Fanfics Brasil - Capítulo 23 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capítulo 23

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UMA SEMANA depois, Alfonso  teve que admitir que Anahí tinha mais do que honrado sua

palavra.Ele aguardava por ela na sala de conferência da Sphere, lendo sobre a ampla proposta de pacote de investimentos que ela gerara. Alfonso tinha telefonado solicitando que Anahí

supervisionasse suas contas pessoalmente, no mesmo dia em que ela concordara em

ajudá-lo, e no dia seguinte ela já estava atolada em pesquisas para ele.Tanto que, na verdade, Alfonso não a via pessoalmente desde que tinham passado a noite juntos. A culpa o cutucava agora por colocá-la em uma posição na qual ela sentia que precisava provar algo a ele, ao chefe e aos colegas de trabalho. Ainda assim, enquanto lia as sugestões abrangentes para todo seu patrimônio, desde a venda da propriedade Europeia ao aluguel de um iate que ele raramente utilizava, Alfonso sabia que tinha tomado uma decisão profissional inteligente ao insistir em ter Anahí como sua gerente de contas.Contudo, o que ele causara à relação pessoal recente entre eles? Ele os colocara em posições diferentes ao se tornar cliente pessoal dela. Praticamente garantiu que Anahí estivesse ocupada demais para sair com ele. Pelo que sabia, talvez tivesse sabotado algo realmente especial entre eles para superar o pai. Mas ela montara um perfil dos retornos de investimento de curto prazo baseados em alguns exemplos que ela delineara em suas sugestões para o negócio dele, e Alfonso sabia bem o quanto ela era boa para os clientes da Sphere.Tudo isso enquanto os gerentes de contas levavam a maioria do crédito.

– Sinto muito por fazê-lo esperar, Alfonso. – Anahí entrou na sala de reuniões um

instante depois, seus tênis brancos em desacordo com o terno cor rosa-shocking que

realçava seu cabelo escuro. – Passei meu horário de almoço no estúdio de dança e o

trânsito de volta para cá estava uma loucura.

Alfonso estaria disposto a apostar que ela não fazia ideia de que ainda estava usando tênis.

As roupas extravagantes que o teriam feito sorrir uma semana atrás agora o faziam

sentir-se um lixo, pois ela estava cheia de pressa por causa dele.Essa não era a única coisa que Alfonso notara. O cabelo dela estava preso em um rabo de cavalo baixo que repousava sobre os ombros, a franja jogada para o lado. Um olho ainda estava parcialmente coberto pela franja longa, mas o outro encontrava o olhar dele diretamente.

– Sem problemas. – Alfonso se levantou para cumprimentá-la, lutando contra o desejo de

tomá-la nos braços. Ele olhou por cima do ombro, para a porta aberta da sala de reuniões,

e baixou a voz. – Eu beijaria você, mas suponho que você prefira que eu não faça isso.

As bochechas de Anahí coraram num tom rosado que combinava com o paletó.

– Ah. Sim. Mas remarcar isso para mais tarde seria bem-vindo.

– Alguém mais vai se juntar a nós? – Ele olhou para a porta novamente. – Se vai ser só

a gente, eu poderia levar você para jantar, já que você não almoçou.

– Acho melhor não, mas obrigada. – Ela caminhou de volta para a porta e a fechou,

selando-os na privacidade dos lambris de mogno e das estantes pesadas cheias de

volumes imponentes. – Pilhas de trabalho para fazer no escritório.

– Desculpe se isso foi demais, Anahí…

– Não! – Ela correu para tranquilizá-lo, sentando-se ao lado dele, para que Alfonso  sentisse

o cheiro dela, o perfume novo, fresco. – Nem um pouco. Esta nova responsabilidade tem

sido uma experiência que está abrindo meus olhos. Tenho andado ocupada, mas é ótimo.

– Mesmo?

– Sim. – Ela sorriu, colocando a mão no braço dele enquanto se aproximava mais. – No

começo fiquei preocupada com a reação de todos no escritório, mas eles parecem felizes

por mim. Você meio que me obrigou a viver de acordo com meu potencial aqui, e isso foi

uma coisa boa.

– Que bom, só que não fiquei sozinho com você a semana toda. – Ele não queria

pressioná-la mais, mas droga, recentemente, pensava nela o tempo todo. – Vamos sair

amanhã à noite.

– Não posso. – Os dedos dela deslizaram para longe do braço dele.

O nó de decepção em seu peito surpreendeu Alfonso. Ele não tinha planejado ficar tão

íntimo de Anahí tão depressa. Especialmente quando sua vida profissional deveria vir

em primeiro lugar, até ele sair da sombra do pai em definitivo.

– Outra hora então – começou ele.

– A menos que você queira vir ao Backstage para meu show – soltou ela.

– O quê? – Ele tinha esperanças de ter ouvido mal.

– Depois do sucesso do meu primeiro show, eles querem que eu volte para repetir o

desempenho. – Os olhos cinzentos brilharam com malícia.

– Pensei que a primeira noite tivesse sido um acaso. – Ele tentou se lembrar do que ela

dissera sobre a dançar no clube. – Você falou que estava substituindo sua amiga porque

ela estava machucada.

Só de pensar em Anahí seminua no palco, com uma sala cheia de olhos masculinos

gananciosos em cima, Alfonso ficou tenso.

– E estava. – Ela se inclinou mais perto, como se estivesse com medo de alguém no

corredor ouvir sua voz já baixinha. – Mas o show foi um sucesso tão grande que eles

ofereceram a Natalie mais um encaixe no espetáculo antes das aparições regulares no

outono.

– E você aceitou? – Ele não percebera que tinha falado em voz alta, até que ela

respondeu:

– Ainda não aceitei, mas pretendo. – Talvez o alívio dele tenha ficado óbvio, porque ela

se apressou em continuar: – Você não faz ideia de como aquele primeiro show mudou

minha vida. Enfrentei o público, sendo que sempre fui incrivelmente insegura. Conheci

você. Consegui o emprego para minha amiga. – Ela enumerou os pontos nos dedos, as

pulseiras de ouro tilintando suavemente com o movimento. – Estou sendo confiada com

mais responsabilidades no trabalho, quando nunca teria imaginado operar neste nível.

– Mas os riscos são maiores para o seu emprego agora, certo? Pensei que você

precisasse ter cuidado para ninguém reconhecer você, ou poderia ter problemas no

trabalho. – Ele imaginou que a recordar sobre os riscos era melhor do que soar como um

idiota possessivo autocrático e dizer-lhe diretamente para não dançar.

Porque, droga, ele não a queria nem perto daquele palco novamente.

Ela contraiu os lábios, formando uma linha rija.

– Creio que você está certo. Só pensei que isso ajudaria Natalie. E, claro, deixe-me

reviver um momento empolgante.

Alfonso largou a proposta de investimento na mesa e segurou as mãos dela.

– Correndo o risco de soar arrogante, gostaria de pensar que não seria tão emocionante

sem mim. – O coração de Alfonso golpeava um ritmo pesado no peito enquanto aguardava,cheio de esperanças de que ela concordaria.

Ela lhe lançou um olhar enviesado.

– Isso não é arrogância. Isso é um fato.

– Bem, então. – As mãos dele coçavam para tocá-la. Para lhe acariciar as curvas e

deslizar sob a bainha do paletó e sentir o que ela usava por baixo. – Acho que você não

tem como assumir o compromisso, porque não pretendo estar no Backstage amanhã à

noite.

– Não? – Ela arqueou uma sobrancelha, despindo-o com os olhos. – Onde você vai estar?

– Vou estar amarrado a uma morena inteligente…

– Amarrado, você diz? – Ela se inclinou para mais perto, sorvendo-o.

– É uma figura de linguagem. – Ele passou um dedo no joelho dela, por debaixo da mesa.

– Não se eu transformar em realidade.

A porta da sala de reuniões foi aberta sem aviso. Alfonso se acomodou lentamente em sua

cadeira, mas notou Anahí saltar para longe dele como se tivesse sido queimada. Suas

bochechas estavam num tom rosado ainda mais intenso do que antes.

A recepcionista entrou de costas na sala, a atenção focada em na bandeja de prata que

carregava, com um bule, xícaras de chá e garrafas de água.

– O-o-obrigada, Dulce. – Anahí remexeu em alguns papéis sobre a mesa.

– Claro. – Dulce deu uma espiada nos dois quando colocou a bandeja em um aparador, na

parede oposta. – Desculpe por não ter trazido os refrescos mais cedo.

– Não tem problema. Obrigada – repetiu Anahí. Suas mãos tremiam um pouco, os

papéis que segurava sacolejavam com o movimento.

Tomado pelo desejo de cobrir os dedos dela com os seus, Alfonso  foi lembrado da mulher

estranha que tinha conhecido naquela sala. A confiança de Anahí  realmente percorrera

um longo caminho em um curto espaço de tempo. E se ele estivesse privando-a de uma

oportunidade de solidificar a autoestima ao desencorajá-la a dançar no Backstage?

Quando a colega de trabalho partiu, Anahí bateu os cotovelos na mesa, seus ombros

caindo para a frente.

– A quem estou enganando? – perguntou ela, mais para si do que para ele, quando cobriu

os olhos com as mãos. – Isso é loucura.

– Qual é? – Ele se inclinou para a frente também, puxando suavemente um dos braços

de Anahí, para que pudesse vê-la melhor. – Eu diria que é uma loucura você ter

esperado tanto tempo para reivindicar seu lugar de direito aqui. Você tem muito a oferecer

para ficar sempre atrás.

Ela revelou um olho, ainda escondendo o outro.

– Nunca gaguejei na frente de Dulce. Ela deve ter notado que algo estava acontecendo.

– Ela provavelmente pensou que estava nervosa porque essa é uma de suas primeiras

reuniões com clientes, o que só seria natural.

Depois de um longo instante, Anahí balançou a cabeça.

– Talvez.

– Será que realmente ajudaria se você dançasse de novo? – Ele não queria lhe negar algo

que tinha sido… terapêutico. A dança seminua na frente de caras salivando podia até

causar pesadelos nele, mas se ajudava Anahí a lidar com algumas de suas ansiedades,

ele era capaz de cerrar os dentes e encarar mais uma performance.

Era o que ele esperava.

– Não sei. – A voz dela estava fraquinha. O rosto pálido. – Definitivamente não posso

me dar ao luxo de perder este emprego. Você está certo sobre isso.

– Mas você quer dançar – esclareceu Alfonso, tentando chegar ao cerne da questão.

Ela deixou cair o outro braço e cruzou as mãos sobre a mesa. Olhando diretamente para

ele, disse:

– Só se você estiver lá.

Um raio de calor o atingiu ao pensar naquilo. Ele podia odiar a ideia de que qualquer um

iria vê-la. Mas não podia negar o apelo de Anahí dançando só para ele.

– Eu não perderia por nada.


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Autor(a): Erika Herrera

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FICAR MENOS tensa, aparentemente me deixava mais tensa. Percebi esta verdade fundamental enquanto ajustava e reajustava compulsivamente o elástico da minha máscara, sentada à mesa de maquiagem cheia de espelhos no camarim do Backstage. Poucas dançarinas tinham chegado, afinal eu subiria no palco primeiro, mas já havia perucas, enfeites ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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