Fanfics Brasil - Capítulo 4 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capítulo 4

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O espetáculo começa às 23h. Alfonso olhava para o relógio enquanto aguardava seu cliente terminar de alimentar o cão, o peixe e as duas cobras que estavam enroladas em uma gaiola apoiada na mesa da sala de jantar da casa de praia de Malibu do sujeito.Alfonso sabia muito bem que Christopher Uckerman iria tentar escapar daquele passeio, a menos que

ele aparecesse para arrastá-lo pela orelha. Alfonso vinha dizendo ao ator há três meses que ele precisava aparecer mais aos olhos do público, ficar na rua até tarde e provocar algumas cenas,porém o sujeito nunca obedecia.Christopher  era jovem demais para ser um tipo tão caseiro, mas era um daqueles artistas cuja personalidade só se ressaltava diante das

câmeras. Durante o restante do tempo, estava muito mais para um observador discreto da vida.No entanto, como tantos outros atores,Christopher se deu mal quando Thomas interrompeu a

continuidade do filme dramático e emocionalmente sombrio que Alfonso planejara, causando estragos na credibilidade de Alfonso no ramo e destruindo seus laços profissionais. Para fazer

as pazes, e em um esforço para manter sua reputação, Alfonso entrara no negócio de gestão de talentos há seis meses somente para reposicionar todos aqueles atores de volta ao

mercado de trabalho. Metade dos talentos afetados já estavam bem direcionados, mas Alfonso jurara que iria encontrar um papel para cada um dos novos jovens rostinhos que tinham se vinculado ao projeto. Sendo assim, sua agência de talentos era coisa recente,porém Alfonso era dedicado para diabo e, um por um, ele iria encontrar papéis para seus clientes. Claro, seu sobrenome famoso ajudava.Ele não se importava com o que a imprensa pensava a seu respeito com a mesma

intensidade com que se preocupava com sua dívida para com o elenco do filme que nunca chegara a fazer. Uma vez que cumprisse seu intento, encerraria a empresa de gestão de

talentos e seguiria para a próxima fase: abrir o próprio estúdio independente nos próximos meses. Ele ainda detinha os direitos sobre o filme que engavetara quando era produtor no

estúdio do pai e tinha todas as intenções de fazer o tal filme. Mantendo o tipo de integridade artística que imaginara desde o início.

– Estou quase pronto – disse Christopher do aquário que dividia a sala de bilhar da sala de jantar. – Gostaria de pegar a primeira apresentação da noite para poder chegar em casa mais cedo.

Alfonso serviu-se de uma bebida no bar ao lado da mesa de sinuca, tentando se concentrar na casa reformada de seu cliente em vez de no potencial problema profissional que certa

analista financeira da Sphere Asset Management lhe criara. Ele devia estar incomodado por ter seus assuntos particulares fuçados e, até certo ponto, estava mesmo. Mas outra parte

dele simplesmente queria vê-la novamente.Não era preciso ser um gênio para descobrir qual parte.

– Você tem 26 anos. – Alfonso se obrigou a se concentrar em seu cliente. Ele serviu uma bebida para Christopher também, notando que o sujeito precisava relaxar. 

– Por que você precisa estar cedo em casa? Os peixes não vão dar festas de arromba enquanto você estiver fora.

O pai de Christopher era um ator de primeira linha, mas o velho não ajudara o filho no ramo.Alfonso se identificou imediatamente. Além disso, ele gostava de Christopher por seu talento e sua

ética profissional, embora o outro não tivesse nenhuma noção sobre o ramo do cinema.

– Clubes de striptease não são… meu ambiente.

Alfonso imaginava que aquilo fosse um eufemismo, a julgar pelas prateleiras e mais

prateleiras de livros que cobriam a sala de bilhar. Se Christopher tivesse lido sequer uma fração deles, devia pelo menos passar um bom tempo com um livro na mão.

– O Backstage não é um clube de striptease… está mais para um local de dança exótica. Um monte de dançarinas de sucesso começaram lá. – Detalhes insignificantes,

talvez. – Embora, com toda sinceridade, as apresentações fiquem mais ousadas conforme a noite avança.

Assim ele ouviu dizer.

Pegando sua bebida, Christopher sorriu.

– Você não estaria me arrastando para lá se o lugar tivesse uma reputação ilibada.

– Ei, dei a você oportunidades de sair e fazer loucuras sozinho, cara. – Alfonso tilintou seu copo contra o do amigo antes de virar o resto da vodca gelada que ele havia encontrado no

congelador do frigobar. – Agora você está preso comigo, porque preciso que você apareça no radar de mais alguns agentes de elenco, e este passeio vai ajudar.

– Você não precisa ir comigo, cara. Dessa vez eu vou mesmo para lá. Sério. – Christopher fez uma careta depois que bebeu sua dose.

– Não é que não confie em você, mas vou junto. – Ele ia mandar Christopher para um teste na semana seguinte e queria colocar o rosto do sujeito nas páginas das revistas de fofocas

de celebridades. Era decisivo fazer a coisa toda na época certa. – Preciso que você consiga o papel principal na semana que vem.

– Quando você coloca dessa forma… – Christopher ajeitou a gravata. – É melhor eu ir.

– É isso aí. – Alfonso colocou o copo sobre o balcão e pegou o celular. – O carro está nos aguardando, então vamos.

Quarenta minutos e muito tráfego de fim de semana depois, chegaram ao Backstage,onde as batidas graves ressoavam tão alto que o som vibrava até nos sapatos de Alfonso.

Ele estava a poucos metros atrás de Christopher quando passaram pelas cordas de veludo da entrada VIP. Uma fila considerável tinha se formado à entrada principal, mas não havia

ninguém diante das cortinas da entrada VIP, exceto o segurança com uma lista de convidados.

Não havia paparazzi ali, mas isso não importava. Christopher tinha participado de alguns filmes para adolescentes altamente reconhecíveis. Bastaria que algumas pessoas o

reconhecessem e começassem a tirar fotos ou a fazer vídeos com os celulares. Diabos,até mesmo as dançarinas faziam isso nos intervelos, então era uma prática bastante

comum. Alfonso só precisava manter seu cliente ali durante algumas horas, para se certificar de que o sujeito iria aparecer nos blogs de fofoca no dia seguinte. Após isso, a história se

escreveria por si só e rumaria para os tabloides maiores; em duas semanas, Christopher de repente passaria a ser visto como um playboy de Hollywood.

Diretores de elenco iriam cair de amores por uma imagem totalmente nova. Alfonso  só esperava que ele próprio não fosse pintado com a imagem de bad boy também. Esse tipo

de coisa não apenas era uma distração, como ele também não precisava de mais atenção da imprensa esses dias.

– Entrem, sr. Herrera. – O segurança já foi abrindo a corda de veludo. Ele usava um fone de ouvido e ajustava o microfone enquanto falava baixinho nele, sem dúvida solicitando

assentos na primeira fila.

Como de costume, Alfonso lutava contra a velha culpa pela forma como seus caminhos muitas vezes tinham sido pavimentados pelo pai. O segurança o teria reconhecido como

um Herrera,, não por causa de sua agência de talentos incipiente e, definitivamente, não por causa dos filmes que ele ajudara a fazer com nenhum crédito de produção. Seu pai

insistira que Alfonso se daria melhor se forjasse seu próprio caminho no mundo, de modo que tivera o cuidado de não lhe oferecer qualquer reconhecimento profissional.

– Obrigado. – Alfonso deu uma gorjeta ao segurança assim que entraram, a batida rap ousada tomando o lugar da música lenta que estava tocando momentos antes.

Alfonso registou com satisfação que várias cabeças se viraram quando eles passaram pelo corredor principal em direção a assentos tão próximos dos espetáculos que poderiam tocar

o centro do palco. Aparentemente, Christopher já tinha sido reconhecido. A maior parte do trabalho estava feita, então Alfonso se acomodou para assistir ao primeiro show. Ele poderia

pesquisar discretamente sobre Anahí Portilla em seu celular,afinal precisavaconfrontá-la no dia seguinte bem cedo.

No entanto, um olhar para a loira que se encaminhava para o centro do palco o fez

enfiar o telefone de volta no bolso.

Maravilhosa. Droga.

E ele não era do tipo de cara que gostava das “maravilhosas”. E principalmente não das mulheres que dançavam em lugares como o Backstage, onde as artistas legítimas se misturavam às mulheres que o fariam pagar por qualquer coisa na sala VIP, caso tivesse um belo saldo bancário. Os gostos de Alfonso eram um pouco mais refinados, afinal ele preferia impulsionar uma mulher ao frenesi sexual por ambos estarem no clima, e não

porque ele havia pago por uma dança particular.

No entanto, algo na artista que se empinava no poste de dança iluminado pela luz estroboscópica o fez sentar-se ereto. Ela usava um traje de tecido fino com plumagens prateadas estrategicamente colocadas sobre os seios e formando um V em torno dos quadris. Cabelo platinado e liso roçava os ombros, o brilho lustroso e a franja perfeita

fazendo-o pensar ser uma peruca. Uma máscara preta e prateada cobria a metade superior do rosto dela, mas Alfonso conseguia notá-la dando piscadelas para o público através dos buraquinhos.

Ele nem sequer piscava enquanto ela acariciava o poste prateado com uma das mãos e girava em torno dele usando um par de sapatos de salto agulha sedutores. O que havia nela que o fascinava tanto?

– Muito bom. – A voz de Christopher ao lado dele o irritou, em parte porque, em sua concentração na dançarina, ele se esquecera de que seu cliente estava lá. Mas ainda mais

porque tinha se esquecido de que não era o único a babar em cima da mulher.

O que tinha dado nele hoje? Primeiro a atração perigosa pela tímida analista financeira,e agora isso? Obviamente Alfonso tinha colocado o sexo tão em segundo plano em sua vida

até agora, que sua libido estava fazendo algum tipo de piada à sua custa.

– Pensei que clubes de cavalheiros não fossem seu tipo de lugar – rebateu Alfonso, tenso de repente.

– Eu definitivamente imaginei algo muito mais suado e brega.Christopher deslizou uma nota

de cem dólares para o palco, a poucos metros de onde a loira agora escalava o poste com a graça ágil de um gato selvagem. – Mas dançar desse jeito exige treino. Ela é boa.

Alfonso cerrou os dentes. Ele devia estar feliz por Christopher estar se encaixando. Melhor ainda:uma jovem mulher de braço dado com seu namorado distraído estava mirando um celular

na direção de Christopher; sendo assim, o cliente bonzinho de Alfonso tinha acabado de ser filmado

dando uma gorjeta a uma dançarina exótica. Aquilo era exatamente o que ele desejava quando planejara aquela saída.

Mas isso foi antes de ver a dançarina em questão.

Inexplicavelmente incomodado, Alfonso se obrigou a pegar o celular no bolso e pesquisou

algumas informações básicas sobre Anahí. Ele continuava a observar discretamente a loura que se arqueava no poste, mas talvez isso se desse apenas porque ela se assemelhava levemente à analista financeira. Mesmo de máscara, a estrutura óssea

do rosto parecia semelhante, pelo que ele se lembrava.

Não que ele a estivesse avaliando ou coisa assim.

Aquele pedacinho de negação terminou quando a dançarina se pendurou de cabeça para baixo usando uma perna só, o rosto quase alinhado aos olhos dele. Os olhares de ambos

se encontraram por um instante longo e sexy.

Pouco antes de ela lhe soprar um beijo.

OBVIAMENTE, PERDI a cabeça


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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