Fanfics Brasil - Eu diria que te amo, Mas ai teria que te matar {AyA

Fanfic: Eu diria que te amo, Mas ai teria que te matar {AyA


Capítulo: 14? Capítulo

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Capítulo Sete


Em choque, derrubei a garrafa na rua, mas não quebrou. Conforme ela rolou em direção ao meio-fio, corri adiante e tentei pegá-la, mas outra mão me impediu — uma mão que era bem grande e decididamente como uma de garoto, e eu estaria mentindo se dissesse que não houve uma coração nas minhas bochechas, o que leva a estranha sensação similar a que eu tenho quando usamos o creme modificador de impressões digitais do Dr. Fibs (só que muito melhor). Eu me levantei, e o garoto estendeu a garrafa na minha direção. Eu peguei.


―Olá. Ele tinha uma mão no bolso de seus jeans largos, pressionando para baixo, como se desafiando as calças a escorregar de suas pernas e reunir-se em volta de seus Nikes, que tinham sobre eles um ar de primeiro dia de aula e branco demais. ―Então, você vem aqui frequentemente? ele perguntou de uma maneira superficial.Eu não pude evitar e sorri. ―Olhe, você não precisa nem mesmo responder essa, porque conheço todas as lixeiras da cidade, e embora essa seja uma lixeira muito agradável, não parece ser do tipo de lixeira que uma garota como você normalmente escavaria. Eu abri minha boca para protestar, mas ele continuou. ―Agora, as lixeiras na Sétima Rua, aquelas são lixeiras muito boas...


A lição do Sr. Solomon do primeiro dia de aula voltou a mim, então eu notei os detalhes: o garoto tinha cerca de 1m e 77cm e ele tinha cabelos castanhos ondulados, e olhos que colocariam até os do Sr. Solomon no chinelo. Mas a coisa que eu percebi principalmente era quão facilmente ele sorria.


Eu não teria mencionado isso, se não parecesse definir seu rosto inteiro — olhos, lábios, bochechas. E não era especialmente dentado ou algo assim. Era apenas fácil e suave, como manteiga derretida. Mas então de novo, eu não era a mais imparcial juíza dessas coisas. Afinal, ele estava sorrindo para mim.


―Essa não deve ser uma garrafa normal, ele disse (enquanto sorria, é claro) Percebi quão ridículo isso deveria ter parecido. Sob o calor daquele sorriso, esqueci minha lenda, minha missão — tudo — e proferi a primeira coisa que estalou na minha cabeça,


―Eu tenho um gato! Ele levantou as sobrancelhas, e imaginei ele arrancando um celular para notificar a instituição mental mais próxima que eu estava à solta em Roseville. ―Ela gosta de brincar com garrafas... continuei, falando a noventa milhas por hora. ―Mas a última dela quebrou, e então entrou vidro na sua pata. Suzie! É o nome da minha gata — a com vidro na pata — não que eu tenha outros — gatos, quero dizer, não garrafas. É por isso que eu precisava dessa garrafa. Eu não tenho certeza se ela vai querer outra garrafa, o que com o...


―Trauma de ter vidro na pata dela, ele terminou para mim. Exalei, agradecida pela chance de tomar um ar.


―Exatamente. É, é assim que uma operária do governo altamente treinada se comporta quando é interceptada em uma missão.


De alguma maneira, eu acho que o fato do interceptor parecer uma mistura de George Clooney e Orlando Bloom poderia ter ajudado um pouco. (Se ele se parecesse como uma mistura entre o Sr. Clooney e, digo, um dos hobbits, eu provavelmente teria sido de longe mais capaz de pensar coerentemente.) Pelo canto do meu olho vi o caminhão do Overnight Express virar em uma ruela.


Eu podia sentir ele em marcha lenta lá — me esperando — então me virei e comecei a descer a rua, mas não antes do garoto dizer,


―Então, você é nova em Roseville, hein? Me virei para ele. Sr. Solomon provavelmente não deitaria na buzina para dizer a uma garota para se apressar, mas mesmo através das minhas unidades básicas flagradas, podia sentir sua frustração, ouvir o relógio passar.


―Eu... hum, como você sabe disso?


Ele levantou os ombros para cima e para baixo um centímetro ou dois conforme meteu suas mãos nos bolsos.


―Eu morei em Roseville toda minha vida. Todo mundo que conheço morou em Roseville toda suas vidas. Mas nunca te vi antes. Talvez seja porque sou a garota que ninguém vê, eu queria dizer. Mas ele tinha me visto, percebi, e esse pensamento tomou meu fôlego tão certo quanto se eu tivesse sido chutada no estômago (uma comparação que eu estou perfeitamente qualificada para fazer). ―Mas... Ei... ele disse, como se um pensamento acabasse de ocorrer a ele. ―Acho que verei você na escola.


Anh? ―Eu pensei por um segundo, me perguntando como um garoto poderia algum dia ser aceito na Academia Gallagher (especialmente quando Tina Walters jura que há uma escola de garotos super secreta no Maine, e todo ano ela pede a minha mãe para nos deixar fazer uma viagem de campo). Então me lembrei da minha lenda — eu era uma adolescente normal — uma que ele não iria ver nos corredores da Roseville High, então balancei minha cabeça. ―Eu não estou no sistema público escolar. Ele pareceu um tanto surpreso com isso, mas então olhou pra baixo para meu peito. (Não NESSE sentido — eu estava usando um moletom, se lembra? E mais, me deixe te dizer, não há muito que olhar ali.) Lancei um olhar para baixo para ver a cruz prata brilhando contra meu novo moletom preto.


―O que... você é ensinada em casa ou algo assim? ele perguntou, e eu assenti. ―Para quê, tipo, motivos religiosos?  


―Sim, eu disse, pensando que soava tão bom quanto qualquer coisa. ―Algo assim. Eu tomei um passo para trás em direção ao caminhão, em direção às minhas colegas, em direção a minha casa. ―Eu tenho que ir.  


―Ei! ele chamou atrás de mim. ―Está escuro. Deixe-me te levar para casa — você sabe por proteção. Estou bem certa que poderia ter matado ele com aquela garrafa, então eu deveria ter rido se sua oferta não fosse tão doce.


―Eu ficarei bem, respondi a ele enquanto descia a calçada.


―Então pela minha proteção. Eu não pude evitar eu ri enquanto gritei, ―Volte para o carnaval! Mais dez passos, e eu teria virado a esquina, teria ficado livre, mas então o garoto gritou,


―Ei, qual o seu nome?


―Any! Eu não sei o que me fez dizer isso, mas a palavra já estava lá, e não podia mais pegá-la de volta, então disse de novo, ―Meu nome é Any, como se testasse a verdade.


―Ei, Any... Ele estava tomando longos e preguiçosos passos, para trás de mim, em direção as luzes e sons do festival. ―...diga à Suzie que ela é uma gata sortuda. Algum dia palavras mais sexy foram ditas? Eu seriamente acho que não! ―Eu sou  Alfonso, a propósito. Comecei a correr enquanto gritei,


―Adeus,  Alfonso. Mas antes que as palavras o alcançassem, eu tinha desaparecido.



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Autor(a): theangelanni

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O caminhão da Overnight Express estava esperando no fim da ruela quando cheguei lá, as luzes desligadas. Senti a garrafa do Sr. Smith na minha mão, e por um segundo eu não podia me lembrar porque estaria carregando tal coisa. Eu sei. Eu quase estou envergonhada disso agora — o fato de que dez segundos com um garoto tenha tirado a missã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • rss Postado em 04/12/2009 - 21:18:47

    ta muito boa a web posta +++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 01/12/2009 - 13:52:56

    aaaaaaaaaaaamando posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • kikaherrera Postado em 30/11/2009 - 00:13:49

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 29/11/2009 - 22:25:57

    a maiter é que vai ajudar é ?????????????????????
    ficou maa
    posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • kikaherrera Postado em 28/11/2009 - 03:20:17

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 26/11/2009 - 22:31:18

    aaaaaaaaaaaamei
    posta mais
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  • kikaherrera Postado em 24/11/2009 - 23:23:32

    QUE SUFOCO AS MENINAS PASSARAM.
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 24/11/2009 - 13:44:46

    aaaaaaaaaaaaaaaaamei kero +++++++++++++++++++++
    aya juntos logo

  • nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12

  • nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12


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