Fanfics Brasil - Eu diria que te amo, Mas ai teria que te matar {AyA

Fanfic: Eu diria que te amo, Mas ai teria que te matar {AyA


Capítulo: 20? Capítulo

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Claro, fazer reconhecimento básico
era uma parte essencial da detecção de potes de mel. Afinal, se  Alfonso estava recebendo instruções de um
celular macabro ou governos desonestos ou algo assim, implantar um Cavalo de
Tróia em seu computador e escavar pela gaveta de roupas íntimas dele era
provavelmente a melhor maneira de descobrir sobre isso.


Ainda assim, era um alívio ir para
fora e escalar a árvore. Eu estava no terceiro galho da árvore, prendendo o
transmissor, quando eu olhei para o fim da rua e vi uma figura cortando pelos
quintais. Ele era alto. Ele era jovem. E tinha as mãos nos bolsos, puxando para
baixo de uma maneira que eu só tinha visto uma vez antes!


―Rato de Biblioteca, está me
ouvindo?
Eu tentei; mas mesmo que Liz tenha feito seu melhor tentando consertar
minhas unidades básicas curto-circuidadas, o estalo estático no meu ouvido me
disse que o conserto apressado dela não tinha funcionado. Eu fiquei agachada
contra os galhos enquanto as folhas do fim do verão se agitavam à minha volta.


―Duquesa, eu sussurrei, rezando que Dul respondesse — ou
melhor ainda — me bater no ombro e me xingar por não ter um pouco de fé. ―Dul,
eu deixarei você escolher qualquer codinome que você quiser, se você apenas me
responder,
eu sussurrei no escuro.  


Alfonso estava cruzando a varanda.  Alfonso estava abrindo a porta da frente.


―Gente, se vocês podem me ouvir, apenas se escondam, Ok? O Sujeito está
entrando na casa. Repito. O Sujeito está entrando na casa.


A porta se fechou atrás dele, então eu pulei da árvore e corri para me
esconder nos arbustos, constantemente mantendo um olho na porta da frente, o
que soava ótimo em teoria, exceto que significava que eu totalmente perdi de
ver Liz e Dul arrastarem-se fora de uma janela do segundo andar e se refugiarem
no telhado.


―Camaleoa! Dul me chamou pelo escuro, me assustando até a
morte enquanto eu enfiei minha cabeça nos arbustos e depois espreitei para ver Dul
espiando sobre as calhas da casa.


Elas devem ter pensado que  Alfonso estava em casa para a noite toda
porque começaram a anexar cabos de rapel na chaminé, e estavam prestes a pular
do telhado, quando  Alfonso saiu pela
porta da frente! Eu assisti dos arbustos, congelada de terror, enquanto percebi
que minhas duas melhores amigas estavam prestes a aterrissar na cabeça do
garoto mais fofo que eu já vi — e a da torta de maçã que ele estava carregando.


Elas não podiam ver ele. Ele não podia vê-las. Mas eu podia ver tudo.
Ele deu um passo. Elas deram um passo. Nós estávamos a segundos de distância de
um desastre, e honestamente, eu nem mesmo sabia o que estava fazendo até que as
palavras,


―Oh, oi, estavam fora da minha boca e eu estava parada do
meio do jardim da família Herrera.


Pelo canto do meu olho, vi o terror registrado no rosto de Dul sobre mim
enquanto ela agarrou Liz e tentando puxá-la longe da beirada, mas eu não estava
realmente prestando atenção nelas. Como eu podia, quando um garoto tão sonhador
quanto  Alfonso Herrera estava andando na
minha direção, parecendo totalmente surpreso em me ver — o que era
perfeitamente compreensível.


―Oi. Eu não esperava te encontrar aqui, disse ele, e
imediatamente eu pirei. Isso significava que ele andou pensando em mim? Ou ele
apenas estava tentando descobrir como e por que uma garota vestida totalmente
de preto aparecera em seu jardim? (Graças a Deus eu derrubei meu chapéu e cinto
de utilidades nos arbustos.)


―Oh, você conhece os Jones, eu disse, ainda que eu não conhecesse, mas
julgando pela fila de pessoas entrando e saindo da casa do fim do quarteirão,
era provavelmente uma coisa bem segura a dizer. Felizmente,  Alfonso sorriu e adicionou,


―É, essas festas ficam mais estranhas a cada ano.  


―Aham, eu disse, todo o tempo assistindo enquanto Dul lutava para arrastar Liz
através do telhado — para os fundos da casa— mas Liz escorregou e começou a
deslizar para baixo.


Ela tentou segurar em uma calha, mas escorregou, e logo ela estava
descendo do lado da casa dos Herrera, e meu coração estava batendo mais e mais
(por várias razões).  Alfonso pareceu tão
embaraçado quanto eu me senti, enquanto apontou em direção a torta em suas mãos
e disse,


―Minha mãe esqueceu isso. Ele pausou, como se debatesse se dizia mais ou
não. ―Exceto que ela nunca simplesmente esquece suas tortas.
Ele rolou os olhos. ―Vê, ela é meio que famosa por suas tortas, então sempre
que ela vai a qualquer lugar, ela gosta que as pessoas perguntem sobre sua
torta dez vezes antes de ela revelá-las, ou algo assim.
Sua mão livre estava de volta ao bolso. Ele pareceu embaraçado por nunca ter
dividido aquele profundo e escuro segredo de família. ―Mancada, hein?
Na verdade, a torta parecia realmente boa, mas eu totalmente não podia dizer
isso a ele.


―Não, eu disse. ―Eu acho que é bem legal. E achava. Minha
mãe não é famosa por suas tortas. Não, ela é famosa por neutralizar um
dispositivo nuclear em Bruxelas com apenas um par de tesoura de cutículas e um
rabicó. De alguma maneira, naquele momento, tortas pareciam mais legais.  


Alfonso começou a se virar, mas Liz ainda estava pendendo do telhado,
então eu proferi a primeira coisa que veio a minha cabeça,


―Keith estava surpreso? Bem, eu não sabia quem Keith era ou por que os
Jones estavam lhe dando uma festa surpresa, mas isso foi bom o suficiente para
parar  Alfonso e o fazer dizer,


―Não, ele nunca está surpreso; Mas ele finge muito bem.  


Eu era algo como uma especialista em fingir — especialmente quando vi Dul
se abaixar para o nível de Liz— as duas oscilando no ar enquanto Dul lutou para
ajustar os cabos emaranhados de Liz— mas Dul ainda controlada para me mostrar
os grandes polegares e mexer a boca, “Ele é bonitinho!”


―Você quer tomar uma Coca? ele perguntou, e eu pensei, Sim! Não havia nada no
mundo que eu queria mais. Mas atrás dele, Dul estava indo em direção ao
calcanhar do tênis dele, disparando um dispositivo de rastreamento atrás do
Nike.


Eu ouvi um som súbito enquanto o dispositivo se enterrou na sola de
borracha, mas  Alfonso nem mesmo bateu o
olho. Dul pareceu totalmente orgulhosa de si mesma, apesar do fato de Liz ainda
estar girando como uma piñata sem controle.


―Então é aqui onde você vive? perguntei, como se eu não soubesse.


―É. Toda minha vida, disse  Alfonso, mas ele não soou orgulhoso disso —
não como o Vovô Puente quando diz que viveu em uma fazenda toda sua vida — como
se ele tivesse raízes.


Quando  Alfonso o disse, ele soou
como se tivesse correntes. Eu passei tempo suficiente estudando idiomas para
saber que quase qualquer frase pode ter dois significados. Atrás de  Alfonso, Dul deve ter ajustado o cabo de Liz,
porque eu ouvi o zumbido de duas pessoas em quase queda livre e depois a
agitação tinida de alguém aterrissando em uma pilha de lixeiras metálicas.


Eu estava pronta para derrubar  Alfonso inconsciente e correr para lá, mas ele
virou o nariz e disse,


―Esse bairro tem todos os tipos de cachorros.


―Oh. Eu suspirei com alívio. Houve mais agitação, então eu disse, ―Grandes,
eu acho.
Eu não respirei de novo até que vi Dul segurar sua mão na boca de Liz e
a levar aos arbustos no lado mais distante do jardim.


―Oh, um, eu disse a minha mãe que iria pegar a jaqueta dela no carro, eu falei, andando em direção as dúzias de veículos que forravam a rua.


―Eu vou com... —ele começou, mas no exato momento um garoto apareceu na
rua e gritou,


― Alfonso!  Alfonso
olhou para o garoto e acenou para ele.


―Você pode ir, eu disse.


―Não, isso...


― Alfonso! o garoto chamou de novo, se aproximando.


―De verdade, eu falei, ―Eu converso com você lá. E
então, pela segunda vez, eu me encontrei correndo dele, tentando evitar a
festa.


Eu me escondi atrás de um SUV, reposicionei o espelho retrovisor, e
assisti enquanto o garoto encontrou  Alfonso no meio da rua. Ele tentou pegar a
torta de  Alfonso, e disse,


―Você fez isso para mim? Você não deveria!  Alfonso o acertou forte no ombro.


―Ai, o garoto disse, esfregando seu braço. Então ele gesticulou em direção a
onde eu tinha desaparecido no escuro.


―Quem era aquela? Ela era bem bonitinha. Eu segurei meu
fôlego enquanto  Alfonso seguiu o olhar
do amigo e depois disse,


―Oh, ninguém. Apenas uma garota...




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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • rss Postado em 04/12/2009 - 21:18:47

    ta muito boa a web posta +++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 01/12/2009 - 13:52:56

    aaaaaaaaaaaamando posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • kikaherrera Postado em 30/11/2009 - 00:13:49

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 29/11/2009 - 22:25:57

    a maiter é que vai ajudar é ?????????????????????
    ficou maa
    posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • kikaherrera Postado em 28/11/2009 - 03:20:17

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 26/11/2009 - 22:31:18

    aaaaaaaaaaaamei
    posta mais
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  • kikaherrera Postado em 24/11/2009 - 23:23:32

    QUE SUFOCO AS MENINAS PASSARAM.
    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 24/11/2009 - 13:44:46

    aaaaaaaaaaaaaaaaamei kero +++++++++++++++++++++
    aya juntos logo

  • nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12

  • nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12


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