Fanfics Brasil - Dois Homens {DyC [terminada]

Fanfic: Dois Homens {DyC [terminada]


Capítulo: 20? Capítulo

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Na
sexta-feira à noite, Dulce permanecia sentada em uma das vitrines das galerias
Uckermann`s, observando sua última criação.


— Esta
sim vai chamar a atenção — disse, com um satisfeito assentimento de cabeça.


Aquela
semana tinha tentado fazer algo diferente. Tinha planejado concentrar-se na
nova linha de roupa para crianças que as galerias estavam tentando levar para
frente. Mas  conseguir que as pessoas
gastassem  cinquenta dólares em um par de
jeans para uma criança requeria uma criativa estratégia de vendas e ela estava
muito animada por aquele desafio.


Quando
essa noite tinha ido trabalhar, encontrou outra mensagem de Trent, junto com
uma caixa de bombons. Provavelmente nem sequer os tinha pago, uma vez que os
vendiam no armazém. Mesmo assim, achava que a intenção era boa.


O
presente daquele dia, junto com as flores e um precioso bracelete de ouro que
lhe tinha presenteado no dia anterior, deveria tê-la feito sentir-se adulada.
Entretanto, a tinha incomodado imensamente. O ramo tinha terminado no lixo. E o
bracelete no escritório de Trent, ao lado de uma nota em que lhe dizia
educadamente, mas firmemente, que fizesse o favor de ir para inferno.


Trent
estava irreconhecível. Dulce já lhe havia dito, em uma ocasião por escrito e em
outra pessoalmente, que não estava interessada nele. Mas ele não se deu por
vencido.


Era
estranho. O gêmeo Uckermann que não desejava parecia decidido a conquistá-la. E
o outro, esse sim queria, não tinha se incomodado em fazer outra coisa que um
infrutífero intento de chamada para seu celular.


É
obvio, sua breve mensagem tinha bastado para lhe paralisar o coração: «quanto
tempo pensa continuar nos fazendo sofrer?», dizia-lhe em um rouco sussurro.
«Dulce, desejo-a tanto que não posso dormir às noites».


Aquelas
simples palavras tinham sido muito mais efetivas que as tentativas de seu irmão
para  despertar seu interesse. Mesmo
assim, quando lembrava que tinham parecido divertir-se ante a possibilidade de
brigar por ela, Dulce não podia evitar sentir-se como um  pedaço de carne entre dois cães famintos.


Iam ter
uma nova surpresa, pensou enquanto olhava pela última vez a disposição da
vitrine. Diferente  das luzes tênues e
marfins da semana anterior, o novo cenário estava iluminado por luzes vermelhas
que iluminavam o manequim de uma mulher puxada por dois homens idênticos.


A pobre
mulher parecia a ponto de partir-se em dois, com os braços completamente
estendidos de ambos os lados e as pontas dos pés roçando apenas o chão. Ia
vestida com um adorável modelo Liz Claiborne. Um dos manequins estava vestido
com um traje que custava mais do que ganhava Dulce em um mês. O outro com uns
jeans e uma camisa sem mangas.


Em uma
única concessão por parte de Dulce a seus verdadeiros sentimentos, a mulher
parecia desejar partir com os dos vaqueiros. O resultado era muito chamativo.
Nada sutil, mas definitivamente satisfatório. Enquanto recolhia suas coisas e
se preparava para partir, Dulce rezou para que sua mãe estivesse dormindo
quando chegasse em casa. Jeanine tinha estado chorando naquela manhã e Dulce
imaginava que tinha rompido com seu último namorado. Não estava preparada para
consolar a sua mãe por culpa de outra ruptura sentimental. Não, aquela noite
não. Não quando ela ainda não havia resolvido sua intrincada vida amorosa.


Dulce
ouviu o ruído de um motor na rua e imediatamente a assaltou uma forte sensação
de deja  vu. Afastou as cortinas a tempo
de ver a caminhonete de Christopher na calçada. Mordeu o lábio, enquanto
retrocedia mentalmente várias semanas. Até a primeira vez que o tinha visto. A
primeira vez que o tinha desejado.


Ficou
muito quieta, olhando através da abertura, esperando vê-lo, para ver se a
história podia repetir-se.


Infelizmente,
não estava chovendo, de modo que a camisa não se colava aos contornos de seu
peito e seu ventre. Além disso, era óbvio que suspeitava que ela estava ali
porque se aproximou da vitrine e tentou olhar através do vidro e das cortinas
escuras.


Era
impossível que pudesse vê-la, mas o lento sorriso que apareceu em seus sensuais
lábios indicava que sabia que estava ali. De algum jeito, sabia. Golpeou o
vidro e depois apontou o relógio com o dedo indicador, como se quisesse lhe
indicar que já era hora de sair. Deu meia volta e tornou a aproximar-se da
caminhonete. Absolutamente assombrada, Dulce o viu estender uma espreguiçadeira
na parte posterior da caminhonete e sentar-se nela, com os braços cruzados,
preparando-se para esperar.


— Está
louco — sussurrou Dulce com uma risada, segura de que seria capaz de ficar ali
toda a noite se precisasse. O coração começou a lhe pulsar a toda velocidade
—  E é maravilhoso — murmurou enquanto se
preparava para apagar as luzes.


Mas de
repente vacilou. Sabendo que Christopher veria ou se inteiraria do que acabava
de fazer na vitrine, decidiu jogar o tudo pelo todo. De modo que manteve a
vitrine completamente iluminada, pegou sua bolsa do chão, desceu do andaime e
correu parcialmente as cortinas.


Dulce
mordeu lábio enquanto observava Christopher erguer-se na espreguiçadeira.
Quando a luz iluminou seu rosto, teve uma vista perfeita de sua expressão.
Viu-o sacudir a cabeça e depois sorrir divertido. Embora não pudesse ouvi-lo,
sabia que estava rindo.


Christopher
se levantou ao vê-la no interior da loja. Dirigiu-lhe um último olhar e
inclinou a cabeça educadamente, como se estivesse reconhecendo sua participação
em sua inspiração. Ao final, elevou as mãos e aplaudiu seu engenho.


— Sabia
que o entenderia — sussurrou Dulce com um sorriso tão amplo que lhe doeram as
bochechas. Correu para procurar o vigilante noturno para poder sair.


Saiu
pela porta de atrás, meteu-se no carro e conduziu para o estacionamento da
entrada principal. Christopher tinha voltado para a espreguiçadeira,
provavelmente sabendo que estava a ponto de sair.



Aposto que ninguém nunca a acusou de esconder os seus sentimentos — disse
Christopher com uma risada assim que Dulce saiu do carro.


— E
você tampouco é precisamente sutil — respondeu ela enquanto tentava subir na
caminhonete e estendia a mão para que a ajudasse. Christopher obedeceu. Não só
a ajudou, mas a subiu literalmente na parte traseira da caminhonete.


A luz
refletia o brilho de determinação de seu olhar.


— Olá, Dulce
Maria Saviñon. Prazer em conhecê-la.


Dulce
levou um baque no  coração quando
compreendeu o que estava fazendo. Estava voltando ao princípio. Começando do
zero. Quem podia pedir mais?


— Olá,
Christopher Uckermann — Dulce sorriu — 
Suponho que isso significa que já não seremos mais uns desconhecidos.


— E que
acabaram as brincadeiras.


— Mas
ainda não nos conhecemos bem.


— É a
razão pela qual estou aqui. Não há melhor momento que o presente para que
comecemos a nos conhecer. Não é muito tarde, é?



Certamente que não. Esse trabalho me converteu em uma coruja noturna — como no
dia seguinte não tinha que ir à universidade, Dulce não se importava de estar
acordada até o amanhecer. Muito menos se estivesse com ele.


— E tem
que ir diretamente para sua casa? — 
permanecia tão perto dela que seus corpos quase se roçavam. Só o ar da
noite da Florida os separava.


— Não,
por que? Há algum lugar que queira ir?



Perguntava-me se gostaria de ir dançar. — Era a última coisa que Dulce
esperava. Tinha antecipado alguma proposta mais explicitamente sexual,
certamente, não um convite para dançar.


— Quer
me levar para dançar? Agora? Não parece que é um pouco tarde?


Em vez
de responder, Christopher se aproximou da cabine da caminhonete, e acessou a
ela através da janela traseira. Logo, retrocedeu. Ao ouvir a música procedente
do interior, Dulce soltou uma gargalhada.


— Dança
comigo? — perguntou para Dulce, estendendo as mãos.


Dulce
procurou seus braços com a mesma suavidade que a noite se deixava abraçar pelas
estrelas.


E
dançaram. Ao ritmo pausado do blues instrumental que emitia a rádio do carro.
Ao ritmo dos sons da noite. Ao ritmo dos batimentos do coração de Dulce.


— Dança
maravilhosamente — disse ao Christopher, sem afastar o rosto de seu peito.


— Minha
mãe obrigou Trent e a mim a receber aulas de dança.



Custa-me imaginar o Trent com sapatos de claque.


Continuaram
em silêncio, balançando-se enquanto ia tocando balada após balada. Dulce sentia
o tecido do vestido de algodão que usava moldando-se contra seu corpo,
empurrada pela fria brisa noturna. Estremeceu ligeiramente, mas Christopher a
estreitou com força contra ele, para que não sentisse nada, salvo o sólido
calor de seu corpo.


— Acha
que o guarda de segurança pode nos ver do interior do armazém? — perguntou
Dulce.



Charlie é o vigilante desta noite?


— Dulce
assentiu.


— Então
acredito que não. É impossível. Estou convencido de que agora mesmo está
dormindo.


— Então
a direção sabe o que fazem seus trabalhadores.


— Eu
não trabalho aqui.



Definitivamente não. E não poderia imaginar fazendo-o, sabe? Custa-me
visualizar você sendo como Trent. Caminhando pelos diferentes pisos e
repreendendo às vendedoras por usarem uns brincos muito longos ou ir
excessivamente maquiadas.


— Mas
melhorou muito, sabe? Em outra época esteve fazendo campanha para que usassem
uniforme. Demoramos meses para  tirar
essa ideia da cabeça dele.


— Não
sente falta desse trabalho, não é?


— Não,
de fato nenhum pouco — respondeu com absoluta sinceridade —  Odeio estar todo o dia encerrado. Além disso,
eu gosto de construir algo por mim mesmo, sentir o desafio.


Falava
igual a sua mãe, pensou Dulce. Seria também tão volúvel como ela?
Imediatamente, tentou abandonar aquele pensamento.


— Eu
diria que nossa relação já foi bastante emocionante e desafiante — Disse-lhe
Dulce com um sorriso.



Certamente — a estreitou contra ele — Suspeito que esse é o motivo pelo qual
Trent é tal como é. Eu consegui o que precisava voando do ninho e montando meu
próprio negócio. Ele o consegue através do sexo.


Tinha
sentido. Não o fazia feliz, mas tinha sentido. E o céu sabia que não queria que
Christopher mudasse porque se apaixonou locamente por ele sendo tal como era.


Apaixonar-se?
Desde quando? Ficou completamente louca?


Provavelmente. 



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Autor(a): theangelanni

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Mas não mudaria o que estava sentindo naquele momento por nada do mundo. Continuaram dançando, protegidos pelas galerias de um lado e pela fileira de árvores que separava o estacionamento da auto-estrada do outro. — Assim estamos completamente a sós e ninguém pode nos ver. — Sim — respondeu Christopher, arqueando ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1653



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  • stellabarcelos Postado em 13/03/2016 - 10:43:14

    Own que lindos ! Amei

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:16:17

    ah, aki eh a Natyvondy!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:14:00

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:57

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:56

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:55

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:54

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:53

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:50

    amei!!!!!

  • vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:47

    amei!!!!!


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