Fanfics Brasil - Capitulo 17 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capitulo 17

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MEU CELULAR tilintou com um torpedo assim que saí. Tirando-o da bolsa, li a mensagem


de Alfonso:A limusine está estacionada atrás do estúdio de dança.


Embora estivesse tentada a correr pela rua, estava plenamente consciente do traje que


usava. Sete véus de seda amarrados em uma infinidade de lugares estratégicos requeriam


elegância. Graça. Faziam-me sentir bonita.


Enquanto seguia pela noite enevoada, passado por uma loja de rosquinhas e por um


mercado de comida asiática, ainda não conseguia acreditar que estava tendo um caso


secreto com o agente de talentos mais sexy e controverso de Los Angeles. Ou que ele


parecia perfeitamente disposto a guardar meu segredo da minha empresa. Claro, sabia que


isso por si só não protegia meu emprego. Precisava me certificar de que ninguém nos


veria juntos. E isso podia ser difícil, porque Alfonso era um favorito dos fotógrafos. Ele


aparecia nas revistas e na internet. Seu nome surgia nos blogs de fofoca, não só porque


ele passara a ser um dos solteiros mais cobiçados da cidade, mas também por causa de


sua família famosa.


Alfonso supôs que alugar um carro para nós esta noite seria menos óbvio do que pegar o


utilitário, que poderia ser reconhecido por alguns paparazzi persistentes. Tinha-lhe dito que


não me importava em dirigir até a casa dele, mas descobri que ele era meio antiquado em


relação a essa inversão de papéis.


Quando virei a esquina atrás do restaurante asiático, vi um par de faróis acesos do


outro lado da rua. Tinha de ser ele. Lutando contra o impulso de andar mais depressa, me


movimentei com toda a dignidade que fui capaz de reunir para que meu véu externo,


vermelho, comprido até o chão e que me fazia parecer uma indiana elegante, não voasse e


revelasse os segredos por baixo.


Isso seria para mais tarde.


No silêncio de uma rua cercada por um armazém fechado, ouvi o barulhinho elétrico


suave de uma janela do carro sendo abaixada.


– Desculpe-me, senhorita? – O rosto de Alfonso ficou subitamente visível na parte de trás


da limusine preta. Seu olhar correu vagarosamente sobre minha roupa. – Estou à procura


de uma morena quente que acabou de sair de uma aula de dança por aqui. Você a viu?


Meu véu cobria minha cabeça, mas Alfonso sabia exatamente que era eu. Olhei em volta


para me certificar de que ninguém estava por perto enquanto atravessava a rua.


– Não. – Eu rebolava sugestivamente enquanto diminuía a distância até chegar ao carro.


– Mas se você está querendo uma dança, posso ajudar.


Um carro virou a esquina em nossa direção, me capturando nos faróis por um instante.


Alfonso saiu do carro rapidamente, me puxando para dentro antes que o veículo nos seguisse,


aí fechou a porta atrás de nós.


– Não há muito espaço para dançar aqui – admitiu ele, os olhos errantes no véu


vermelho. Dava para notar que estava à procura de um jeito de entrar debaixo dele.


Alfonso estava fantástico de terno escuro e camisa branca sem gravata. O cabelo estava


um pouco arrepiado na frente, como se ele tivesse passado a mão ali vezes demais


durante o dia. Eu sentia o cheiro sutil da loção pós-barba, agora que estava sentada perto


dele, e pensei em como seria bom beijar seu pescoço e ir descendo até o ponto onde o


botão do colarinho estava aberto.


Uma onda de deliciosa de expectativa percorreu meu corpo e eu já estava ficando louca


por ele.


– Talvez não seja o tipo de dança que sua namorada faz – provoquei, olhando-o de


soslaio. – Mas conheço outras danças eróticas que eles não ensinam em qualquer estúdio.


Talvez fosse efeito de todos os véus que estava usando, mas me sentia como uma


espécie de gênio libertada da garrafa. Acho que de modo nenhum voltaria aos confins da


minha existência anterior. Eu tinha virado uma sem-vergonha. – É mesmo? – Alfonso tentou


parecer duvidoso, mas notei o brilho do interesse masculino indisfarçável em seus olhos.


As pupilas dialtadas. As narinas idem.


Meus batimentos cardíacos aceleraram em reação. Pensei nas coisas que ele tinha feito


comigo na última vez que estivemos juntos. A maneira como fez eu me sentir. Meu Deus.


Nunca tinha tido orgasmos assim. Nunca. Só de pensar na boca de Alfonso em mim minha


pele formigava.


Não tínhamos nem nos afastado do meio-fio ainda, mas com as janelas escuras e a


partição entre nós e o motorista fechadas, isso pouco importava.


– Com certeza. – Escorreguei a mão para debaixo do paletó dele para sentir a força


quente de seu peitoral através do algodão fino da camisa. – O segredo é o movimento dos


quadris. Gostaria de uma demonstração?


– Senti saudades – disse ele, sério de repente.


Fiquei surpresa e fui pega um pouco desprevenida. Talvez fosse mais fácil, para mim,


lidar com um figurão de Hollywood se assumisse um personagem, emprestasse um pouco


da minha atitude “Natalie”. Meu lado sombrio secreto. Minha vida dupla.


– Não ligo para o jantar. – A fome que sentia era por coisas que só poderiam ser


fornecidas por aquele homem. Em particular. – Podemos ir direto para minha casa e


readaptar os planos. – Sussurrei as palavras contra o pescoço dele, beijando a mandíbula e


saboreando o restolho áspero da barba por fazer.


Queria sentir aquela abrasividade em todo meu corpo.


– Não. – Ele balançou a cabeça, a determinação intensa quando bateu no teto da


limusine e o carro entrou em marcha. – Preciso alimentar você primeiro.


E lá estava ele, todo primitivo novamente. Mas estaria mentindo se dissesse que não


gostei. Na última vez que ele havia me alimentado em nosso piquenique, eu nem comi


muito, mas me diverti bastante.


– Claro. – Já era tarde, mas eu havia ficado animada demais com aquele encontro para


conseguir comer qualquer coisa, então estava com um pouco de fome agora. Tracei um


círculo cheio provocação na pele dele, em torno de um mamilo masculino. – Vou querer o


que você quiser servir.


– Não se preocupe – resmungou ele ao meu ouvido, acariciando meu pescoço até o véu


cair de lado. Estremeci um pouco. – Vamos comer em um local particular. Você vai poder


dançar o quanto quiser.


– Sério? – Não conseguia me imaginar dançando em um restaurante, mas sabia que


havia salas VIP para clientes especiais.


– Sério. Contratei os serviços de um bufê, mas disse à equipe de garçons que iríamos


nos servir sozinhos.


– Ah. – Tentei imaginar aquilo. Será que ele se referia à própria casa?


– Além disso… – Ele fez uma pausa para mordiscar minha orelha e depois lambeu o


lugar onde seus dentes tinham roçado. – Você vai precisar estar bem forte para aguentar


o que tenho em mente.



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Autor(a): Erika Herrera

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O prazer tropeçava em minha pele em uma corrida cálida. Eu debatia internamente se deveria tirar os véus ali mesmo e subir no colo dele, mas não podia deixar que ele me convencesse a tirar minha roupa toda vez que o visse. Alfonso merecia o espetáculo que eu tinha em mente. – Ainda bem que tomei minha vitamina esta manhã. & ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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