Fanfics Brasil - Capitulo 21 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capitulo 21

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Alfonso DEMOROU um tempo para responder. Ele não tinha certeza do quanto deveria


compartilhar, para começar. E também estava surpreso por Anahí ter feito aquela


pergunta.


A maioria das pessoas queria saber mais sobre Thomas, o cineasta independente rico


que tinha deixado sua marca no ramo após ser criado por pais adotivos em uma região


humilde de Oakland. Thomas Herrera era uma lenda, uma encarnação real do sonho


americano. Esse era um tema que ele havia revisitado muitas vezes em seus filmes,


também. Era carismático e amado pela mídia, independentemente do fato de ter sido um


pai rígido.


– Tem a ver com essa coisa de ele ter vencido na vida sem a ajuda de ninguém. – Alfonso


tinha ouvido muito sobre isso durante a infância e a adolescência. – Meu pai teme que, se


não desafiar os filhos, seremos fracos. Ele nunca acreditou em subsídios quando éramos


jovens, e não acredita em nos ajudar com qualquer coisa agora que estamos crescidos.


Nem mesmo com o crédito em um filme pelo qual Alfonso trabalhara duro. Nem mesmo o


reconhecimento por um trabalho bem-feito.


Ele mudou de posição na cama para se deitar de costas, levando Anahí consigo. Ela


pôs o cotovelo no peito dele e apoiou a cabeça na própria mão. O cabelo escuro estava


esparramado sobre dele, indo até os quadris e despertando-o, ignorando que ele


provavelmente estava bem saciado. Por enquanto, pelo menos. Mas mesmo uma conversa


sobre seu pai não poderia diminuir a intensidade da agitação depois do melhor sexo de sua


vida.


– Talvez ele ache que esteja ajudando. Ou talvez tenha seguido esse padrão de


comportamento por tanto tempo que não sabe como se relacionar com você de outra


maneira. – Anahí ofereceu um sorriso tímido. – Mas de repente são meus anos de


terapia falando mais alto.


Ele odiava saber que a mãe de Anahí a levara àquele ponto, mas ela parecia


confortável com essa parte de seu passado. Muito mais confortável do que o próprio Alfonso


sentia-se sobre o pai.


– Eu ficaria surpreso se houvesse alguma forma de meu pai enxergar suas atitudes


como úteis.


– As pessoas são capazes de racionalizar um monte de coisas. Você é um cineasta


independente. Provavemente sabe que somos os protagonistas de nossos próprios dramas,


certo?


Ele balançou a cabeça, intrigado com aquela mulher. O que tinha começado como forte


atração física tornava-se mais interessante a cada momento.


– Então seu pai provavelmente pensa que você precisa dele para fazer sucesso.


Alfonso achava difícil acreditar naquilo, e ainda assim… certamente era uma explicação


mais afável para as atitudes de Thomas do que ele já tinha creditado ao velho.


– Talvez. Mas tendo a pensar que ele é apenas obsessivamente competitivo. – Alfonso


suspirou e dobrou o travesseiro sob a cabeça, para poder ver ele melhor. – Sei que


ele acredita que nossa mãe nos mimou… O que era impossível, uma vez que não a


víamos mais do que algumas semanas por ano… E ele acha que é função do pai ser duro


com os filhos.


– Pergunto-me como teria sido se ele tivesse uma filha. – Ela traçava círculos


ociosos na pele dele, e ele pensou em interromper a conversa com um beijo.


E algo mais.


– É difícil dizer. – Embora ele supusesse que seria mais do mesmo. A recusa em elogiar


qualquer conquista. A pressão contínua para se esforçar mais na vida.


– Seus irmãos não são casados?


Alfonso acariciou o cabelo dela. A pele quente do ombro.


– Não. – Ele não conseguia imaginar nenhum de seus irmãos se estabelecendo num


casamento. Eles gostavam demais da vida de solteiro.


E depois dessa noite com Anahí, Alfonso fora fortemente lembrado de por que precisava


arranjar algum tempo na vida para mulheres. Mais especificamente, tempo para Anahí.


Ela era… incrível. As lembranças da dança para ele, rodopiando pelo pátio usando apenas


os véus, ficariam gravadas em seu cérebro para sempre.


– Você já chegou perto alguma vez? – O sussurro gutural funcionava como uma outra


espécie de toque, o som deixando-o excitado novamente. Já.


– O quê? – Ele perdeu o fio da conversa enquanto imaginava nitidamente como eles


poderiam passar o restante da noite juntos.


– C-c-casamento – esclareceu ela, pigarreando quando tropeçou um pouco na palavra. –


Alguém já tentou você a esse ponto?


Ele desejou muito tê-la beijado antes de a conversa seguir para aquele rumo. Tinha


certeza de que também não era capaz de dizer a palavra com “C” sem guaguejar.


– Uma vez. – Alfonso definitivamente não queria discutir isso. Cruzando os dedos, tentou


virar a mesa: – E você?


Anahí franziu a testa, baixando os cílios para esconder os belos olhos. Ela estava


mesmo magoada porque ele não quisera contar nada sobre Heather? Alfonso já estava


lamentando a reviravolta abrupta daquela conversa. Independentemente de querer manter


as coisas descomplicadas entre eles, Alfonso lhe devia mais do que uma resposta


monossilábica e concisa após o que tinham compartilhado.


Mas então Anahí encontrou o olhar dele e sorriu.


– Eu? Você está brincando? – Ela se jogou de costas ao lado dele e passou um braço ao


redor da cintura máscula. – Definitivamente, não sou do tipo que nasceu para se casar.



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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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