Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny
MEU CELULAR tilintou com um torpedo assim que saí. Tirando-o da bolsa, li a mensagem
de Alfonso:A limusine está estacionada atrás do estúdio de dança.
Embora estivesse tentada a correr pela rua, estava plenamente consciente do traje que
usava. Sete véus de seda amarrados em uma infinidade de lugares estratégicos requeriam
elegância. Graça. Faziam-me sentir bonita.
Enquanto seguia pela noite enevoada, passado por uma loja de rosquinhas e por um
mercado de comida asiática, ainda não conseguia acreditar que estava tendo um caso
secreto com o agente de talentos mais sexy e controverso de Los Angeles. Ou que ele
parecia perfeitamente disposto a guardar meu segredo da minha empresa. Claro, sabia que
isso por si só não protegia meu emprego. Precisava me certificar de que ninguém nos
veria juntos. E isso podia ser difícil, porque Alfonso era um favorito dos fotógrafos. Ele
aparecia nas revistas e na internet. Seu nome surgia nos blogs de fofoca, não só porque
ele passara a ser um dos solteiros mais cobiçados da cidade, mas também por causa de
sua família famosa.
Alfonso supôs que alugar um carro para nós esta noite seria menos óbvio do que pegar o
utilitário, que poderia ser reconhecido por alguns paparazzi persistentes. Tinha-lhe dito que
não me importava em dirigir até a casa dele, mas descobri que ele era meio antiquado em
relação a essa inversão de papéis.
Quando virei a esquina atrás do restaurante asiático, vi um par de faróis acesos do
outro lado da rua. Tinha de ser ele. Lutando contra o impulso de andar mais depressa, me
movimentei com toda a dignidade que fui capaz de reunir para que meu véu externo,
vermelho, comprido até o chão e que me fazia parecer uma indiana elegante, não voasse e
revelasse os segredos por baixo.
Isso seria para mais tarde.
No silêncio de uma rua cercada por um armazém fechado, ouvi o barulhinho elétrico
suave de uma janela do carro sendo abaixada.
– Desculpe-me, senhorita? – O rosto de Alfonso ficou subitamente visível na parte de trás
da limusine preta. Seu olhar correu vagarosamente sobre minha roupa. – Estou à procura
de uma morena quente que acabou de sair de uma aula de dança por aqui. Você a viu?
Meu véu cobria minha cabeça, mas Alfonso sabia exatamente que era eu. Olhei em volta
para me certificar de que ninguém estava por perto enquanto atravessava a rua.
– Não. – Eu rebolava sugestivamente enquanto diminuía a distância até chegar ao carro.
– Mas se você está querendo uma dança, posso ajudar.
Um carro virou a esquina em nossa direção, me capturando nos faróis por um instante.
Alfonso saiu do carro rapidamente, me puxando para dentro antes que o veículo nos seguisse,
aí fechou a porta atrás de nós.
– Não há muito espaço para dançar aqui – admitiu ele, os olhos errantes no véu
vermelho. Dava para notar que estava à procura de um jeito de entrar debaixo dele.
Alfonso estava fantástico de terno escuro e camisa branca sem gravata. O cabelo estava
um pouco arrepiado na frente, como se ele tivesse passado a mão ali vezes demais
durante o dia. Eu sentia o cheiro sutil da loção pós-barba, agora que estava sentada perto
dele, e pensei em como seria bom beijar seu pescoço e ir descendo até o ponto onde o
botão do colarinho estava aberto.
Uma onda de deliciosa de expectativa percorreu meu corpo e eu já estava ficando louca
por ele.
– Talvez não seja o tipo de dança que sua namorada faz – provoquei, olhando-o de
soslaio. – Mas conheço outras danças eróticas que eles não ensinam em qualquer estúdio.
Talvez fosse efeito de todos os véus que estava usando, mas me sentia como uma
espécie de gênio libertada da garrafa. Acho que de modo nenhum voltaria aos confins da
minha existência anterior. Eu tinha virado uma sem-vergonha. – É mesmo? – Alfonso tentou
parecer duvidoso, mas notei o brilho do interesse masculino indisfarçável em seus olhos.
As pupilas dialtadas. As narinas idem.
Meus batimentos cardíacos aceleraram em reação. Pensei nas coisas que ele tinha feito
comigo na última vez que estivemos juntos. A maneira como fez eu me sentir. Meu Deus.
Nunca tinha tido orgasmos assim. Nunca. Só de pensar na boca de Alfonso em mim minha
pele formigava.
Não tínhamos nem nos afastado do meio-fio ainda, mas com as janelas escuras e a
partição entre nós e o motorista fechadas, isso pouco importava.
– Com certeza. – Escorreguei a mão para debaixo do paletó dele para sentir a força
quente de seu peitoral através do algodão fino da camisa. – O segredo é o movimento dos
quadris. Gostaria de uma demonstração?
– Senti saudades – disse ele, sério de repente.
Fiquei surpresa e fui pega um pouco desprevenida. Talvez fosse mais fácil, para mim,
lidar com um figurão de Hollywood se assumisse um personagem, emprestasse um pouco
da minha atitude “Natalie”. Meu lado sombrio secreto. Minha vida dupla.
– Não ligo para o jantar. – A fome que sentia era por coisas que só poderiam ser
fornecidas por aquele homem. Em particular. – Podemos ir direto para minha casa e
readaptar os planos. – Sussurrei as palavras contra o pescoço dele, beijando a mandíbula e
saboreando o restolho áspero da barba por fazer.
Queria sentir aquela abrasividade em todo meu corpo.
– Não. – Ele balançou a cabeça, a determinação intensa quando bateu no teto da
limusine e o carro entrou em marcha. – Preciso alimentar você primeiro.
E lá estava ele, todo primitivo novamente. Mas estaria mentindo se dissesse que não
gostei. Na última vez que ele havia me alimentado em nosso piquenique, eu nem comi
muito, mas me diverti bastante.
– Claro. – Já era tarde, mas eu havia ficado animada demais com aquele encontro para
conseguir comer qualquer coisa, então estava com um pouco de fome agora. Tracei um
círculo cheio provocação na pele dele, em torno de um mamilo masculino. – Vou querer o
que você quiser servir.
– Não se preocupe – resmungou ele ao meu ouvido, acariciando meu pescoço até o véu
cair de lado. Estremeci um pouco. – Vamos comer em um local particular. Você vai poder
dançar o quanto quiser.
– Sério? – Não conseguia me imaginar dançando em um restaurante, mas sabia que
havia salas VIP para clientes especiais.
– Sério. Contratei os serviços de um bufê, mas disse à equipe de garçons que iríamos
nos servir sozinhos.
– Ah. – Tentei imaginar aquilo. Será que ele se referia à própria casa?
– Além disso… – Ele fez uma pausa para mordiscar minha orelha e depois lambeu o
lugar onde seus dentes tinham roçado. – Você vai precisar estar bem forte para aguentar
o que tenho em mente.
Autor(a): Erika Herrera
Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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O prazer tropeçava em minha pele em uma corrida cálida. Eu debatia internamente se deveria tirar os véus ali mesmo e subir no colo dele, mas não podia deixar que ele me convencesse a tirar minha roupa toda vez que o visse. Alfonso merecia o espetáculo que eu tinha em mente. – Ainda bem que tomei minha vitamina esta manhã. & ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 33
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franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39
lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)
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franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06
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Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34
COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii
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Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36
Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD
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Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24
O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt
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Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01
Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3
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franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59
o pái do poncho é um idiotaaaaa
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franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26
some maiteeeeeeeeeee...
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Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40
Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt
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franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57
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