Fanfics Brasil - Capítulo 8 Minha Dupla Vida AYA (PONNY)

Fanfic: Minha Dupla Vida AYA (PONNY) | Tema: AYA Ponny


Capítulo: Capítulo 8

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– POSSO AJUDAR? – perguntou a ruiva atrás do balcão da recepção na Sphere

Management, uma xícara de chá antiquada fumegante ao lado dela.

Quase tão fumegante quanto Alfonso agora.

Ele não tinha certeza se estava mais frustrado por ter tomado um bolo na noite anterior

ou pelo vazamento a respeito de sua pequena empresa, o que tornava seus planos

profissionais de conhecimento público.

– Anahí Portilla. – Pelo menos ele sabia onde encontrá-la.

Natalie Night teria que esperar.

– Certamente. – A recepcionista pegou o telefone. – Qual é o seu nome?

– Alfonso Herrera. – Não era a primeira vez que ele desejava ter um nome não tão

conhecido na cidade.

A foto dele não tinha aparecido nos blogs de fofoca pela manhã, mas ainda era cedo. O

rosto de Christopher já estava por toda a internet muito antes do amanhecer. Seria um pequeno

milagre se nenhum dos fotógrafos tivesse flagrado Alfonso.

– Obrigado. – A expressão da mulher permaneceu uma máscara educada, mas ele via

que os lábios dela estavam contraídos de forma quase imperceptível.

Enquanto ela fazia a ligação, Alfonso planejava sua abordagem. Ele seria profissional. Direto

ao ponto. Mas não ia embora sem respostas.

– Sinto muito, sr. Herrera. – A recepcionista se levantou de trás do balcão maciço. – A

srta. Portilla não está atendendo o telefone. Você marcou com ela para hoje de manhã?

– Deixei claro para Maite Perroni ontem que queria encontrar a pesquisadora de vocês o

mais breve possível. Achei que ela fosse transmitir isto à srta. Portilla. – Ele franziu a

testa, irrritado. – A srta. Perroni está no escritório?

– Vou verificar. – A mulher apertou um botão e falou com alguém. Instantes depois,

Maite apareceu.

– Que bom ver você, Alfonso. – Ela usava um terno cinza e tinha uma pasta de arquivos

enfiada debaixo de um braço. Ela apertou a mão dele e pareceu menos paqueradora do que

no dia anterior. – Ouvi dizer que está procurando por Anahí.

Ele assentiu. Aguardou.

– Eu a vi no início da manhã. Ela deve estar longe da mesa. – Gesticulando para que ele

fosse até a porta de onde ela veio, Maite deixou sua pasta sobre o balcão da recepção. –

Por que você não entra e verei se consigo localizá-la?

Seguindo-a pelos corredores privados da Sphere Asset Management, Alfonso passou pelos

mesmos lugares do dia anterior.

– Li na revista Variety de hoje que seu pai adquiriu os direitos de um novo livro. – Maite

espiou o mesmo escritório de onde Anahíse ausentara no dia anterior.

Alfonso olhou para a mesa da pesquisadora através da porta entreaberta. Havia um casaco

azul-marinho dobrado sobre a cadeira de couro de espaldar alto. Um bom sinal de que ela

estava por perto?

– Não sei por que ele quer transformar aquele livro em filme. – Alfonso não queria falar

sobre o pai. Mas, inevitavelmente, as pessoas perguntavam sobre ele.

– Pois é, não é mesmo? – Maite deu meia-volta e cruzou os braços, como se estivesse

pronta para iniciar uma conversa ao bebedouro. – Ele geralmente faz filmes comerciais.

Ação. Atores rentáveis. Fiquei realmente surpresa por ele ter escolhido um livro tão

introspectivo, pouco badalado.

Alfonso soube o motivo no momento em que viu o acordo. Thomas tinha uma necessidade

insaciável de competição, para provar que era o melhor. Sendo assim, faria um filme para

competir pa*u a p*au com o que Alfonso tinha planejado enquanto ainda estava no comando de

sua subdivisão na empresa do pai. Alfonso  tinha jurado fazer o filme um dia. Agora seu pai

estava criando um projeto com estilo e público semelhantes, assim ele poderia fazer

melhor.

Será que a relação deles tinha como ser mais confusa?

– Vai entender. – Alfonso deu de ombros e então se aprumou quando viu uma mulher

aparecer, saindo de uma sala nas proximidades.

Uma morena com a cabeça baixa, imersa em pensamentos enquanto estudava uma

página de um livro grosso.

– Srta. Portilla? – Alfonso captou a atenção dela segundos antes de ela quase colidir

contra ele.

Anahí levantou a cabeça.

– Oh! – Ela ficou tão assustada que perdeu o controle sobre o livro. Os olhos azuis

arregalados encontraram o olhar de Alfonso. – Desculpe!

O livro atingiu o dedão do pé de Alfonso antes de cair no chão. Em um segundo, Anahí

estava ajoelhada aos pés dele para recolher a publicação, o corpo tão perto que Alfonso

jurava ter sentido a respiração quente em sua coxa.

Ou foi uma ilusão?

Ele cerrou os dentes e lembrou a si mesmo por que queria encontrar aquela mulher,

 

 

 

 

 

Rachel

para começar. Talvez sua oportunidade perdida com Natalie o estivesse fazendo enxergar

cenários sexuais para onde quer que olhasse.

– Não tem problema. – Ele estendeu a mão para ajudá-la a se levantar, segurando seu

cotovelo.

Ela parecia diferente em relação ao dia anterior. Sem paletó, parecia menos amarrotada

e mais… curvilínea. Uma blusa de seda branca simples realçava os seios, embora o decote

alto não revelasse nada. O cabelo castanho estava torcido em um nó confuso, e mechas

saltavam da frente e de trás, algumas emoldurando o rosto e outras contornando o

pescoço.

Ainda assim, foram os olhos azuis que o atraíram. Isso e o fato de ela ter prendido

a respiração quando ele a tocou. Agora Alfonso a soltava, os dedos abandonando lentamente o

calor do braço nu.

– Anahí, você se lembra de Alfonso Herrera? – cutucou Maite quando nenhum dos dois

falou por um longo momento.

– Sim. – Ela disse a palavra com uma deliberação lenta enquanto Alfonso sorvia o aroma

da morena. Era algo novo e fresco, tão sutil que ele ficou tentado a se inclinar mais para

identificá-lo.

– Eu gostaria de conversar com você em particular – informou Alfonso, necessitando

colocar uma mesa como barreira entre eles, caso quisesse ter uma conversa proveitosa.

E essa deveria ser a prioridade, mesmo que alguma coisa a respeito de Anahí.

deixasse os sentidos dele em alerta total. Talvez porque o corpo dela fizesse lembrar o de

Natalie. Proporções básicas iguais. Talvez até a mesma altura, se Natalie não estivesse

usando os saltos altíssimos ostentados durante sua dança.

– T-tudo bem. – Mais uma vez, a fala dela pareceu mais lenta, como se estivesse

falando com uma criança. Algo naquele esse padrão estranhamente cadenciado também o

fazia se lembrar de Natalie. – Venha comigo.

Ela passou por ele sem dizer palavra. Maite desaparecera, provavelmente retornando à

sua sala para se debruçar sobre as páginas da Variety. Embora, nesta cidade, talvez isso

rendesse bons negócios, mesmo se você não estivesse na indústria cinematográfica.

Alfonso  seguiu Anahí pelo corredor, entregando-se à visão da traseira dela sem qualquer

pudor . Anahí Portilla não mostrava seus dotes com o mesmo abandono de Natalie…

aquele tapinha atrevido no bumbum veio tentadoramente à mente… mas a figura dela era

tão sedutora quanto.

No escritório, Anahí gesticulou em direção às poltronas perto de uma janela aberta

antes de fechar a porta atrás deles. Alfonso ficou grato por ela ter levado a sério seu pedido

para uma conversa em particular. Ainda assim, ele não se sentou até ela se juntar a ele,

perto das poltronas que combinavam entre si, ao lado de uma mesinha de cerejeira.

Quando ela finalmente sentou-se, ele fez o mesmo.

– Como posso ajudá-lo? – Anahí vestiu o casaco.

Alfonso ficou se perguntando por que ela se escondia por trás de roupas disformes e

sapatos confortáveis. E como também não usava maquiagem, o esforço para minimizar

sua atratividade natural parecia deliberado.

– Você incluiu algumas informações em seu relatório a meu respeito que não devem

chegar ao conhecimento do público. – Em um esforço para manter o olhar longe das

pernas dela, Alfonso ficou observando os detalhes do escritório. Diploma da Universidade da

Califórnia. Um quadro de cortiça com uma foto dela segurando uma margarita entre um

monte de outras mulheres fazendo a mesma coisa. Ela parecia diferente. Relaxada e feliz.

O que o interessou na foto, no entanto, foi o fato de as mulheres estarem ajoelhadas

em tapetinhos vermelhos diante de um poste de dança prateado reluzente. Dada sua

recente introdução de cair o queixo às sutilezas do pole dancing, ele não conseguia evitar

pensar em Natalie.

Droga.

– Não acho que tenha incluído qualquer coisa particular. – Ela franziu a testa, e o

movimento fez deslocar um trio de sardas leves perto da boca.

Alfonso se perguntou distraidamente qual era o gostinho da pele dela ali naquele ponto.

– Você fez referência a uma possível expansão dos negócios, além da agência de

talentos – lembrou-lhe ele, tentando se conter.

Anahí não deve ter precisado do arquivo para saber a quê ele se referia, porque

concordou imediatamente.

– Sim. Eu me lembro.

– Ninguém sabe sobre isso. – A tensão tomou os ombros de Alfonso. Diabo, talvez seu pai

já estivesse ciente de seus planos profissionais. Isso explicaria o súbito interesse em

filmes mais artísticos.

– Não? Eu sei. – Um sorriso curvava os lábios dela agora, e indiferente ao fato de

Anahí ter lhe lançado um olhar ligeiramente triunfante, Alfonso tinha de admirar o orgulho

óbvio que ela ostentava pelo trabalho.

– Preciso saber quem foi sua fonte para essa informação.

– Não tenho permissão para dizer. – Ela empinou o queixo ao mesmo tempo que

entrelaçou os dedos em um nó apertado.

Alfonso  notou que Anahí  não usava aliança. Será que ela estava saindo com alguém?

Não que ele estivesse disponível. Depois de ter uma aliança devolvida pela única mulher

com quem tentara ter um relacionamento sério, ele não estava com pressa para percorrer

esse caminho novamente. Heather o abandonara durante um de seus muitos

desentendimentos com o pai, sendo que a atriz promissora preferira dar razão a Thomas.

Isto fez Alfonso se perguntar se ela havia ficado com ele pela pessoa que ele era, ou se

ficara impressionada com o nome de família e com o acesso a um produtor famoso. Mas

dois anos depois daquele rompimento, Alfonso estava curioso a respeito de uma pessoa nova.

– Você está longe de ser uma jornalista. Suas fontes não são protegidas.

– Se você se tornar um cliente da Sphere, vai agradecer nosso compromisso com a

discrição.

– Não se isso violar minha privacidade.

– Sr. Herrera …

– Alfonso  – corrigiu ele.

– Alfonso  – amenizou ela. – Qualquer coisa que descobrimos em nossa pesquisa não vai

além do analista que assume a conta do seu negócio. Nesse caso, Maite.

Ele se inclinou no assento, determinado a deixar bem claro o quanto vinha cuidando para

que seu plano de negócios permanecesse confidencial.

– Com base em uma jogada profissional que meu pai fez ontem, tenho de questionar se

a informação já se espalhou. – Ele a encarou e desejou que ela compreendesse. – Se houve

um vazamento pelas poucas pessoas que ainda trabalham para mim, preciso saber.

Ela olhou para o chão, os lábios contraídos de indecisão. Ele aproveitou aquele instante

de hesitação.

– Anahí … Posso chamar você de Anahí?

Diante do breve aceno de cabeça, ele continuou:

– Meu pai é o homem de negócios mais cruel que você vai conhecer. Claro, ele assume

uma fachada encantadora em público, mas tem uma mentalidade de tubarão quando vê o

sangue na água, e neste momento ele está vendo o meu.

– Uau. – Ela deu um sorriso torto, os joelhos de ambos tão perto que estavam quase se

tocando. – Acho que não sou a única com um genitor que não acredita em mimos.

– É mais ou menos isso. – Ele retribuiu o sorriso e sentiu-se estranhamente honrado por

saber algo pessoal a respeito dela. Ele não a via como o tipo de mulher que era fácil de se

conhecer. – Eu teria sido sábio a ponto de escolher uma profissão bem longe do circuito de

Hollywood, mas acabei tomando gosto pelo ramo do cinema.

Ela o observava com os olhos cinzentos frios, no entanto Alfonso notou um latejar sutil

começando na veia azulada da têmpora dela. Ele conseguia sentir o coração de Anahí

batendo em um ritmo acelerado, um ritmo que combinava com a pulsação dele.

– Você me convenceu, Alfonso. – A voz dela atingiu uma nota gutural que o fez pensar em

longas noites rolando na cama.

Na cama dele. Na cama dela. Tanto faz.

Talvez ele só estivesse desperdiçando seu tempo ao tentar descobrir o paradeiro de

Natalie Night. Talvez devesse buscar o lado aventureiro de Anahí em vez

disso.

– Estou disposto a colocar todas as minhas habilidades persuasivas em ação. – Ele

queria puxá-la, tirá-la da poltrona e colocá-la no colo. – Isso é importante assim para

mim.

 


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Autor(a): Erika Herrera

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EU PRECISAVA respirar fundo. Muito, muito fundo. Porque se não conseguisse um pouco de ar em breve, iria derreter aos pés de Alfonso  Herrera pela segunda vez em 24 horas. Uma coisa era a dançarina Natalie Night flertando descaradamente com aquela figura conhecida em Hollywood; para mim, no entanto, essa possibilidade não existia. De. Je ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 33



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  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:49:39

    lindooooooooooooooooooooooo amei... ;)

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/05/2015 - 10:38:06

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 11/05/2015 - 00:07:34

    COMO ASSIM??????? FIM???? Nãaaaaaao aceito volta akiiiiii

  • Angel_rebelde Postado em 10/05/2015 - 18:59:36

    Acabooou ??? :OOOO O.o Poncho td valente indo finalmente falar com o pai sobre td q o incomodou todo esse tempo. Realmente ele tem um jeito muito estranho de amar o filho, e acabou criando rivalidades qndo desde o início poderiam ter trabalhado juntos pois funcionam melhor. Anny não poderia ter ficado mais feliz ao ver Poncho de volta depois de ter acertado td com o pai. Ameeeeei essa fic. =DD

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2015 - 00:52:24

    O pai do Poncho é um cretino mesmo, que fica querendo disputar com o filho só pra se mostrar o *bonzão*. Poncho defendendo ela e mesmo assim a Anny firme e forte enfrentando o Sr Thomas numa boa. Deu dó do Poncho tbm q praticamente assinou o atestado de Covarde naquele instante. Mas ele precisou dessa sacudida dela pra entender q, assim como ela fez sem ao menos conhecer o pai dele, ele deveria enfrentar logo o pai e mostrar q ele tem voz sim. Conttttttt

  • Mila Puente Herrera Postado em 08/05/2015 - 14:18:01

    Tadinha da Anny o pai dele é ridiculo ¬¬ Postaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:59

    o pái do poncho é um idiotaaaaa

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 19:34:26

    some maiteeeeeeeeeee...

  • Angel_rebelde Postado em 06/05/2015 - 18:58:40

    Quasee q descobrem ela na boate ! Maite td atirada pro lado do Poncho ¬¬ Não se manca ¬¬ Foi um plano de fuga deles mtoo bom até o pai deles o ver juntos. Com certeza deve ter dito pro filho q ela tbm é apenas mais uma q ele encontrou por aí. Adooreeiii cochinadas na hidromassagem ;D kkkkkkkkkk. E agora q ela quer ir no Baile ?? :OOO Não teria problema se ela quisesse se esconder e ele evitar críticas do pai. Talvez seja a hora de enfrentarem isso de vez. Conttttt

  • franmarmentini♥♥ Postado em 06/05/2015 - 18:55:57

    *.*


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