Fanfic: Eu diria que te amo, Mas ai teria que te matar {AyA
Capitulo Dois
Dul tinha passado seis horas em um avião particular, mas seu cappuccino cor de pele estava incandescente, e ela parecia como se tivesse acabado de sair de um comercial da Noxzema, então eu realmente queria ser mesquinha e salientar que o sinal na sala de estar dizia que nós deveríamos estar falando Inglês com sotaque Americano durante o Jantar de Boas Vindas.
Mas como a única Garota Gallagher não cidadã dos Estados Unidos na história, Dul estava acostumada a ser uma exceção. Minha mãe tinha imposto algumas regras sérias quando seus velhos amigos do MI6 da Inglaterra ligaram e perguntaram se sua filha poderia ser uma Garota Gallagher. Admitir Dul foi o primeiro ato de controversa de minha Mãe como diretora (mas não seu último).
―Você teve um bom feriado, então? ―Por todo o salão, meninas estavam começando a comer, mas Dul apenas estourou uma bolha com seu chiclete e sorriu, desafiando-nos a perguntar-lhe sua história.
―Dul, se você sabe de alguma coisa, você tem que nos contar, ―Liz exigiu, apesar de ter sido totalmente inútil.
Ninguém consegue fazer Dul fazer qualquer coisa que ela não queira. Eu posso ser uma camaleoa, e Liz pode ser o próximo Einstein, mas quando se trata de teimosia geral, Dul é a melhor espiã que já existiu! Ela sorriu afetada, e eu sabia que ela provavelmente tinha planejado essa cena desde que estava no meio do Oceano Atlântico (além de ser teimosa, Dul é também bastante teatral). Ela esperou até que todos os olhares estivessem sobre ela —segurando o silêncio até que Liz estava prestes à explodir, então ela pegou um pãozinho quente da cesta na mesa e disse indiferente,
―Novo professor. ―Ela rasgou o pão na metade e amanteigou-o lentamente. ―Nós demos uma carona a ele de Londres esta manhã. Ele é um velho amigo do meu pai.
―Nome? ― Liz perguntou, provavelmente já planejando como ele iria hackear a sede da CIA em Langley para detalhes assim que nós fossemos liberadas para voltar para nossos quartos.
―Solomon, ― Dul disse, olhando-nos. ―Joe Solomon. ― Ela soou misteriosa como uma perversa, adolescente, James Bond feminina.
Nós todas nos viramos para olhar para Joe Solomon. Ele tinha a barba mal-feita e mãos agitadas de um agente fora de uma missão. À minha volta, o corredor cheio de sussurros e risadinhas —combustível que manteria a fábrica de rumor funcionando até a meia-noite— e eu me lembrei que, mesmo que a Academia Gallagher seja uma escola para garotas gênios, as vezes o ênfase deveria ser mantido nas garotas. A manhã seguinte foi uma tortura. Tortura absoluta! E essa não é uma palavra que eu use levemente, considerando o negócio da família. Então talvez eu deva reformular: o primeiro dia de aula foi desafiador.
Nós não fomos exatamente para a cama mais cedo... ou mesmo um pouco tarde... ou mesmo absolutamente, a menos que você conte mentir no tapete de pele falsa no quarto de hóspedes com toda a turma do segundo ano espalhadas à minha volta como base para uma boa noite de sono. Quando Liz nos acordou as sete, nós decidimos que poderíamos ataviar por uma hora e pular o café-da-manhã, ou vestir nossos uniformes e comer como rainhas, antes da palestra de PDM do Professor Smith às 8:05h.
A.S. (Antes de Solomon), waffles e bagels teriam vencido com certeza. Mas hoje, o Professor Smith tinha um monte de meninas delineadas e com lábios brilhantes1 com estômagos roncando ouvindo ele falar sobre a agitação civil nos Países Bálticos em torno das 8:30h. Eu olhei para o meu relógio, o último gesto inútil na Academia Gallagher, porque as aulas corriam precisamente no tempo, mas eu tinha que ver quantos segundos estavam entre mim e o almoço (11.705, no caso de você estar curioso).
Quando PDM terminou, nós descemos as escadas correndo para o quarto andar para os ensinamentos de Cultura e Assimilação da Madame Dabney que, infelizmente, esse dia não incluía chá. Depois era a hora do terceiro período. Eu tinha uma dor no pescoço por dormir esquisito, pelo menos cinco horas no valor de casa, e uma recém descoberta de que mulher não pode viver de brilho labial com sabor de cereja sozinha. Eu cavei no fundo da minha bolsa e encontrei uma bala de hortelã muito questionável, e percebi que se eu ia morrer de fome, eu deveria pelo menos ter um hálito de hortelã-fresca para o benefício de qualquer colega de classe ou professor forçado a me dar um CPR.
Liz teve que ir até o gabinete do Sr. Mosckowitz para deixar uma redação de crédito-extra que tinha escrito durante o verão (sim, ela é essa garota), então eu estava sozinha com Dul quando chegamos a base da grande escadaria e nos viramos no pequeno corredor que era um dos três caminhos até os Subs, ou Sub-piso, onde nós nunca fomos permitidas antes. Paradas na frente do espelho de parede toda, nós tentamos fortemente não piscar ou fazer qualquer coisa que poderia confundir a leitura óptica, que estava verificando que nós éramos, de fato, segundanistas e não novatas tentando esgueirar-se para os Subs em um desafio.
Eu estudei as nossas reflexões e percebi que eu, Anahí Puente, a filha da diretora, que sabia mais sobre a escola do que qualquer Garota Gallagher desde a própria Gilly, estava se preparando para ir mais fundo no cofre dos segredos da Gallagher. Julgando pelos pêlos arrepiados no braço de Dul, eu não era a única que tinha calafrios ao pensar nisso. Uma luz verde lampejou nos olhos de uma pintura atrás de nós. O espelho deslizou de lado, revelando um pequeno elevador que nos levaria um andar abaixo do porão para a sala de aulas de Operações Secretas e — se você quer ser dramática sobre isso — nossos destinos Any, ― Dul disse devagar, ―estamos dentro. ― Nós estávamos sentadas calmamente, checando nossos (sincronizados) relógios, e todas pensando a mesma coisa: alguma coisa está definitivamente diferente.
A mansão Gallagher é feita de pedra e madeira. Tinha corrimãos esculpidos e lareiras altas, onde uma garota poderia espiralar em frente em dias nevados e ler tudo sobre quem matou JFK (a verdadeira história), mas de alguma maneira o elevador nos trouxe para um espaço que não pertencia ao mesmo século, muito menos a mesma construção, como o resto da mansão.
As paredes eram de vidro fosco. As mesas eram de aço inoxidável. Mas a coisa mais estranha sobre a sala de aula de Operações Secretas era que o nosso professor não estava na mesma. Joe Solomon estava atrasado — tão atrasado, eu estava começando a ficar um pouco irritada que eu não tinha tido o tempo de roubar alguns M&M‘s da mesa da minha mãe, porque, francamente, um Tic Tac de dois anos de idade não satisfaz a fome de uma menina crescida. Nós sentamos quietamente enquanto os segundos passavam, mas acho que o silêncio se tornou demais para Tina Walters, porque ela inclinou-se sobre o corredor e disse,
―Any, o que você sabe sobre ele? ― Bem, eu só sabia o que Dul tinha me dito, mas a mãe de Tina escrevia uma coluna de fofoca em um grande jornal metropolitano que deve permanecer anônimo (para sua proteção e tudo), então não havia maneira de Tina não tentar chegar ao fundo dessa história. Logo eu estava presa sobre uma avalanche de perguntas como: ―De onde ele é? ― e ―Será que ele tem uma namorada? ― e ―É verdade que ele matou um embaixador turco com uma tanga? ―. Eu não tinha certeza se ela estava falando sobre sandálias ou calcinhas, mas em qualquer caso, não tive a resposta.
―Qual é, ― Tina disse, ―Eu ouvi Madame Dabney dizer ao Chefe Louis que a sua mãe estava trabalhando com ele todo o verão para fazê-lo aceitar o emprego. Você tem que ter ouvido alguma coisa! ― Então o interrogatório de Tina tinha uma vantagem: eu finalmente entendi as ligações quietas e portas trancadas que tinham mantido minha mãe distraída por semanas.
Eu estava somente começando a processar o que significava, quando Joe Solomon entrou na sala — cinco minutos de atraso. O cabelo dele estava levemente úmido, sua camisa branca apertada — e é também uma homenagem ao seu devaneio ou nossa educação que me levou dois minutos inteiros para perceber que ele estava falando em Japonês.
―Qual é a capital de Brunei?
―Bandar Seri Begawan, ― nós respondemos.
―A raiz quadrada de 97,969 é... ― ele perguntou em Swahili.
―Trezentos e treze, ― Liz respondeu em matemática, porque, como ela gosta de nos lembrar, matemática é a língua universal.
―Um ditador dominicano foi assassinado em 1961, ― ele disse em Português. ―Qual era o seu nome? ― Em uníssono, nós todas dissemos ―Rafael Trujillo. ― (Um ato, gostaria de salientar, que não foi cometido por uma Garota Gallagher, apesar de rumores do contrário.) Eu estava apenas começando a entrar no ritmo no nosso pequeno jogo, quando o Sr. Solomon disse,
―Feche seus olhos, ― em Árabe. Nós fizemos o que foi dito. ―De que cor são meus sapatos? ― Dessa vez ele falou em Inglês e, surpreendentemente, treze Garotas Gallagher sentadas lá quietas sem uma resposta. ―Sou destro ou canhoto? ― ele perguntou, mas não parou para uma resposta. ―Desde que eu entrei nessa sala deixei impressões digitais em cinco locais diferentes. Nomeie-os! ― ele exigiu, mas continuou o mesmo silêncio vazio. ―Abram os olhos, ― disse ele, e quando eu o fiz, o vi sentado no canto de sua mesa, um pé no chão e o outro suspenso à vontade ao lado. ―Sim, ― ele disse. ―Vocês são meninas bem inteligentes. Mas também são um pouco estúpidas. ― Se nós soubéssemos de um fato científico que a terra não pode simplesmente parar de se mover, todas poderíamos ter jurado que tinha acabado de acontecer. ―Bem vindas a Operações Secretas. Sou Joe Solomon. Eu nunca tinha ensinado antes, mas tenho feito essas coisas por dezoito anos, e eu ainda estou respirando, então isso significa que sei do que estou falando. Isso não vai ser como suas outras aulas. ― Meu estômago roncou, e Liz, que tinha optado por um café-da-manhã completo e um rabo de cavalo, disse,
―Shhh, ― como se eu pudesse fazê-lo parar.
Autor(a): theangelanni
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―Senhoritas, vou deixá-las prontas para o que acontece. ― Ele pausou e apontou para cima. ―Lá fora. Não é para todos, e é por isso que vou ser duro com vocês. Muito duro. Impressione-me, e no próximo ano aqueles elevadores te levarão um andar abaixo. Mas se eu tiver a mínima suspeita de que voc&e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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rss Postado em 04/12/2009 - 21:18:47
ta muito boa a web posta +++++++++++++++++++++++
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rss Postado em 01/12/2009 - 13:52:56
aaaaaaaaaaaamando posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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kikaherrera Postado em 30/11/2009 - 00:13:49
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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rss Postado em 29/11/2009 - 22:25:57
a maiter é que vai ajudar é ?????????????????????
ficou maa
posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ -
kikaherrera Postado em 28/11/2009 - 03:20:17
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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rss Postado em 26/11/2009 - 22:31:18
aaaaaaaaaaaamei
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kikaherrera Postado em 24/11/2009 - 23:23:32
QUE SUFOCO AS MENINAS PASSARAM.
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
rss Postado em 24/11/2009 - 13:44:46
aaaaaaaaaaaaaaaaamei kero +++++++++++++++++++++
aya juntos logo -
nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12
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nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12