Fanfics Brasil - Capítulo 1 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capítulo 1

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– Anahí , TENHO duas palavras: abdome tanquinho – sussurrou minha amiga Maite ao

meu ouvido enquanto caminhavamos pelo corredor em direção à entrada privativa da sala

de reunião da empresa. – Este agente de talentos é mais gostoso do que a maioria dos

atores de primeiro escalão que ele representa.

Eu trabalhava como analista financeira em uma das empresas privadas de gestão de

bens de maior prestígio em Los Angeles, mas o bate-papo em torno do bebedouro

provavelmente era o mesmo em qualquer escritório. Babávamos nos caras gostosos tanto

quanto as meninas que ficavam no balcão da lanchonete local. A diferença é que

reservávamos os olhares de cobiça a portas fechadas. Como agora.

– Sério? Você queria me informar sobre o cliente em potencial? – perguntei parando

diante da sala de reunião para sacudir uma pasta de arquivos sob o nariz dela. Eu tinha

trabalhado duro para compilar os detalhes financeiros pregressos do cliente em potencial

para Fawn poder chegar preparada à reunião. – Esqueci de incluir o relatório mais recente

dos sites de fofoca em minha pesquisa, então talvez você saiba mais sobre esse cara do

que eu.

Franzindo a testa, a executiva de contas de ascensão mais rápida na Sphere Asset

Management me cutucou no braço com a tampa de sua caneta.

– Espertinha. – Maite sacudiu o cabelo pela terceira vez nos últimos dois minutos, um

hábito desnecessário que ela tinha, a fim de certificar-se de que todas as mechas

Pretas estavam comportadas. Mas ela era a chefe da equipe que havia investigado o

perfil financeiro da Alfonso Herrera, portanto, era ela quem apresentava o trabalho árduo de

análise feito pelos subordinados anônimos. Com seu terninho cinza elegante contornando o

corpo tonificado e esbelto, Maite chamava atenção em todos os lugares aonde ia… tarefa

nada fácil em Hollywood, terra da beleza. – Sei o básico sobre os bens dele. Posso finalizar

esse negócio com os olhos fechados. Mas se houver uma chance de Alfonso Herrera estar

solteiro, vou investir nele.

Eu gostava de Maite. De verdade, gostava mesmo. Ela era uma analista de mercado

brilhante e pé no chão o suficiente para sair com funcionários de apoio como eu, uma

analista que agia nos bastidores e que arrumava grandes acordos para os figurões da

empresa. Mas como ela era um grande exemplo de como o universo abençoava algumas

pessoas um pouco demais, fazia as mulheres mais inseguras sentirem-se um pouco…

deficientes.

Por exemplo: eu nunca sonharia em investir em Alfonso Herrera, realeza de Hollywood e

filho do produtor independente mais famoso da última década. Todos os nossos clientes

eram indivíduos de alto patrimônio líquido, mas Alfonso estava em uma classe diferente,

tinha uma dose de fama saudável e um magnetismo pessoal para completar. Então, não

pude evitar e me mostrar um pouco resistente quando ouvi nossa recepcionista guiar o

cliente à sala de reunião do outro lado da elegante porta de cerejeira.

– Você não pode flertar com os clientes – avisei a Maite. – Muito menos sair com eles.

– As regras eram rígidas na Sphere.

– Você está brincando comigo? – Maite  alisou a frente de seu paletó e beliscou o rosto

para lhe dar um pouco de cor, truque que eu já tinha visto Scarlett O’Hara fazer no

cinema. – Sair com um cara como Alfonso vale a demissão da empresa. Empresas de gestão

de bens são um centavo em meio à fortuna de Los Angeles. Homens como esse, por outro

lado, são raros.

Foi preciso um esforço para eu não revirar os olhos.

– É fácil dizer isso quando você tem headhunters telefonando toda semana.

E muito embora eu fosse ótima em meu trabalho, nunca havia tido esse tipo de

oportunidade. Entrevistas cara a cara eram uma forma única de tortura para mim. Eu

passaria o restante da minha carreira pesquisando opções de carteira de investimentos e

calculando lucros potenciais de ações para nossos clientes.

Maite deu uma piscadinha antes de abrir a porta, totalmente imperturbável.

Normalmente, eu teria fugido de volta ao meu escritório, uma vez que falar com os

clientes definitivamente não era minha praia, apesar de, tecnicamente, eu precisar ficar

apenas sentada. Normalmente minha abordagem era nos bastidores, mesmo que eu já

tivesse feito alguns progressos para ganhar mais autoconfiança depois de descobrir

alguma aptidão para a dança neste ano. No entanto, estava curiosa em relação ao nosso

visitante.Além disso, quem iria me notar de pé, à sombra, quando nossa consultora de ativos

estelar adentrasse para tomar seu lugar à cabeceira da mesa de mogno polido? Eu

provavelmente não teria nenhuma chance de vislumbrar o elogiado abdome tanquinho de

 Alfonso Herrera. Mas algumas vezes tínhamos nossos momentos de babar diante dos nomes

realmente grandiosos, mesmo aqueles que cresceram cercados por celebridades.

E, francamente, sendo alguém interessada em negócios e finanças, eu estava mais

curiosa sobre a forma de tomada de decisões de um magnata como Alfonso do que a

respeito da estrela de cinema bola da vez da semana. Embora ele tivesse sido alvo intenso

dos meios de comunicação devido a uma ação judicial que diziam ter movido contra seu

pai famoso e também ex-empregador, antes de abrir a própria agência de talentos.

Então, ao atravessar a porta, dei uma espiadinha tão longa por sob a franja que as

pontinhas dela tocaram meus cílios.

Eu esperava um grande grupo acompanhando Alfonso, mas só havia um homem aguardando

por Maite quando ela entrou. Alto e com quadris estreitos, usava um terno preto com uma

camisa também preta aberta no colarinho. Sua aparência poderia ser vagamente perigosa

devido às maçãs do rosto proeminentes, aos traços angulosos e aos olhos escuros. No

entanto, quando ele sorriu, todo seu rosto mudou, os olhos enrugando com linhas

familiares nos cantos. Ele tinha um pouco dos traços do Mediterrâneo, e lembrei-me de

alguma fofoca velha sobre sua mãe ser uma atriz italiana seduzida pelo pai famoso

quando ela mal havia chegado à maioridade.

Alfonso Herrera tinha apenas 30 e poucos anos, mas era bonito naquele estilo George

Clooney, “vai ser lindo mesmo quando tiver 80 anos”. Não era surpresa nenhuma que Maite

tivesse ajeitado o cabelo e beliscado as bochechas.

– Oi – disse ele de repente, virando-se para mim. – Sou  Alfonso Herrera.

Eu tinha sido descoberta.

Ele caminhou em minha direção, a mão estendida como se para me chamar à sala. Com

o coração acelerado e os pés grudando ao chão, congelei, descrente por ele ter enxergado

através da camuflagem que minha franja longa normalmente fornecia em conjuto com

meu terno mal-ajustado e o tênis que calçava, já que nunca me encontrava com os

clientes.

Quem notava Anahí Portilla  quando Maite Perroni  estava por perto?

– O-o-oi… – Consegui dizer, embora minha saudação gaguejada tivesse sido tão baixinha

que ele provavelmente não ouvira.

Droga. Eu já não tinha superado o problema de falar em público?

A mão dele envolveu a minha com um aperto quente enquanto eu procurava algum

pretexto para sair. Areia demais para seu caminhão!, berrava meu cérebro para mim.

Bater em retirada!

O momento em que nossas mãos se entrelaçaram provavelmente só durou uma fração

de segundo. Mas como eu nunca tinha estado tão perto de um pedaço de mau caminho

como aquele, e muito menos tocado um, absorvi todos os detalhes, desde o aroma

gostoso de sua loção pós-barba suave até a maneira como seu cabelo formava uma onda

sobre a testa.

– Anahí ? – chamou Maite  atrás dele, parecendo intrigada. – Você gostaria de se

juntar a nós?

Claro que não. Não era um hábito sentar-me em reuniões com clientes, muito embora

como analista financeira eu tivesse mais conhecimento sobre os bens da pessoa do que

qualquer um da equipe. Mas explicar tal coisa significava arriscar mais um festival

torturante de gagueira.

Por que resolvi bancar a voyeur hoje?

– Entre – pediu Alfonso, saindo da sala e gesticulando para eu entrar.

Seria indelicado pronunciar algo como “De jeito nenhum” na frente de um cliente. Então

escolhi a melhor opção possível. Virei-me e fugi do local, meu tênis facilitando o percurso

pelo corredor enquanto eu seguia para meu escritório e fechava a porta atrás de mim.

Eu estava um pouco tímida? Dã. A gagueira tinha começado na infância, devido a uma

mãe que tinha vergonha de mim, e crescido feito uma bola de neve rumo a uma

insegurança com vida própria. Para uma garota como eu, ficar perto de um gostosão de

Hollywood era simplesmente estúpido. Era como uma mariposa em volta da luz, essa

coisa toda. Acho que minhas asas já estavam chamuscadas.

Mas eu estava me esforçando para superar a timidez.

Nunca me aproximava dos Alfonsos Herreras do mundo, embora ele fosse seriamente

gostoso e provavelmente fosse abastecer minhas fantasias particulares por um longo

tempo. Em vez disso, abordava meus problemas de outra forma, dando passinhos para

dominar os demônios da insegurança em minha cabeça.

Na verdade, precisava de uma dose daquele remédio forte agora, antes que meu coração

saltasse do peito. Então peguei minha bolsa de ginástica embaixo da mesa e, verificando

para garantir que o corredor estava livre, saí pela porta dos fundos. Eu iria me render à

última moda da malhação, a qual havia lentamente se transformado em minha única fonte

de confiança física real no ano anterior.

Eu havia aprendido que não havia nada como um pouco de pole dancing para despertar a

tigresa em qualquer mulher.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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