Fanfics Brasil - Capítulo 30 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capítulo 30

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– ANAHÍ, ESPERE. – Alfonso manteve seu foco nos lampejos azuis disparando e

ondulando das câmeras da multidão de paparazzi em frente à mansão particular.

Anahí havia saído da festa de lançamento sem olhar para ele. Mas ela precisava

aguardar por ele para levá-la para casa, não? Alfonso sentiu um aperto no peito ao pensar

que talvez ela estivesse cansada da confusa família Herrera e estivesse pronta para

simplesmente cair fora. Chamar um táxi e terminar tudo com ele. Alfonso apressou o passo.

Algumas câmeras viraram para Anahí enquanto ela passava, apressada, pela

imprensa sensacionalista. Alguns flashes estouraram… atire primeiro e preencha as

lacunas depois. Mal sabiam os fotógrafos que a foto dela deixando a festa provavelmente

valeria mais quando a grande fofoca do evento vazasse.

Droga, mas o pai dele tinha estragado tudo para ele. Mais uma vez.

Com os dentes cerrados, virando para o lado, a fim de minimizar a possibilidade de

haver fotos dos dois juntos. Não que ele se se importasse por causa de si. Não queria pôr

o trabalho de Anahí na Sphere em risco mais do que já posto. Ele estava tão furioso

com Thomas que mal conseguia enxergar. Como o velho poderia tê-la envergonhado de

propósito assim?

– Anahí? – Ele a viu novamente perto do utilitário, que tinha sido estacionado pelos

manobristas em uma longa fila de veículos caros. Felizmente ele tinha uma chave

reserva.Ela estava com o celular na mão, os dedos correndo sobre o teclado enquanto o

ignorava.Não era um bom sinal. Será que ela tinha noção de que ele só estava tentando

protegê-la?Alfonso apertou o passo, correndo pelo restante do caminho até a ligeira rampa até

Anahí. Pelo menos eles estariam protegidos da vista de todos os convidados. Os

paparazzi não a tinham seguido e não o viram ali. Isso renderia a ele um pouco mais de

tempo.

– Ei. – Alfonso a alcançou assim que Anahí guardou o celular de volta na bolsinha

bordada com miçangas. – Sinto muito sobre o que aconteceu lá dentro.

Ela contraiu os lábios, não era bem uma carranca, mas definitivamente não era um

sorriso.

– Pelo que aconteceu lá dentro? – Ela cruzou os braços, a postura rígida. – Você se

refere a ter ignorado meu apelo para me deixar lidar com seu pai? Ou por anunciar ao

mundo que eu danço na noite?

Confuso, ele balançou a cabeça, tentando ficar atento a qualquer um que viesse na

direção deles. Ele estava cansado de ser o centro das atenções daquela noite.

– Fui para evitar que meu pai fizesse uma grande cena e envergonhasse você.

– Você não pode estar falando sério. – Ela tirou uma mecha de cabelo escuro dos olhos

que o atraíram desde o primeiro dia. – Você percebe que fez o maior escândalo de todos,

certo?

A culpa alfinetou quando ele foi atingido pela possibilidade de Anahí estar certa. Ele

sentiu a nuca se arrepiar de frustração ao pensar que ele poderia ser tão ruim quanto seu

pai, a noção crescente de que ele havia estragado esmagando cada vértebra em suas

costas. Ele queria sair dali, para longe da festa, para longe da longa fila de carros e de

manobristas correndo para lá e para cá… para longe da própria vida.

– Em um esforço de protegê-la e desviar o interesse do meu pai em você, sim. – A

cabeça dele latejava com a lembrança do pai sendo grosseiro com ela. Droga, ele

era esperto o bastante para não arrastar alguém tão vulnerável ao seu mundo. – Quando o

ouvi falando com você daquele jeito… – Ele cerrou os dentes.

– Alfonso, eu estava dando conta dele. – Ela abraçou o próprio corpo para se proteger de

uma rajada fresca de brisa. – Eu estava calma. Fui articulada. Ele estava acuado, e esta é

a única razão pela qual me atacou. – Anahí esfregava a testa logo acima da têmpora

quando se virou para encostar no para-choque do utilitário. – Eu estava a ponto de fazê-lo

enxergar que ele estava errado.

Difícil de imaginar seu pai admitindo isso a qualquer um, muito menos a uma mulher

que tinha acabado de conhecer.

– Errado sobre o quê? – perguntou Alfonso, curioso, agora que o pico das emoções tinha

passado.

– Sobre ele achar que é um ótimo pai.

Alfonso se apoiou no para-choque, ao lado dela, perto, mas não muito. Ele detectou uma

rigidez nova em Anahí, uma fronteira definitiva entre eles.

– Meu pai não vai mudar. – Alfonso convivera com ele por tempo suficiente para saber

disso. Deus, aquilo fora martelado no cérebro dele da maneira mais difícil, depois de

tantos anos dando ao seu velho uma oportunidade atrás da outra de… Diabos. Ser um pai

em vez de um ditador.

– E você sabe disso porque…? – Ela ficou brincando com as miçangas da bainha de seu

vestido, os pedacinhos de vidrilho captando raios aleatórios do luar. – Já lhe ocorreu

alguma vez que você pode ser tão cabeça-dura e teimoso quanto ele?

A acusação o atravessou de jeito, a possibilidade muito assustadora para ser absorvida

pelo cérebro. Alfonso nunca quis ser comparado ao pai. O que significaria se ele tivesse

herdado as características de Thomas que o irritavam na maior parte do tempo? Ele

tentou afastar o pensamento.

– Anahí, foi sua ideia vir para essa festa, e a trouxe para fazê-la feliz. – Ele chutou

uma pedra. – Mas sempre soube que seria um risco se envolver, já que meu pai é um

barril de pólvora e você…

– O quê? – quis saber ela.

– Vulnerável a críticas.

Ela bufou.

– Insegura, você quer dizer. Bem, adivinhe só? – Ela aprumou a postura. – Não sou mais

insegura. Mudei de várias de maneiras desde que nos conhecemos, Alfonso. Estou surpresa

que você não tenha notado.

– Isso não significa que você merece ser jogada aos leões em seu primeiro passeio

comigo.

A distância, ele viu um par de faróis iluminando a rua.

– Assumi riscos com você, Alfonso, porque você significa… muito para mim. Tirei a velha

máscara e estou pronta para mostrar a você e a todos os outros meu novo “eu”.

Ela pareceu firme ao dizer aquilo, mas a ideia de ver Anahí intimidada por causa dele

deixou Alfonso furioso consigo mesmo. Ela significava muito para ele também, ora bolas.

Pena que ele não havia demonstrado tanto no momento mais importante.

O som de motor ficou mais alto e os faróis se aproximaram. Alfonso se arrastou para

trás, um passo para permanecer nas sombras.

– Não sei no que estava pensando. – Alfonso balançou a cabeça, querendo que ela ficasse,

mas sentindo que não a merecia. – Não queria que meu pai gritasse com você, mas, no

final… – Deus, era uma droga admitir isso: – Fui pior do que ele.

Anahí não discutiu a questão.

– Fui mantida à margem por toda minha vida, por pessoas que tinham vergonha de mim

– disse ela. – E depois por todas as minhas inseguranças, graças a uma mãe que me via

como um problema. – Ela deu um passo para mais perto da rua e acenou para o carro que

se aproximava. – Não vou ficar satisfeita em permanecer negligenciada mais.

Um táxi parou ao lado dela.

Alfonso sentiu um bolo na garganta ao ser tomado por uma preocupação genuína.

Ela chamou um táxi? Ela ficou ali, observando a reação dele ou… apenas olhando para

ele. Alfonso não tinha a menor ideia do que deveria fazer. Pedir a ela que não fosse sozinha

para casa?

– Não compreendo – admitiu ele. – Só não sei bem como… consertar isso.

Anahí tocou o rosto dele, um gesto que Alfonso compreendeu muito bem. Ele

reconheceu a despedida agridoce e a tristeza nos olhos dela.

– Não vou viver à sombra de novo, Alfonso. E até que você possa sair desta que está

pairando em cima de você, não tenho certeza se é uma boa ideia continuarmos nos vendo.

– Ela mordeu o lábio, mas a voz era firme. – Converse com seu pai, Alfonso. Veja se vocês

dois podem se escutar dessa vez.

Alfonso não previra aquela situação. A Bela Mulher de Olhos azuis estava terminando

com ele na esquina de uma rua escura de Los Angeles porque ele era cego demais para

olhar no espelho e se enxergar claramente. Anahí aguardou pela resposta dele, e Alfonso

ficou grato pelo taxista ter mantido a janela fechada. Diabo, ele não sabia mais o que

fazer, então pegou sua carteira e tirou uma nota alta para o taxista. Ele bateu na janela e

a entregou ao homem, juntamente a uma ordem rouca para dirigir com cuidado.

Com o arrependimento feito uma pedra em seu coração, Alfonso abriu a porta para

Anahíbem quando um monte de flashes pipocou atrás de si. Droga. Eles foram vistos.

Anahí balançou a cabeça quando entrou no carro, pronta para seguir em frente.

– Sinto muito, Alfonso.

Os flashes continuaram, mas ele não se importou. Tudo o que importava para ele no

mundo estava indo embora em um táxi amarelo anônimo, enquanto ele ficava parado lá

como um bobo, completamente disorientado.

Mas Anahí dissera o que ele precisava fazer, e ela era uma mulher inteligente. Uma

mulher que ele tinha escolhido para ser sua consultora financeira. Talvez fosse hora de

Alfonso começar a ouvi-la em outros aspectos também. Tinha chegado o momento de fazer

as coisas corretamente com o pai.

 

 

 

 

 

 

 

 

E as coisas ficaram feias,hora do Herrera tomar uma decisão 

Continua.....


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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