Fanfics Brasil - Dois Homens {DyC [terminada]

Fanfic: Dois Homens {DyC [terminada]


Capítulo: 13? Capítulo

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— Vamos, fale-me do congresso, conheceu pessoas interessantes? Divertiu-se?


Dulce reconheceu a voz do Anahí atrás dela, enquanto estava trabalhando no escritório na segunda-feira pela tarde. Tinha ido ao trabalho quase com pesar, porque sabia que Anahí ia enchê-la de perguntas e que não poderia contar nada do Trent. Ele tinha deixado uma mensagem no correio de voz dizendo que seu pai estava bem, mas que ia ficar alguns dias em Myitle Beach para ajudar a sua mãe.


Não estava nem dez minutos trabalhando quando sua amiga tinha aparecido no escritório. E não podia dizer que a surpreendesse.


Engoliu em seco e se voltou para enfrentar o ardiloso olhar de sua amiga.


— Foi estupendo — respondeu, orgulhosa de seu tom frio e tranquilo. voltou-se para Anahí, tentando reprimir um sorriso de satisfação.


Anahí se aproximou dela e cruzou de braços.


— O que é o que não está me contando?


— Nada. Nada absolutamente. conheci pessoas magníficas. E estou absolutamente impressionada pelo que estão preparando os representantes de vendas do Macy`s para re-orientar suas campanhas natalinas.


— Macy`s.


— Sim. E o hotel era estupendo. O lugar mais bonito que vi em minha vida. E até deixavam pastilhas de hortelã debaixo do travesseiro!


— Dos dois travesseiros?


Dulce arqueou uma sobrancelha.


— Do dele e do seu? Já sabe, refiro-me a esse tipo com o qual deitou-se — Anahí percebeu o desconcerto de Dulce e soltou uma gargalhada —  Na próxima vez que estiver planejando uma festa surpresa, me lembre de não dizer  nada. É incapaz de guardar um segredo.


— Eu não disse uma só palavra!


— E não precisa que o faça. Está escrito no rosto.


— Isso é imaginação sua.


— Contará tudo cedo ou tarde. Mas pelo menos me dê uma pista... é alguém a quem eu conheço?


É obvio, Dulce se negou a responder.


— Hum. Quantas pessoas foram da galeria? Não imagino chegando tão longe com um desconhecido. E não pode ser Trent porque entendi que ele também esteve bastante ocupado, e depois teve que partir.


— Ah sim? — perguntou Dulce, fingindo interesse.


— Sim, ao que parece surgiu algum problema em sua família. Está fora da cidade e não voltará até dentro alguns dias — respondeu Anahí, esquecendo por um instante o interrogatório.


— Ah, é uma pena — respondeu Dulce, fazendo-se de tola.


— Sim, sobretudo para a Leila. Entendi que estava tão zangada que abandonou o congresso antes de que acabasse.


— Leila, a da publicidade? E o que tem que ver ela com tudo isso?


— Bom, parecer que Trent e ela estiveram muito unidos durante esse fim de semana. Não sei se sabe a que me refiro.


Unidos? Unidos até que ponto?


— Acredito que não entendo você — murmurou Dulce.


— Sabe... Uma das garotas da contabilidade me contou que tinha ouvido a Leila dizendo a alguém que no sábado à noite estiveram juntos.


— Juntos? — repetiu Dulce —  O que quer dizer?


— Por Deus, Dulce — respondeu Anahí com impaciência —  estou dizendo que passaram uma noite selvagem.


Uma noite selvagem? Como demônios um só homem teria um apetite sexual tão voraz?


— Equivoca-se.


Anahí se esticou, obviamente ofendida.


— Minha fonte de informação é completamente fidedigna. Diz que Leila estava na cama com ele quando sua família telefonou — como percebeu que Dulce continuava negando-se a acreditar, insistiu — Pelo amor de Deus! Disse que gostaria se o telefone ficasse desligado até o final de tudo.


— Estavam fazendo... quando recebeu a chamada, é?


Anahí soltou uma risada.


— E não foi Leila que disse que Brad Pitt a tinha convidado para sair?


— Acredita que Leila mente? — perguntou Anahí desiludida.


— Definitivamente, acredito que Leila é uma mentirosa.


E não só acreditava, mas também sabia.


 


Perto das onze, Dulce já tinha terminado de mudar os expositores do departamento masculino e se dispunha a abandonar os armazéns. Só no escritório, agarrou a bolsa, pendurou no ombro e estava a ponto de partir quando soou o telefone. Enquanto respondia, conteve a respiração, esperando que fosse Trent.


E era precisamente ele.


— Olá, sou eu. Espero que não seja muito tarde para chamar.


— Não, claro que não — respondeu, deixando cair a bolsa no chão —  Se sentou na quina de um sofá e jogou a perna de um manequim no chão —  Como está? Como está seu pai?


— Sairá do hospital dentro de alguns de dias. Afinal não foi um enfarte, só uma advertência. Agora está protestando porque os médicos disseram a minha mãe que não o  permita voltar a comer carne vermelha.


— Me alegro de que tudo tenha saído bem. — Ambos ficaram em silêncio, na expectativa.


— Esteve...? — começou a perguntar Christopher.


— Está...?


Christopher se pôs-se a rir.


— Você primeiro.


— Perguntava-me quando pensa voltar.


— Necessita que eu devolva o brinco?


— Algo assim — levou a mão à orelha e acariciou o botão dourado —  Ainda está usando?


— Prometi. Não tirarei até que eu esteja com você.


Emocionada pela firmeza de sua voz, Dulce se aconchegou no sofá.


— E você, o que ia perguntar?


 — Quer que eu diga a verdade? — Pulsava o coração de Dulce a tanta velocidade que teve que sentar-se.


— Ia perguntar se no sábado à  noite tomou um banho.


Dulce voltou para aconchego do sofá.


— Sim.


— E?


— E o que?


— Fala-me disso.


Dulce clareou a garganta.


— Está ruborizando, tenho certeza — brincou Christopher.


— Não acredito que possa ver isso.


— Sério, não está ruborizando, não sente calor e debilidade nas pernas?


— Bom, talvez tenha razão — admitiu.


— Fala-me desse banho — lhe pediu de novo.


Dulce mordeu o lábio um instante, sem estar muito segura de que pudesse fazê-lo. Dulce Maria Saviñon mantendo uma conversa erótica por telefone? E se soasse como uma estúpida?


— Bom — começou a dizer —  Preparei um banho com um monte de espuma e acendi algumas velas que tinha comprado pela manhã. Depois estive na banheira durante mais de uma hora.


Christopher sorriu, enquanto se recostava na cama do hotel.


— Continue.


— A fragrância do óleo do hotel cheirava a violetas e me deixou com a pele muito suave.


— E como estava sua pele antes de se secar? Sedosa? Escorregadia?


— Muito escorregadia — quase sussurrou Dulce —  Podia deslizar a mão por todo meu corpo com muitíssima facilidade.


— Por seu ventre? Por suas coxas?


— Sim.


— Por seus seios?


— Hum, hum. Como a banheira não era suficientemente profunda, quando me deitava, meus seios apareciam pela borda da água. E os mamilos, em contato com o ar se endureciam.


Christopher reprimiu um gemido, consciente, pelo tom sonhador de Dulce, de que tinha perdido o acanhamento e começava a entregar-se a sua fantasia.


— Acariciou-os?


— Sim.


Christopher fechou os olhos, imaginando-a e desejando-a a centenas de quilômetros de distância.


— E o que imaginava enquanto se tocava?


— Pensava que seus dedos eram muito melhores que meus. Pensava no muito que eu gostava que me tocasse. No que sentia quando pousava os lábios sobre eles e os sugava, ou quando deslizava a língua sobre os mamilos.


— Está me matando...


— Você começou com isto...


— E eu gostaria de estar ali para poder terminá-lo. Em que outras partes se tocou?


— Outras...


— E esfregou a parte posterior do joelho, essa zona que é tão sensível que uiva quando eu acaricio?


— Eu não uivo.


— Claro que uiva, anjo. Esfregou-o com a esponja ou com as mãos? 


— Com uma esponja rústica.


— Com uma dessas esponjas tão ásperas?


— Às vezes as coisas ásperas podem ser muito agradáveis.


— Ah, sim?


— Como a aspereza dos calos de seus dedos comparada com a suavidade de sua boca.


Christopher desabotoou as calças.


— Continua.


— E alguns lugares são muito delicados para acariciá-los com a esponja.


— Então utilizou suas mãos?


— Hum, hum.


Christopher ficou sem fala durante alguns segundos. Permanecia no quarto na penumbra, imaginando-a,  lembrando o seu rosto ovalado e a suavidade de seus ombros. O tato de sua pele sob suas mãos. E seu eterno sorriso.


— Tenho a sensação de que esta noite vou ter uns sonhos muito agradáveis — conseguiu dizer por fim —  Se é que conseguirei dormir depois da ducha fria que vou tomar assim que desligar o telefone.


— E por que uma ducha fria? por que não um banho quente?


— Não necessito de água quente.


— Mas um banho quente poderia ser muito agradável. E assegure-se de se lavar tão minuciosamente como eu fiz na outra noite.



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1653



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  • stellabarcelos Postado em 13/03/2016 - 10:43:14

    Own que lindos ! Amei

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:16:17

    ah, aki eh a Natyvondy!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:14:00

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:57

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:56

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:55

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:54

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:53

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:50

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:47

    amei!!!!!


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