Fanfics Brasil - Eu diria que te amo, Mas ai teria que te matar {AyA

Fanfic: Eu diria que te amo, Mas ai teria que te matar {AyA


Capítulo: 16? Capítulo

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Capítulo Oito


O Subnível Um estava escuro quando saí do elevador. Segui o labirinto de vidro fosco pela luz dos sinais de saída de emergência e das telas oscilantes de computadores. Passei uma biblioteca cheia de fatos muito sensíveis para uma aluna da sétima série saber. Caminhei por uma sacada que parecia uma sala maciça de três andares, assim Dul e eu a chamávamos de casa de bonecas — é onde espiãs vem para brincar.


Conforme me aproximava da sala de aula, o corredor ficava mais brilhante, e logo eu estava olhando por uma parede de vidro iluminado para as silhuetas das minhas colegas de classe. Ninguém estava conversando. Nem o Sr. Solomon. Nenhuma das garotas. Penetrei em direção da porta aberta — vi minhas colegas em seus assentos de costume e Sr. Solomon empoleirou uma pequena estante de livros no fundo da sala, suas mãos agarravam a madeira escura enquanto ele se inclinava casualmente para trás. E


u fiquei lá por um longo tempo, não sabendo o que fazer. Finalmente, disse,


―Eu peguei a garrafa. Mas Joe Solomon não sorriu. Ele não disse ―bem feito. Ele nem mesmo olhou para mim quando se inclinou contra a estante de livros, encarando os azulejos brancos no chão.


―Entre, Srta. Puente, ele disse suavemente. ―Nós estivemos esperando você.


Eu fui para minha mesa no lado mais longe da sala, e então eu as vi — as duas cadeiras vazias. Eu procurei pelos olhos das minhas colegas, mas nenhuma delas olhou de volta.


―Elas deveriam ter voltado... eu comecei, mas só então o Sr. Solomon pegou um controle remoto e pressionou um botão, a sala ficou escura exceto por uma longa luz cinza que brilhou de um projetor atrás dele.


Eu estava parada no meio do caminho, silhuetando contra a imagem resplandecendo em uma tela. Na imagem, Dul estava sentada em uma parede em frente à biblioteca de Roseville. Então eu ouvi um clique e a imagem mudou. Vi Liz se espreitando em volta de uma árvore, o que era uma forma ruim, mas o Sr. Solomon não comentou.


Seu silêncio pareceu totalmente pior. Outro clique. Dul estava olhando por seu ombro, atravessando uma rua. Clique. Liz estava próxima a uma barraca de funnel cakes.


―Pergunte a questão, Srta. Puente, ele disse, sua voz carregando uma ameaça pela sala escura. ―Você quer saber onde elas estão? Eu não queria saber, mas estava quase com medo de ouvir a resposta.


Mais imagens apareceram na tela, fotos vigilantes tiradas por um time bem-treinado e bem-posicionado. Dul e Liz não sabiam que eles estavam lá — eu não sabia que eles estavam lá — e ainda alguém havia perseguido cada passo nosso. Eu me senti como uma presa.


―Pergunte-me por que elas não estão aqui, Sr. Solomon exigiu. Eu vi seu perfil sombrio. Seus braços estavam cruzados. ―Você quer ser uma espiã, não quer, Camaleoa? Meu codinome não era nada mais que uma chacota nos seus lábios. ―Agora me diga o que acontece com espiãs que são pegas.


Não, eu pensei. Outro clique. Aquela é Dul? É claro que não era elas estavam com o Sr. Smith; ela estava segura, mas eu não pude evitar encarar a imagem escura e saibrosa na tela — o rosto sangrento e inchado que me encarou de volta — e estremeci por minha amiga.


―Eles não vão começar com Dul, você sabe, ele continuou. ―Eles começarão com Liz. Outro clique e então eu estava olhando para um par de braços magros amarrados atrás de uma cadeira e uma cascada de cabelos louros ensanguentados. ―Essas pessoas são muito boas no que fazem. Eles sabem que Dul pode aguentar socos; o que mais machuca Dul é ouvir sua amiga gritar...


A luz do projetor estava quente quando dançou pela minha pele. Ele estava chegando perto. Eu vi sua sombra se juntar a minha na tela.


―E ela está gritando... Estará por cerca de seis horas, até que fique tão desidratada que não consiga fazer sons. Meu olhar estava embaçado; meus joelhos estavam fracos. O terror estava batendo nos meus ouvidos tão alto que eu mal o ouvi quando sussurrou, ―E então eles começarão com a Dul. Outro clique. ―Eles têm coisas especiais em mente para ela. Eu vou ficar doente, pensei, incapaz de olhar ele nos olhos. ―É para isso que você está se inscrevendo. Ele me forçou a enfrentar a imagem. ―Olhe o que está acontecendo com as suas amigas!  


―Pare! eu gritei. ―Pare! E então eu derrubei a garrafa. A gola bateu, estilhaçando, enviando cacos de vidro por todo o chão.


―Você perdeu dois terços do seu time. Suas amigas desapareceram.


―Não, eu disse de novo. ―Pare!


―Não, Srta. Puente, uma vez que isso começa... Não para. Meu rosto estava quente e meus olhos estavam inchados. ―Isso nunca para. E não para. Ele estava certo e eu soube tudo muito bem. Eu senti, mais do que vi, o Sr. Solomon se virar para a classe e perguntar, ―Quem quer ser uma espiã agora? Ninguém levantou uma mão. Ninguém falou. Nós não deveríamos fazê-lo. ―No próximo semestre, senhoritas, Operações Secretas será um campo de estudo opcional, mas neste semestre, é obrigatório. Ninguém fica para trás agora porque está assustada. Mas vocês nunca estarão tão assustadas como estão nesse momento não nesse semestre. Nisso vocês tem minha palavra.


 As luzes do alto acenderam, e doze garotas piscaram contra o brilho súbito. Sr. Solomon se moveu em direção a porta, mas parou.


―E senhoritas, se vocês não estão assustadas agora, nós não queremos vocês, de qualquer jeito. Ele deslizou ao lado de uma partição de vidro, revelando Dul e Liz, que permaneciam atrás dela, ilesas.


Então ele saiu. Nós permanecemos em silêncio por um longo tempo, escutando os passos dele desaparecerem. No nosso quarto, fomos saudadas por uma pilha de roupas e acessórios que pareceram tão importantes no início da noite — mas pareciam tão insignificantes agora.  


Maite estava dormindo — ou fingia estar — Eu não me importei. Ela tinha um par daqueles realmente caros fones Bose eliminadores de som (provavelmente para que ela não se mantesse acordada pelo som do ar zumbindo passando pelo seu anel no nariz), então Dul, Liz e eu poderíamos ter conversado ou gritado. Mas nós não o fizemos. Até Dul tinha perdido sua presunção, e isso era talvez a coisa mais assustadora de todas. Eu queria que ela fizesse uma piada.


Queria que ela representasse tudo que o Smith tinha dito no longo caminho deles para casa. Queria que Dul chamasse um holofote para que nosso quarto não ficasse tão escuro. Mas em vez disso, nós permanecemos em silêncio até que eu não aguentei mais.


―Gente, eu... comecei, precisando dizer que eu sentia muito, mas Dul me parou.


―Você fez o que eu teria feito, ela disse, então olhou para Liz.


―Eu também, Liz concordou.


―Sim, mas... Eu queria dizer mais alguma coisa, mas o quê, eu não sabia. Em sua cama,  Maite rolou, mas não abriu os olhos. Fitei o relógio e percebi que era quase uma da manhã. ―Smith estava zangado? perguntei depois de um longo tempo.


Liz estava no banheiro escovando os dentes, então Dul foi quem respondeu, ―Eu acho que não. Ele provavelmente está rindo bastante disso agora, não acha?


―Talvez, eu disse. Eu vesti meu pijama.


―Ele disse que não viu você nenhuma vez, entretanto, Dul disse, como se tivesse acabado de se lembrar. Liz veio e adicionou,


―É, Any, ele estava realmente impressionado quando ouviu que você estava lá. Tipo, muito impressionado. Senti algo frio contra o meu peito, então senti a pequena cruz prata ainda pendendo em volta do meu pescoço, e me lembrei que alguém tinha me visto. Até agora, o garoto na rua tinha desaparecido completamente da minha mente.


―Então, Liz perguntou, ―o que aconteceu com você depois que nós saímos? Eu dedilhei a cruz, mas disse,


―Nada. Eu não sei por que eu não disse a elas sobre  Alfonso.


Digo, isso deveria ser significante — um contato aleatório civil inicial durante uma operação — esse é o tipo de coisa que você totalmente conta aos seus superiores, muito mais a suas melhores amigas. Mas eu manti para mim mesma — talvez porque eu pensasse que isso não importava, mas provavelmente porque, em um lugar onde todo mundo sabe da minha história, era legal saber que havia um capítulo que somente eu tinha lido.  



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • rss Postado em 04/12/2009 - 21:18:47

    ta muito boa a web posta +++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 01/12/2009 - 13:52:56

    aaaaaaaaaaaamando posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • kikaherrera Postado em 30/11/2009 - 00:13:49

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 29/11/2009 - 22:25:57

    a maiter é que vai ajudar é ?????????????????????
    ficou maa
    posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • kikaherrera Postado em 28/11/2009 - 03:20:17

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 26/11/2009 - 22:31:18

    aaaaaaaaaaaamei
    posta mais
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  • kikaherrera Postado em 24/11/2009 - 23:23:32

    QUE SUFOCO AS MENINAS PASSARAM.
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 24/11/2009 - 13:44:46

    aaaaaaaaaaaaaaaaamei kero +++++++++++++++++++++
    aya juntos logo

  • nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12

  • nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12


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