Fanfic: Encantado | Tema: vondy

- Eu também lhe devo desculpas, senhor Uckerman.- Dulce levantou-se e pousou a mão no ombro de Jessie. Afinal parecia que as duas estavam nisso juntas.- Eu realmente a convidei para entrar, e estava gostando tanto da companhia dela que não me ocorreu que você não poderia vê-la.

 O homen ficou em silêncio por um instante, limitando-se a fitá-la com aqueles olhos claros até que Dulce sentiu um impulso de se encolher. Quando ele voltou os olhos novamente para a filha, Dulce deu-se conta de que estivera prendendo o fôlego.

- Você precisa levar Daisy para casa e alimentá-la.

- Está bem.- Jessie pegou o filhote relutante no colo, e parou quando o pai inclinou a cabeça.

- E também agradecer á senhora...

- Senhorita- Dulce corrigiu.- Saviñon. Dulce Maria Saviñon.

- bem, agradecer á srta. saviñon pela paciência que teve com você.

- Obrigado por ter paciência comigo- Jessie falou, num tom de gentileza bem pratica e enviando á Dulce um olhar de conspiração.- Posso voltar aqui outra hora?

- Espero que volte.

 Enquanto passava pela cerca de rosas, Jessie ofereceu um sorriso radioso  ao pai.

- Eu não queria deixar você preocupado, papai. De verdade.

 Ele abaixou-se e deu-lhe uma torcidinha no nariz.

- Sua pestinha- Dulce ouviu a riqueza do amor sob o tom exasperado.

 Com um risinho, Jessie correu pelo quintal, o filhotinho sacudindo-se em seus braços. O sorriso de Dulce desapareceu no instante em que aqueles olhos azuis e frios voltaram-se para ela.

- É uma criança absolutamente adorável- Dulce começou,supresa por ter de enxugar as palmas úmidas no seu short.- Peço desculpas por não ter-me certificado de que você não sabia onde ela estava, mas espero que permita que ela volte a me visitar.

- Não era responsabilidade sua.- A voz dele era calma, nem amigável, nem antipática. Dulce teve a incômoda certeza de que estava sendo analisada, desde o alto da cabeça até o tênis sujos de terra- Jessie é uma criança naturalmente curiosa e amigável. Ás vezes, até um pouco demais. Ela não sabe que, neste mundo, existem pessoas capazes de se aproveitar disso.

 Igualmente serena, Dulce inclinou a cabeça.

- Concordo plenamente, sr. Uckerman. Porém, posso assegurar-lhe que raramente devoro criancinhas no café da manhã.

 Ele sorriu, um lento curvar dos lábios que apagou a dureza da fisionomia e substituiu-a por uma beleza devastadora.

- Não há dúvidas de que você não combina com a imagem que faço de um ogro, srta. Saviñon. Agora, sou eu quem pede desculpas por ter sido tão ríspido. Jessie me deu um susto daqueles. Mal comecei a desempacotar a mudança e já pensei que havia perdido a minha filha.

- Não sabia onde ela estava, é diferente.- Dulce tentou outro sorriso cauteloso. Olhou pra cima do ombro dele para o sobrado de madeira no outro lado da cerca, com as janelas largas eo amplo terraço. Embora gostasse de sua privacidade, ficou contente porque a casa vizinha não permanecera vazia por muito tempo.

- É bom ter criança por perto, especialmente sendo tão divertida quanto Jessie. Realmente espero que permita que ela venha me visitar de vez em quando.

- Muitas vezes me pergunto se eu permito que ela faça qualquer coisa.- Ele passou o dedo por uma rosinha.- A não ser que você levante um muro de dois metros aqui, ela vai voltar.- E pelo menos ele saberia onde proucurar, se ela desaparecesse novamente- Não tenha medo de mandá-la de volta para casa, quando ela abusar da sua hospitalidade.- Enfiou as mãos nos bolsos.- É melhor verificar se ela não está dando o nosso jantar para daisy.

- Oi seja bem vinda tatah_Uckerman