Fanfic: Dois Homens {DyC [terminada]
Mas não
mudaria o que estava sentindo naquele momento por nada do mundo.
Continuaram
dançando, protegidos pelas galerias de um lado e pela fileira de árvores que
separava o estacionamento da auto-estrada do outro.
— Assim
estamos completamente a sós e ninguém pode nos ver.
— Sim —
respondeu Christopher, arqueando uma sobrancelha.
— Então
acha que poderia me beijar?
Não
teve que perguntar-lhe duas vezes. Sem deixar de dançar, Christopher inclinou a
cabeça e procurou sua boca.
Dulce
suspirou e afundou as mãos em seu cabelo. Ele não aprofundou imediatamente o
beijo, parecia conformar-se saboreando delicadamente seus lábios. Dulce fechou
os olhos, inclinou a cabeça e deixou de sentir tudo o que não fosse ele. Seus
braços ao seu redor. O corpo estreitando-se contra o seu. Os lábios sorveram os
seus como se fossem o melhor dos vinhos.
Quando
Christopher pôs fim a seu beijo, Dulce abriu os olhos e o descobriu olhando-a
com imensa ternura. Depois, voltou a roçar seus lábios. Estava tentando-a,
sabia. Fazendo-a esperar muito mais. E ela estremeceu de antecipação.
— Tem
frio?
— Nunca
tive tanto calor. — Após alguns segundos, quando terminou uma canção, Dulce
disse suavemente:
— Vi-o
naquela noite, sabe?
Christopher
a olhou com expressão interrogante.
— A
noite que furou o pneu. Vi-o aqui. Estava olhando você da vitrine.
— De
verdade? — de repente se iluminou seu olhar —
A vitrine! Os manequins! Vi uma foto no jornal, mas em nenhum momento
fiz a conexão.
— Eu
fui a espiã que se apropriou de um momento íntimo de sua vida e o pôs em uma
vitrine para que todo mundo o visse.
Christopher
franziu o cenho.
— E não
ocorreu a você sair e me emprestar um guarda-chuva enquanto trocava o pneu?
— Sinto
muito. Temo que estava muito ocupada devorando-o com os olhos.
Christopher
riu suavemente sem deixar de abraçá-la. Sem deixar de dançar. Sem deixar de
dedicar tanta ternura que Dulce tinha vontade de chorar pelo prazer de estar
entre seus braços.
—
Pensou que era Trent. Já que não sabia que éramos gêmeos.
—
Exatamente. Até aí não tinha me apercebido de seu irmão. Mas nessa noite...
bom... a partir dessa noite comecei a desejá-lo.
— Então
não há nenhuma dúvida sobre qual dos irmãos deseja.
Dulce
deixou de mover-se e ergueu a cabeça para olhá-lo nos olhos. Queria
assegurar-se de que já não havia mais confusões, de que Christopher já não
tinha nenhuma dúvida sobre seus verdadeiros motivos.
—
Nenhuma, Christopher. O que aconteceu no centro turístico não teria ocorrido se
não o tivesse visto dançando sob a tormenta, e tivesse conhecido a esse homem
apaixonado e surpreendente que vi trocando o pneu de uma caminhonete.
— E o
que me diz de Trent?
— Entre
o Trent e eu não poderia ter acontecido nunca nada. É a você que desejei sempre
— estreitou-se contra ele e continuaram sua dança lenta e sensual.
Deixando
de lado suas dúvidas, suas preocupações e seus medos, Dulce admitiu a verdade.
— E é a
você que continuo desejando, Christopher.
— Então
deveria dizer a meu irmão — respondeu Christopher rindo. Dulce suspirou com
aborrecimento.
— Isso
é o que estive tentando fazer.
—
Alguma vez lhe disse diretamente que me escolheu?
— Bom,
não. Não com essas palavras. Pensei que lhe dizendo que não estava interessada
nele seria mais que suficiente.
— Pois
não é, sinto muito. Trent não está acostumado que lhe digam um não. Além disso,
diverte-se muito tentando me deixar com raiva.
— São
muito aquecidos.
— Não.
Somos homens.
— Me
alegro de ter uma irmã.
— Sua
irmã é adorável, por certo. E eu também gosto de sua mãe.
—
Obrigado. São únicas — admitiu, dando de ombros — Não as mudaria por nada no mundo.
— Estou
seguro de que elas diriam o mesmo de você.
— E o
que me diz de sua família?
— De
algum jeito se parece muito à tua. São bastante excêntricos. E todos são muito
diferentes. Provavelmente minha avó seja a que mais se parece com o Trent. Tem
muita força de vontade e gosta de sair-se sempre com a sua.
—
Suponho que não se alegrou muito que renunciasse a seu trabalho.
— Não
pode nem imaginar. Mas no final soube conformar-se. Trent está fazendo um bom
trabalho.
— E
falando do Trent. Penso dizer-lhe amanhã.
—
Dizer-lhe o que?
— Que
sou toda sua.
— E
isso é verdade?
—
Acredito que sim.
—
Então, será melhor que continuemos dançando para averiguá-lo.
Embora
não retumbasse nenhum trovão nem os
raios cruzassem os céus, começou a cair uma suave chuva de verão. Dulce sentiu
uma gota na testa e a seguir novas gotas deslizando-se por seu cabelo.
Christopher
a estreitou contra ele e beijou a umidade de seu rosto. Continuou abraçando-a
com força enquanto se balançava ao ritmo da música.
— Está
se molhando — murmurou ele.
— E
você também.
—
Importa-se?
—
Absolutamente — Dulce ergueu a mão por seu pescoço até alcançar o aro de ouro
que ainda usava.
— A mim
tampouco.
Autor(a): theangelanni
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Embora Dulce o desejasse desesperadamente, Christopher não fez amor com ela na noite de sexta-feira. Passaram horas e horas dançando sob a chuva até as estrelas que pouco a pouco voltaram a sair. Depois de passar aqueles momentos tão íntimos entre seus braços, de trocar beijos que pareciam não ter fim, Dulce poderia ser ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1653
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stellabarcelos Postado em 13/03/2016 - 10:43:14
Own que lindos ! Amei
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:16:17
ah, aki eh a Natyvondy!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:14:00
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:57
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:56
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:55
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:54
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:53
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:50
amei!!!!!
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vondyta Postado em 05/12/2009 - 23:13:47
amei!!!!!