Fanfics Brasil - Capítulo 12 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capítulo 12

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Alfonso NÃO sentiu nem um tiquinho de culpa por deixar Anahí chocada.

Ela estava pálida e muda quando ele lhe entregou uma taça de champanhe e pegou a

outra para si. Ele não tinha planejado revelar aquilo durante o almoço, nem sabia ao certo

se ela era a dançarina que havia abordado no início da semana. Mas tinha um palpite forte,

e aquilo parecia algo que precisava ser abordado antes de irem além.

A reação dela acabou com as dúvidas dele.

– Como v-v-você sabia?

– Não tinha certeza até agora. – Ele chegou um pouco mais perto dela no cobertor. –

Mas estava me incomodando para diabo o fato de estar estar tão atraído por aquela

dançarina e por você ao mesmo tempo. Sou do tipo monogâmico.

Ele bateu a taça levemente na dela, o tilintar emitindo um sinal sonoro suave no calor

tranquilo do meio-dia.

– O que você pensou quando viu a pluma na minha mesa? – perguntou ela entre golinhos

de champanhe.

– Pensei que fosse uma coincidência, uma pegadinha cruel do universo, jogar uma

peninha branca no meu caminho logo depois que deixei uma mulher linda coberta de

plumagens escapar. – Ele arrumou um prato e o entregou a ela, que parecia tensa e

preocupada.

Não era exatamente o estado de espírito que Alfonso estava querendo.

– Mas então, quando você viu minha foto no estúdio de dança, você soube? – Distraída,

ela pegou uma uva e Alfonso ficou aliviado ao vê-la relaxar só um pouquinho.

Ele apostava que Anahí precisava relaxar muito mais na vida. E estava bem certo de

que ela havia encontrado tal relaxamento no palco. Ele ficou fascinado pela forma como

ela se abria ao mundo quando estava dançando. Com o quão confiante se mostrara.

– Não. Como disse, não tinha certeza de que era você até agora. Mas quando vi a foto

em seu escritório, quis saber mais sobre um lugar chamado Naughty by Night.

– Ai, não. – Ela pousou o prato no cobertor. – Você não fez isso.

– Telefonei e pedi para falar com Natalie. – Ele adivinhou que o “Night” no nome do

estúdio não era acidental. – Eles disseram que ela havia deslocado o tornozelo há duas

noites e que estava se recuperando em casa. Quando fiz as contas, soube que não poderia

ser ela no Backstage.

– Minha empresa vai me demitir. – Anahí balançou a cabeça, o cabelo longo escuro

caindo nos olhos, mas escondendo pouco de sua angústia. – Se eles descobrirem…

Anahí fez um gesto impotente e Alfonso  pegou a mão dela.

– Eles não vão descobrir, não por mim.

– Mesmo? – O olhar semicerrado demonstrava que ela não confiava muito naquilo.

– Não vai melhorar em nada minha reputação sair com dançarinas exóticas quando ainda

estou representando clientes menores de idade. – Seria esquisito, para dizer o mínimo.

Além disso, Alfonso não queria dar ao pai a satisfação de superá-lo no quesito

credibilidade. Não depois de todos os truques questionáveis que o velho Herrera usara para

enganar e manipular no ramo.

– Então você vai guardar o segredo. – Ela parecia estar sopesando a sinceridade dele, os

olhos azuis buscando os dele.

Havia algo na hesitação de Anahí que a tornava irresistível. Talvez fosse porque

tantas mulheres que Alfonso conhecera tivessem sido inflexivelmente confiantes e ousadas

em suas decisões. Elas precisavam ser assim para sobreviver no ramo cinematográfico.

Anahí, por outro lado, parecia pensar em tudo com cautela.

No entanto, ele tinha a sensação de que qualquer um que conseguisse passar pelo

escrutínio dela seria um homem de sorte, muita sorte.

– Gostaria de guardar mais segredos para você. – Ele deixou a taça de lado e empurrou

os pratos para o outro lado do cobertor.

Ela olhou para o galho de árvore mais próximo através da franja e, em seguida, virou-se

para olhar para o campo de polo atrás de si, perto do estacionamento. Alfonso já sabia que

estava vazio.

– Gostaria de um exemplo. – Ela enganchou um dedo na longa corrente dourada ao redor

do pescoço e ficou remexendo em um pingente em formato de folha.

– Um exemplo? – Ele ficaria hipnotizado se continuasse a observar o movimento do

pingente, já que o gesto chamava a atenção para os seios bem moldados sob a camisa

branca lisa.

– Que tipo de segredo você é capaz de guardar? – incitou ela, inconsciente de que o

fluxo sanguíneo havia reduzido no cérebro de Alfonso.

Ele segurou a mão dela, interrompendo a brincadeira tensa com a bijuteria. Os olhos

azuis arregalaram com o toque. Ele sorveu o momento e a mulher, inalando o cheiro

mais sutil do perfume suave.

– Esse tipo. – Ele cobriu os lábios dela antes que Anahí pudesse surgir com qualquer

manobra para atrasá-lo.

No entanto não a beijou. Ainda não. Nesse momento, simplesmente roçou a boca na

dela. Suavemente. A pulsação de Anahí ia à loucura sob a mão de Alfonso, e a noção de

que a havia excitado tão facilmente também fez o ritmo cardíaco dele acelerar.

Só então ele aumentou a pressão e provou um bom pedaço. Os lábios dela eram macios,

quentes e maleáveis, se entreabrindo levemente para acomodá-lo. Antes de ir além, ele

captou a plenitude do lábio inferior dela entre os dentes, sugando delicadamente. Anahí

tinha gosto de morangos.

Melhor ainda, ela ronronava de prazer diante daquele pequeno contato, o corpo inteiro

relaxando sob o toque dele.

Alfonso foi tomado pelo calor, que não tinha absolutamente nada a ver com a umidade do

meio-dia. Anahí causava um efeito forte, diferente nele, como um uísque 30 anos que

ele nunca havia experimentado. E uma dose tripla não seria suficiente.

Ele disse a si para ir devagar. Sedução, certo? Esse era o foco. No entanto, o suspiro

suave e arfante que Anahí soltou o afetou profundamente, e Alfonso se flagrou buscandoa,

puxando-a para mais perto, a mão no cóccix dela.

– Espere. – Ela pôs a mão no peito dele, os dedos frios e esguios deslizando sobre a

blusa com uma pressão suave. – O que estamos fazendo?

Relaxando o toque, Alfonso espalmou a mão nas costas dela, porém não foi capaz de soltála

totalmente.

– O que queria fazer desde que vi você pela primeira vez na frente da sala de reuniões

da Sphere. – Ele se lembrou do cabelo caindo sobre os olhos, das longas franjas

escondendo muita coisa sob ela. – Pegando uma provinha.

– Você é um Herrera. – Ela franziu o cenho para aquelas palavras, mas, felizmente, não

se afastou.

Ele quase podia ver a mente ágil de Anahí ponderando as implicações.

– Não posso fazer nada em relação a isso. – Ele começou a respirar mais devagar,

mantendo a voz estável. Não era uma tarefa fácil.

Diabos, a lembrança dela usando tecido translúcido e plumagens, rastejando em direção

a ele, de quatro, queimava em seu cérebro como um laser. Por mais que ele tivesse

revisitado aquele momento em suas fantasias, à noite, não estava em posição de lidar

com isso ali. Agora.

– Por que f-f-faria… – Ela parou, e ele ficou tenso. – Vocês. São. Famosos. – As

palavras dela vieram entrecortadas. Impacientes, quase. – Somos de círculos muito

diferentes.

Ele estava fascinado com os lábios e o modo como ela formava as palavras. Deliberada.

Pensativa. Muito diferente da maneira que a maioria das pessoas na cidade costumava

falar. Seu pai, por exemplo, era capaz de vomitar uma mentira atrás da outra, sem pensar

duas vezes.

– Isso não importa para mim. – Ele resolveu imitar o estilo dela e revisou aquela

declaração depois de pensar um pouco mais nas próprias palavras. 

– Não. Isso não é

verdade. Acho que é um bônus você não ter vínculos na indústria cinematográfica. Estou

tão cansado de fofocas e desse mundinho limitado.

Ela assentiu.

– E você consegue guardar segredos?

– Como ninguém.

Alfonso se preparou para mais perguntas quando algumas nuvens de tempestade se

posicionaram acima deles. Em vez de interrogá-lo, no entanto, Anahí torceu os dedos

em sua camiseta e o puxou para mais perto, arqueando em direção a ele.

– Nesse caso, que tal mais um beijo?


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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