Fanfic: Como fui me Apaixonar? | Tema: Vondy-com um pouco de Ponny e Chaverroni.

Pov`s Christopher

Chorava feito criança encolhido no chão, mas não me importava as palavras de Dulce ecoavam em minha cabeça Eu te odeio. Eu nunca chorei por ninguém em toda minha vida, o amor é cruel é por isso que eu nunca me envolvi, mas aconteceu, como fui me apaixonar assim?

_ Ucker, agora podemos ficar juntos...-ela diz tocando meu ombro, levanto a cabeça.-

_ Me deixa sozinho.-eu peço.- Eu não quero ver ninguém...-me levanto, e com a vista embaçada caminho em direção ao meu quarto, Belinda me seguia, bufei e entrei no quarto bati a porta, e passei a chave.-

_ Ucker abre, não vai te fazer bem ficar trançado aí por aquela idiota.-ela disse irritada, a ignorei e me deitei na cama abracei o travesseiro, com seu cheiro e chorei mais ainda.-

Pov` Anahí

Procurava Poncho em meio a tanta gente sem sucesso me pergunto onde ele se meteu, já estava ficando preocupada ele bebeu um pouquinho demais, parei no meio da sala exasperada, Dulce passou por mim como um foguete, oque será que deu nesse povo? Neguei com a cabeça e continuei a procurar Poncho.

Pov`s Dulce

É Como se meu mundo tivesse desabado, e não conseguisse mais tocar o chão. Tirei meus sapatos e pisei na areia gelada da praia, caminhei até o mar e me sentei na margem, deixando a água tocar meus pés.

_ Dulce?-não reconheci a voz me virei.-

_ Pablo?-como assim, oque ele faz aqui?-Oque faz aqui?

_ Annie me convidou, cheguei um pouco tarde. A festa está boa, porque tá aqui sozinha?-ele pergunta se sentando ao meu lado.-

_ Ah tá explicado...-ri sem graça.- Não to afim de ficar lá, então fugi pra cá...-omiti.-

_ Acho difícil, eu ainda não vi o Ucker..e nem o resto do pessoal.-ele disse.-

_ Deve estar com a amante dele.-disse com amargura, ele me olhou confuso e eu virei o rosto encarando o mar.-

_ Amante, como assim?-ele perguntou.-Vocês não estão juntos?

_ Não mais, o Ucker me traiu..com a Belinda.-eu disse com a voz embargada.-

_ Oque? Dulce isso não é verdade, ele te ama.-ele disse tocando meu rosto, e me fazendo o encarar, solucei.-

_ Não, não ama.-disse chorando baixo.-Quem ama não traí, Pablo.

_ Tá certo. Mas quem te disse isso?-perguntou.-As pessoas mentem Dulce, e você pode ter sido muito ingênua a acreditar...

_ Ninguém contou, Pablo.-disse limpando meu rosto.-A própria Belinda contou, e Ucker confirmou tudo.-disse me lembrando da cena.-

_ Isso não é possível Dul...-ele me olhou incrédulo.-Você escutou oque ele tem a dizer?-neguei.-

_ Eu não quero vê-lo nunca mais...-solucei.-

_ Dul primeiro você precisa ouvir ele.-ele diz me olhando compreensivo.-

_ Eu preciso do meu espaço agora, vou comprar uma passagem para voltar pra casa, e ir passar uns dias na fazenda da minha avó..-eu digo, e ele me abraça.-

_ Você que sabe, mais se precisar de mim me liga.-ele disse sorrindo.-

_ Obrigada. vou fazer minhas malas, ficar aqui não vai me ajudar a esquece-lo..

_ Fica bem, vou te esperar no colégio.-assinto e me levanto, caminho de volta para casa e a festa continuava mais animada ainda, subi as escadas e ao tentar abrir a porta estava trancada, bati.-

_ Já disse pra me deixar em paz.-Ucker diz irritado ao abrir a porta, me olhou surpreso.-

_ Dulce?-indagou surpreso, e me deu passagem, entrei calada e fui até o closet pegando minhas malas.-Aonde você vai?-não respondo, e contínuo arrumando a mala, ele bufou.-

_ Vou para casa.-disse curta.-

_ Oque? Nem pensar, daqui você não sai.-ele disse autoritário.-

_ Você não manda em mim, Ok. Só diz para o Chris que eu estou bem, e que depois ligo pra ele..-Fechei o zíper, e peguei minha caixinha em cima da cômoda.-

_ Dul..-ele murmurou.-Me dê uma chance de explicar tudo..

_ O melhor agora, é eu ir para a minha casa Christopher. E você já me contou tudo oque tinha para contar.-peguei as malas e saí sem o esperar retrucar, peguei meu celular e disquei o número de meu pai que só caia na caixa postal, bufei irritada e desci as escadas, todos dançavam ainda e se divertiam, a música tocava alta e bastante agitada, a pessoa que eu menos queria ver me barra na escada.

_ Está indo embora, querida..mas está tão cedo, a festa mal começou...-disse irônica e deu um gole em sua bebida.-

_ Sabe oque é, cansei de ficar aqui olhando para essa sua cara...-disse também irônica.-

_ Será? Ou é porque não aguenta ser corna duas vezes?-ela ri, e eu rio também.-

_ Posso ser corna, mas sempre fui a primeira e não a segunda..-ri irônica.-Sempre assim, procuram uma prostituta e você está lá para atender não é?-ela para de rir, e eu ri sínica, ela levantou a mão para me dar um tapa, eu a segurei milímetros do meu rosto.-

_ Você é ridícula.-disse entre dentes.-O Ucker agora é meu.-disse e eu soltei sua mão .-

_ Pode ficar, a mim não interessa nem um pouco.-me fiz de indiferente, mas por dentro gritava de raiva.-Só toma cuidado, a próxima pode ser você..

_ Sei, você não quer adimitir que eu venci e você perdeu.-ela disse sorrindo vitoriosa.-Isso prova que você não é melhor que ninguém, e apesar de ser modelo..-me olhou com desdém.-Não tá com nada.-estalou os dedos.-

_ Eu nunca disse que sou melhor que ninguém, e o fato de eu ser modelo, não muda mesmo nada..sabe oque me diferencia de você?

_ Beleza, porque todos sabem que eu sou mais que você.-me encarou óbvia e bebeu mais um gole de sua bebida.-

_ Caráter, tenho caráter ao contrário de você.-disse por fim, e passei por ela sem olhar para trás.

Horas depois...

Assim que cheguei no México, liguei para Papai.-que atendeu desta vez.-E expliquei que passaria uns dias na casa da vovó, para lhe fazer uma surpresa ele quis saber o porque de não querer ficar no Brasil, menti dizendo que não me senti bem lá, ele pareceu acreditar. Não é difícil saber qual é a casa de minha avó, é uma enorme fazenda, onde enfrente tem um roseiral, rosas são as flores preferidas dela, e as mais lindas de Monterrey, o taxista parou enfrente a porteira e eu desci, o paguei e ele me ajudou a pegar as malas.

_ Obrigada.-agradeço e ele colocou as malas no chão.-

_ Não tem de quê senhorita.. -ele murmurou.-tenha um bom dia.-disse antes de entrar no carro, e dar partida, suspirei e abri a porteira com dificuldade, já faz tempo que não venho aqui tudo parece estar diferente, a única coisa que não mudou foi as rosas, que estão ainda mais belas. Os cavalos estão no mesmo cercado de sempre de dia deixam os cavalos passeando pelo campo, e eles adoram. Acho que passar uns dias aqui vão me fazer bem, eu amo tudo aqui..

_ Ah meu Deus, Dulce?-me despertei dos pensamentos e me virei.-

_ Tia Gaby!-a abracei.-que saudades...

_ Menina nem acredito que é mesmo você..-se desvencilhou do abraço.-Está tão linda..onde está seu pai?-perguntou olhando envolta.-

_ Eu vim sozinha, onde está a vovó?-perguntei.-

_ Está em companhia de suas rosas, você a conhece..se pudesse viveria ao lado delas o dia todo..-sorriu.-Vamos até lá, ela vai ficar tão feliz em te ver...-a acompanhei, ela abriu o grande portão de ferro, e passamos entre as rosas vermelhas como sangue.-

_ Essas rosas parecem estar mais lindas que da última vez que estive aqui...-disse admirada.-

_ Elas ganharam em primeiro lugar do concurso de jardinagem da cidade ano passado...-ela disse.-Sua avó ficou tão feliz...

_ Imagino, ela ama essa fazenda e principalmente suas rosas...

_ Mamãe?-tia Gaby a chamou, ela estava de costas regando as rosas a sua frente, deixou o regador no chão e se virou, seu rosto não mudou nada seus cabelos brancos continuam os mesmos e ela sempre com um sorriso. A abracei.-

_ Vovó não sabe o quanto senti sua falta...-disse com a voz embargada.-

_ Oh minha querida, eu também senti saudade...-beijou minha cabeça.- Não chora, eu não gosto de te ver chorar...

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