Alfonso ERA adulto. Isso significava que deveria ser capaz de chegar à casa antes de tocála.
Ele não iria despi-la na garagem.
Pelo menos esse era o mantra que continuava repetindo para si enquanto eles se
encaravam na penumbra do espaço confinado. Mas ao ver a maneira como a blusa de
Anahí subia e descia a cada respiração, ele se perguntava se seria capaz de cumprir
suas boas intenções. Havia algo irresistível na completa falta de noção dela sobre a
própria atratividade. Quanto mais ele a conhecia, mais espantado ficava por ela ter se
postado diante de uma multidão no Backstage.
– Vamos entrar – sussurrou Anahí, as palavras hipnotizando Alfonso, não importando o
quão pouco convencional fosse a forma como ela as pronunciava: depressa, lentamente,
suavemente. – Indique o caminho.
Alfonso abriu a porta do lado do motorista e contornou o carro para ajudar Anahí a sair.
Ele pegou a mão dela, não confiando em si para tocar qualquer outra parte daquele belo
corpo. Ele estava condenado a ficar eternamente excitado pelo cheiro de óleo de motor,
uma vez que sempre o faria se lembrar deste momento.
– Não consigo acreditar que me convidei para vir até aqui – murmurou ela atrás dele
enquanto Alfonso desarmava o alarme de segurança da porta da cozinha.
– Você está brincando comigo? – Ele se virou para avaliar a expressão de Anahí,
necessitando tranquilizá-la. – Tenho mandado mensagens telepáticas para você vir para
casa comigo desde que nos encontramos pela primeira vez. – Quando ela sorriu, Alfonso a
conduziu para dentro e fechou a porta atrás deles, confinando-os na cozinha, juntos.
–Sério.
Você provavelmente sofreu uma lavagem cerebral por causa da força de toda a
manipulação mental que fiz.
Ela balançou a cabeça e riu, os olhos cinzentos brilhando com humor em meio à franja
longa.
– É mesmo? – Ela colocou a bolsa em uma cadeira, as mãos trêmulas, os olhos
percorrendo o ambiente nervosamente.
– Totalmente. – Alfonso jogou as chaves na bancada de granito preto e, em seguida, se
obrigou a manter o controle. A ir com calma. Ele pousou as pontas dos dedos nas
têmporas de Anahí delicadamente. – Estou enviando uma nova mensagem agora.
– Bem, você não é muito bom nisso – brincou ela. – Não consigo ouvir nada.
– Foi por isso que você demorou tanto para vir comigo. – Ele deu pancadinhas na própria
testa. – Não há poder cerebral suficiente por trás da minha coerção.
– Então qual é a nova mensagem? – Ela revezava o peso do corpo entre os pés,
provavelmente desconfortável.
Provavelmente sentindo o mesmo calor que ele.
– Você quer que eu simplesmente conte? – Ele tirou os sapatos e os chutou para o lado.
O sorriso desapareceu quando Anahí inclinou a cabeça para olhar para ele.
– Sim. Apenas… diga o que quiser.
O coração de Alfonso golpeou uma batida pesada, o corpo inteiro em sintonia ao dela. À
respiração dela. Ao calor dela.
– Gostaria daquele beijo agora. Aquele que você sugeriu na garagem.
Alfonso viu um lampejo de consciência nos olhos de Anahí, uma dilatação talvez, pouco
antes de as mãos dela pousarem suavemente no peito dele.
– Você não pode ser de verdade – disse ela, balançando a cabeça. Um sulco vincando a
testa. – Eu não tenho esse tipo de sorte.
Alfonso se perguntou vagamente quem havia roubado a confiança daquela mulher
inteligente e sexy, e teve vontade de esmurrar o responsável. Mas, por ora, apenas
segurou as mãos dela, colocando-a sobre seus ombros antes de entrelaçá-las ao redor do
próprio pescoço.
Anahí cambaleou para o lado dele, o corpo rente ao dele, e soltou um suspiro suave
diante do contato.
– Nós dois estamos com sorte, Anahí. Vale tanto para você quanto para mim. – Ele
correu as mãos pelos braços dela, pelas laterais do corpo, as palmas passeando pela
plenitude dos seios antes de acariciar as costelas através da blusa.
Com os olhos semicerrados, Anahí o estudou. Alfonso estava bem ciente do corpo dela
contra o dele, desde os bicos rijos dos seios ao ligeiro movimento dos quadris.
– Nesse caso… – Ela ficou na pontinha dos pés, o perfume suave provocando o nariz de
Alfonso até ele respirar fundo. – Aqui está.
Os lábios dela roçaram os dele, fartos e ligeiramente doces. Uma faísca saltou em
algum lugar dentro dele, acendendo uma corrente elétrica que passou pela circulação
sanguínea na velocidade da luz. O corpo dele reagiu imediatamente. Completamente.
Ele a abraçou e a puxou para si, prendendo-a com força, criando uma fricção deliciosa
que fez sua pulsação latejar. Ele a apoiou contra a bancada da cozinha, a mão lhe
protegendo as costas do granito. Aprofundando o beijo, Alfonso tomou a boca delicada,
reivindicando-a para si. A língua de Anahí brincava com a dele, e ele queria saborear
cada presente sensual que ela estava disposta a lhe oferecer. Mas agora precisava de
mais. Muito, muito mais.
Usando de toda sua força de vontade, ele se afastou e encarou aqueles olhos repletos de
paixão. Estavam azuis-acinzentados agora. As bochechas dela estavam coradas e os lábios
brilhavam, ainda mais inchados do que o normal. Tudo por causa do beijo dele.
– Não quero apressar você. – No entanto, ele realmente necessitava apressá-la.
Anahí deu um sorriso perverso, maroto.
– Acredite, você não está me apressando.
Ela se inclinou para finalizar o beijo, interpretando mal as palavras dele. Alfonso lhe agarrou
os ombros, segurando-a firmemente durante três segundos, ao mesmo tempo que lutava
para se controlar.
– Ótimo. Mas não sei o quanto de sutileza tenho para oferecer no momento. – Fato que
o irritava, porque não havia nada de que gostaria mais do que ir com muita calma com
ela. Seduzi-la, mente e corpo, assim Anahí voltaria para ele em busca de mais. – Desde
aquela dança que você fez… – Ele balançou a cabeça, sabendo que não fazia sentido. – É
como se eu estivesse hipnotizado. Só tenho pensado em você.
Ele ergueu a mão para afastar a franja do rosto dela, para vê-la totalmente sem
máscara ou sem a barreira da franja morena.
– Não sou Natalie – esclareceu ela. Direta. Honesta.
E absolutamente errada.
– Você é a única Natalie que conheço. – Sim, ele entendeu que aquele era o nome da
proprietária do Naughty by Night. Mas aquilo não significava nada para ele. – É você quem
tem me deixado louco noite e dia.
Uma nova compreensão iluminou o olhar de Anahí. Ela assentiu.
– Tenho pensado muito naquela noite também. – Ela pôs a mão nos botões de pressão
da saia cáqui. – Acho que sei do que você precisa.
O cérebro de Alfonso parecia morto enquanto ele a observava se contorcendo para retirar o
tercido de sarja. Ela usava calcinhas de algodão claras arrematadas com renda.
– O que… – A boca de Alfonso ficou seca quando ele tentou coaxar uma palavra. Ele
lambeu os lábios e fez mais uma tentativa. – O que você está fazendo?
– Uma apresentação dirigida para você. Acho que a ressurreição do meu lado Natalie vai
nos ajudar muito. – Anahí tirou a saia e segurou a mão de Alfonso. – Venha comigo.
– Você não precisa fazer isso. – O andar dele estava tão duro quanto o restante do
corpo, mas a seguiu até a sala de estar, um cômodo visível a partir da cozinha. – Mas,
novamente, se você quiser mesmo…
Anahícolocou as mãos nos ombros de Alfonso e gentilmente lhe incitou a sentar-se no
sofá de couro escuro.
– Não posso prometer o mesmo nível de desempenho sem um palco – admitiu ela, as
mãos torcendo a barra da blusa. – Mas nunca cheguei a testar minhas habilidades em
dancinhas particulares, então talvez possa lhe oferecer outro tipo de espetáculo.
Alfonso não conseguia se conter nem mais um segundo.
– Acho que não tenho resistência para esperar por mais tempo. – Ele estendeu a mão
para Anahí, segurando seus joelhos para puxá-la e fazê-la sentar-se em suas coxas.
Abrindo as pernas dela, Alfonso lhe abarcou a curva dos quadris, colocando o calor do sexo
dela ao encontro da ereção que testava a resistência de sua braguilha. – Talvez você
possa dançar para mim em outra ocasião.
– Hum. – O arfar delicado dela ecoou o silvo de ar entre os dentes dele ao senti-la.
Como ela pareceu concordar, Alfonso não perdeu tempo, tirou a blusa dela e a jogou para o
lado. Os seios fartos, empinados ficavam ainda mais impressionantes sob o algodão
simples do sutiã do que tinham ficado sob as lantejoulas brancas grudadas ao corpo. Ele
baixou a alça da peça com os dentes, inalando o cheiro da pele. Quando o tecido delicado
do bojo se afastou da plenitude suave de um dos bicos, ele envolveu o mamilo com a boca
e sugou com intensidade. Suas pernas quase derreteram ao sentir o sabor dela combinado
ao delicado gemido de aprovação.
Os dedos de Anahí deslizaram sob a camisa de Alfonso, traçando o abdome e
acariciando o peitoral. Ela era tão delicada e feminina, o corpo inteiro se curvando para ele.
O calor aumentava na sala de estar, o ar ficando abafado. A pele de Alfonso ostentava um
leve brilho de suor devido ao esforço para se conter.
Quando Anahí puxou a camisa de Alfonso para cima, ele interrompeu o beijo por tempo
suficiente para que ela a retirasse. Os olhos azuis o devoravam, e os músculos dele
se contraíam sob aquele olhar faminto. Algo havia mudado nela desde a primeira vez que
se encontraram. Era como se aquela dança no Backstage a tivesse iluminado por dentro.
– Tanquinho. – Ela sorriu e traçou os dedos pelas saliências da barriga dele. – Maite não
estava brincando.
Ele não fazia ideia do que ela estava falando, mas ter a mão dela tão perto do cós da
calça jeans estava praticamente fazendo-o delirar, então talvez ele não tivesse ouvido
direito.
– Preciso ficar nu com você – murmurou ele, já bem além do ponto no qual ainda era
capaz de filtrar pensamentos. O calor pulsava através dele com tanta força que ele não
podia fazer nada senão a tocar. Dar prazer a ela.
Anahí estava bem ali com ele, no entanto, as mãos já prontas para abrir a braguilha.
Alfonso a poupou do trabalho, erguendo-a e colocando-a no sofá ao lado dele. O cabelo escuro
caía em torno dos ombros, um dedo retorcendo uma mecha ociosamente enquanto ela
olhava para ele como se fosse sua deusa pessoal do sexo. Ele estava prestes remover as
próprias roupas completamente quando lembrou que os únicos preservativos na casa
estavam no andar de cima.
Droga.
– Venha. – Alfonso a incitou a se levantar, tomando o cuidado de não a olhar diretamente.
A visão dela, principalmente sem roupa, só iria atrasá-lo, e ele precisava agir rapidamente.
– Temos de ir para o meu quarto.
– Tudo bem ficar a… – começou ela.
– Camisinhas – disparou ele de volta, sabendo que aquilo explicava tudo.
– Certo. – Anahí estava logo atrás dele quando Alfonso chegou ao topo da escada, os
seios nus roçando as costas dele, até que Alfonso não teve escolha senão parar e encostar
ela na parede mais próxima. Encher as mãos com aqueles seios lindos e traçar
círculos em torno dos mamilos tesos com a língua. Ele brincou com um e depois com o
outro, até que ela começou a arfar. Só então ele a soltou, levando-a para a suíte principal.
Alfonso cruzou o quarto e soltou a mão de Anahí quando se aproximaram da cama.
Fuçou uma gaveta do criado-mudo. Finalmente estava com a caixinha na mão e, em
seguida, retirou um pacote. Ele pôs o preservativo no travesseiro antes de se voltar para
Anahí.
Cedeu à tentação de olhar para ela.
Anahí estava com os braços cruzados, um esforço hestitante para cobrir os seios.
Em vez disso, o gesto emoldurava a exuberância macia, deixando Alfonsocom água na boca.
– Você estava prestes a ficar nu, lembra-se? – provocou ela, os olhos vagando sobre
ele. Demorando-se na altura do quadril.
– Certo. – Ele tirou calça e a cueca boxer, libertando-se do estrangulamento do jeans.
Nem um segundo cedo demais. Ele puxou Anahí nos braços, dando um beijo nos
lábios dela, o que rapidamente se transformou em algo carnal. Ela cravou os dedos nas
costas dele, as unhas marcando a pele levemente conforme ela recebia cada impulso da
língua dele. Os gemidos suaves dela foram a ruína dele, o som cheio de desejo
ecoando tudo que ele sentia. Tudo que ele queria.
Alfonso desabotoou o fecho frontal do sutiã e deixou a peça cair completamente. Sob os
raios de sol de fim de tarde que atravessavam as persianas de madeira, Anahí parecia
uma heroína de filme noir, o corpo cheio de curvas, pálido e perfeito.
– Por favor – arfou ela com um desespero silencioso que ele não esperava. – Não quero
tempo para pensar. Só quero sentir.
Anahí selou suas curvas suaves contra ele e o beijou com a mesma entrega que
Alfonso reconhecera naquela dança. Por uma fração de segundo, ele se perguntou se deveria
esperar. Explorar aquele comentário. Mas ele estava tão cansado de esperar que o
pensamento evaporou sob a brincadeira da boca dela na dele.
Ele enganchou um dedo na renda da calcinha e a puxou para baixo, pelas pernas esguias.
Anahí tirou a calcinha e rapidamente voltou para aos braços dele, a testa dela
encostada em seu ombro.
– Você está bem? – Ele ergueu o queixo dela, lhe examinando o rosto em busca de
pistas sobre seu humor.
Ela era uma mistura estonteante daquela dançarina ousada que ele tinha visto no palco e
da analista financeira hesitante com olhos ardentes. Qual mulher era real?
– Hoje é como um sonho – sussurrou ela. – Não quero que isso acabe.
Alfonso segurou o rosto dela, o queixo delicado se encaixando em sua mão. De repente,
queria abraçá-la e cuidar dela. Ela o afetara tão depressa que o assustou, mas ele não ia
desistir agora.
– Então vamos continuar a sonhar – sussurrou ele de volta, roçando o polegar na
bochecha e em volta do lábio inferior farto de Anahí. – Isso é apenas o começo.
Ela deu um sorriso sem graça.
Pegando-a no colo, ele a deitou na cama, o cabelo escuro se derramando sobre o
travesseiro branco. Ele a beijou da boca até o pescoço elegante e o ombro.
Quando chegou ao vale entre os seios, foi lambendo até embaixo. Parou ao redor do
umbigo para desbravar o vão com a língua. Anahí tinha um cheiro tão gostoso.
Sabonete e limão, talvez.
E então o preservativo passou da mão dela para a dele. Mas ela tinha um sabor
tão bom que ele não queria parar o que estava fazendo, os quadris dela rebolavam na
cama, a cabeça oscilando de um lado a outro conforme ele se aproximava do sexo dela.
Deixando o pacote de preservativo de lado, ele continuou a beijá-la. Os topos das coxas.
As dobras úmidas entre elas.
O grito rouco dela preencheu os ouvidos dele enquanto a saboreava, a língua
pincelando cada vez mais fundo.
Ela chegou ao orgasm*o em segundos, um suspiro surpreso foi o único aviso antes de ela
se contorcer debaixo dele, todo o corpo ondulando com a força da reação. Alfonso continuou,
absorvendo cada tremor, as coxas dela se remexendo, inquietas sobre os ombros
dele, até o corpo inteiro dele gritar com a necessidade de possuí-la.
Quando ele encontrou a camisinha e a vestiu, seus olhos estavam arregalados e sem
foco.
– Uau – murmurou Anahí, as mãos percorrendo o peito dele enquanto ele deitava
em cima dela. – Apenas… uau.
– Eu poderia dizer o mesmo sobre você, vendo-a desse jeito. – Ele balançou a cabeça,
perdendo as palavras. – Você me enloquece.
Estendendo-se em cima dela, ele abriu mais as coxas macias com o joelho, tirou o
cabelo da testa úmida e se acomodou dentro dela. Totalmente. Profundamente.
A pressão quente ao redor dele era perfeita, com os tremores pós-orgas*mo dela ainda
pulsando suavemente à sua volta. Ela abraçou o pescoço dele, o olhar focado nele
enquanto seu corpo o informava o quanto ele lhe dava prazer. Aquele aperto suave
provavelmente era o mais incrível afrodisíaco que já existira. Ela estava tão pronta para
ele, que ele quase chegou ao ápice ali mesmo. Ele teve de fechar os olhos e aguardar um
segundo.
Quando ele se preparou para senti-la, ele a abraçou e começou a se movimentar,
desejando ter mais para oferecer naquele momento. Mas ele andava concentrado demais
no trabalho para sair com qualquer pessoa, quanto mais para fazer um sexo maravilhoso.
E a quem diabos estava enganando? Ele não poderia durar para ela, porque ela se tornara
a mulher de suas fantasias. Inteligente e experiente, sexy e sedutora. Ele rangeu os dentes
contra aqueles sentimentos, mas daí mais um clímax a atingiu, e ele não conseguiu
segurar mais. O balanço dos quadris dela contra ele, combinado ao gemido sexy que ela
dera, o desarmaram completamente.
Ele deu um grito. Agarrou a cabeceira da cama. Perdeu-se em Anahí.
O sexo nunca tinha sido assim. Com ninguém. Anahí era sua fantasia mais quente
ganhando vida. Totalmente desinibida. E totalmente dele. Ele não tinha certeza do que
havia acontecido entre os dois, mas juntos desencadeavam uma espécie de química sexual
com a qual a maioria dos homens apenas sonhava.
Quando se recuperou o suficiente para se lembrar do próprio nome e saiu de cima de
Anahí, se perguntou se conseguia convencê-la a passar a noite ali. Ele a queria, de novo
e de novo, mas não tinha a intenção de ser presunçoso. E se ela não estivesse sentindo a
mesma conexão? Ele não tinha muito a oferecer, exceto um pouco de diversão. Sua
rivalidade com o pai estava uma trapalhada só e se recusava a envolver mais alguém
naquilo.
Além disso, o trabalho para recuperar sua posição em Hollywood iria tomar sua
concentração ao longo dos próximos anos. Namorar, e todas as conjecturas que vinham
com essa coisa de descobrir o que as mulheres queriam, era algo para o qual não tinha
tempo.
Alfonso não queria lhe dar falsas esperanças de um futuro juntos. Quando abriu os olhos
para encará-la, porém, Anahí exibia um sorriso irônico. Um brilho malicioso nos olhos.
– Acho que você não precisava de uma dancinha particular, não é?
– ANAHÍ?
Leitoras novas bem vindas