Fanfics Brasil - Capitulo 19 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capitulo 19

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Alfonso NÃO poderia ter roteirizado uma noite mais perfeita para levar Courtney até ali.


Eles sentaram-se no pátio de pedra atrás da casa vazia da mãe dele, um ambiente


ultramoderno com vista para a costa íngreme de Palisades. A mãe dele raramente visitava


o lugar, mas mantinha a propriedade para usar como base quando ia para os Estados


Unidos. Alfonso e seus irmãos tinham as chaves, mas eles avisavam uns aos outros quando


precisavam do lugar. Alfonso tinha reservado o local hoje para ficar com Anahí.


O nevoeiro tinha se levantado o suficiente para que pudessem ver a garganta abaixo, e a


vista não decepcionava. A empresa que providenciara o bufê tinha acendido a lareira ao ar


livre, e seu calor mantinha o frio da noite na baía. Velas foram acesas em luminárias de


vidro na mesa. Havia mais velas penduradas em lampiões no caramanchão acima deles.


As carnes e os acompanhamentos tinham sido colocados na estufa quando eles chegaram.


Tudo que Alfonso precisava fazer era levar os pratos para fora e servir as bebidas.


Agora, enquanto terminavam de beber um vinho gelado canadense que Damian, irmão de


Alfonso, tinha recomendado para acompanhar a torta de chocolate com morangos, Alfonso


observava Anahí do outro lado da mesa de pedras embutida.


– Isso é incrível. – Ela ergueu a taça em direção à vista e à casa.


– Meu pai deu esta casa para minha mãe como um presente de despedida, quando ela


se divorciou dele. – Um dos gestos mais elegantes de Thomas.


– A maioria dos casais não tenta tomar as coisas um do outro no acordo de divórcio?


– Acho que meu pai estava feliz por ela não ter tentado ficar com a custódia das


crianças. Ele a havia traído, e ela soube, toda a cidade soube, então acho que ele queria


conservar a cordialidade dela. – No entanto, isso não era completamente verídico. – Na


verdade, acho que minha mãe foi o amor da vida do meu pai. Só que ele simplesmente não


estava pronto para sossegar.


– Seu pai parece ser um homem interessante – observou Anahí, pegando o


guardanapo no colo para limpar os cantos da boca. Suas maneiras eram elegantes e de


bom gosto.


– Interessante? – Ele meneou a cabeça. – Vou conceder esse elogio a ele, acho.


– Ele se dá bem com seus irmãos? – Ela soltou alguns guizos dourados de um dos véus


ao redor dos ombros e os colocou nos dedos.


– Não. – Ele empilhou os pratos vazios e os colocou de lado. – Damian e Luke nem


sequer falam com o velho. Eles se mudaram para o norte, a fim de seguir interesses


comerciais. Damian começou a criação de cavalos, e Luke abriu uma empresa de cerveja


artesanal com um fazendeiro local na costa de Sonoma, na Califórnia.


– Parece ótimo. Se precisarem de algum conselho sobre diversificar e manter a


lucratividade… – Ela parou no meio da frase. – Opa. Às vezes é difícil não pensar como


consultora financeira.


Alfonso sorriu.


– Vou indicar seu nome a eles.


Anahí deu de ombros, as chamas atrás dela delineando seu corpo com um brilho


especial.


– Não trabalho por comissão. Acontece que simplesmente confio no que fazemos.


– Que conselho você tem para mim, a fim de diversificar os lucros? – Alfonso se


perguntava quanta perícia Anahí estaria escondendo nos escritórios da Sphere Asset


Management. Ele não sabia muito sobre o trabalho dela ainda, mas nos textos e e-mails


que haviam trocado durante os dias separados, descobrira que muitas vezes Anahí


ficava até tarde no escritório. Na noite anterior, ela fizera serão até as 22h.


– Provavelmente não deveríamos misturar negócios com prazer, certo? – Ela brincava


com a seda ao redor dos ombros, a franja curta soprando na brisa noturna.


Alfonso queria ouvi-la dizer “prazer” de novo. E mais uma vez. Quase tanto quanto queria


oferecer-lhe aquele item em especial.


– Agora que você mencionou, meus pensamentos estão começando a ficar bem carnais.


– Ele havia solicitado que uma suíte fosse limpa para sua chegada. E por acaso sabia que


a lareira lá dentro já estava acesa, as portas da varanda abertas para o ar noturno, no


segundo andar.


– É a torta de chocolate – brincou ela. – Há algo de muito sexy nisso. Acho que é um


afrodisíaco.


– Tenho certeza de que é você. – Ele afastou uma das camadas de tecido que cobriam o


braço de Anahí.


– Espere! – Ela puxou o lenço de volta ao lugar. – Eu preciso disso.


– Acho que as roupas vão ser um obstáculo para o que tenho em mente.


– Então você deve ter se esquecido de que eu queria lhe oferecer um showzinho


particular. – Ela empurrou a cadeira de ferro fundido para trás, as pernas arranhando o


chão de pedra do pátio com um barulho metálico. – Você tem algum sistema de som aqui


fora?


Ela lhe entregou o MP3 player. A tela acendeu e havia uma música em espera.


– É claro. – Levantando-se, Alfonso caminhou até um pequeno painel que controlava as


luzes ao ar livre, fontes e sistemas de entretenimento. – Eu poderia abaixar uma tela de


cinema em tamanho real se você quisesse assistir a um filme aqui fora.


Ele conectou o aparelho nos alto-falantes e ligou.


– Ah, vocês de Hollywood – zombou ela, se posicionando no centro de um pequeno pátio


cercado por arbustos floridos. – Tão exagerados.


A música começou, então uma flauta sedutora e lenta fez Alfonso pensar naqueles


desenhos animados em que um encantador de serpentes fazia uma cobra dançar. Ou


talvez fossem os movimentos de Anahí que trouxessem essa imagem à mente. Ela


ondulava suavemente, seu corpo tão sinuoso como o de uma ginasta.


Alfonso se aproximou. Embora conseguisse enxergar à luz do fogo, especialmente com


todas aquelas velas acesas, queria um lugar na primeira fila. Tinha quase se esquecido do


quão diferente ela ficava quando dançava. Parecia se transformar em outra pessoa


enquanto rodopiava e saltava, tirando um véu e jogando-o no meio dos arbustos.


Alguém totalmente confiante. Extrovertida.


Ardente.


Alfonso sustentava o olhar em Anahí enquanto ela girava, tirando mais uma camada.


Um véu amarelo caiu ao chão quando a música inflou com trompetas e cordas. Ela


acelerou o ritmo, rodopiando enquanto dava um chute alto. Rebolando para se livrar de um


pedaço de seda amarela que fazia as vezes de saia. Havia outra saia por baixo desta.


Talvez até duas. Alfonso semicerrou os olhos para enxergar através dos véus restantes, mas


não conseguiu.


Anahí tocava os pequenos guizos que tinha colocado nos dedos antes, o som se


misturando perfeitamente à música que vinha através dos alto-falantes ao redor. Ela se


arqueou, dobrando as costas parcialmente, arrancou um véu dourado que estava amarrado


em volta do pescoço feito uma capa. Ele nunca teria imaginado que ela usava tantas


camadas. A seda fina se agarrava ao corpo, mas não escondia as curvas.


Ela se aproximou de um dos postes do caramanchão e girou em torno dele, como se


fosse um poste de dança. Era muito grosso para ela subir, mas o gesto faz Alfonso se


lembrar dos movimentos dela na primeira noite que a vira. Anahí encontrou os olhos de


Alfonso por um segundo, e ele supôs que ela estivesse pensando na mesma experiência


eletrizante.


O corpo dele ansiava pelo dela.


Mais uma camada de saia caiu em um jorro de tecido cor de esmeralda, que acabou em


torno do pescoço de Alfonso, enquanto ela dançava passando por ele. A saia deve ter roçado


em algum arranjo das prímulas perto da borda do pátio, pois o cheiro flutuou em direção a


ele. Agora Alfonso conseguia enxergar através dos véus que permaneciam no corpo de


Anahí. Havia um tecido cor-de-rosa amarrado acima dos seios, o pedaço derradeiro


para revelar a barriga e uma correntinha de ouro em volta da cintura.


Uma faixa de seda de cor de creme abraçava os quadris, uma fenda de cada lado das


coxas magras e tonificadas. A luz de velas fazia a pele de Anahí brilhar, as chamas


nos lampiões balançando levemente na brisa.


A música desacelerou, voltando a uma flauta solitária.


O peito de Anahí inflava e desinflava rapidamente enquanto ela olhava para Alfonso


através dos cílios escuros. Foi necessária toda a força de vontade dele para não agarrá-la.


Para não pôr as mãos em torno dos quadris dela e puxá-la para mais perto. Os dedos dele


coçavam para remover os dois últimos véus. Para libertar os nós soltos e adorar o belo


corpo com a boca e as mãos.


Ela empinou o queixo, tirando a franja dos olhos. E, em um movimento rápido, arrancou


o véu de cima. Em seguida, a parte inferior. A música foi baixando até o silêncio quando


Anahí se postou diante dele vestindo os menores sutiã e calcinha já imaginados. Três


triângulos de renda cor de creme que estavam escondidos debaixo do traje.


– Nenhum aplauso? – perguntou ela finalmente, sem se mexer enquanto eles se


encaravam através de uma névoa de calor e desejo.



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Autor(a): Erika Herrera

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Pelo menos, era isso que estava acontecendo para ele. O vapor exalava de Alfonso em ondas. Mas Anahí merecia mais do que apenas seu desejo primitivo. Alfonso tentava fazer o cérebro sincronizar com a boca para oferecer o elogio que a dança merecia. – Estudei cinema por toda minha vida. Cores, movimento, som. – Alfonso agarrou o véu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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