me caracterizei em Letícia Padilla Solís, e fui para a extensa escala de cenas que me aguardava, interpretando todas com todo o amor possível que existia dentro de mim. Sempre gostava de dar o meu melhor, como atriz e pessoa.

Terminando todas as rápidas cenas, chegamos a principal do dia. Já com todas as falas gravadas, Jaime e eu começamos com a que se passaria no apartamento do Omar, assim que ouvimos o diretor falar em alto e bom tom ``GRAVANDO``. Na cena, trocávamos algumas palavras, até chegar ao ponto que tentava de alguma maneira me retirar dali, com ele logo me impedindo pedindo para que ficasse. Só com o seu toque, naquele instante, e a sua voz ao meu ouvido, me fazia tremer por completo. Ele me induz a sentar no sofá, quando me fala todas aquelas belas palavras que estavam no script, mas que se assemelhavam e muito com o a realidade, sentia que todo aquela vocabulário, era direcionada a “pessoa Angélica Vale”.

Ele beija o meu pescoço enquanto sussurrava bem baixinho coisas que não conseguia prestar muita atenção. Mas como poderia, me diz? Jaime Camil, ali, em minha frente com o seu corpo colado ao meu, me beijando me acariciando da melhor forma imaginável . Não tinha outra saída se não me render aos seus encantos em cena, pela milésima vez. Se você me perguntasse, eu poderia dizer com convicção que, da minha boca saíram às palavras mais sinceras daquele momento: “Porque lo amo, don Fernando. Porque lo amo demasiado y tengo mucho miedo. Tengo miedo de lo que me pueda pasar, de sufrir. Tengo mucho miedo de perderlo, pero, pero también de seguir con usted.” Fiquei a ponto de famar “Jaime”, mas consegui me conter. Nos beijamos e cuidado tiro o seu paletó, enquanto ele tira o meu casaco. Nessa cena, não usamos o ponto eletrônico colocado no ouvido, porque iria aparecer parte das minhas costas nuas, sem que mostrasse algum fio. Então, ficamos livres para fazer a cena de acordo com a nossa vontade, e assim foi feita.

Terminada, fomos para a continuação, que se passaria na cama. Um calafrio subia por minha espinha, só de imaginar... Tive que me trocar, agora só ficaria com um short de malha colado ao corpo e parte de cima completamente desnuda. Não queria que todos percorressem seus olhos sobre o meu corpo, de certa forma nu. Então, peguei algum pano cobrindo a parte de cima e me deitei sobre o colchão, esperando o Jaime vir, que ao avistá-lo, estava incrivelmente sedutor usando somente a sua cueca box preta já se deitando sobre meu corpo. O diretor deu algumas dicas, abaixou a luz do cenário, e para a minha total destruição, colocou “Bésame la boca” como plano de fundo bem baixinho, mas perceptível, só para ter um clima mais agradável, sem saber que estava realmente piorando as coisas para o meu lado.

- Podemos começar, Angie? – Jaime pergunta, no intuito de saber se já poderia me descobrir e começarmos a cena. Eu apenas assenti com a cabeça, e assim ele o fez. Para Jaime seria inevitável que mostrasse meu corpo. Ele logo me olha com um olhar de desejo, e encosta o seu peitoral nos meus seus, os esmagando completamente. Senti meu corpo tremer sob o seu. Ele beijava toda a extensão do meu pescoço, enquanto eu acariciava os seus largos ombros, indo em direção as suas costas, passando a minha mão pela sua nuca, correspondendo ao beijo que a essa altura não havia mais técnico em nada. A sua língua explorava todos os cantinhos da minha boca, com os nossos gostos se misturando. Estava tão bom que já sentia a sua crescente ereção me pressionando, fazendo as nossas intimidades terem maior contato. Conseguia ouvir gemidos baixinhos vindo dele, já estava receosa de que alguém pudesse ouvir ou perceber o que estava acontecendo ali.

O diretor nos chama a atenção pela terceira vez falando o corta bem alto e dizendo que tinha ficado perfeito, que demos muita verdade a cena. Jaime para imediatamente os movimentos que estava fazendo em mim, percebendo que já havia terminado e as luzes já estavam mais claras. Levanta-se rapidamente e sai sem falar com ninguém, muito menos comigo. Me retiro indo ao meu camarim vestindo a minha roupa mesmo, e vou à procura do Jaime para saber o que de fato tinha acontecido para ele ter saído daquela maneira, se é que eu já não sabia. Bato a porta do seu camarim, mas ninguém responde, percebo que a porta esta aberta, e entro.

-Jaime eu... Me desculpe não sabia que ainda não tinha se vestido. – me viro de costas para ele, já constrangida por ter percebido o volume que estava em sua cueca.

- Angie, para com isso tudo bem. – ele me vira, para que voltasse minha atenção a ele.

- Bom, não vou demorar muito, só queria saber o porque saiu tão apressado daquele jeito em cena... Estava tão ruim assim, que fugiu de mim? – solto um breve riso, mas ele me olha com uma expressão seria.

- Você acha realmente que não gostei? Você sentiu o quando eu gostei, tenho a certeza. - seu olhar de malicia me assustava ao mesmo tempo que me cativava.

Antes que eu pudesse dizer algo ele toma a minha boca em um beijo, cheio de desejo enquanto me puxava junto a ele nos guiando, ate o seu corpo se recostar na parede. Sua língua roçava a minha em ternas caricias, enquanto seus lábios me sugavam com fome. Ele para o beijo por alguns segundos quando diz ``Sente... O quanto estava ruim... O quanto eu te quero Angélica`` tirando uma de suas mãos que estava em minha cintura, e segurando a minha mão que estava na sua nuca a levando até a superfície de sua peça íntima, e depois tira a sua mão de cima da minha. Ele começa a investir o seus quadris contra a minha mão, me permitindo sentir o tamanho de sua excitação. Não estava ciente ao certo do que estava fazendo, mas naquele momento, o sentindo, o vendo assim por minha causa, a única coisa que queria era lhe dar prazer de alguma forma. Então ainda com meus lábios colados nos seus em um beijo deliciosamente provocante, começo a acariciar seu membro ainda por cima do tecido da sua boxe preta. Já ouvia Jaime resfolegar durante o beijo. Minha mão foi de encontro ao seu membro por dentro da cueca o tirando para fora e o seguro firme, Jaime imediatamente para o beijo soltando um forte gemido, me olhando profundamente nos olhos.

O olhava da mesma forma, fazia um movimento de vai e vem em toda a sua extensão enquanto ele estremecia com o contato da minha pele ao seu lugar mais íntimo, e que agora se enrijecia ainda mais. Meu Deus que homem! A minha vontade era ter todo o seu volume se fundindo a mim. Começo a 0apunhetá-lo0 com rapidez dando algumas apertadinhas por hora. Ele leva os seus lábios até o meu ouvido me fazendo escutar sua respiração pesada e fala ofegante: Angie... Eu estou completamente louco por você, pra ter você, olha o meu estado... - Já me sentia molhar só em ouvir as suas palavras e os seus gemidos assim tão próximo de mim. Ele não consegue terminar a fala por estar tão estimulado, e solta um gemido rouco gozando em minhas mãos. Estava fascinada ao vê-lo tão entregue daquela forma a mim. Me afasto rapidamente dele antes que fizesse uma besteira maior do que a que acabara de fazer, e vou até a pia do banheiro que tinha em seu camarim, lavando as minhas mãos enquanto o olho pelo reflexo do espelho, ele ali, escorado na parede, ainda tentando se recuperar da corrente de prazer que havia se estabelecido em seu ser. Olhá-lo daquela forma só me excitava mais. Sem delongas, enxugo as minhas mãos que a minutos atrás o tocava, e saio do seu camarim fechando a porta a porta atrás de mim.

- Meu Deus o que eu fiz? Angélica você precisa de limites urgentemente. - falo comigo mesmo. Andando para longe dali.