Fanfic: Eu diria que te amo, Mas ai teria que te matar {AyA
―Senhoritas, vou deixá-las prontas para o que acontece. ― Ele pausou e apontou para cima. ―Lá fora. Não é para todos, e é por isso que vou ser duro com vocês. Muito duro. Impressione-me, e no próximo ano aqueles elevadores te levarão um andar abaixo. Mas se eu tiver a mínima suspeita de que você não é extremamente talentosa na área do campo de batalha, ai eu vou salvar sua vida agora mesmo e colocá-la na faixa de Operações e Investigação. ― Ele parou e colocou as mãos nos bolsos. ―Todo mundo começa nesse negócio procurando aventura, mas eu não ligo como suas fantasias se parecem, senhoritas. Se você não pode sair de trás dessas mesas e me mostrar algo diferente de inteligência de livro, então nenhuma de vocês jamais verá o Subnível Dois. ― Pelo canto do meu olho, eu vi Mick Morrison seguindo cada palavra dele, quase salivando ao som da mesma, porque Mick tem querido magoar alguém durante anos. Sem surpresa, sua mão carnuda voou no ar.
―Isso quer dizer que você nos ensinará sobre armas de fogo, senhor? ― ela gritou como se um sargento fosse fazê-la cair e fazer flexões.
Mas o Sr. Solomon apenas andou em volta da mesa e disse,
―Nesse negócio, se você precisar de uma arma, então é provavelmente tarde para fazer qualquer coisa boa. ― Um pouco do ar pareceu sair do corpo bem-atenuado de Mick. ―Mas no lado positivo, ― ele disse a ela, ―talvez eles sepultem você com isso — isso é assumir que você será enterrada. Minha pele vermelha queimava. Lágrimas encheram meus olhos. Antes que eu sequer soubesse o que estava acontecendo, minha garganta estava tão apertada que eu mal conseguia respirar enquanto Joe Solomon me olhou espantado. Então, assim que meus olhos se trancaram com os dele, ele afastou o olhar. ―Os sortudos voltam para casa, mesmo que numa caixa. ― Embora ele não tenha mencionado pelo nome, eu senti minhas colegas de classe me observando.
Todas elas sabem o que aconteceu com meu pai que ele foi em uma missão, que ele não voltou para casa. Eu provavelmente nunca saberei mais que esses dois simples fatos, mas esses dois fatos eram tudo que importava. As pessoas me chamam de A Camaleoa aqui — se você freqüenta uma escola de espiãs, eu imagino que é um bom apelido. Pergunto-me às vezes o que me fez desse jeito, o que me mantém calada e parada quando Liz está tagarelando e Dul está, bem, Dulando.
Sou boa em passar despercebida por causa da minha genética espiã ou por que sempre fui tímida? Ou sou só a garota que as pessoas preferem não ver —a fim de que percebam quão fácil pode acontecer à eles. O Sr. Solomon deu outro passo, e minhas colegas desviaram seus olhares rapidamente —todas menos Dul, isso é. Ela estava movendo-se lentamente em direção à sua cadeira, pronta para manter minhas lágrimas fora do alcance dos lindos olhos verdes do nosso novo quente professor enquanto ele disse,
―Sejam boas, senhoritas. Ou sejam mortas. ― Uma parte de mim queria correr direto para o gabinete da minha mãe e contar a ela o que ele disse, que ele estava falando sobre o Papai, implicando que tinha sido culpa dele que ele não era bom o suficiente.
Mas eu fiquei sentada, possivelmente fora da raiva paralisante, mas mais provável porque eu temia, em algum lugar dentro de mim, que Sr. Solomon estava certo e que eu não quisesse que minha mãe dissesse o mesmo. Só então, Anna Fetterman entrou pelas portas de vidro fosco e arquejou em frente a turma.
―Sinto muito, ― ela disse ao Sr. Solomon, ainda arquejando para respirar. ―O estúpido Scanner não me reconheceu, então o elevador me trancou, e eu tive que escutar uma palestra de cinco minutos pré-gravada sobre tentar esgueirar-se fora dos limites, e... ― Sua voz falhou enquanto ela estudava o professor e sua expressão não impressionada, o que achei um pouco hipócrita vindo de um homem que esteve cinco minutos atrasado.
―Não se incomode em pegar um lugar, ― Sr. Solomon disse enquanto Anna começou a se aproximar da mesa no fundo da sala. ―Suas colegas já estavam saindo. ― Nós todas olhamos para nossos recentemente sincronizados relógios, que mostrava exatamente o mesmo nós tínhamos ainda quarenta e cinco minutos de aula. Quarenta e cinco valiosos e não-gastados minutos. Depois do que pareceu uma eternidade, a mão de Liz se levantou.
―Sim? ― Joe Solomon soava como alguém com coisas melhores à fazer. ―Tem algum dever de casa? ― ela perguntou, e a classe tornou-se instantaneamente de chocada para irritada. (Nunca pergunte essa questão em uma sala cheia de garotas que são faixa preta em caratê.)
―Sim. ― Solomon disse, segurando a porta no sinal universal para sair. ―Perceba coisas. ― Enquanto eu comandava o corredor branco e lustroso até o elevador que me trouxe aqui, ouvi minhas colegas andando na direção oposta, em direção ao elevador mais próximo dos nossos quartos.
Depois do que acabara de acontecer, eu estava feliz por ouvir suas pegadas indo em outra direção. Eu não estava surpresa que Dul veio ao meu lado.
―Você está bem? ― ela perguntou, porque isso é o trabalho de uma melhor amiga.
―Sim, ― eu menti, porque isso é o que espiãs fazem. Nós descemos o elevador para o estreito corredor do primeiro andar, e enquanto as portas se abriram, eu estava seriamente considerando ir ver minha mãe (e não só pelos M&M‘s), quando eu entrei no corredor escuro e ouvi uma voz chorar, ―Anahí Puente! ― A Professora Buckingham estava correndo pelo corredor, e eu não pude imaginar o que faria uma educada dama Britânica falar de tal maneira, quando, acima de nós, uma luz vermelha começou a rodopiar, e uma buzina gritante perfurou nossas orelhas tanto que nós mal podíamos ouvir os gritos da voz eletrônica que com a luz pulsava,
―CÓDIGO VERMELHO. CÓDIGO VERMELHO. CÓDIGO VERMELHO. ― ―Anahí Puente! ― Buckingham gritou novamente, agarrando Dul e eu pelos braços. ―Sua mãe precisa de você. AGORA!
Autor(a): theangelanni
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Capítulo Três Instantaneamente, os corredores passaram de vazios para transbordantes conforme as garotas corriam, funcionários apressaram-se e as luzes vermelhas continuavam a piscar. Uma prateleira de troféus girou, mandando as placas e fitas de comemoração de vencedoras do combate anual de mão-à-mão e da compe ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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rss Postado em 04/12/2009 - 21:18:47
ta muito boa a web posta +++++++++++++++++++++++
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rss Postado em 01/12/2009 - 13:52:56
aaaaaaaaaaaamando posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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kikaherrera Postado em 30/11/2009 - 00:13:49
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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rss Postado em 29/11/2009 - 22:25:57
a maiter é que vai ajudar é ?????????????????????
ficou maa
posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ -
kikaherrera Postado em 28/11/2009 - 03:20:17
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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rss Postado em 26/11/2009 - 22:31:18
aaaaaaaaaaaamei
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kikaherrera Postado em 24/11/2009 - 23:23:32
QUE SUFOCO AS MENINAS PASSARAM.
POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA -
rss Postado em 24/11/2009 - 13:44:46
aaaaaaaaaaaaaaaaamei kero +++++++++++++++++++++
aya juntos logo -
nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12
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nataliaherrera Postado em 21/11/2009 - 23:17:12