Fanfics Brasil - Capítulo 26 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capítulo 26

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EU TINHA 20 problemas diferentes com os quais lidar enquanto o público irrompia em

aplausos fervorosos. Mas o único que importava agora era tirar as unhas bem-feitas de

Maite Perroni do braço de Alfonso. Fuzilei aquelas garras femininas possessivas com meu

olhar, desejando que largassem meu homem.

Ele era meu.

Podia ser apenas temporário. Só por esta semana, este mês ou, por favor, Deus, por até

mais tempo. Mas agora Alfonso Herrera  era o homem na minha vida, e temia por meus atos

se minha linda colega de trabalho não repensasse a forma como se aproximava dele. Ela

se esfregava em Alfonso  de forma mais fluida do que eu tinha me movimentado em torno do

poste durante minha dança. A mulher era boa. Também era inteligente, bem-sucedida e

intocada pela insegurança. Se eu tivesse presas, elas já estariam aparecendo.

Passei minha língua sobre meus incisivos, curiosa.

Um movimento periférico chamou minha atenção e percebi que Alfonso  estava gesticulando

para eu sair do palco. Tardiamente, me lembrei de que não tinha agradecido, e os aplausos

estavam esmorecendo rapidamente. A música tinha mudado. O confete prateado já não

estava mais caindo, o que significava o fim do meu ato. Atrás de Alfonso  e de Maite , Dulce me

chamou para ir até ela. Ela conhecia a mim e a Natalie muito bem, e não se deixaria

enganar por uma máscara durante muito tempo.

Enquanto eu corria para sair do palco, meu estômago revirava e me perguntava como

evitar todas as colegas da Sphere. Para começar, não conseguia acreditar que tinha

ignorado Natalie e Alfonso  e agendado a apresentação.

– Grande show, Natalie! – gritou alguém enquanto eu descia os degraus, trêmula e

perdida.

Notas de dinheiro de diversos valores eram sacudidas diante do meu rosto, mas um

segurança chegou a tempo de fazer os caras que acenavam recuar. Tomei o braço

musculoso de bom grado e permiti que ele me levasse de volta ao camarim. Garçonetes

apressadas passavam correndo com bandejas de bebidas variadas enquanto alguns

modelos de aparência nórdica viravam doses de uma nova marca de vodca russa.

– Natalie! – chamou uma voz feminina familiar atrás de mim enquanto luzes

estroboscópicas piscavam ao redor. – Espere por nós!

Eu sabia que só podia ser Dulce. Eu tinha medido a distância até os camarins e percebi

que nunca conseguiria escapar a tempo. Mesmo que a ignorasse e de algum modo

conseguisse chegar àquelas portas antes dela, Dulce iria me seguir e bater até eu atender. E

não era como se ela estivesse sozinha. Se estivesse, teria arriscado a compartilhar meu

segredo. Mas as outras mulheres com ela não tinham nenhum motivo para manter meu

passatempo ousado sob sigilo.

Virando-me lentamente, continuei a segurar o braço do leão-de-chácara.

– Eu p-p-preciso de um m-m-minuto – falei a ele, minha língua como um motor frio se

recusando a ligar no inverno. Aprendi essa analogia durante o tempo que passei com meu

pai nova-iorquino.

Obrigada, pai.

– Oi, Natalie! – Um coro de saudações surgiu. E de repente as mulheres do meu

trabalho estavam em cima de mim, juntamente a outras que tinham ido à festa de

despedida de solteira de Dulce. Pior, no meio daquele mar de rostos sorridentes estava

Alfonso .

Minhas colegas iriam acabar comigo, e Alfonso  iria estar lá para testemunhar isso. Agora,

mais do que qualquer coisa, queria que ele não estivesse ali para ver minha desgraça. Dulce 

me abraçou.

Será que estava perto o suficiente para ver por trás da máscara?

– O-oi – murmurei, passando os dedos na máscara, puxando um pouco para garantir que

cobria o máximo possível da minha cara. – O-o-obrigada por…

– Srta. Night – adiantou-se Alfonso, envolvendo um braço protetor em torno de mim,

pousando a mão no meio das minhas costas. – Meu carro está lá fora, se você ainda tiver

tempo para nossa reunião.

Confusa, assenti em silêncio, na esperança de que ele tivesse pensado em uma forma

de sair dessa. Além disso, mesmo se soubesse o que dizer naquele momento, não teria

sido capaz de fazê-lo pelos meus lábios sem ser aos trancos e barrancos. Era exatamente

aquele tipo de situação.

– Reunião? – Maite franziu a testa, se insinuando do outro lado de Alfonso . – Nós vamos

comprar uma bebida para nossa amiga, Alfonso . Venha com a gente.

Ela entrelaçou o braço ao braço livre dele e tive uma visão breve de nós duas fazendo

um cabo de guerra.

– Desculpe. – Alfonso  sacudiu a cabeça, todo profissional. – A srta. Night é um dos novos

clientes da minha agência. Estamos tentando acertar nossas agendas para essa conversa

há duas semanas.

Ele já estava me puxando para trás. O chefe da segurança de pescoço muito grosso e

um rádio no quadril captou a dica de Alfonso e usou seu braço imenso para me separar de

Dulce e do restante das mulheres.

– Vou trazer seu carro, sr. Herrera  – assegurou o sujeito, usando habilidades rápidas

como um raio com o rádio para o manobrista entrar em ação do lado de fora.

Ai, meu Deus. Aquilo ia funcionar.

– Obrigada por ter vindo – articulei muito lentamente, tentando deixar minha voz um

pouco mais grave de propósito para não ser reconhecida.

Ainda assim, Maite franziu a testa, e me perguntei se tinha dado algum fora sobre

minha identidade com meu discurso lento.

Mas Dulce  estava repetindo que eu tinha feito um show maravilhoso enquanto Alfonso  e o

segurança me empurravam para fora do clube.

– Minha bolsa. No c-c-camarim – falei para Alfonso , desconfortável por circular pelo bar

principal usando meu traje. Felizmente ninguém prestou muita atenção em mim enquanto

eu era imprensada por dois rapazes, um grande o suficiente para bloquear um tanque.

– Você pode pegar as coisas dela? – perguntou Alfonso  ao segurança, que assentiu

enquanto continuava a disparar instruções pelo rádio.

Por incrível que pareça, a distância entre mim e minhas colegas aumentou. Maite  não

estava correndo atrás de nós para me desmascarar. Talvez eu tivesse sido capaz de

enfrentar meu fiasco de hoje à noite sem ser reconhecida. Sem perder meu emprego.

Estávamos quase na saída quando outro segurança usando camisa colada ao corpo se

aproximou de mim com minha bolsa.

– Kendra disse que esta é a sua. – Ele pôs a sacola de lona preta em meus braços.

– Obrigado – respondeu Alfonso , dando uma gorjeta generosa ao sujeito. Ele também

estava com uma nota de dinheiro pronta para ser entregue ao chefe da segurança quando

o gigante sem pescoço abriu a porta traseira para nós.

A poluição noturna me atingiu, um abraço úmido e bem-vindo. Deixando o ruído e a

música latejante atrás de nós, saímos para a escuridão. Eu tinha tomado um táxi até ali,

sabendo que Alfonso  iria me encontrar. Um manobrista usando casaco branco apareceu e

entregou o carro a Alfonso , baixando a cabeça brevemente em reverência.

– Sinto muito, senhor. – Ele gesticulou para o estacionamento nos fundos, que era menor

do que o da frente. Não havia nem sequer um manobrista lá atrás, então o sujeito deve ter

corrido para nos encontrar.

– Onde está meu carro? – perguntou Alfonso , entregando uma nota de dinheiro ao sujeito,

mesmo que ele não tivesse feito seu trabalho.

Em Los Angeles, era mais sábio dar gorjetas o tempo todo, tanto dinheiro quanto

possível, se você fosse qualquer tipo de celebridade. A última coisa que se queria nesta

cidade, onde a imagem era tudo, era ser negado a conseguir uma boa mesa.

– Está logo ali, senhor. – Ele apontou novamente, mas um Escalade branco encostando à

calçada bloqueou minha visão. – Seu pai me perguntou se eu podia esperar para trazer o

carro para que ele pudesse falar com você.

Alfonso  enrijeceu ao meu lado. Eu congelei. A janela escura do Escalade abaixou-se em um

farfalhar suave, e um homem mais velho de aparência distinta se inclinou para fora para

acenar para nós, as mangas do cashmere cinza arregaçadas até os cotovelos, revelando

antebraços fortes.

– Olá, Alfonso . – Ele sorriu com o que poderia ser interpretado como afeto, mas eu podia

sentir a tensão em cada músculo de Alfonso  enquanto ele tentava me abrigar com o braço.

Ele me entregou a chave do utilitário e tirou o casaco em um movimento suave.

– Você não precisa esperar por mim – murmurou ele enquanto acomodava o casaco

sobre meus ombros. Então deu um passo até o Escalade.

– Olá, papai.


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Autor(a): Erika Herrera

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ASSIM… EU tinha sido dispensada. Alfonso  me deixou para trás sob a poluição da noite pesada, seu paletó de seda italiana como um pedido de desculpas por ele ter tirado o abrigo de seu braço de cima de mim, mesmo com o cheiro do tecido estando delicioso… tal como Alfonso . Ele disse que eu não precisava esperar ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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